22/08/2015

Jornal português diz que Lula pode ser preso em Portugal


Em Novembro de 2011, o consultor Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão de José Dirceu Oliveira Silva, sócios da JD Assessoria e Consultoria, esteve em Lisboa a fazer contatos, um deles foi comRicardo Salgado. A empresa foi agora apanhada na operação Pixuleco, uma derivação do Lava Jato, por suspeita de ser usada como “biombo” para circulação e repasse de fundos ilícitos em grandes transações.
Há quatro anos, quando Luiz Eduardo Oliveira Silva esteve em Lisboa, entre 3 e 15 de Novembro de 2011, as relações de negócio luso-brasileiras estavam ao rubro. No mercado estavam em curso duas operações mediáticas: a venda, pela PT, de 50% da Vivo à Telefonica e o cruzamento de participações entre a PT e a Oi; e o governo de Passos Coelho já tinha aberto o dossier da venda da TAP que na altura envolveu German Efromovitch.
Um dos contactos estabelecidos por Luiz Eduardo de Oliveira e Silva ocorreu na sede do BES, em Lisboa, e teve como interlocutor o ex-presidente do BES Ricardo Salgado. Não se sabe sobre que tema falaram, apenas que o encontro foi articulado pelo escritório de advocacia português Lima, Serra, Fernandes & Associados (LSF), ligado a João Abrantes Serra, parceiro das sociedades dos irmãos Oliveira Silva. Todas “prestadoras de serviços” dos dois lados do Atlântico e com boas ligações ao mundo da política e aos grandes negócios, em particular, os que envolvem decisões estatais. 
“O inquérito encontra-se em segredo de justiça.” Esta foi a resposta da Procuradoria-Geral da República quando questionada pelo PÚBLICO sobre se tinha conhecimento do encontro ocorrido em 2011 entre o ex-presidente do BES Ricardo Salgado e o consultor Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, sócio da JD Assessoria e Consultoria, bem como das matérias abordadas na reunião. O Ministério Público acrescentou não ter “neste momento, nada a adiantar” ao que já tem sido referido.
Nota. O texto acima faz parte da reportagem do jornal português Público, edição de 13 de agosto de 2015. 
Como pode observar na reportagem do jornal português Público, o irmão do José Dirceu, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, não é personagem de segundo escalão no esquema de ladroagem da Petrobras. As anotações dos nomes do Lula da Silva e da Dilma na agenda pessoal do Luiz Eduardo parece não ser apenas anotações de uso pessoal, como são considerado aqui no Brasil. Ele é muito mais do que simples “menino de recado” do José Dirceu. 
Luiz Eduardo de Oliveira e Silva foi solto por não apresentar indício de participação efetiva no esquema do Lava Jato, segundo imprensa. O Ministério Público português, acha o contrário, pois o Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão do José Dirceu, teve reunido com o nada menos do que o poderoso presidente do Banco Espírito Santos, antes de intervenção do Banco Central. Luiz Eduardo finge ser uma pessoa humilde de pouca articulação, mas as aparências enganam. 
Em Portugal, conforme notícia do jornal Público o Luiz Eduardo Oliveira e Silva juntamente com o irmão José Dirceu e Lula da Silva estão sendo objeto de investigações. Para quem não se lembra, o mesmo jornal Público, publicou reportagem sobre doações ilegais do Portugal Telecom com a campanha do Lula e Silva, na reeleição, com recursos da Portugal Telecom em cerca de $ 200 milhões de euros ou equivalente a cerca de R$ 700 milhões.  O destino desta doação ilegal, está sendo investigado pelo Ministério Público português. 
A tratativa da doação da Portugal Telecom ocorreu, segundo o jornal com interferência direta do primeiro ministro português, José Sócrates e do presidente Lula da Silva. O primeiro ministro português encontra-se em prisão domiciliar por este e outros episódios de ladroagem. A investigação pelo Ministério Público português corre em segredo de justiça. 
Há possibilidade da Justiça portuguesa decretar prisão preventiva do Luiz Inácio Lula da Silva antes mesmo da Justiça brasileira. O ex primeiro ministro José Sócrates já está em prisão domiciliar. A Justiça portuguesa não é tão seletivo e tolerante como a Justiça brasileira. Pela notícia do jornal português, Luiz Eduardo é elemento de ligação do Lula da Silva com o crime praticado em Lisboa. 
Fonte: ossamisakamori.blogspot.com.br

