11/01/2023

Artigo certeiro de Demóstenes Torres: se Lula virar as costas para o mar, onda de extremismo o derruba


 

Equipes federais e Governo de Brasília comeram mosca enquanto ficavam de queixo caído com volume de manifestantes no 8 de Janeiro, escreve Demóstenes Torres

A má notícia da semana foi a lida no domingo (8.jan.2023) aqui no Poder360: uma chusma de extremistas de direita querendo derrubar os Três Poderes da República em atos violentíssimos, inclusive contra o patrimônio, a história e as artes do país. A boa notícia é que eles, delitos e autores, poderiam ter sido piores –até tentaram. Parecia déjà vu do Sri Lanka. Porém, foi um fato antecipado por mim em meu último artigo aqui.

Toda a situação assistida no 8 de Janeiro robusteceu uma linha do tempo que você pode acrescer de memória:

  • 30.out.2014 – PSDB entra no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com pedido de auditoria no sistema de apuração e contagem dos votos depois de perder a eleição presidencial por 51,64% a 48,36%. Argumento: usuários de redes sociais duvidam que as urnas eletrônicas sejam infalíveis. Ninguém é punido;
  • 16.mar.2016 – Dilma Rousseff (PT) sanciona a Lei 13.260 que, como escrevi aqui há 15 dias, afaga sem apedrejar os terroristas;
  • 17.mar.2016 – No dia seguinte à sanção da lei, Sergio Moro –à época ainda juiz da Operação Lava Jato– divulga ilegalmente gravação de conversas de Lula da Silva (PT), inclusive com Dilma, violando princípios básicos, como o da ampla defesa. O então juiz não é punido;
  • 7.abr.2018 – Lula é preso pela Polícia Federal sem a condenação transitada em julgado determinada pela Constituição, com pena demais e prova nenhuma;
  • 6.set.2018 – Jair Bolsonaro (PL) é esfaqueado em Juiz de Fora (MG) por um ex-filiado ao Psol (Partido Socialismo e Liberdade);
  • 31.ago.2018 – TSE considera Lula inelegível e PT o substitui por Fernando Haddad, derrotado por Bolsonaro;
  • 1º.nov.2018 – Depois de 57 fases da Operação Lava Jato e 2.000 anos em condenações de 155 pessoas, Moro topa ser ministro da Justiça de Bolsonaro;
  • 7.nov.2019 – STF decide o óbvio, que prisão é só depois do trânsito em julgado de condenação, quando não há mais recursos. Acaba o desrespeito ao princípio constitucional da não culpabilidade;
  • 8.nov.2019 – Depois de 580 dias, Lula é solto, graças à decisão do Supremo de 7 de novembro de 2019;
  • 9.mar.2020 – Bolsonaro diz nos EUA que houve fraude nas eleições de 2018, que ele venceu, mas teria ganhado no 1º turno. Não apresenta provas nem é punido pela acusação;
  • 15.abr.2021 – Plenário do STF anula condenações de Lula na Lava Jato;
  • 7.set.2021 – Sua base espera “intervenção militar com Bolsonaro no poder”, mas o presidente diz “apenas” que não mais cumprirá ordens do ministro Alexandre de Moraes;
  • 31.mai.2022 – Bolsonaro reafirma pela enésima vez: “Eu não confio nas urnas eletrônicas”;
  • 2 e 31.out.2022 – Lula vence Bolsonaro nos 2 turnos, 50,9% a 49,1% no 2º;
  • 1º.nov.2022 – Bolsonaro não reconhece a derrota e partidários de sua candidatura fecham rodovias, cercam quartéis, gritam por “intervenções federal e militar”;
  • 22.nov.2022 – PL pede anulação de votos. É punido com multa;
  • 30.nov.2022 – George Washington Sousa e Alan Rodrigues, bolsonaristas acampados na sede do Exército, aparecem na TV participando de audiência no Senado que critica o TSE e a eleição de Lula;
  • 12.dez.2022 – Bolsonaristas queimam ônibus e carros e tentam invadir sede da PF em Brasília. Impunidade geral e irrestrita;
  • 23.dez.2022 – George Washington Sousa e Alan Rodrigues instalam bomba em caminhão-tanque lotado de combustível. A meta é explodir aviões e prédios do aeroporto de Brasília. O atentado só não ocorre porque falha o mecanismo que aciona o artefato. Os 2 são presos;
  • 28.dez.2022 – “Bolsonaro viaja para os EUA e não vai passar faixa a Lula”, afirma manchete no Poder360;
  • 8.jan.2022 – Extremistas de direita atentam em Brasília contra o Estado Democrático de Direito. O cenário é dantesco. Invadem as sedes de Executivo (Palácio do Planalto), Legislativo (Câmara e Senado) e Judiciário (STF). Provocam incêndio e quebra-quebra. Vilipendiam. Destroem. Roubam.

Em resumo, a linha do tempo mostra que o poder público rebate o extremismo com parlapatices. Releva os sinais emitidos com clareza por marginais escolados em produzir trevas. Protege os seus, na ignorância de que logo chega a vez dos monstros do outro espectro ideológico. Enquanto isso, lá no alto da rampa do Congresso Nacional estão Lula, Janja, a cadela Resistência, cacique Raoni e outros escolhidos para a passagem de faixa recusada pela dupla Bolsonaro e Mourão. Chegou o momento de os candidatos descerem da rampa. E do palanque.

Um líder de massas, como Lula se apresenta desde o Sindicato dos Metalúrgicos e Bolsonaro se tornou no vácuo da esquerda delirante, precisa ficar alerta. De olho no Palácio, mas não de costas para o mar, senão a onda o derruba. Integrantes das equipes federais e do governo do DF babaram de boca aberta e comeram mosca enquanto ficavam de queixo caído com o volume de manifestantes.

