27/12/2015

Chico Buarque se irrita com o sucesso da paródia O Bando. Assista agora!

O Músico, cantor, compositor e escritor Chico Buarque de Holanda, que andava sumido da mídia em termos artísticos reapareceu meteoricamente depois de se envolver num bate boca de bêbados numa madrugada carioca à porta de um dos restaurantes mais chiques da cidade maravilhosa. O show dos mamados no bairro Leblon, na cidade do Rio, girou em torno de política, ou seria melhor dizer politicalha? Chico tem se prestado ao ridículo papel de ferrenho defensor dos governos do PT, independentemente dos recordes de corrupção e descaso com o dinheiro público que estes governos petistas carregam nas costas.
O antigo herói da MPB foi questionado na madrugada por um outro músico, o rapper Túlio Rek, que chegou a chamar Chico de um “grande merda”. O episódio trouxe Chico Buarque de volta à mídia. Principalmente a mídia alienada e compromissada com os desmandos do petismo, que não demorou em tentar construir do episódio dos mamados do Leblon, uma vítima de crueldade, injustiça, fascismo puro. Quem seria a vítima? Ele mesmo! Chico Buarque de Holanda, cuja família tem se beneficiado de milhões e milhões de dinheiro público para projetos “culturais” cheios de dúvidas.
Mais do que a petulância de questionar alguém como Chico Buarque durante a madrugada, a esquerdalha (esquerda canalha) se viu diante de outro fato que da mesma forma, para eles, não passa de uma afronta ao “todo poderoso” da arte e da cultura nacional. A peça em questão é uma paródia da música A Banda, de Chico Buarqueque é de autoria de Filipi Trielli e argumento de Danilo Gentili, e que já está na internet há alguns anos, mas que só agora ganhou força. A paródia tem como título O Bando, e começou por aí a revolta do próprio Chico Buarque. O Artista teria ficado mais que irritado ao tomar conhecimento do sucesso nas redes sociais que a paródia O Bando faz nas mídias sociais. Só no perfil do You Tube, Chinchila, a paródia tem quase 300.000 acessos.  O Bando é uma crítica inteligente ao petismo, ao petralhismo e neste momento especial de vitimização de Chico Buarque, passa a ser também uma sacada para criticar o que poderíamos chamar de “chiquismo” ( a ação de vitimizar Chico Buarque de Holanda).
Assista a paródia O Bando, de autoria de Filipi Trielli!
Confira a letra completa de O Bando!
O BANDO
Estava à toa na classe o professor me chamou
Pra me lobotomizar, me transformar num robô
Me encheu de frase de efeito destilando rancor
Pra me lobotomizar, me transformar num robô
O mensaleiro que contava dinheiro parou
E o blogueiro que levava vantagens pirou
A Namorada que gostava de Beagle
Parou para retocar a maquiagem
O Sakamoto que odiava o sistema curtiu
A Marilena que andava sumida Chauiu
A esquerdalha toda se assanhou
Pra me lobotomizar, me transformar num robô
Estava à toa na classe o professor me chamou
Pra me lobotomizar, me transformar num robô
Me encheu de frase de efeito destilando rancor
Pra me lobotomizar, me transformar num robô
Não tive saco pra encarar Bakunin nem Foucault
Gosto do Chico e acho que ele é um grande cantor
O Professor falou que a coisa mais bela
Era explodir bomba feito o Marighella
A Marcha rubra se espalhou e a direita não viu
O Paulo Freire virou santo e fudeu com o Brasil
A Faculdade toda se enfeitou
Pra me lobotomizar, me transformar num robô
Eu vi que o capitalismo era feio e cruel
Eu vi que em Cuba era bom e que eu amava o Fidel
Anotei tudo no iPad e pus no computador
Depois eu vou te ensinar porque eu virei professor

