PT e PMDB do Rio de Janeiro estão em rota de colisão e parece não ter como findar a crise
De passagem pelo sambódromo do Rio, Rui Falcão, presidente do PT federal, teve de rebolar para lidar com a ira do PMDB carioca. Candidato à sucessão estadual, o vice-governador Luiz Fernando Pezão queixou-se dos ataques do rival petista Lindbergh Farias à gestão de Sérgio Cabral. Dias antes, o presidente do PMDB do Rio, Jorge Picciani, defendera o apoio do seu partido à candidatura presidencial de Aécio Neves do PSDB.
O repórter Fernando Molica conta que, instado a comentar, Rui Falcão insinuou quePicciani ecoa a insatisfação do pedaço do PMDB desatendido na reforma ministerial de Dilma. Falção ainda Ligou Picciani a Eduardo Cunha, líder do PMDB na Câmara.
Procurado, Picciani reagiu com a língua em riste: “Se ele disse isso é porque é umvagabundo. Apoio o PT desde 1989 e nunca pedi cargos, recusei os que me ofereceram. Ele que não compare o PT de São Paulo com o PMDB do Rio.” Como se vê, no quesito harmonia, o blocão ‘Desunidos da Dilma’ é dez… Nota dez.