03/02/2015

Cai o número de homicídios em Goiânia pelo terceiro mês seguido



Homicídios

Dos 702 bairros registrados oficialmente em Goiânia, não houve qualquer caso de homicídio em 674 deles em janeiro

Pelo terceiro mês consecutivo, Goiânia registra diminuição nas ocorrências dehomicídio. A base de comparação são os mesmos meses dos anos anteriores. Em janeiro, a redução na capital goiana foi de 8% no comparativo com o mesmo período de 2014, segundo dados da Seção de Análise Criminal do Observatório de Segurança da Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária (veja quadro). Os dados de Goiás ainda estão em apuração e devem ser divulgados no decorrer da semana.
Em relação à distribuição territorial das ocorrências de janeiro, observa-se que, dos 702 bairros registrados oficialmente em Goiânia, não houve qualquer caso de homicídio em 674 deles em janeiro, o que corresponde a 95% do total. A redução dos casos de homicídios em Goiânia seria maior em janeiro, chegando a 13%, não fosse um fato atípico ocorrido no dia 27, terça-feira, quando assaltantes morreram após reação de seguranças de uma empresa de valores, durante tentativa de roubo a um carro-forte na Avenida T-9. Na ocasião, dois criminosos foram mortos decorrentes da intervenção profissional.
Homicídios em Goiânia
homicidios

Produtividade
Os dados positivos de janeiro vêm na sequência do resultado de 2014, quando, pela primeira vez nos últimos anos houve estabilidade na taxa de homicídios por 100 mil habitantes. Também coincidem com aumento nos efetivos das polícias e, consequentemente, incremento na produtividade.
A Polícia Civil, por exemplo, registrou um aumento de 31% em todos os procedimentos realizados. Os Autos de Prisão em Flagrante tiveram um salto de 16% em 2014 em relação a 2013. Já os Autos de Apreensões em Flagrante, que envolvem menores infratores, observaram um acréscimo de
32%.
De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, João Carlos Gorski, o incremento na produtividade da tem significado uma maior efetividade da instituição. “A Polícia Civil de Goiás tem alcançado bons resultados na investigação”, diz.
A Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH) de Goiânia, por exemplo, obteve um índice de resolução de aproximadamente 50% dos casos – quando a média nacional é de cerca de 8%. Gorski cita que, com as recentes mudanças promovidas pela Polícia Civil, a expectativa é de que ocorra uma melhora ainda maior.
A Polícia Militar, por sua vez, aumentou em 40% o número de operações em todo o estado. O número de apreensões de drogas pela corporação subiu 17% no mesmo período e o de prisões de foragidos, 12%.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Sílvio Benedito Alves, destaca os principais pontos de atuação da corporação no combate à criminalidade: a definição de áreas prioritárias e reforço no policiamento nas áreas críticas (chamadas “manchas quentes”), o aumento na apreensão de armas e a interação com a comunidade.
Em janeiro, o número de apreensões de armas foi recorde em Goiânia, com 97 unidades irregulares. Em relação a janeiro de 2014, quando foram apreendidas 57 armas, o acréscimo foi de 70%.
Homicídios ocultos
Apesar dos números positivos dos últimos três meses, o secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Joaquim Mesquita, ressalta que os números ainda são altos e que os fatores que influenciam nas causas de homicídio não são afetos apenas às forças policiais. Mesquita destaca, ainda, a dificuldade de se fazer estudos de períodos mais longos, pois há inconsistência nos dados estatísticos sobre criminalidade e violência no País.
O estudo Mapa dos Homicídios Ocultos, do economista Daniel Cerqueira (Ipea), demonstrou que, no Brasil, há uma subnotificação de aproximadamente 18% nos homicídios. Em Goiás, esse índice está em torno de 3%.
Fonte: SSP-GO