26/12/2015

Ladrões morrem em confronto com a Rotam


Equipe de ROTAM 7223 em patrulhamento pela BR153 próximo ao Hipermercado Carrefour visualizou um veículo HRV cor CINZA, PLACA PRC-2100 produto de roubo do dia 24/12/2015. Ao avistar a viatura o veículo começou a empreender fuga em alta velocidade desobedecendo o sinal de parada.
Foi realizado então o acompanhamento por vários quilômetros e durante esse percurso informado na rede de rádio a direção para ser feito o cerco, momento em que os indivíduos perderam o controle do veículo vindo a colidir em um muro na BR153 com a rua 04 no setor Vila Brasília. Dois indivíduos desceram do referido veículo e evadiram do local efetuando disparos de arma de fogo contra a equipe, houve o revide e os mesmo conseguiram empreender fuga à pé.
Os militares iniciaram o acompanhamento a pé aos dois indivíduos juntamente com o apoio do ROTAM COMANDO, momento em que os mesmos adentraram em um lote na Avenida Bernardo Sayão Quadra 68 A Lote 2 na Vila Brasília. Após alguns minutos de buscas, as equipes foram recebidas a tiros, onde repelindo à injusta agressão, houve o revide e os dois indivíduos foram alvejados.
Foi acionado o socorro, contudo os indivíduos, que portavam um revólver e uma pistola vieram a óbito no local. Nenhum deles portava documentos, não sendo possível a identificação.

25/12/2015

Vila confirma renovação de contrato com Márcio Fernandes

Thalita Aquino – O Vila Nova confirmou no início da noite desta quinta-feira (24) a renovação de contrato do técnico Márcio Fernandes para a temporada 2016. O anúncio veio por meio das redes sociais do clube. “É oficial Márcio Fernandes renovou com o Vila Nova e contínua no comando técnico do Tigrão em 2016″, diz a postagem.
O clube e o técnico negociavam a renovação do contrato desde o fim da Série C, em novembro, e só na véspera do Natal a diretoria colorada confirmou o acordo.
O paulista, de 53 anos, foi contratado no dia 25 de fevereiro, assumindo a equipe na 4ª rodada daDivisão de Acesso do Campeonato Goiano, em substituição a Wladimir Araújo.
Nesta temporada o treinador conquistou dois títulos pelo clube: da Divisão de Acesso e da Série C doCampeonato Brasileiro.
Vila Nova apresenta a nova linha de material esportivo e elege a Musa 2016
A diretoria do Vila Nova promoveu no último dia 17, o lançamento da nova linha de material esportivo, que será utilizado na temporada de 2016, com assinatura da fabricante mexicana Rinat. Além disso, Marina Veríssimo foi eleita a Musa do Vila Nova 2016. A vencedora foi escolhida por uma comissão e por sócios-torcedores (veja matéria aqui).

23/12/2015

Wagner Lopes é o técnico do Atlético-GO em 2016


Atlético-GO acertou a contratação de Wagner Lopes para a próxima temporada e o técnico voltará ao clube com o qual fez boa campanha na Série B de 2014. Falta apenas a assinatura do contrato para o Dragão oficializar a contratação. O vínculo ainda não foi assinado porque Wagner, de 46 anos, está vinculado ao Bragantino até 31 de dezembro.
“É um técnico atualizado e de chegada. Se tudo der certo, vai ser um presente de Natal para a torcida”, afirmou o diretor de futebol do Atlético-GO, Adson Batista.
Na sua primeira passagem pelo Dragão, de setembro até o fim de 2014, Wagner acumulou, em 18 jogos, 10 vitórias, 4 empates e 4 derrotas. Brigou pelo acesso, mas o clube terminou em 7º lugar.
A campanha fez o Goiás procurar o treinador, que acertou com o Alviverde em dezembro de 2014 para a temporada 2015. Mas a passagem pelo Esmeraldino durou apenas 15 jogos. Por conta de crise interna, Wagner deixou o clube na liderança do Campeonato Goiano e com 75% de aproveitamento.
Por último, Wagner estava no Bragantino e brigou pelo acesso à elite até o fim da Série B, mas terminou a competição em 6º lugar.
Com informações do O Popular

