O Governo de Goiás, que tanto tem investido em Segurança Pública, conquistou quedas importantes nos índices de criminalidade em todo o estado. Houve queda expressiva nas taxas de furto de veículos e roubos a estabelecimentos comerciais, além de recuo na taxa de homicídios. O Governador Marconi Perillocontinua com sua política de priorizar ações fortes na área de segurança pública neste seu quarto mandato. “O Governo Marconi continua dando atenção especial à segurança pública e melhorará ainda mais os índices de criminalidade”, garante o Secretário de Segurança Pública Administração Penitenciária de Goiás,Joaquim Mesquita.
O ano de 2014 terminou com redução e estabilidade de importantes indicadores de criminalidade em Goiás. Balanço concluído neste sábado (24/1) pela Seção de Análise Criminal do Observatório de Segurança Pública – estrutura responsável pelas estatísticas da Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária – revelam que houve queda nos registros de homicídio, furtos a veículos e roubos a estabelecimentos comerciais, tanto em números absolutos quanto em relação à taxa por 100 mil habitantes, metodologia utilizada internacionalmente pelos órgãos de segurança.
A queda na taxa por 100 mil habitantes foi de 1,67% nas ocorrências de homicídio em todo o Estado. Em 2013, a taxa foi de 38,81. Ano passado, ela ficou em 38,30. Foi o primeiro recuo dos últimos anos, após praticamente uma década de altas consecutivas.
Em relação ao furto de veículos, a retração foi maior: de 92 por 100 mil em 2013 para 87 por 100 mil em 2014. Isso significou, em números absolutos, uma diminuição superior a 3%. Vale ressaltar, ainda, que o índice de recuperação de veículos furtados ou roubados em Goiás é superior a 85%.
A maior diminuição ocorreu nos registros de roubo a estabelecimento comercial. Em Goiás, a taxa caiu 20% – o que representa uma queda de 16% em números absolutos. Já em Goiânia, a queda foi ainda maior: de 27,5% na taxa por 100 mil habitantes.
Produtividade
A redução de alguns indicadores de criminalidade em Goiás coincide com o aumento no efetivo das corporações (com ingressos de novos profissionais na Polícia Civil e Militar em 2014) e, consequentemente, um incremento também na produtividade das duas instituições.
A Polícia Civil, por exemplo, registrou um aumento de 31% em todos os procedimentos realizados. Os Autos de Prisão em Flagrante tiveram um salto de 16% em 2014 em relação a 2013. Já os Autos de Apreensões em Flagrante, que envolvem menores infratores, observaram um acréscimo de
32%.
A Polícia Militar, por sua vez, aumento em 40% o número de operações em todo o estado. O número de apreensões de drogas pela corporação subiu 17% no mesmo período e o de prisões de foragidos, 12%.
Destaca-se a participação do Comando de Operações de Divisas (COD), criado pelo governo estadual para atual nas rodovias de acesso ao Estado com foco no combate ao tráfico de drogas, contrabando, descaminho e circulação de armas e veículos roubados ou furtados. Somente o COD apreendeu mais de 12 toneladas de entorpecentes em 2014, o que representa 266% a mais do que em 2013.
Desafios
Apesar da melhora em alguns indicadores de criminalidade, o secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás, Joaquim Mesquita, ressalta que ainda há muitos desafios a serem enfrentados. Um dos principais, destaca, é o endurecimento da legislação penal para que os criminosos passem mais tempo presos.
Um caso exemplar ocorreu em Goiás essa semana. O traficante megatraficante Marcelo Gomes de Oliveira, de 35 anos, conhecido como Marcelo Zóio Verde, foi obteve um alvará de soltura mesmo sendo considerado um dos maiores traficantes do País. Marcelo Gomes havia sido preso pela Polícia Civil de Goiás após uma investigação que durou mais de dois anos. Poucas horas depois da soltura do criminoso, o Poder Judiciário expediu outro mandado de prisão contra ele, que agora está foragido.
O secretário Joaquim Mesquita aponta que esse não é um caso isolado. “Temos estudos na SSP que apontam que um criminoso preso pelas polícias em Goiás tem ficado, em média, apenas 45 dias preso. Isso tem como consequência uma alta reiteração, que atualmente é de aproximadamente 70%”, diz Mesquita.
Outro ponto citado pelo secretario é a distorção dos investimentos em Segurança Pública no Brasil. Ano passado, só Goiás investiu cerca de R$ 2 bilhões no setor. “É preciso aumentar a participação do governo federal nos investimentos em Segurança”, defende. Atualmente, os estados arcam com aproximadamente 80% dos investimentos no setor.