06/12/2015

Bomba mata governador no Iêmen; Estado Islâmico reivindica ataque


Folhapress – Um atentado com carro-bomba matou neste domingo Jaafar Mohammed Saad, governador da cidade de Áden, no Iêmen, e cinco de seus guarda-costas. O grupo radical Estado Islâmico (EI) reivindicou o ataque.
O veículo explodiu durante a passagem do comboio no qual Saad estava, no trajeto de sua casa para o trabalho.
Segundo testemunhas ouvidas pela agência Efe, a explosão destruiu totalmente o carro do governador e causou um enorme buraco na estrada.
EI reivindicou o ataque. “Com a ajuda de Alá e em uma operação de segurança planejada com precisão aconteceu o assassinato do apóstata e cabeça dos infiéis, Jaafar Mohammed Saad, e oito de seus carrascos”, diz a nota, divulgada em redes sociais.
Segundo levantamento da agência de notícias Associated Press, o EI reivindicou ataques que mataram 159 pessoas e feriram outras 345 neste ano no Iêmen.
No sábado (5), também em Áden, homens armados mataram o presidente de um tribunal especializado em casos de terrorismo.
Os ataques ocorrem em meio à visita do enviado especial da ONU Ismail Uld Cheikh Ahmed a Ádenpara tentar acelerar as negociações para resolver o conflito no país, previstas para 12 de dezembro emGenebra.
O país está devastado por combates entre forças governistas, apoiadas pela coalizão militar árabe liderada pela Arábia Saudita, e os rebeldes xiitas huthis, que controlam a capital Sanaa e várias regiões ao norte do país. À sombra do conflito, o EI conseguiu ampliar sua presença no país.
Ahmed foi recebido no sábado pelo presidente Abd Rabo Mansur Hadi, instalado em Áden, que virou a capital “provisória” do Iêmen. Hadi fugiu da capital Sanaa em fevereiro passado, diante do avanço dos rebeldes. As forças do governo expulsaram os huthis de Áden no começo do ano.

05/12/2015

Morre aos 72 anos, vítima de câncer, a atriz Marília Pêra


Morreu, às 6h da manhã deste sábado (5), a atriz Marília PêraÍcone da TV brasileira, Marília sofria com câncer há dois anos e morreu ao lado da família, em sua casa, no Rio de Janeiro, informa a Rede Globo em comunicado oficial. Ela deixa os filhos Ricardo Graça Mello, Esperança Motta e Nina Morena e o marido Bruno Faria.
O velório será na sala Marília Pêra, do Teatro Leblon, a partir de 13h. Diva do teatro e da televisão brasileira, a atriz trabalhou em mais de 50 peças, quase 30 filmes e cerca de 40 novelas, minisséries e programas. Atualmente, estava no elenco da série Pé na Cova, na qual interpretava Darlene, mulher do personagem de Miguel Falabella, grande amigo e parceiro da atriz na TV e no teatro. Além do seriado, Marília também se dedicava ao projeto de um novo CD, com músicas de Tom Jobim, Johnny Alf, Dolores Duran e de Kurt Weill.
Vida e carreira
Marília Pêra nasceu em 22 de janeiro de 1943, no Rio de Janeiro, no seio de uma família de artistas, verdadeiros operários do teatro desde o fim dos anos 30. A primeira da família a atuar foi Antônia Marzullo, que levou as filhas para os palcos: Dinah e Dinorah. Envolvidas com o universo do teatro, as duas se casaram, respectivamente, com o escritor Nestor Tangerini e com o ator Manuel Pêra. Do relacionamento de Dinorah e Manuel nasceram Marília e Sandra, que seguiram a tradição familiar e também se tornaram atrizes.
A estreia de Marília Pêra nos palcos não poderia ser mais precoce. Ela se deu embalada no colo de uma atriz, amiga de sua mãe, quando Marília tinha menos de 20 dias de vida. Era preciso um bebê para a cena e, nesse momento, surgia a grande estrela dos palcos brasileiros. Aos quatro anos, a atriz já trabalhava na companhia de Henriette Morineau e fez sua estreia em Medeia, de Eurípedes, interpretando uma das filhas da personagem principal.
Ainda criança, Marília começou a estudar piano e balé por incentivo do pai que, sabendo das dificuldades da carreira de ator, ainda tentava evitar que a filha seguisse pelo mesmo caminho. Por conta disso, ela chegou a dançar em musicais como My Fair Lady (1962), protagonizado por Bibi Ferreira, e O Teu Cabelo Não Nega (1963), interpretando um dos papéis que repetiria ao longo da carreira: Carmen Miranda. Também chegou a se apresentar como dançarina na TV Tupi.
O primeiro marido de Marília foi o ator Paulo Cesar da Graça Mello (1940-1969). Do relacionamento, nasceu o primeiro filho da atriz, Ricardo Cesar da Graça Mello, que é ator e músico. Quando se separou, foi contratada pelo diretor Abdon Torres, em 1965, para fazer parte do primeiro elenco da Globo e já começou como protagonista, em Rosinha do Sobrado.
A partir de então, Marília se tornou uma das artistas mais respeitadas do Brasil, passando por várias emissoras. Atuou em Beto Rockfeller, na TV Tupi, Uma Rosa com AmorMalu MulherBrega & Chique,Primo Basílio, Rainha da Sucata, Meu Bem QuererOs Maias, entre outras, todas na TV Globo, O Campeão, na TV Bandeirantes e, ainda, Mandacaru, na TV Manchete.
Em O Primo Basílio, de 1988, adaptação de Gilberto Braga e Leonor Brassères de Eça de Queiroz, a atriz encarou um dos trabalhos mais difíceis e elogiados de sua carreira, a implacável Juliana.
Marília também colecionou interpretações de personagens icônicos como a já mencionada Carmen Miranda, que voltou a imitar em A Pequena Notável (1966), A Tribute to Carmen Miranda, no Lincoln Center, em Nova York (1975), A Pêra da Carmen (2005) e Marília Pêra Canta Carmen Miranda (2005). Ela também já encarnou Dalva de Oliveira, Maria Callas, Coco Chanel e Sarah Kubitschek.
No cinema fez filmes de Cacá Diegues como Dias Melhores Virão e Tieta do Agreste, mas também atuou em Central do Brasil, O Viajante, Bar Esperança e Polaroides Urbanas, com o amigo Miguel Falabella. Pixote, de Hector Babenco, também é um dos títulos que faz parte da história da atriz.
Marília Pêra também é escritora e diretora de teatros e shows. Desde 2013, atuava no seriado Pé na Cova, da Globo, como Darlene. No Carnaval de 2015, ganhou uma homenagem da escola de samba Mocidade Alegre, em São Paulo. O samba-enredo Nos Palcos da Vida… Uma Vida no Palco: Maríliarendeu o vice-campeonato para a agremiação paulistana, que só perdeu para a Vai-Vai, que no mesmo ano homenageava a cantora Elis Regina.
Fonte: R7