21/12/2015

Revista Época destaca que OS na educação em Goiás é revolucionário


Modelo que o Governo de Goiás quer para as escolas públicas do estado é destacado como revolucionário. A edição desta semana da revista Época destaca a iniciativa do governador de Goiás,Marconi Perillo (PSDB), de repensar o modelo de gestão da Educação do Estado, transferindo a parte burocrática da administração das escolas para Organizações Sociais. A reportagem, assinada pela jornalista Flávia Yuri Oshima, diz que o modelo deu muito certo em outros países e melhorou o desempenho dos alunos.
A partir de 2016, o governo de Goiás não estará sozinho na administração das 1.160 escolas do Estado. Em parte delas, haverá a ajuda de Organizações Sociais (OS) – entidades privadas sem fins lucrativos contratadas pelo Estado para prestar serviços públicos. Na prática, as escolas passarão a ter administradores profissionais. No modelo das OSs, deixa de ser responsabilidade do diretor da escola o bom funcionamento dos banheiros, dos computadores, da cozinha ou da segurança. Na OS, o diretordedica-se exclusivamente às questões pedagógicas e à relação entre alunos, professores e a comunidade. “A desestatização da educação é inexorável. O Brasil precisa acordar para isso”, dizRicardo Paes de Barros, economista-chefe da Cátedra Instituto Ayrton Senna no Insper, escola de economia e administração de São Paulo.
Os na educação
importância – e a oportunidade – da iniciativa de Goiás é realçada pela polêmica causada  pelo  projeto de reorganização das escolas da rede pública de São Paulo. Faz sentido uma Secretaria de Educação, responsável por mais de 4 milhões de alunos (20,6% dos estudantes do país), como a de São Paulo, ocupar-se ainda com a administração de suprimentos, de segurança, de reparos e obras de mais de 5.500 escolas e com a administração de recursos humanos de 251 mil professores? O mesmo questionamento pode se estender à gestão de todas as demais redes públicas do país.
A experiência de Goiás com as OS começará em 200 escolas do 6o ao 9o ano e de ensino médio. Nelas, haverá uma administração profissional, enquanto a parte pedagógica permanecerá nas mãos do Estado. A princípio, não haverá metas de expansão. Tudo dependerá dos resultados. “Nosso objetivo é fazer tudo com muito cuidado e com o acompanhamento minucioso do dia a dia da escola”, diz Raquel Teixeira, secretária de Educação de Goiás.
A única experiência similar a essa no Brasil ocorreu em Pernambuco. Por dez anos, entre 2001 e 2011, o Estado recorreu ao modelo de OS para estruturar e administrar 20 escolas de ensino médio de período integral. Elas serviram como laboratório de inovações administrativas e pedagógicas. Depois de testá-las, o Estado replicou as práticas mais eficazes por sua rede e encerrou a experiência das OS para não criar ilhas de excelência e aumentar a disparidade na rede pública. Hoje, há 328 escolasintegrais e semi-integrais em Pernambuco.  Em 2001, a taxa de desistência dos estudantes do ensino médio era de 24,5%. Hoje, esse índice é de 3,5%. Nas escolas integrais e semi-integrais, a taxa é deapenas 1,3%.
A experiência que existiu em Pernambuco e existirá em Goiás é novidade no Brasil, mas não no mundo.Estados Unidos, Inglaterra, Chile, Suécia e Portugal estão entre os países com parceria público-privada na educação. Quando bem-sucedido, esse modelo mostra melhora significativa de resultados em comparação com a média das escolas públicas. Os Estados Unidos têm a maior experiência com esse modelo, que lá existe há 22 anos. São 6.400 escolas charter, como são chamadas,  com mais de2,5 milhões de estudantes (leia o artigo na página 78).  Por lá, a maior parte dos casos, a gestão pedagógica também sai das mãos do Estado.
O maior estudo sobre as charters, finalizado neste ano pela Universidade Stanford, na Califórnia, mostra que, em média, os alunos negros e hispânicos têm desempenho superior em matemática e leitura ao de seus colegas da rede pública com a mesma origem. Isso mostra uma vocação das charters americanas: são escolas com grande capacidade de impacto nos grupos sociais em que a estrutura familiar e cultural não costuma ajudar (e pode até prejudicar) o aprendizado.
A vantagem de ter administradores profissionais à frente da gestão das charters é perceptível logo na estrutura das escolas: os prédios são mais bem cuidados, há mais laboratórios e equipamentos para experimentações. A presença de educadores concentrados na tarefa de educar melhora o currículo e a formação dos professores. As aulas tendem a ser mais bem preparadas e com melhor aproveitamento dos recursos da escola.
desafio das charters é aumentar o alcance, sem perder qualidade. Como ilhas de excelência, elas se mostram eficientes. Porém, a expansão da rede costuma trazer problemas. O modelo exigeacompanhamento e regulação estrita. Nos Estados Unidos, o número de escolas charter com resultados superiores aos das escolas públicas comuns caiu à medida que a rede se expandiu. Nas áreas urbanas, o índice de escolas charter cujos alunos têm desempenho superior ao das puramente públicas, em matemática e leitura, caiu de 70% para 43%. Nos últimos anos, houve o fechamento de 200 escolascharter por baixo desempenho. Outro problema é o uso de práticas excludentes, contrárias ao espírito das escolas públicas, para cavar bons resultados. A política de tolerância zero é uma delas. Nas escolas charter, o número de expulsão de alunos é dezenas de vezes superior ao das públicas. Em Chicago, enquanto o percentual de alunos expulsos na rede pública ficou em 0,8%, nas charters elechegou a 54%. As escolas charter também possuem percentuais de estudantes deficientes muito menores que os da escola pública. “O controle pedagógico do Estado, como ocorre nas OS, é uma forma de evitar essas distorções”, diz Patrícia Guedes, do Instituto Itaú Social.
Suécia e Chile trazem lições de outro tipo de cuidado que se deve ter com o modelo de voucher, outro formato de parceria público-privada. Nele, o governo paga a vaga do aluno numa escola particular – como ocorre, no ensino superior, com o ProUni no Brasil. No Chile, as melhores escolas passaram a selecionar os melhores alunos. As escolas públicas viraram, então, o refúgio dos alunos que não foram aceitos pelas boas escolas. Na Suécia, o mecanismo de voucher, sem controle algum do Estado, causou uma crise generalizada na educação do país. Para atrair alunos (e receita), as escolas suecas passaram a investir em estrutura de shopping centers e tornaram-se permissivas com alunos. Em 2012, pela primeira vez, os suecos ficaram com notas abaixo da média mundial no programa internacional de  avaliação de estudantes (Pisa, na sigla em inglês), da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Os desafios que as parcerias público-privadas enfrentam não invalidam os avanços propiciados por elas. Nos Estados Unidos, as charters ajudaram a melhorar o desempenho de seus alunos. O Chile tem a melhor educação da América Latina. A qualidade da educação que o jovem brasileiro recebe hoje equivale à que o chileno recebia na década de 1960. O mérito desses países é mostrar que a educação pública não é sinônimo de educação estatal. Goiás começou a desbravar, aqui no Brasil, esse mesmo caminho.