Agetop conclui viaduto na GO-403 entre Goiânia e Senador Canedo


Viaduto GO-403

Governo de Goiás entrega mais uma grande obra na região metropolitana de Goiânia

Agetop concluiu as obras de construção do viaduto da GO-403, no trecho entreGoiânia e Senador Canedo. O trânsito sobre o elevado que fica no cruzamento da rodovia com a GO-537(entrada para a GO-010, de acesso a Bonfinópolis) está liberado. A parte superior da nova estrutura de 7,5 metros de altura, garante acesso à GO-010. Pela parte inferior, transitam aqueles que desejam seguir em direção a Senador Canedo ou Goiânia.
Ainda no segmento, a Agetop constrói trincheira (passagem inferior) ligando o Conjunto Valéria Perillo à Vila Galvão, bairros de Senador Canedo. No momento os serviços estão concentrados na concretagem das paredes laterais da trincheira. Duas pontes de 90 metros de comprimento, sobre o Rio Meia Ponte, também estão em construção e em fase final, restando os serviços de encabeçamento e a sua consequente capa asfáltica.

02/02/2015

Anderson Silva recebe mais de R$ 2 milhões por vitória no UFC 183



Anderson-Silva
Super Lutas – O UFC 183, realizado no último sábado (31), em Las Vegas, nosEstados Unidos, rendeu motivos para Anderson Silva comemorar. Além de superar o trauma da fratura na perna e retornar com vitória ao octógono, diante de Nick Diaz, obrasileiro recebeu uma verdadeira bolada segundo a lista de salários divulgada pelaComissão Atlética de Nevada.
Spider” levou bolsa fixa de US$ 600 mil, além de US$ 200 mil como bônus pela vitória, totalizando US$ 800 mil (ou R$ 2,175 milhões, segundo a atual cotação). Diaz, derrotado na decisão dos juízes, também levou um salário impressionante para os padrões do UFC, embolsando US$ 500 mil (R$ 1,359 milhão).
O duelo entre Silva e Diaz foi a atração principal do evento. O brasileiro, que não lutava desde dezembro de 2013, quando quebrou sua perna contra Chris Weidman,superou Diaz em uma luta morna, repleta de provocações e estudo. Esta foi a primeira vitória de Anderson no octógono desde outubro de 2012

Confira a lista de salários do UFC 183:

Anderson Silva: US$ 800 mil
Nick Diaz: US$ 500 mil
Tyron Woodley: US$ 139 mil
Kelvin Gastelum*: US$ 21 mil
Al Iaquinta: US$ 36 mil
Joe Lauzon: US$ 36 mil
Thales Leites: US$ 48 mil
Tim Boetsch: US$ 52 mil
Thiago PitbullUS$ 84 mil
Jordan Mein: US$ 22 mil
Miesha TateUS$ 76 mil
Sara McMann: US$ 25 mil
Derek Brunson: US$ 50 mil
Ed Herman: US$ 47 mil
John Lineker*: US$ 35,7 mil
Ian McCall: US$ 22,3 mil
Rafael Sapo: US$ 58 mil
Tom Watson: US$ 16 mil
Diego Brandão**: US$ 24 mil
Jimy Hettes**: US$ 16 mil
Ildemar Marajó: US$ 32 mil
Rick MonstroUS$ 8 mil
Thiago Marreta: US$ 26 mil
Andy Enz: US$ 8 mil
Gastelum e Lineker deram parte de seus salários aos adversários por não terem atingido o limite de peso de suas categorias na pesagem oficial do evento
** A luta entre Hettes e Brandão foi cancelada por um mal-estar do norte-americano, mas os atletas receberam normalmente seus salários

Júnior Friboi decreta: o tempo de Iris já passou e eu vou comandar o PMDB



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Para Júnior Friboi, se Iris quiser, há espaço apenas para ser conselheiro no PMDB

