15/10/2015

Morre o Coronel Ustra, um dos heróis da revolução de 1964

Coronel Ustra fez um grande trabalho a favor do Brasil e por isso é o mais odiado pela esquerdalha brasileira

Morreu na madrugada desta quinta-feira o coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra, aos 83 anos. Ele estava internado no Hospital Santa Helena, em Brasília. De acordo com informações do hospital, o militar fazia tratamento contra um câncer. Ustra comandou o DOI-Codi de São Paulo entre 1970 e 1974.  Seu nome é um dos mais citados em denúncias de violações de direitos humanos no período. Apresentava-se com o codinome de “doutor Tibiriçá”. Em 1987, entrou para a reserva, ao ter seu nome preterido na promoção para general, e escreveu um livro, Rompendo o Silêncio, no qual percorre a história sobre o fio da navalha: não nega que havia tortura nos porões, mas também não admite que havia. Desde então vivia recluso e discreto com sua mulher, Maria Joseíta, e as duas filhas numa confortável casa no Lago Norte, região de classe média de Brasília.
Em depoimento à Comissão da Verdade em 2013, Ustra afirmou que “lutou pela democracia” e negou ter cometido crimes durante o regime militar, também conhecido como a revolução de 1964. “Nunca fui assassino”, disse. Durante sua fala, Ustra ainda acusou a presidente Dilma Rousseff de ter integrado um grupo terrorista que queria transformar o Brasil em um país comunista. “Todas as organizações terroristas – que eram mais de quarenta – tinham, claramente, o objetivo final de implementar a ditadura do proletariado. Inclusive as quatro organizações das quais a nossa presidente da República participou”.
Quem foi na verdade o Coronel Ustra?
Por que o coronel Ustra é submetido à tortura pública, quase que diariamente, junto com sua família, em artigos revanchistas, publicados em revistas e jornais, tendo que se defender em vários processos, que o qualificam de “torturador” no período em que comandou o DOI/CODI/II Exército, em São Paulo, de 29/09/1970 a 23/01/1974?
– Por que os terroristas das Brigadas Vermelhas, da Itália, e os terroristas do Baader-Meinhof, da Alemanha, foram para a cadeia, enquanto que os terroristas brasileiros recebem altas indenizações em dinheiro, algumas milionárias?
– Por que a antiga dupla terrorista Tarso “Béria” Genro e Paulo “Torquemada” Vannuchi se empenhou tanto em modificar a Lei da Anistia, de modo que apenas os militares e policias das Forças de Segurança, tachados de “torturadores”, sejam presos, ao mesmo tempo em que os assassinos “terroristas” de esquerda sejam poupados, como quer o famigerado PNDH-3?
O DOI/CODI do antigo II Exército (atual Comando Militar do Sudeste) foi criado em 1970, em substituição à antiga Oban (Operação Bandeirantes). Na cidade de São Paulo reuniam-se as organizações terroristas chamadas de “Grupos de Fogo”, que executavam ações armadas violentas, matando inocentes, assaltando quartéis em busca de armas e roubando bancos, carros-fortes, supermercados e casas d’armas. Apesar dos esforços do então chefe da Oban, Major Waldir Coelho, e do chefe do DOPS paulista, delegado Sérgio Paranhos Fleury, as ações terroristas eram crescentes. Ao final do comando de Ustra no DOI/CODI, os grupos terroristas tinham sido desbaratados e muitos de seus integrantes foram eliminados fisicamente. Estes fatos explicam o ódio que os terroristas nutrem por Ustra até hoje.
Mentirosamente, Tarso, Vannuchi e outros terroristas propalam o mito de que lutavam pelo retorno da democracia no Brasil, quando está provado que queriam impor uma ditadura comunista, nos moldes de Cuba, desde 1961, durante o governo João Goulart. Se esses terroristas tivessem conseguido o intento, hoje estaríamos sendo governados por um Fidel ou um Chávez, ou então, na melhor hipótese, estaríamos lutando contra as FARB do “guerrilheiro” José Genoino nas selvas de Xambioá, assim como a Colômbia – que não teve seu AI-5 – luta até hoje contra as FARC.
Tivessem Ustra e demais integrantes dos órgãos de Segurança adotado as ações revolucionárias de Fidel e Che, que executaram milhares de pessoas no paredón e nas masmorras cubanas, não haveria esse revanchismo atual, já que esses terroristas há muito tempo estariam prestando continência ao demônio. Nesse sentido, não há como não concordar com o deputado Jair Bolsonaro, que lamenta que a “limpeza” não tenha sido mais ampla.
A despedida da esposa
Ontem a esposa do Coronel Ustra, dona Maria Joseita Silva Brilhante Ustra, escreveu na página virtual A Verdade Sufocada um texto informando da hemodiálise que o marido faria, e suas palavras soaram como uma despedida ainda que de forma inconsciente.
Confira o texto da esposa do Coronel Ustra publicado ontem na internet!
Texto da mulher do Coronel Ustra
Fontes: Veja e A Verdade Sufocada

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