07/10/2013

Assalto: Brasil tem a ligação de telefone celular mais cara do mundo.


O custo da chamada de celular no Brasil é o mais caro do mundo, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira (7) pela ITU (União Internacional de Telecomunicações), da ONU. O minuto da ligação entre uma mesma operadora fora do horário de pico custa US$ 0,71 no país. Entre operadoras diferentes, a tarifa sobe para US$ 0,74.
No caso das chamadas feitas por números da mesma operadora, a tarifa mais baixa encontrada foi de US$ 0,01 o minuto, em Hong Kong e na Índia. Nos Estados Unidos, por exemplo, o custo é de US$ 0,27. A tarifa no Brasil é mais que o dobro de outros países da América Latina, como Argentina e México, onde o minuto, em ambos, custa US$ 0,32.
Em relação às ligações feitas entre operadoras diferentes, a menor tarifa encontrada foi de US$ 0,01, em Hong Kong. A segunda menor é de US$ 0,02, da Índia. Também considerando as chamadas feitas fora do horário de pico. O levantamento considerou 161 países e, no Brasil, utilizou as tarifas médias praticadas em São Paulo.
INFRAESTRUTURA
Os fatores que ajudam a explicar os altos custos da telefonia no Brasil, conforme explica Marcelo Knörich Zuffo, professor da Escola Politécnica da USP, são, basicamente, três: baixo investimento em infraestrutura, alta demanda e alta incidência tributária. ”Isso é uma tendência que vai ser muito difícil de se reverter nos próximos anos”, avalia.
O estudo ainda mostrou que, assim como o Brasil, países desenvolvidos, como Suíça e França, possuem altos custos de chamadas móveis. Por lá, no entanto, a realidade é outra. ”Nesses países também há alta incidência tributária, mas a qualidade dos serviços é outra”, diz Zuffo. ”Não é possível comparar esses países com o Brasil em termos de infraestrutura. Em alguns horários na cidade de São Paulo você simplesmente não consegue fazer uma ligação.”

Bancários rejeitam proposta de patrões resolvem permanecer em greve.



Por unanimidade, bancários decidem manter a greve em assembleia realizada na quadra dos bancários, nesta segunda-feira (7), em São Paulo. Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, cerca de mil pessoas votaram pela rejeição da proposta feita pela Fenaban (sindicato patronal) de reajuste salarial de 7,1%, ou seja, aproximadamente 1% de aumento real.

A greve completou hoje 19 dias e, de acordo com balanço do sindicato, nesta segunda houve a paralisação de 608 locais de trabalho e a participação de cerca de 32 mil trabalhadores. O sindicato tem 2.835 agências bancárias em sua base. Durante todo o período de greve, o autoatendimento nos caixas eletrônicos continua funcionando normalmente.NACIONAL

Nesta segunda, de acordo com o Comando Nacional dos Bancários, foram fechadas 11.717 agências e centros administrativos de bancos privados e públicos em todos os 26 Estados e no Distrito Federal –o que representa um crescimento do movimento de 90,6% em relação ao primeiro dia, quando 6.145 estabelecimentos financeiros foram parados. Segundo o Banco Central, o Brasil conta hoje com 22.630 agências em funcionamento atualmente.

REIVINDICAÇÕESOs bancários reivindicam, principalmente, reajuste salarial de 11,93% –sendo 5% de aumento real, maior participação sobre lucros e resultados e fim das exigências de mínimo de venda de produtos do banco por seus funcionários. Eles pedem também um piso salarial de R$ 2.860,21.

Paulo Garcia é eleito por professores de Goiânia como o “Coveiro da Educação”.



O movimento dos professores municipais massacrou o prefeito Paulo Garcia (PT) na assembleia desta sexta-feira, no Cepal do setor Sul, em plena chuva. Em discursos inflamados, os professores disseram que “Paulo Garcia destruiu os sonhos dos professores, pais e filhos”.
Conforme o comando de greve, Paulo não investe corretamente os recursos públicos e demonstra incompetência quando, em vez de superávit, apresenta déficit de caixa na Prefeitura de Goiânia para justificar o não atendimento às revindicações dos professores. O Sintego também foi alvo dos ataques. O sindicato, que representa os trabalhadores na educação, ficou contra o movimento grevista municipal e deu apoio ao prefeito Paulo Garcia.
A chuva que caiu nesta manhã não atrapalhou a mobilização dos professores municipais. A assembleia geral dos professores da rede municipal de educação, que estão em greve por melhores salários e condições adequadas de trabalho, foi um sucesso, na manhã desta sexta-feira – mesmo debaixo de chuva.
A foto está aí e não dá margem a dúvidas: os pelegos do Sintego, que só fazem greve contra o Governo do Estado e estão ao lado do prefeito Paulo Garcia (PT, contra os professores grevistas da rede municipal, nunca conseguiram juntar tanta gente nas suas assembleias. O comportamento do Sintego, que se posicionou contra os grevistas, foi duramente criticado na assembleia desta manhã. Nas redes sociais, avolumam-se também as reclamações contra a postura do sindicato. Uma página no Facebook, que defende os grevistas municipais e ataca o Sintego, já passou de 23 mil membros.