21/08/2015

Avaliação de ministros é que Cunha tentará ‘incendiar’ a Câmara

BRASÍLIA e RIO – A avaliação de ministros logo após a divulgação da denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, é que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), perde credibilidade para levar à frente movimentos “mais ousados” contra a presidente Dilma Rousseff no comando da Casa.
Integrantes da cúpula do governo ouvidos pelo GLOBO acham que, a curto prazo, Cunha vai tentar “incendiar” a Câmara, mas perderá força se fatos novos fragilizarem ainda mais sua situação. O Executivo acredita que o presidente da Câmara colocará em votação projetos que aumentem as despesas do governo e que busquem, paralelamente, resgatar sua imagem frente à opinião pública, como o projeto de reajuste dos servidores, por exemplo.
Um ministro palaciano disse ao GLOBO que acha difícil que Cunha se afaste agora, e que isso só ocorrerá se outros fatos aparecerem, “se vier uma cascata de novas denúncias”.
— Ele perde a credibilidade para movimentos mais ousados contra o governo — afirmou o ministro.
Um desses movimentos seria a proposta de afastamento da presidente Dilma do cargo.
o Rio, o ministro Jaques Wagner (Defesa) comentou a situação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDN-RJ), denunciado pela Procuradoria Geral da República nesta quinta-feira por corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Lava-Jato.
— Cabe, agora, ao Supremo Tribunal Federal de fazer o julgamento e o desfecho final. Não existe, por enquanto, condenação. É uma denúncia, que é uma das fases do processo. A Polícia Federal investigou, entregou ao Ministério Público Federal e, se denunciou, significa que acolheu. Vamos ter que aguardar o julgamento — disse.
No entanto, para o ministro, o país não pode parar “para assistir à novela Lava-Jato”:
— Acho que a investigação da Lava-Jato tem que continuar do bom uso do dinheiro público. Agora, o país não pode ficar parado assistindo à novela da Lava-Jato. Eu não vivo disso. Vocês não vivem disso. O trabalhador vive de emprego, salário. Então, não podemos ficar paralisando como a cada notícia nova na segunda-feira fosse quem vai ser investigado ou quem vai ser denunciado.
Jaques Wagner negou que a denúncia contra Eduardo Cunha, que rompeu com o governo e pôs em votação na Câmara pautas-bomba, prejudique Dilma:
— Traz problema para o presidente da Casa (…) A denúncia não traz nenhum problema para o governo. Ela (denúncia) foi feita pelo Ministério Público e será julgada pelo Supremo. Não imagino que o presidente da Câmara queira se voltar contra o governo. Até porque não está se voltando contra o governo. Está se voltando contra o Brasil, contra a possibilidade de futuro e de prosperidade.
De acordo com o ministro, somente os deputados devem decidir pelo afastamento ou não de Eduardo Cunha do cargo.
— Cabe aos parlamentares. Esse é um problema que complica para a Câmara dos Deputados. Mas o fato de está denunciado não tem uma obrigação de afastamento. Seguramente, vai haver uma guerra política lá dentro de pessoas defendendo uma posição e pessoas defendendo outra. Só o plenário que pode decidir isso (afastamento).