20/12/2015

Daniel Alves atinge marca histórica e deixa Pelé para trás


Lancepress – Se Daniel Alves já se destacava pelo número de títulos na carreira, com a conquista doMundial de Clubes neste domingo, em vitória por 3 a 0 sobre o River Plate, em Yokohama, o lateral-direito tornou-se o brasileiro com mais títulos na história, deixando Pelé para trás. O baiano agora tem 31, com 30 do Rei.
Os números de Pelé causam alguma discussão. Dependendo da fonte, varia de 29 a 31. Porém, o número mais aceito é o de 30. Considerando esta conta, então Daniel Alves já está na frente do ex-jogador do Santos e do Cosmos.

19/12/2015

Em depoimento à PF, Lula diz que há um ‘processo de criminalização’ do PT


AE – Em depoimento prestado à Polícia Federal no âmbito da investigação da Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que existe um “processo de criminalização” do PT. Ele disse não ter conhecimento sobre os eventos de corrupção ocorridos na Petrobras e, questionado a que atribui a existência de pessoas de seu governo investigadas na Operação, apontou três motivos: o aprimoramento dos processos de fiscalização, a imprensa livre, e a criminalização do PT.
Ele disse ainda que “não crê que os principais partidos da base aliada do governo tenham, através de suas principais lideranças, obtido vantagens indevidas a partir dos contratos das diversas diretorias da Petrobras”. Conforme revelou o Estadão nesta sexta-feira, antes de o depoimento se tornar público, Lula disse que não participava do processo de escolha dos diretores da Petrobras alvos da Lava Jato. Os nomes eram escolhidos a partir de acordos políticos firmados, segundo Lula.
O ex-presidente foi ouvido na última quarta-feira, na condição de “informante”, em inquérito que tramita no Supremo para apurar suposta formação de quadrilha por políticos de PP, PT e PMDB para desviar recursos da Petrobras. O teor do depoimento foi tornado público nesta sexta-feira, 18, após ser juntado ao inquérito do Supremo.
Os acordos políticos para definição dos diretores da Petrobras, segundo o ex-presidente, eram normalmente feitos pelo ministro da área, em conjunto com o coordenador político do governo e o partido interessado na nomeação. Questionado, disse que o nome do ex-diretor Renato Duque – já condenado pela Justiça Federal de Curitiba – foi levado a ele pela Casa Civil, na época chefiada pelo ex-ministro José Dirceu, também investigado na Lava Jato. Lula disse não conhecer Renato Duque.
Ele explicou, no entanto, que a discussão sobre a indicação dos diretores não passava somente pelo ministro da Casa Civil. Ao final do processo de discussão, Lula concordava ou não com o nome “a partir dos critérios técnicos que credenciavam o indicado”.
Delações
O ex-presidente da República sugere no depoimento que algumas informações prestadas pelos delatores sobre envolvimento do PT e de ex-diretores da Petrobras no esquema de corrupção foram feitas para obter os benefícios do acordo de colaboração com a Justiça.
“Indagado a que atribui a condenação, em primeira instância, de João Vaccari Neto, o Declarante (Lula) afirma que a mesma se deve às delações premiadas; que a condenação de Vaccari não é definitiva e que acredita que o mesmo será absolvido; (…) que acredita que as acusações feitas contra João Vaccari Neto são, na verdade, resultados dos benefícios referentes às delações dos diversos colaboradores da Operação Lava Jato”, consta no relatório do depoimento de Lula.
Ele disse que soube, pela diretoria do PT, que Vaccari fez um “excelente trabalho” à frente da tesouraria do PT. Vaccari já foi condenado pela Justiça Federal no Paraná.

