UTI do HUGO, ao estilo do Albert Einstein de São Paulo, está entre as mais modernas do Brasil
Camas elétricas, televisões de LED, respiradores e monitores de última geração. Estes são alguns dos equipamentos que compõem os novos leitos de terapia intensiva do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), que foram reformulados e entregues nesta terça-feira, 26 de abril. A infraestrutura moderna aliada a uma logística otimizada de atendimento garantirão aos usuários da unidade de saúde uma assistência diferenciada, semelhante à prestada pelos melhores e mais modernos hospitais particulares do Brasil, a exemplo do Sírio-Libanês e do Israelita Albert Einstein, ambos localizados na capital paulista. O Hugo conta atualmente com 59 leitos de UTI. Deste total, 20 foram completamente reformulados. O objetivo dos gestores é até o final deste ano reformar os outros 39 leitos.
Os internos da UTI contarão com um espaço mais humanizado, menos artificial e mais confortável. Entre os diferenciais, todos os 20 leitos reformados contam com pontos de hemodiálise, camas elétricas, televisões de LED com programação convencional e som direcionado e individualizado por cama. Os fones de ouvido são descartados e trocados na hora a alta médica. As janelas de blindex proporcionarão o contato dos pacientes com a luz do dia, o que auxilia na recuperação. Os leitos também são separados entre si por cortinas, o que garante mais privacidade ao paciente na hora do banho e de determinados procedimentos.
As camas elétricas contam com vários níveis de posicionamento, inclusive de poltrona, o que previne a broncoaspiração e auxilia na reabilitação de pacientes críticos. Cada cinco leitos contam com um carro de parada cardiorrespiratória, também conhecido como carrinho de emergência. O equipamento contém os itens – a exemplo de desfibrilador, catéteres, monitores, drogas cardíacas, agulhas, soros, sondas, luvas estéreis, máscaras e óculos de proteção – usados pela equipe multiprofissional quando acontece uma parada cardíaca, pois é uma situação que exige procedimentos de extrema agilidade e eficácia, por se tratar de um evento que pode levar à morte.
Os equipamentos técnicos são mais modernos que existem no mercado para monitorização cardíaca e hemodinâmica. Os ventiladores para a respiração mecânica dispõem de módulos não invasivos, que proporcionam um suporte ventilatório sem a necessidade da entubação – procedimento de colocação de uma prótese na traqueia do paciente para auxiliar na respiração.
Dos 20 leitos, dois são destinados a pacientes que necessitam de isolamento, tanto o de contato como o respiratório, o que previne a transmissibilidade de agentes multirresistentes, a exemplo da H1N1, gripe A, tuberculose e bactérias como klebisiella multiresistente, responsável por várias mortes no território brasileiro. Estes leitos possuem anticâmaras, destinadas a evitar que haja a contaminação do ar do isolamento com o ar da UTI; além de banheiros exclusivos, como preconiza as normativas nacionais.
A UTI oferece ainda quatro leitos conforto separados por blindex, que contam com poltrona destinada a acompanhantes, em casos que requerem este acompanhamento para uma melhor recuperação do paciente grave. Para completar, a unidade dispõe de duas centrais de monitoramento dos pacientes que permitem o acompanhamento simultâneo de todos leitos pela equipe, dentro da estação de trabalho situada no centro do ambiente.
O bem-estar e o conforto do funcionário também foram privilegiados. A UTI dispõe de quartos separados por sexo e com armários individuais para guardar pertences; banheiros individuais feminino e masculino; ampla copa com pias, geladeiras, micro-ondas, mesas, cadeiras. Ainda, salas para os coordenadores da UTI, que são dois médicos titulados em terapia intensiva, e uma enfermeira especialista na área. As camas elétricas facilitam a movimentação dos pacientes no leito com menor esforço físico e maior comodidade para o colaborador.
O titular da Secretaria de Estado da Saúde, Leonardo Vilela, que visitou as instalações, lembrou que a estrutura da UTI existia há 25 anos e nunca tinha passado por melhorias. “Com esta reforma a população de Goiás poderá ser assistida na rede pública com padrão de qualidade internacional”, afirmou. “Esta reforma, como as outras benfeitorias que vem sendo realizadas no Hugo, comprova que a população pode ter uma assistência de qualidade em hospital público”, pontua o médico Ciro Ricardo Pires de Castro, diretor Geral do Hugo.
“Para mim esta UTI é um marco na história do Hugo e do atendimento a pacientes críticos, politraumatizado de Goiás. Isso representa um avanço importante na terapia intensiva realizada no Estado, colocando esta prática no nível dos grandes e melhores hospitais particulares do Brasil”, comemora o médico intensivista Alexandre Amaral, coordenador da UTI.
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