04/06/2014

Balança comercial de Goiás bate novo recorde



Desenvolvimento

Ações do governo Marconi Perillo resultam em números positivos na balança comercial do estado

Estado de Goiás registrou mais um recorde histórico em relação ao volume e ao valor das exportações realizadas nos últimos 10 anos. De janeiro a maio deste ano, a balança comercial acumula um saldo positivo de US$ 1,21 bilhão. O superávit, que representa crescimento de 62,4% na comparação com o mesmo período do ano passado, é resultante das exportações no período , US$ 3,04 bilhões, evolução de 3,75% em relação a 2013, e das importações, US$ 1,83 bilhão, recuo de 15,8%.
De acordo com o secretário interino de Indústria e Comércio de Goiás, Rafael Lousa, o Estado está conseguindo manter uma relação vantajosa em sua corrente de comércio internacional, o que, segundo ele, se deve à política de parceria entre os setores públicos e privados, que trabalham incessantemente para inserir os produtos goianos no mercado externo.
Para Louza, os bons números na balança comercial de Goiás evidenciam o crescimento da nossa economia. “É o resultado de uma relação positiva e transparente do Estado com o mundo, a inserção de Goiás no mercado global é bastante competitiva e nossos demandantes têm ficado satisfeitos e têm conseguido atingir suas demandas com os produtos aqui produzidos”, afirma Lousa.
Segundo ele, Goiás tem mantido crescimento econômico contínuo, mês a mês, o que resulta em um acumulado positivo e tem contribuído para manter os indicadores econômicos até mesmo em nível de Brasil, já que o País apresentou recentemente déficit comercial próximo a US$ 5 bilhões. “A conta ‘petróleo’ do Brasil muitas vezes acaba por puxar a balança comercial do país para baixo”, explica.
No mês
Em maio, a balança comercial goiana registrou superávit de US$ 326,34 milhões, o segundo maior saldo positivo do ano, fruto das exportações que atingiram US$ 704,63 milhões e das importações que alcançaram US$ 378,28 milhões. Se comparadas com o mês de abril deste ano, as exportações registraram alta de 2,85%, mas recuo de 11% quando a referência é o mês de maio de 2013. Já as importações apresentaram alta de 2,61% e queda de 17,49%, se considerado o mesmo critério.
A soja e seus derivados lideraram pelo quarto mês consecutivo a pauta dos produtos exportados, com 50,3% de participação. Na sequência, aparecem as carnes (bovinas, aves e suínas) com 19,5%, ferroligas (8,98%), couros (5,2%), ouro (2,76%), açúcar (1,94%), outros produtos de origem animal (0,96%), amianto (0,87%), preparações alimentícias (0,64%), além de máquinas e equipamentos elétricos e mecânicos, algodão, veículos, produtos químicos orgânicos, milho e produtos farmacêuticos.
Sobre a composição dos produtos goianos exportados, Rafael Lousa ressalta que a cada dia são adicionados novos produtos na pauta exportadora. “Somos um Estado com grande vocação para a produção agropecuária, mas que vem apresentando um processo de industrialização muito rápido. Além disso, podemos afirmar que o agronegócio é hoje um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento da economia goiana”. Ele sustenta que países desenvolvidos como os Estados Unidos, Canadá e Austrália se apoiaram no setor agrícola para bancar o desenvolvimento e a expansão de suas economias.
China – principal comprador
A China continua como o principal comprador das mercadorias goianas. No mês, o país asiático foi o destino de 41,91% das exportações goianas. A Holanda, onde se localiza o Porto de Roterdã, recebeu 11,68% do valor, seguida pela Coreia do Sul (5,79%); Reino Unido (4,27%); Rússia (3,88%); Hong Kong (3,71%); Estados Unidos (2,34%); Itália (2,27%); Irã (1,86%) e Egito (1,76%).
As principais mercadorias importadas por Goiás foram os produtos farmacêuticos (28,74)%; veículos, automóveis, tratores e suas partes (20,45%); adubos ou fertilizantes (14,22%); caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (10,52%); produtos químicos orgânicos (7,02%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (3,93%); instrumentos e aparelhos de óptica, fotografia (3,10%); plásticos suas obras (2,07%); borrachas e suas obras (1,26%); e, móveis, mobiliários médico-cirúrgicos (0,99%). Pela ordem, Coreia do Sul, Japão, Alemanha, Estados Unidos, Tailândia, Rússia, China, Canadá, Suíça e Índia foram os principais países de origem das importações goianas.
Fonte: Goiás247

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