07/10/2013

Bancários rejeitam proposta de patrões resolvem permanecer em greve.



Por unanimidade, bancários decidem manter a greve em assembleia realizada na quadra dos bancários, nesta segunda-feira (7), em São Paulo. Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, cerca de mil pessoas votaram pela rejeição da proposta feita pela Fenaban (sindicato patronal) de reajuste salarial de 7,1%, ou seja, aproximadamente 1% de aumento real.

A greve completou hoje 19 dias e, de acordo com balanço do sindicato, nesta segunda houve a paralisação de 608 locais de trabalho e a participação de cerca de 32 mil trabalhadores. O sindicato tem 2.835 agências bancárias em sua base. Durante todo o período de greve, o autoatendimento nos caixas eletrônicos continua funcionando normalmente.NACIONAL

Nesta segunda, de acordo com o Comando Nacional dos Bancários, foram fechadas 11.717 agências e centros administrativos de bancos privados e públicos em todos os 26 Estados e no Distrito Federal –o que representa um crescimento do movimento de 90,6% em relação ao primeiro dia, quando 6.145 estabelecimentos financeiros foram parados. Segundo o Banco Central, o Brasil conta hoje com 22.630 agências em funcionamento atualmente.

REIVINDICAÇÕESOs bancários reivindicam, principalmente, reajuste salarial de 11,93% –sendo 5% de aumento real, maior participação sobre lucros e resultados e fim das exigências de mínimo de venda de produtos do banco por seus funcionários. Eles pedem também um piso salarial de R$ 2.860,21.

Paulo Garcia é eleito por professores de Goiânia como o “Coveiro da Educação”.



O movimento dos professores municipais massacrou o prefeito Paulo Garcia (PT) na assembleia desta sexta-feira, no Cepal do setor Sul, em plena chuva. Em discursos inflamados, os professores disseram que “Paulo Garcia destruiu os sonhos dos professores, pais e filhos”.
Conforme o comando de greve, Paulo não investe corretamente os recursos públicos e demonstra incompetência quando, em vez de superávit, apresenta déficit de caixa na Prefeitura de Goiânia para justificar o não atendimento às revindicações dos professores. O Sintego também foi alvo dos ataques. O sindicato, que representa os trabalhadores na educação, ficou contra o movimento grevista municipal e deu apoio ao prefeito Paulo Garcia.
A chuva que caiu nesta manhã não atrapalhou a mobilização dos professores municipais. A assembleia geral dos professores da rede municipal de educação, que estão em greve por melhores salários e condições adequadas de trabalho, foi um sucesso, na manhã desta sexta-feira – mesmo debaixo de chuva.
A foto está aí e não dá margem a dúvidas: os pelegos do Sintego, que só fazem greve contra o Governo do Estado e estão ao lado do prefeito Paulo Garcia (PT, contra os professores grevistas da rede municipal, nunca conseguiram juntar tanta gente nas suas assembleias. O comportamento do Sintego, que se posicionou contra os grevistas, foi duramente criticado na assembleia desta manhã. Nas redes sociais, avolumam-se também as reclamações contra a postura do sindicato. Uma página no Facebook, que defende os grevistas municipais e ataca o Sintego, já passou de 23 mil membros.



