23/08/2014

Japonês de 24 anos é suspeito de criar “fábrica de bebês”



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A Interpol está investigando uma “fábrica de bebês” na Tailândia. Um empreendedor japonês de 24 anos teve 16 filhos por meio de barrigas de aluguel e supostamente tem o desejo de ter mais centenas de crianças, segundo reportou a AP.
polícia entrou em um condomínio em Bangkok no início de agosto e encontrou nove bebês e nove babás morando em alguns quartos sem móveis, apenas com cadeiras de balanço, mamadeiras e fraldas. As crianças foram identificadas como filhas de Mitsuoki Shigeta por um exame de DNA, assim como mais sete bebês.
“Estamos buscando dois motivos. Um é tráfico humano e o outro é a exploração de crianças”, disse o principal investigador do caso, Kokiat Wongvorachart. Shigeta não foi acusado de nenhum crime por enquanto, e está tentando recuperar 12 de seus filhos, que estão sob os cuidados de serviços sociais. Por meio seu advogado, ele disse que só queria uma família grande e que tinha meios para suportá-la.
O homem contratou 11 mães de aluguel para terem seus filhos, e a polícianão identificou as mães biológicas ainda. A fundadora de uma clínica multinacional de fertilização, que forneceu a Shigeta duas barrigas de aluguel, disse que avisou a Interpol sobre o caso. “Assim que elas ficaram grávidas, ele pediu mais. Ele disse que queria de dez a 15 bebês por ano, e que queria continuar com o processo de ter filhos até morrer”, disse Mariam Kukunashvili, fundadora da clínica New Life. “Ele também perguntou sobre equipamentos para congelar seu esperma para ter o suficiente quando ficasse mais velho”, completou.
Ela também informou à agência que Shigeta deu como motivo que “queria ganhar eleições e que poderia usar sua família grande para ganhar votos, e que a melhor coisa que poderia fazer pelo mundo seria deixar muitas crianças.”
O advogado de Mitsuoki Shigeta alega que seu cliente não fez nada de errado. “Estes são bebês legais, todos têm certidões de nascimento. Existem patrimônios comprados com os nomes dessas crianças, poupanças e investimentos nos nomes deles. Se ele fosse vender esses bebês, por quê ele forneceria esses benefícios?”, questionou Ratpratan Tulatorn.

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