03/12/2015

Jovem confessa porque matou a ciclista em Goiânia; assista

Thalita Aquino – Jovem de 18 anos assumiu que atirou na bancária Cibelle de Paula Silveira, de 31 anos, para roubar bicicleta. Arma e moto usadas no crime foram apreendidas.



Veja o vídeo:

01/12/2015

Neymar quebra jejum e desafia Messi e CR7 por Bola de Ouro


Gazetapress  Fifa já decidiu quem são os três melhores jogadores do planeta. Cristiano Ronaldo, doReal Madrid, e a dupla do Barcelona Lionel Messi e Neymar, são os finalistas para vencer o prêmio de Bola de Ouro.

30/11/2015

Deputado Jardel é afastado por suspeita de corrupção no RS


Gazetapress – Ídolo no Grêmio, o ex-jogador e atual deputado estadual Jardel foi afastado de seu cargo legislativo sob suspeita de corrupção. O ex-atleta foi eleito pelo Rio Grande do Sul e é membro do PSD (Partido Social Democrático).
Durante mais de dois meses, a operação batizada de “Gol Contra”, comandada pelo Ministério Público, investigou Jardel e apurou indícios de crimes como concussão, peculato, falsidade documental, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Além disso, o ex-jogador também é investigado por um possível financiamento ao tráfico de drogas. Para isso, como aporte financeiro, seria utilizado dinheiro público desviado do parlamento.
Em virtude dos indícios coletados pelo MP na Operação, Jardel teve o afastamento de suas funções parlamentares decretado por 180 dias. A medida foi adotada como alternativa a um pedido de prisão preventiva, já que um parlamentar só pode ser preso por crime inafiançável, como prevê aConstituição.
Além de Jardel, outras oito pessoas também foram investigadas e ainda podem ser presas. A operação “Gol Contra” teve como base principal gravações telefônicas de Jardel. Em abril, o ex-jogador causou polêmica ao demitir todo seu gabinete e se afastar da Assembleia.
Nesta segunda-feira, buscas estão sendo realizadas no gabinete, na casa do ex-atacante e em endereços de outros membros da assembleia. As investigações chegam até em funcionários fantasmas, que receberiam salário do parlamento mesmo sem trabalhar.
Segundo o apurado com a investigação, Jardel lucraria entre R$30 mil e R$50 mil mensais através da exigência de percentuais dos salários dos funcionários de seu gabinete e da bancada do PSD, além da fraude diária de viagens e valores de indenização veicular.
Jardel atuou no Grêmio entre 1995 e 1996, marcando 67 gols em 73 jogos e ajudando o time a conquistar o Campeonato Brasileiro e Libertadores nesses anos. Ele também foi ídolo de Porto eSporting no futebol europeu.

