04/12/2014

Perícia garante que criança não foi morta por estupro


delegada

Áulus Rincon
Um a perícia do Insituto Médico Legal mostrou que ao contrário do que foi divulgado por vários órgãos da imprensa uma criança de um ano que mora na Vila Mutirão não morreeu em decorrência de estupros que teriam sido praticados por um tio dela. Tanto o tio quanto os pais da criança foram presos e autuados em flagrante na noite de ontem.
Uma médica do Cais do Jardim Curitiba foi quem acionou a Polícia Militar no final da tarde de ontem e relatou que uma garota que morreu ao ser atendida naquela unidade tinha vários hematomas nos órgãos genitais. Diante da denúncia, um tio da garota de 22 anos foi levado para o 22º Distrito Policial (Jardim Curitiba) e acabou sendo autuado em flagrante por crime de estupro e homicídio. A mãe da garota, de 18 anos, e o marido dela, que tem 21, também foram autuados após contrarem em depoimento que sabiam da violência sexual mas não teriam denunciado por medo do irmão dela.
Hoje cedo, porém, o Instituto de Criminalística enviou um laudo para a titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Goiânia, (DPCA), Delegada Renata Vieira, mostrando que a criança morreu engasgada provavelmente com o caroço de um feijão.
A delegada disse que o médico afirmou também que a princípio não há indícios de que a menor tenha sido estuprada. “Precisamos aguardar o laudo que confirmará se houve ou não o estupro, mas pode ter acontecido um engano ou precipitação da médica que atendeu a criança”, relatou. Renata Vieira disse que assim que receber o laudo irá levá-lo ao Poder Judiciário para que caso fique comprovado que não houe o estupro pais e tios da garota sejam liberados.

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