20/08/2015

Deputado Adib Elias reconhece que fez denuncia falsa contra Jayme Rincón, Agetop e empresa de filho de Lúcia Vânia


O jornal Diário da Manhã trouxe matéria nesta quinta-feira, 20/08, mostrando o pedido de desculpas e a retratação do deputado estadual do PMDB, Adib Elias, que fez denúncia reconhecidamente falsa sobre licitações na Agetop (Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas) envolvendo uma empresa ligada ao filho da Senadora Lúcia Vânia (PSDB). Adib usou a tribuna para se retratar do ato intempestivo da semana retrasada na Assembleia Legislativa. Confira a matéria do DM publicada hoje!
O deputado Adib Elias (PMDB) subiu à tribuna, ontem, para fazer, formalmente, uma retratação às denúncias feitas por ele no último dia 11. Nesse dia, foi deflagrada a operação Compadrio, pelo Ministério Público Estadual, que resultou na prisão de várias pessoas, duas delas ligadas à Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop).
Na ocasião, o deputado apresentou documentos mostrando que, em uma licitação de R$ 1,2 bilhão, feita pela Agetop, uma empresa ligada ao filho da senadora Lúcia Vânia (sem partido), Carlos Frederico Abrão Costa, teria ganho cinco lotes no valor de R$ 128 milhões, mesmo estando essa empresa impedida de concorrer a processos licitatórios em Goiás.
“Na verdade, as informações que me passaram eram falsas e eu, como deputado que havia feito a denúncia, fiz questão de subir à tribuna e me retratar. O empresário, dono dessa empresa, me procurou, apresentou que o impedimento não era a nível de Estado, era federal – que inclusive já foi resolvido através de liminar – e por isso me retratei. Para mostrar minha grandeza, minha estatura moral e meu caráter, digo que a empresa mostrou uma documentação farta e fértil, o que a torna viável para concorrer ao processos licitatórios em Goiás”, pontuou.
O deputado Adib Elias ressalta que o seu compromisso é com uma “oposição responsável” e que todas as vezes que se fizerem necessárias, fará correção de erros eventualmente cometidos. “Tenho compromisso apenas com a minha consciência.”
Fonte: Diário da Manhã

19/08/2015

Pastor afirma que estuprou menino pela “glória de Deus”


Um homem de 52 anos, suspeito de estuprar um menino, disse à Polícia Civil que é pastor evangélico e que cometeu o crime “pela glória de Deus”. O estupro ocorreu na tarde de segunda-feira (17), emCampo Grande, Mato Grosso do Sul. De acordo com as investigações, o suspeito cometeu o ato na casa da avó da vítima, e ofereceu em troca videogame e chinelo.
A criança passou por exame de corpo de delito, que confirmou o estupro. A polícia afirmou que o suspeito não demonstrou arrependimento e que o pastor já foi preso pelo mesmo crime. Ele estava em liberdade condicional desde agosto de 2014 e tinha ficado 14 anos preso por estuprar outro menino da mesma idade da vítima.
Se condenado pelo estupro desta segunda-feira, ele poderá cumprir 8 anos de cadeia e perderá o direito à liberdade condicional.
Fonte: O Popular com G1

18/08/2015

Renúncia de Dilma seria “gesto de grandeza”, diz FHC


O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso afirmou, nesta segunda-feira (17), que uma eventual renúncia da presidente Dilma Rousseff seria um “gesto de grandeza”. Em uma postagem em sua página no Facebook, FHC mandou um duro recado a Dilma, um dia após manifestações por todo o País terem reunido milhares de pessoas, a maioria pedindo o impeachment da governante petista.
“O mais significativo das demonstrações, como as de ontem, é a persistência do sentimento popular de que o governo, embora legal, é ilegítimo. Falta-lhe a base moral, que foi corroída pelas falcatruas do lulopetismo”, disse FHC.
O tucano também deu a entender que “acordos de cúpula”, como a Agenda Brasil, costurada em conjunto com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), para tentar tirar o foco da crise econômica e política, são “conchavos”.
“A esta altura, os conchavos de cúpula só aumentam a reação popular negativa e não devolvem legitimidade ao governo, isto é, a aceitação de seu direito de mandar, de conduzir”, afirmou o ex-presidente. “Se a própria Presidente não for capaz do gesto de grandeza (renúncia ou a voz franca de que errou, e sabe apontar os caminhos da recuperação nacional), assistiremos à desarticulação crescente do governo e do Congresso, a golpes de Lava Jato.”
FHC também fez referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, na manifestação emBrasília, foi “homenageado” com um enorme boneco inflável vestido de presidiário.
“Com a metáfora do boneco vestido de presidiário, a Presidente, mesmo que pessoalmente possa se salvaguardar, sofre contaminação dos malfeitos de seu patrono e vai perdendo condições de governa.”
FHC termina a mensagem comparando a situação atual ao cenário que antecedeu o impeachment do ex-presidente Fernando Collor. “Até que algum líder com força moral diga, como o fez Ulysses Guimarães, com a Constituição na mão, ao Collor: você pensa que é presidente, mas já não é mais.”
Fonte: Istoé