28/11/2015

Nota OAB Forte – Resultado das eleições na OAB‏


A luta pela advocacia é forte


Reconhecendo a vontade da maioria expressa nas urnas, agradeço aos colegas advogados que exerceram seu direito de voto nesta eleição. Tal como a sociedade em que estamos inseridos e pela qual temos sérias obrigações, a Ordem deve ser democrática.
A significativa quantidade de votos que recebi, e pelos quais muito agradeço, é a prova de que conduzimos da forma correta nossa campanha e apresentamos um projeto consistente. Tenho convicção de que é o melhor projeto. Meu desejo é de que a nova administração saiba conduzir aOrdem de forma altaneira e de modo a representar a forte advocacia de Goiás. Eu e todos os advogados goianos estamos torcendo por isso.
Aos que confiaram ao projeto Forte seu voto, além da minha gratidão,  meu compromisso de que continuaremos a trabalhar pela OAB Goiás, persistiremos na luta pela valorização da advocacia, insistiremos na defesa das prerrogativas.
Agradeço a advocacia goiana pela oportunidade e pelo aprendizado, os companheiros pela união da jornada e a sociedade goiana pelo respaldo. Do processo eleitoral, levamos a fertilidade das proposições, da análise oportuna do legado que construímos, das assertivas que nasceram no seio da advocacia. Levamos, ainda, a garra, o esforço e a doação de todos os que acreditam nesse projeto, na relevância da OAB, num futuro melhor para os profissionais do direito e a vontade de se fazer mais pela classe.
Que a partir de janeiro do ano que vem as promessas sejam rigorosamente cumpridas e os discursos honrados. Que a Ordem e os advogados sejam tratados com o respeito que lhes é devido e que ao final do mandato nossa advocacia seja mais forte. E reafirmo que, a partir de agora, todos nós voltamos a fazer parte de um único grupo: somos todos advogados.

27/11/2015

Vila Nova 4 x 1 Londrina e é Campeão Brasileiro Série C 2015

FHC diz que, se fosse Dilma, não iria ao exterior com país ‘se esfacelando’


O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso afirmou nesta quinta-feira (26) em evento em São Paulo que, se fosse a presidente Dilma Rousseff, não iria ao exterior com o Brasil se “esfacelando”.
Nos próximos dias, Dilma tem viagens programadas para França, Japão e Vietnã. FHC participou nesta quinta de um debate sobre seu novo livro, “Diários da Presidência 1995-1996“, em uma unidade do Sesc na região central de São Paulo.
Questionado se estaria na hora de estabelecer-se um diálogo para tirar o país da crise, FHC defendeu que Dilma assuma a liderança. “Eu acho que está mais do que na hora, mas tem de ver o modo constitucional. Por enquanto, só tem um jeito: ou a presidente assume a liderança…. Ela vai viajar agora. Vai ficar nove dias fora do Brasil. Eu não iria nessas circunstâncias, porque o Brasil está se esfacelando”, disse FHC. “Talvez seja bom”, completou.
Ele voltou a sugerir que a presidente Dilma Rousseff negocie saídas para a crise, até mesmo a renúncia.
“A Dilma não deve ter ficado feliz com o que eu disse, mas eu disse. Eu disse o seguinte: no limite você diz que renuncia se aprovarem isso, isso e isso. Não te querem, condiciona a sua saída à aprovação de certas medidas. Se aprovarem, não precisa nem sair. Mas ela não toma iniciativa”, afirmou.
“[Dilma] Não tem com quem dialogar. Cada um está com medo do que possa acontecer consigo e o momento não é esse. Você tem de olhar o que vai acontecer conosco, com o pais.”
Fernando Henrique também comentou a prisão do senador Delcídio do Amaral e disse que a decisão da maioria do Senado de manter o parlamentar preso constrangeu quem ficou “com medo de cair”. Para ele, “infelizmente os elementos chave do sistema político brasileiro estão sob questionamento”.
“Nós vimos ontem na televisão o constrangimento de alguns: ‘Olha, tem de ser secreto porque senão eu caio’. É uma situação delicada. Você tem uma instituição que parece ter vigor, que é o Judiciário. E mesmo a decisão tomada ontem, não quero nem discutir se é constitucional ou não, mas tinha de ser tomada. Porque algum ponto de amarração tem de ter o sistema político. Já que os políticos não tomam, tomaram aquela decisão e o Senado teve de engolir aquela decisão dramática”, disse FHC.
Fonte: G1