07/04/2015

Antes de clássico, técnico do Vila diz não ter muitas informações do Goiânia; presidente fala sobre sumiço de peças



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Vila Nova e Goiânia voltarão a se enfrentar na próxima quinta-feira após oito anos. O último encontro foi em 2007, ano em que o Galo Carijó disputou a primeira divisão estadual pela última vez. Como ainda não conseguiu retornar à elite, o clube só fará o clássico porque o Vilatambém está na Divisão de Acesso. O momento das duas equipes é bom, já que o encontro será pela primeira rodada do quadrangular final.
Como os jogos eram basicamente no mesmo horário durante a primeira fase, o técnico colorado, Márcio Fernandes, admite que não conhece tão bem o adversário. O treinador espera ter mais informações até o jogo de quinta-feira.
“Não tenho tantas informações do Goiânia porque não tive oportunidade de ver jogos. Eram basicamente nos mesmos horários. Claro que, como trabalho 24 horas com futebol, sabemos algo, mas vamos buscar mais conhecimento nos próximos dias. Precisamos saber mais sobre nosso adversário”.
Além de Vila Nova e GoiâniaAnápolis e Iporá também estão no quadrangular final da Divisão de Acesso e se enfrentarão sábado, no estádio Jonas Duarte, em Anápolis. As quatro equipes jogarão em turno e returno. Os dois melhores na classificação do quadrangular se classificarão para a primeira divisão do ano que vem.

Presidente do Tigrão fala sobre sumiço de quatro mil peças

No final da última semana, o presidente Gutemberg Veronezconfirmou o sumiço de quatro mil peças do enxoval do Vila de 2014. “O fato é que não tem essas quatro mil peças no estoque. Foi no período de junho até final de novembro, começo de dezembro de 2014″.
Veronez explicou como a direção colorada tomou conhecimento do problema e garantiu que as medidas já estão sendo tomadas na tentativa de solucionar o problema. “Quem cuida do almoxarifado é oIron Gonçalves, uma pessoa que tem nossa confiança e que tem tudo muito bem controlado, que fez essa queixa de peças que não chegaram para ele guardar. Estaremos instaurando uma comissão de três conselheiros para verificar e buscar a solução”.
O presidente alvirrubro explicou que Iron acabou perdendo o controle do número de peças que chegavam até o clube. “A partir do momento em que vimos isso, conversamos com o Iron, que nos passou a seguinte informação: os materiais chegavam, normalmente em quatro caixas, e ficavam numa sala. Duas chegavam para o Iron e duas não chegavam. Quando chegavam outras quatro, apenas duas chegavam até o Iron. Aí entregavam uma nota de quatro caixas e falavam para ele que, nessa nota, estava incluída as duas anteriores também. Sendo assim, o Iron ficou sem o controle porque era o que chegava para ele”.
Guto também falou sobre o prejuízo estimado do clube alvirrubro. “É, jogando por baixo, entre 350 e 400 mil reais. Calculamos isso baseados no preço de custo médio, que é cerca de 100 reais por peça”.
O mandatário do Tigrão explicou que, apesar de alguns ex-funcionários terem sido vistos vendendo materiais do clube em redes sociais, preferiu não expor nomes. “Prefiro me reservar e não falar nomes no momento até porque estamos buscando provas. Foi um pedido do jurídico. Se a comissão achar e comprovar quem prejudicou o clube, o nosso jurídico tomará as medidas necessárias”.
Por fim, Gutemberg Veronez elogiou a atuação do elenco colorado, que se classificou de forma invicta para a fase final da Divisão de Acesso. “Nota 10 para o time, que representa a torcida do Vila Nova. Com muita raça, determinação e comprometimento fizeram a parte dentro de campo. Agora começa um novo campeonato, onde esperamos continuar com esse mesmo ritmo, mesmo desempenho. Respeitamos todos os adversários, mas vamos buscar sempre as vitórias”.

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