O movimento dos professores municipais massacrou o prefeito Paulo Garcia (PT) na assembleia desta sexta-feira, no Cepal do setor Sul, em plena chuva. Em discursos inflamados, os professores disseram que “Paulo Garcia destruiu os sonhos dos professores, pais e filhos”.
Conforme o comando de greve, Paulo não investe corretamente os recursos públicos e demonstra incompetência quando, em vez de superávit, apresenta déficit de caixa na Prefeitura de Goiânia para justificar o não atendimento às revindicações dos professores. O Sintego também foi alvo dos ataques. O sindicato, que representa os trabalhadores na educação, ficou contra o movimento grevista municipal e deu apoio ao prefeito Paulo Garcia.
A chuva que caiu nesta manhã não atrapalhou a mobilização dos professores municipais. A assembleia geral dos professores da rede municipal de educação, que estão em greve por melhores salários e condições adequadas de trabalho, foi um sucesso, na manhã desta sexta-feira – mesmo debaixo de chuva.
A foto está aí e não dá margem a dúvidas: os pelegos do Sintego, que só fazem greve contra o Governo do Estado e estão ao lado do prefeito Paulo Garcia (PT, contra os professores grevistas da rede municipal, nunca conseguiram juntar tanta gente nas suas assembleias. O comportamento do Sintego, que se posicionou contra os grevistas, foi duramente criticado na assembleia desta manhã. Nas redes sociais, avolumam-se também as reclamações contra a postura do sindicato. Uma página no Facebook, que defende os grevistas municipais e ataca o Sintego, já passou de 23 mil membros.