O empresário Júnior Friboi em entrevista ao jornal Diário da Manhã nesta segunda-feira, 02/02, atropelou de forma estridente o grande líder peemedebista em Goiás, Iris Rezende Machado. Júnior Friboi disse que quer o comando do PMDB de Goiás e que já está lutando para dominar o partido comandado há décadas por Iris.
Friboi deixa claro que o tempo de Iris passou e não tem mais volta. Júnior Friboi chegou a dizer que Iris Rezende não tem a menor condição de disputar mais uma eleição em Goiás. Segundo o empresário, só há espaço no PMDB goiano para que Iris seja conselheiro, nada mais que isso.
A entrevista de Júnior Friboi é uma espécie de decreto que põe fim a uma história de várias dezenas de anos de liderança de Iris Rezende no PMDB. O tom da fala do bilionário empresário é de quem já sabe por algum motivo muito forte que seu intento de destronar Iris Rezende no PMDB já está encaminhado. Será?
Friboi cometeu um erro estratégico ao dizer que pretende apoiar em 2016 uma candidatura de Vanderlan Cardoso, que nem é do PMDB, para prefeito de Goiânia. Será que os modebas vão aceitar essa punhalada nas costas? O cara quer tomar o partido de seu maior líder e ainda quer impor um candidato de outra legenda na eleição para prefeito da capital do estado?

Confira a entrevista de Júnior Friboi ao Diário da Manhã!


Entrevista de Friboi

30/01/2015

MP pede o bloqueio de R$ 3 milhões que o Atlético-GO nunca recebeu


Atlético

Segundo o Ministério Público o Atlético-GO nunca se enquadrou em entidade de utilidade pública

A promotora de Justiça Villis Marra Gomes está exigindo na Justiça o bloqueio de bens do Atlético Clube Goianiense no valor de R$ 3 milhões. A medida cautelar cobra o bloqueio do valor em contas ou aplicações financeiras e, caso a restrição não alcance o montante estipulado, que sejam bloqueados os bens imóveis e veículos pertencentes ao clube. O pedido visa ao ressarcimento do valor ao erário do Estado de Goiás, também réu na ação .
Conforme esclarecido pela promotora, apurou-se, por meio de inquérito civil público, que o Estado de Goiás repassou ao Atlético Clube Goianiense R$ 3 milhões, por intermédio da Superintendência do Vapt Vupt, mediante a celebração de convênio, cuja autorização se deu pela Lei Estadual nº 18.362/2013. A norma foi aprovada em regime de urgência ou de interesse público relevante, em sessão extraordinária da Assembleia Legislativa, ocorrida no dia 22 de janeiro do ano passado.
O artigo 1º da lei dispõe que: “Fica o chefe do Poder Executivo autorizado a repassar, mediante convênio, auxílio financeiro no montante de R$ 3 milhões ao Atlético Clube Goianiense, entidade desportiva, sem fins lucrativos, reconhecida como de utilidade pública pela Lei Estadual nº 9.833, de 14 de outubro de 1985”.
A parte final do dispositivo legal trata da finalidade do repasse financeiro, que seria “para fazer face a despesas decorrentes de realização de obras de reforma e ampliação do Estádio Antônio Accioly, especialmente das instalações destinadas ao desenvolvimento de práticas desportivas de caráter amador”.
Além disso, o parágrafo único da lei dispõe que o convênio firmado entre o Estado de Goiás e o Atlético permitiria o uso de uma área no referido estádio, não inferior a 8 mil m², para instalação e funcionamento de uma unidade do Vapt Vupt, pelo prazo de 30 anos, bem como o compartilhamento do estádio pela extinta Agência Goiana de Turismo, Esporte e Lazer (Agel) para o desenvolvimento de atividades voltadas ao fomento do futebol amador.
Entretanto, a promotora sustenta que diligências realizadas pelo Ministério Público comprovaram que até o momento nenhuma unidade do Vapt Vupt encontra-se em funcionamento no Estádio Antônio Accioly e não há notícia de que o estádio está eventualmente sendo utilizado pelo Estado de Goiás para fomento do futebol amador.
Irregularidades
Villis Marra aponta ainda que, apesar de a Lei Estadual nº 9.833/1985 haver conferido ao Atlético o reconhecimento de entidade de utilidade pública, o clube não se encaixa no perfil desse tipo de entidade, já que não cumpre a finalidade exclusiva de “servir desinteressadamente à coletividade”. A promotora destaca ainda que “houve desvio de finalidade na prática do ato, uma vez que o convênio não teve nenhum interesse público, objetivando, tão somente, agraciar o time de futebol com vultuosa quantia proveniente do suor do contribuinte goiano”, afirmou.
Por fim, ela aponta que houve violação dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade administrativa pois, em detrimento do incentivo e incremento de outras áreas, como saúde, educação e segurança pública, que no Estado de Goiás encontram-se com índices alarmantes, optou-se pela celebração do convênio.
No mérito da ação, a promotora requer o ressarcimento ao erário do valor de R$ 3 milhões e a declaração de inconstitucionalidade das Leis nº 9.833/1985 e 18.362/2013 e, consequentemente, do convênio firmado entre o clube e o Estado de Goiás. Fonte: MP-GO
A versão do Atlético Clube Goianiense
A direção do Atlético Clube Goianiense, através do advogado Marcos Egídio em entrevista à Rádio Bandeirantes 820-AM, afirma que o tal convênio nunca aconteceu na verdade. O clube, apesar da lei que autorizava o convênio com o estado de Goiás, não conseguiu obter as certidões exigidas por lei e por isso mesmo o convênio não pode ser realizado. Sem o convênio realizado está claro que o dinheiro nunca entrou nos cofres do clube, portanto não há nada a ser bloqueado nas contas do Atlético quanto a este assunto. Quanto ao questionamento do MP-GO sobre o não enquadramento do Atlético como entidade de utilidade pública, a direção do clube garante que preenche todas as exigências da Lei Estadual nº 9.833/1985.

