07/01/2015

TV: suspeito de ataque em Paris é morto e 2 são capturados


Suspeitos com idades entre 34 e 32 anos seriam irmãos, cidadãos franceses, nascidos no 10º distrito de Paris, chamados Saïd e Cherif Kouachi Foto: Twitter / Reprodução
Suspeitos com idades entre 34 e 32 anos seriam irmãos, cidadãos franceses, nascidos no 10º distrito de Paris, chamados Saïd e Cherif Kouachi
Foto: Twitter / Reprodução
Dois dos três suspeitos do atentado terrorista que atingiu a revista satírica Charlie Hebdo, em Paris, nesta quarta-feira, foram presos nesta noite. O terceiro teria sido morto. As informações ainda não foram confirmadas, mas divulgadas pela TV americana NBC News, que afirmou ter dois oficiais de alta patente do contraterrorismo americano como fonte.
Os três atiradores responsáveis pelo ataque que matou pelo menos 12 pessoas e deixou outras 11 feridas foram identificados no início desta noite, pela polícia local. Os suspeitos seriam Said Kouachi, de 34 anos, Cherif Kouachi, de 32, e Hamyd Mourad, de 18. A NBC News não informou qual deles teria sido morto.
Os suspeitos com 34 e 32 anos seriam irmãos, cidadãos franceses, nascidos no 10º distrito de Paris. Os dois são franco-argelinos, que voltaram da Síria para a França neste verão.
O terceiro suspeito, Hamyd Mourad, não teria residência fixa. Sua nacionalidade é desconhecida. No ano passado, ele teria se matriculado em uma escola em Charleville-Mézières, cerca de 50 quilômetros de Reims, nordeste da França.
Mortos
Os suspeitos invadiram a redação da revista e mataram 12 pessoas, incluindo dois policiais. O editor Stephane Charbonnier, conhecido como Charb, foi um dos doze mortos por homens encapuzados que invadiram a sede da publicação, em Paris, capital da França.
De acordo com o “Le Monde“, entre as 12 vítimas do atentado, estão o policial Franck Brinsolaro. Ele foi morto dentro da redação. Já o agente Ahmed Merabet morreu na rua, durante a fuga dos suspeitos.
Além deles, Frédéric Boisseau, de 42 anos, funcionário da Sodexo que trabalhava no prédio da revista, e Michel Renaud, que visitava a redação, também foram mortos.
Charlie Hebdo era conhecida por fazer duras críticas a religiões, incluindo o Islã. Em 2011, após a publicação de uma charge contra um líder muçulmano, a revista foi alvo de um atentado a bomba. Na ocasião, ninguém ficou ferido.
Os homens armados fugiram em direção aos subúrbios ao leste de Paris após roubarem um carro, de acordo com a polícia.

Pessoas se abraçam em frente ao escritório da revista "Charlie Hebdo" após atentado Foto: Remy de la Mauviniere / AP
Pessoas se abraçam em frente ao escritório da revista “Charlie Hebdo” após atentado
Foto: Remy de la Mauviniere / AP

Nenhum comentário:

Postar um comentário