Os investimentos privados em Goiás du­­rante a atual gestão do governador Marconi Perillo, no período compreendido entre janeiro de 2011 a setembro de 2013, já somam R$ 30,17 bilhões, revela o secretário de Indústria e Co­mércio, Alexandre Baldy. Se­gundo avalia, o Estado um im­portante momento de transformação, a caminho de setor o maior centro logístico do País. 
Somados aos investimentos governamentais do PAI-Plano de Ação Integrada de Desenvolvimento do Governo Estadual, de R$ 46 bilhões previstos até 2014, serão investidos R$ 76 bilhões na economia do Estado. 
As revelações foram feitas durante o Fórum Nacional de Presidentes – Inovação Es­tra­tégica, realizado em Goiânia no início da semana. Como cenários estratégicos, Baldy destacou a estrutura do distrito industrial do Centro-Oeste, o Daia, que abrigará o maior porto seco do Centro-Oeste e do país, com a mais completa plataforma multimodal brasileira, dotada de duas ferrovias e o aeroporto de cargas, que atrairão R$ 4,3 bilhões em investimentos diretos.
O secretário destacou as potencialidades de Goiás em todos os setores de sua economia, ilustrando com os números positivos alcançados na balança comercial. Dentre os trunfos está o rico solo goiano, onde se produz ouro em grande escala, as novas frentes de produção do etanol, além de manter-se como o segundo maior rebanho bovino e de produção nacional de grãos. Destaque também para as riquezas do polo de mineração e, uma das últimas conquistas do ranking, o novo polo aeronáutico do Brasil: Goiás detém o 2º mercado de manutenção.
Números
Ao detalhar os investimentos em primeira mão para empresários presidentes de empresas privadas presentes ao encontro, Baldy disse que os R$ 30,1 bi de aporte de ca­pital privado foram investidos em setores vitais da economia goiana: construção civil, R$ 9,8 bi (32,54%), energia, R$ 6,1 bi (20,54%), alimentos, R$ 2,5 bi (8,3%), automotivo, R$ 8,2 bi (8,21%), mineração, R$ 3,07 bi (10,18%), bebidas, R$ 11,2 bi (4,2%). Outros R$ 4,8 bi (16,03%), foram investidos em setores vitais da cadeia produtiva.
Baldy destacou ainda o PIB de Goiás, superior a R$ 112 bilhões; a safra, 21% maior; exportações, 27,30%; produção industrial do Estado, 6,4%. Além disso, a taxa de empregos com carteira assinada em Goiás é a maior proporcionalmente do País, de acordo com dados oficiais do IBGE, tendo alcançado 6,87% no ano de 2012, enquanto a renda real foi de 9,4% no mesmo período. “É uma performance de pleno desenvolvimento”, finalizou.

Marconi quer transformar Goiás no maior produtor de energia limpa do País




O governador Marconi Perillo visitou, na manhã desta segunda-feira (7/10), a usina de energia solar da empresa espanhola Abengoa, na cidade de Sevilha. Marconi, juntamente com a comitiva, se reuniu com o presidente da companhia, Antonio Merino, e com Germán Bejarano, diretor de Relações Institucionais, além de Asier Aya, diretor da empresa no Brasil.  

Marconi conheceu as instalações da usina, que aplica soluções tecnológicas inovadoras para o desenvolvimento sustentável nos setores de energia, saneamento básico e meio ambiente, gerando eletricidade a partir do sol e produzindo biocombustíveis, tratamento de água e esgoto, além de reciclagem de resíduos industriais. Objetivo é transformar Goiás no maior gerador de energia limpa do País, junto com outras matrizes que já são desenvolvidas no Estado.
“ Nós já temos uma produção muito grande de geração de energia através do bagaço da cana; Goiás já gera cerca de dois mil megas. Temos uma matriz de hidroeletricidade muito forte, com quase 10 mil megawatts gerados na hidroeletricidade. Já temos cinco plantas de biodiesel e estamos agora conhecendo aqui essas centrais de geração de energia solar. Com essas matrizes todas nós vamos gerar muita energia renovável e vamos dar uma contribuição inequívoca para o planeta a partir da redução da emissão do CO2 e a implantação de matrizes que certamente serão exportadas para outros estados “, adiantou Marconi. 

A Abengoa Brasil está com projeto pronto pra ser desenvolvido em Goianésia (GO) com o grupo Jalles Machado, para a produção de placas solares e outros componentes. Marconi, durante o encontro, mostrou aos representantes da empresa as vantagens estratégicas de Goiás. “Vamos estabelecer uma política de incentivos para tornar Goiás líder na produção de energia limpa. A Abengoa Bioenergia vai criar novas oportunidades de desenvolvimento rural sustentável, contribuindo desta forma para manter níveis de trabalho e rendimento na área rural”, comemorou Marconi .