Jornal Valor Econômico: Marconi Perillo e Simão Jatene são os que mais cortam gastos na máquina pública


Marconi Perillo

Ações do Governo Marconi Perillo para enxugar a máquina administrativa são destaques na imprensa nacional

Na sua edição desta quinta-feira (29/01), o Valor Econômico mostra que os governos de Goiás e Pará, comandados por tucanos em segundo mandato – Marconi Perillo (Goiás) e Simão Jatene (Pará) -, foram os estados que mais enxugaram as máquinas para reequilibrar receitas estaduais, em um contexto em que outros governadores estudam a possibilidade de extinguir parte da estrutura governamental para enfrentar a perspectiva de queda nos repasses federais diante de um cenário de incertezas quanto aos rumos da economia nacional em 2015.
A reportagem destaca que a proposta por trás da extinção ou fusão desses órgãos públicos é otimizar a máquina e dar racionalidade aos gastos. Isso porque as estruturas custam caro aos cofres estaduais e nem sempre contribuem para elevar a receita.
Em Goiás, o governador Marconi Perillo reduziu de 16 para 10 o número de secretarias. Além disso, extinguiu duas autarquias. Com 31 órgãos públicos, o tucano conta com a menor estrutura governamental entre todos os Estados da Federação, conforme análise feita pelo Valor PRO, serviço em tempo real do Valor, com base nas informações prestadas pelos Estados nas páginas dos governos na internet. O levantamento contabiliza secretarias, autarquias, fundações e estatais, além de outros órgãos, como as polícias Militar e Civil e o Corpo de Bombeiros.
Marconi Perillo prevê que a redução da estrutura, aliado a extinção de quase 17 mil cargos públicos, entre comissionados e temporários, garantirá uma economia de R$ 400 milhões ao ano. “O governador enxergou a necessidade de reorganizar a máquina ao projetar as dificuldades da economia nacional e o impacto disso sobre as contas estaduais”, disse José Carlos Siqueira, secretário da Casa Civil.
Simão Jatene reduziu de 75 para 59 o número de órgãos públicos. Jatene acabou com cinco secretarias especiais e promoveu a fusão de outras três pastas. Estratégia similar foi adotada para as fundações, autarquias e estatais que compõem o organograma do Estado. A reorganização, explicou o tucano, resultou na extinção de aproximadamente mil cargos e deve render uma economia estimada de até R$ 20 milhões ao ano. 