17/08/2015

Adolescente é amarrado a coqueiro na Praia da Ponta Verde, em Maceió

Thalita Aquino – Um adolescente foi amarrado a um coqueiro na Praia da Ponta Verde, em Maceió, depois de agredir o pai. Segundo a Polícia Militar (PM), ele estava bastante transtornado e agressivo. Ainda segundo a PM, o jovem tem deficiência intelectual e foi amarrado para aguardar a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A confusão aconteceu próxima ao local de trabalho dos pais, que alugam cadeiras na praia. De acordo com a mãe do adolescente, ele apresenta um quadro de compulsão, depressão e agressão.

16/08/2015

Marconi deixa embate político de lado e conversa com Caiado


Políticos foram à missa de encerramento da Festa de Nossa Senhora D’Abadia em Niquelândia


Adversários nas eleições de 2014, o governador Marconi Perillo (PSDB) e o senador Ronaldo Caiado (DEM) se encontraram no refeitório do Santuário de Nossa Senhora D’Abadia. Apesar de sentarem em mesas separadas, os políticos trocaram palavras amistosas, momentos antes da missa de encerramento da Festa de Nossa Senhora D’Abadia do Muquém (distrito de Niquelândia, distante 307 km de Goiânia).
Eles comentaram sobre a dificuldade de chegar até o Santuário, por conta dos milhares de fieis que se deslocavam para o local – mais de 25 mil assistiram à missa. “Este ano tem mais gente que o habitual. Deve ser por causa da crise!”, brincou Caiado, em alusão à crise econômica pela qual passa o Brasil.
Enquanto tomavam café da manhã, os dois fizeram comentários amenos sobre a política nacional, sobretudo acerca da crise institucional entre o Congresso Nacional e o Governo Federal. O encontro foi interrompido quando Marconi e Caiado foram chamados para o início da celebração, conduzida peloBispo Dom Messias dos Reis, da Diocese de Uruaçu.
Apesar de participarem da mesma chapa em pleitos anteriores, a relação entre Marconi e Caiado foi sempre marcada por divergências de bastidores. Em 2010, no entanto, na Convenção do DEM, foi o próprio Caiado que lançou como opção para ser vice de Marconi o então desconhecido José Eliton,aprovado pelos Democratas para compor a chapa majoritária ao Governo de Goiás. José Elitonacabou trocando de sigla e hoje figura nos quadros do Partido Progressista. Nas eleições majoritárias de 2014, o DEM compôs com o PMDB, ocasião em que Ronaldo Caiado foi eleito senador por Goiás.