18/12/2015

Deputado Major Araújo, agora chamado de “Marajá Araújo”, tem vencimentos de quase R$ 40 mil

O deputado paladino da moral foi acusado de fraudar regras da previdência para conseguir aposentadoria escandalosa

Acostumado a usar a tribuna da Assembleia Legislativa para acusar e atacar seus adversários, odeputado estadual Major Araújo (PRB) leva uma vida dupla: auto-intitula-se o paladino da moralidade, mas em 2009 assumiu mandato como vereador da Câmara de Goiânia por três meses unicamente para garantir polpuda aposentadoria de R$ 13,8 mil mensais, que, somada ao salário de parlamentar, rende ao major reformado da Polícia Militar a escandalosa renda mensal de exatos R$ 38.855,64, acima dos rendimentos do governador do Estado e da presidente da República. “Marajá Araújo“, denunciou ontem o deputado estadual Santana Gomes (PSL), ao revelar a existência do benefício.
Para garantir uma velhice tranquila – afinal, o deputado estadual tem 49 anos de idade – Major Araújoenganou a Previdência. Suplente de vereador em Goiânia, assumiu o mandato por três meses, no lugar do Pastor Rusembergue, e acabou garantindo aposentadoria antecipada. No período em que assumiu a cadeira na Câmara de Goiânia, Major Araújo ainda recebeu R$ R$ 13.690,00 em salários. Manobrar para forçar a Previdência a conceder benefício que nenhum outro contribuinte obteria é, nada mais nada menos, do que fraude.
Assim, o deputado Major Araújo (PRP) tem vencimentos que ultrapassam R$ 38 mil mensais. Os valores chamam atenção, se comparados aos salários recebidos pelo governador Marconi Perillo (R$ 25,05 mil) e pela presidente Dilma Rousseff (R$ 30.900,00). Apesar dos 49 anos de idade, o major goza de aposentadoria recebida por entrar na reserva da Polícia Militar, no valor de R$ 13.803,64. Somado aos vencimentos relativos ao mandato de deputado (R$ 25.052,00), o Major Araújo fecha o mês com R$ 38.855,64.
O parlamentar recebe aposentadoria desde 2009, ano em que assumiu por três meses o mandato de vereador na Câmara de Goiânia. Ao ocupar um cargo eletivo, de acordo com a Lei, um militar entra automaticamente na reserva. Na época, o vereador pastor Rusembergue Barbosa (PRB, partido em que o major era filiado) entrou de licença nos meses de setembro, outubro e novembro, abrindo a vaga para o major, que deixou a Câmara Municipal em dezembro.
Na tribuna da Assembleia, o deputado Santana Gomes (PSL) criticou o colega. “O nobre deputado recebe mais que o governador Marconi Perillo, que tem salário de R$ 25 mil. Ganha mais do que a presidente Dilma Rousseff, que recebe R$ 30,9 mil por mês. Um absurdo. Vou chamá-lo a partir de agora de ‘Marajá’”, afirmou. “Pode até ter sido legal (a maneira como major aposentou), mas é imoral”, acrescentou.