29/01/2015

PM que matou surfista responderá por homicídio e embriaguez


ricardosantosinstagram
O delegado Marcelo Arruda, responsável pelo inquérito que apura a morte do surfista Ricardo dos Santos, indiciou nesta quinta-feira o policial militarLuis Paulo Mota Brentano por homicídio doloso (o que tem intenção de matar) e embriaguez ao volante.
A apuração foi concluída nesta quinta pelo delegado da comarca de Palhoça, onde ocorreu a morte deRicardinhoMarcelo Arruda não aceitou a tese de legítima defesa apresentada pelo militar e o indiciou pelo crime de homicídio doloso. Os laudos que demonstraram que o surfista foi atingido nas costas e lateral do corpo foram cruciais para o indiciamento.
O delegado ainda utilizou do exame que comprovou que o soldado Luis Paulo havia ingerido álcool para indiciá-lo por embriaguez ao volante. Ricardinho foi baleado na manhã da segunda-feira, dia 19 de janeiro, e morreu no dia seguinte, quando era submetido à quarta cirurgia para estancar uma hemorragia. Uma das balas disparadas pelo soldado perfurou o baço, intestino, fígado, pulmão e a veia cava do atleta.
O inquérito foi encaminhado à Justiça, e o Ministério Público deve avaliar se oferece ou não a denúncia contra o policial militar, que permanece detido no batalhão da cidade de Joinville, no norte do estado.
Teve porte de arma suspenso
O soldado chegou a ter o porte de arma de fogo suspenso em 2012. O motivo é que, na época, ele havia se envolvido em um briga e apontado a arma para outra pessoa, conforme reportagem da RBS TV. 
Em um dos três inquéritos abertos contra o policial, o capitão Ribeiro, da PM, afirmou que “o soldado Motatrata-se de pessoa agressiva, não sendo este o primeiro caso em que o mesmo responde por atos de violência injustificada”.
Conforme denúncia feita pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) à Justiça, em janeiro de 2012, estando de folga com um amigo, o soldado se envolveu numa briga. Ele foi até o carro, buscou a arma e apontou para a pessoa com quem estava brigando.
Em seguida, a atingiu com uma coronhada. “Omodus operandi pode-se dizer que é, praticamente, o mesmo”, afirmou o promotor, Sidney Eloy Dalabrida.
Em fevereiro de 2012, o comandante do 8º batalhão da PM, na época o coronel Eduardo Luiz do Valles,suspendeu o porte de arma de fogo do policial e apreendeu aquela cedida pela corporação. Depois de um tempo, o qual o comando ainda não informou, a PM decidiu devolver o porte e a arma ao soldado.
Porém, na Justiça, o caso ainda não foi encerrado. O soldado Mota ainda responde por ter cometido crimes militares em duas ocasiões, essa de 2012 e uma ainda anterior. No outro processo, o Ministério Públicodenunciou o soldado  por ter agredido violentamente um jovem que não quis pagar a conta numa boate deJoinville, no Norte catarinense, em janeiro de 2010.
O Ministério Público pediu o afastamento do soldado das funções na rua, medida que não foi acatada pela polícia. Boletins de ocorrência provam que o soldado continuou a atender ocorrências de junho a dezembro do ano passado.
No dia da morte de Ricardo dos Santos, o comando da PM afirmou que o suspeito não respondia mais a nenhum processo na Justiça Militar.
Nova investigação
O comando da PM em Santa Catarina não quis falar sobre o assunto. Porém, precisará dar explicações aoMPSC. O órgão estadual vai investigar se o não afastamento do policial ocorreu porque algum comandante quis favorecer o soldado.
O promotor Raul Rabello pediu a abertura de um inquérito policial militar que tem 40 dias para ficar pronto. Quando receber o resultado da investigação, ele pode denunciar o comando pelo crime militar de prevaricação, que é deixar de praticar, indevidamente um ato de ofício para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.
A pena é de detenção, de seis meses a dois anos. A PM afirmou que está tomando conhecimento desses fato agora e que, a partir disso, irá tomar as medidas necessárias pra verificar o que ocorreu.

Policial suspeito de atirar em Ricardo dos Santos foi indiciado nesta quinta-feira  (Foto: Guto Kuerten/Agência RBS)
Policial suspeito de atirar em Ricardo dos Santos foi indiciado nesta quinta-feira (Foto: Guto Kuerten/Agência RBS)