Os investimentos privados em Goiás du­­rante a atual gestão do governador Marconi Perillo, no período compreendido entre janeiro de 2011 a setembro de 2013, já somam R$ 30,17 bilhões, revela o secretário de Indústria e Co­mércio, Alexandre Baldy. Se­gundo avalia, o Estado um im­portante momento de transformação, a caminho de setor o maior centro logístico do País. 
Somados aos investimentos governamentais do PAI-Plano de Ação Integrada de Desenvolvimento do Governo Estadual, de R$ 46 bilhões previstos até 2014, serão investidos R$ 76 bilhões na economia do Estado. 
As revelações foram feitas durante o Fórum Nacional de Presidentes – Inovação Es­tra­tégica, realizado em Goiânia no início da semana. Como cenários estratégicos, Baldy destacou a estrutura do distrito industrial do Centro-Oeste, o Daia, que abrigará o maior porto seco do Centro-Oeste e do país, com a mais completa plataforma multimodal brasileira, dotada de duas ferrovias e o aeroporto de cargas, que atrairão R$ 4,3 bilhões em investimentos diretos.
O secretário destacou as potencialidades de Goiás em todos os setores de sua economia, ilustrando com os números positivos alcançados na balança comercial. Dentre os trunfos está o rico solo goiano, onde se produz ouro em grande escala, as novas frentes de produção do etanol, além de manter-se como o segundo maior rebanho bovino e de produção nacional de grãos. Destaque também para as riquezas do polo de mineração e, uma das últimas conquistas do ranking, o novo polo aeronáutico do Brasil: Goiás detém o 2º mercado de manutenção.
Números
Ao detalhar os investimentos em primeira mão para empresários presidentes de empresas privadas presentes ao encontro, Baldy disse que os R$ 30,1 bi de aporte de ca­pital privado foram investidos em setores vitais da economia goiana: construção civil, R$ 9,8 bi (32,54%), energia, R$ 6,1 bi (20,54%), alimentos, R$ 2,5 bi (8,3%), automotivo, R$ 8,2 bi (8,21%), mineração, R$ 3,07 bi (10,18%), bebidas, R$ 11,2 bi (4,2%). Outros R$ 4,8 bi (16,03%), foram investidos em setores vitais da cadeia produtiva.
Baldy destacou ainda o PIB de Goiás, superior a R$ 112 bilhões; a safra, 21% maior; exportações, 27,30%; produção industrial do Estado, 6,4%. Além disso, a taxa de empregos com carteira assinada em Goiás é a maior proporcionalmente do País, de acordo com dados oficiais do IBGE, tendo alcançado 6,87% no ano de 2012, enquanto a renda real foi de 9,4% no mesmo período. “É uma performance de pleno desenvolvimento”, finalizou.

Marconi quer transformar Goiás no maior produtor de energia limpa do País




O governador Marconi Perillo visitou, na manhã desta segunda-feira (7/10), a usina de energia solar da empresa espanhola Abengoa, na cidade de Sevilha. Marconi, juntamente com a comitiva, se reuniu com o presidente da companhia, Antonio Merino, e com Germán Bejarano, diretor de Relações Institucionais, além de Asier Aya, diretor da empresa no Brasil.  

Marconi conheceu as instalações da usina, que aplica soluções tecnológicas inovadoras para o desenvolvimento sustentável nos setores de energia, saneamento básico e meio ambiente, gerando eletricidade a partir do sol e produzindo biocombustíveis, tratamento de água e esgoto, além de reciclagem de resíduos industriais. Objetivo é transformar Goiás no maior gerador de energia limpa do País, junto com outras matrizes que já são desenvolvidas no Estado.
“ Nós já temos uma produção muito grande de geração de energia através do bagaço da cana; Goiás já gera cerca de dois mil megas. Temos uma matriz de hidroeletricidade muito forte, com quase 10 mil megawatts gerados na hidroeletricidade. Já temos cinco plantas de biodiesel e estamos agora conhecendo aqui essas centrais de geração de energia solar. Com essas matrizes todas nós vamos gerar muita energia renovável e vamos dar uma contribuição inequívoca para o planeta a partir da redução da emissão do CO2 e a implantação de matrizes que certamente serão exportadas para outros estados “, adiantou Marconi. 

A Abengoa Brasil está com projeto pronto pra ser desenvolvido em Goianésia (GO) com o grupo Jalles Machado, para a produção de placas solares e outros componentes. Marconi, durante o encontro, mostrou aos representantes da empresa as vantagens estratégicas de Goiás. “Vamos estabelecer uma política de incentivos para tornar Goiás líder na produção de energia limpa. A Abengoa Bioenergia vai criar novas oportunidades de desenvolvimento rural sustentável, contribuindo desta forma para manter níveis de trabalho e rendimento na área rural”, comemorou Marconi .