Os investimentos privados em Goiás durante a atual gestão do governador Marconi Perillo, no período compreendido entre janeiro de 2011 a setembro de 2013, já somam R$ 30,17 bilhões, revela o secretário de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy. Segundo avalia, o Estado um importante momento de transformação, a caminho de setor o maior centro logístico do País.
Somados aos investimentos governamentais do PAI-Plano de Ação Integrada de Desenvolvimento do Governo Estadual, de R$ 46 bilhões previstos até 2014, serão investidos R$ 76 bilhões na economia do Estado.
As revelações foram feitas durante o Fórum Nacional de Presidentes – Inovação Estratégica, realizado em Goiânia no início da semana. Como cenários estratégicos, Baldy destacou a estrutura do distrito industrial do Centro-Oeste, o Daia, que abrigará o maior porto seco do Centro-Oeste e do país, com a mais completa plataforma multimodal brasileira, dotada de duas ferrovias e o aeroporto de cargas, que atrairão R$ 4,3 bilhões em investimentos diretos.
O secretário destacou as potencialidades de Goiás em todos os setores de sua economia, ilustrando com os números positivos alcançados na balança comercial. Dentre os trunfos está o rico solo goiano, onde se produz ouro em grande escala, as novas frentes de produção do etanol, além de manter-se como o segundo maior rebanho bovino e de produção nacional de grãos. Destaque também para as riquezas do polo de mineração e, uma das últimas conquistas do ranking, o novo polo aeronáutico do Brasil: Goiás detém o 2º mercado de manutenção.
Números
Ao detalhar os investimentos em primeira mão para empresários presidentes de empresas privadas presentes ao encontro, Baldy disse que os R$ 30,1 bi de aporte de capital privado foram investidos em setores vitais da economia goiana: construção civil, R$ 9,8 bi (32,54%), energia, R$ 6,1 bi (20,54%), alimentos, R$ 2,5 bi (8,3%), automotivo, R$ 8,2 bi (8,21%), mineração, R$ 3,07 bi (10,18%), bebidas, R$ 11,2 bi (4,2%). Outros R$ 4,8 bi (16,03%), foram investidos em setores vitais da cadeia produtiva.
Baldy destacou ainda o PIB de Goiás, superior a R$ 112 bilhões; a safra, 21% maior; exportações, 27,30%; produção industrial do Estado, 6,4%. Além disso, a taxa de empregos com carteira assinada em Goiás é a maior proporcionalmente do País, de acordo com dados oficiais do IBGE, tendo alcançado 6,87% no ano de 2012, enquanto a renda real foi de 9,4% no mesmo período. “É uma performance de pleno desenvolvimento”, finalizou.