15/08/2015

República do Pixuleco está caindo: grampo da PF flagra Lula em desespero


A república do Pixuleco está se desmoronando à media em que o MPF e a PF avançam nas investigações da Operação Lava Jato. Depois que os investigadores comprovaram que Lula ficou milionário depois que saiu do governo ao “prestar serviços” de palestras para empresas ligadas aoPetrolão, um novo escândalo abalou as estruturas de poder do lulopetismo. Um grampo da Polícia Federal autorizado pela justiça flagrou o ex-presidente Lula em completo desespero numa conversa com um ex-diretor da Odebrecht. Lula está morrendo de medo da CPI do BNDES e das investigações da PF sobre este assunto. A casa de Lula está caindo! Confira a matéria da Revista Veja que detalha o pavor de Lula quando o assunto é BNDES!
Polícia Federal interceptou uma conversa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o ex-diretor da Odebrecht Alexandrino Alencar, poucos dias antes de o executivo ser preso na Operação Lava Jato. Em relatório final sobre a gravação, feita durante a Operação Erga Omnes, 14ª fase da Lava Jato, a PF informa ao juiz federal Sérgio Moro que Lula falou por telefone no dia 15 de junho de 2015 com Alexandrino, parceiro do ex-presidente em viagens patrocinadas pela empreiteira. Quatro dias depois do telefonema, Alexandrino foi preso junto com o presidente da empresa, Marcelo Odebrecht.
Segundo o relatório, Lula e Alexandrino estariam preocupados com “assuntos do BNDES“. A PF não grampeou Lula. Os investigadores monitoravam os contatos do executivo, até então investigado na Lava Jato, e por isso a conversa foi gravada.
Diz o relatório da gravação: “Outro contato considerado relevante ocorreu em 15 de junho de 2015 às 20:06, entre Alexandrino Alencar e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nele ambos demonstram preocupação em relação aos assuntos do BNDES, referindo-se também a um artigo assinado por Delfim Netto que seria publicado no dia seguinte sobre o tema. Alexandrino disse também que Emilio (Emilio Odebrecht) teria gostado da nota que o Instituto Lula (“criado pelo ex-presidente em 2011, depois que ele deixou o governo, para trabalhar pela erradicação da fome no mundo, aprofundar a cooperação com os países africanos e promover a integração latino-americana, entre outros objetivos”) teria lançado depois da divulgação do laudo pericial acerca da contabilidade da empresa Camargo Corrêa, que teria doado três milhões de reais ao Instituto entre 2011 e 2013 e efetuado pagamentos a LILS Palestras Eventos e Publicidade LTDA na ordem de R$ 1,5 milhão no mesmo período”. O documento é assinado pelo delegado federal Eduardo Mauat da Silva, que integra a força-tarefa da Lava Jato. LILS Palestras Eventos e Publicidade é uma das empresas de Lula cujos negócios aparecem nos autos da Operação Lava Jato.
Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é alvo de uma CPI no Congresso, que investiga suspeitas de empréstimos contrários ao interesse público feitos durante as gestões de Lula e da presidente Dilma Rousseff, entre 2003 a 2015. Lula também é alvo de inquéritoaberto pelo Ministério Público Federal para apurar a relação dele com a Odebrecht e investigar a possível prática de tráfico de influência em favor da empresa por parte do petista entre 2011 e 2014. Para o MPF, é preciso apurar se Lula atuou para beneficiar a Odebrecht com a concessão de empréstimos pelo BNDES.
Em nota divulgada, o banco comentou a divulgação do relatório da PF sobre a conversa de Lula e Alexandrino. O BNDES afirma lamentar “tentativas, na imprensa e em redes sociais, de manipular e distorcer informações buscando envolver” a instituição em “algo supostamente nebuloso” a partir da divulgação do diálogo por telefone do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) com o executivo da Odebrecht.
Outro nome citado no relatório é de Marta Pacheco Kramer, executiva da Odebrecht. Segundo a PF,Alexandrino Alencar disse que Marta seria ligada ao Instituto Lula. “O investigado também recebeu ligações de Marta Pacheco Kramer na data da deflagração da operação as 06:06 da manhã do dia 19 de junho de 2015. Curiosamente, Marta foi identificada pelo próprio Alexandrino como vinculada ao “Instituto Lula” o que restou consignado junto ao auto de arrecadação lavrado na residência do investigado acerca dos contatos telefônicos feitos pelo mesmo quando da chegada da equipe”, informou o delegado Eduardo Mauat da Silva.
Procurado, o Instituto Lula disse que não vai comentar a referência ao ex-presidente no relatório da Polícia Federal. A entidade nega que Marta Pacheco Kramer tenha qualquer vínculo com o instituto.