Uns se fingem de tontos, outros aproveitam. A esquerda atacava prédios públicos, a direita lucrava a dizer: “Olha aí o que eles vão fazer com o país se tomarem o poder”. Agora, a direita entra aos magotes a barbarizar em gabinetes de congressistas e ministros, e a esquerda assiste bradando: “Olha aí o que eles vão fazer com o país se derem o golpe, mas golpe não haverá”. Em meio às hordas está o gigantesco financiador dos 2 grupos: o brasileiro manso e pacífico, pagador da atlântica carga tributária que banca a farra das ideologias.

O povo, em nome de quem as atrocidades são cometidas, sofre com os 2 sócios, aliás, com as duas súcias –as que se autobatizam de esquerda e direita, ainda que a maioria de seus componentes sequer saibam se isso é de comer ou de amarrar no pescoço como capa. Um lado alcança a chefia do Executivo, isenta os seus e aplica a lei aos adversários. O outro volta à Presidência multiplicando os cargos da companheirada e se livrando dos postos inimigos. E o povo? Recebendo chumbo disparado nos 2 rumos.

Tome-se de exemplo a Operação Lava Jato, valhacouto da 1ª fornada de messias atuais. Conforme se descobriu na quase xará Vaza Jato, juiz era ao mesmo tempo policial, procurador da República, magistrado, assessor de imprensa e carrasco, muito asco. O fracasso subiu à língua presa do dito cujo e contaminou autoridades nos 4 cantos.

Para que prova se eu posso prender e sou aplaudido? Para que ampla defesa se o que me dá mídia é ampliar o ataque? Para que assegurar o contraditório se quero segurar o auditório? Para que manter grandes empresas funcionando se posso quebrá-las junto com a liberdade dos donos?

As respostas a essas interrogações marcharam no domingo (8.jan.2023) pela Esplanada dos Ministérios até as sedes dos Três Poderes batendo, quebrando e arrebentando. Seus antípodas haviam feito igual em fazendas produtivas, laboratórios, edifícios oficiais e particulares.

Também terreno fértil para as mentes sujas de vermelho e verde-amarelo nos mais distantes rincões é o teclado do delegado de polícia, do promotor de Justiça, do PM e, novidade do recente fim de semana, do advogado da União. Todo mundo acha que pode pegar o antípoda pelas orelhas de burro e jogar na masmorra. Ora, se as leis e a Constituição não servem para nada, minha assinatura digital é que manda. Ou minha caneta Bic, ou a que um camarada me deu num comício lá no Piauí. “Teje” preso e não adianta exclamar “Teje solto!”, como o imortal Garrincha.

O advogado-geral da União pede cadeia para a turma do contra. O governador é afastado monocraticamente sem que se consulte a Procuradoria-Geral da República. Aliás, pra que Ministério Público? Só pra pôr o pé na minha janta. Anda logo com isso, assessor, que o Jornal Nacional entra no ar daqui a pouco. A Lava Jato foi uma parideira ímpar e suas crias permanecem tecendo, ao vivo, linhas do tempo como a exposta no início deste texto.

Dilma avisou que o PT regressaria ao Planalto. Está lá.

Bolsonaro repetiu que não aceitaria o resultado das eleições, a menos que houvesse voto impresso e auditável, logo ele, que reivindicava urnas eletrônicas para a disputa em 1994 e 3 décadas depois ainda desconhece que a tecnologia livrou a vontade popular da interferência dos larápios de voto. Pois é, em 2022 não aceitou mesmo.

Observa-se na linha do tempo que o caos foi sendo urdido até explodir em facadas num Di Cavalcanti, pontapés no busto de Rui Barbosa, depredação de objetos históricos, vandalismo em construções que são verdadeiros patrimônios da humanidade. O que é a humanidade sem o meu líder na cadeira principal? O jeito é arrastá-la para o centro da praça, colocar o Brasão da República plantado na poltrona e deitar à espera do país do futuro.

10/01/2023

Caiado pede rigor na investigação de atos antidemocráticos


 

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o governador de Goiás comenta apuração de empresários do agro nos protestos extremistas em Brasília: “Levante os responsáveis, mas jamais tente rotular, criminalizar, demonizar a figura do produtor rural no Brasil”

Em entrevista ao Jornal da Gente, da Rádio Bandeirantes, na manhã desta terça-feira (10/01), o governador Ronaldo Caiado reiterou a necessidade de rigor na apuração dos responsáveis pelos atos antidemocráticos que destruíram prédios e patrimônios públicos em Brasília, no último domingo (08/01), porém pediu cautela às lideranças nacionais ao tratar sobre o que chamou de “rotulação do agro”.

“Uma coisa que peço neste momento ao governo federal é que, realmente, levante os responsáveis, mas jamais tente rotular, criminalizar, demonizar a figura do produtor rural no Brasil”, ponderou Caiado.

Para o governador de Goiás, rótulos e generalização podem ser temerários neste momento.

“Não podemos medir uma classe por excessos que aconteceram por alguns dentro do setor. Isso não é a radiografia do setor produtivo”, defendeu. “Quero deixar claro que a agropecuária brasileira tem significado, importância e relevância ímpar. É hoje o sustentáculo da economia brasileira”, afirmou ao expressar orgulho de pertencer ao segmento.

Caiado frisa que a segurança e estabilidade da democracia estão balizadas na responsabilidade dos líderes extremistas que protagonizaram a violência em Brasília, sejam eles de direita ou esquerda. Pioneiro na defesa do setor ruralista, com atos realizados desde 1986, Caiado lembrou que as mobilizações sociais jamais chegaram ao patamar visto no último domingo.

“Nós lutamos pelo direito de propriedade na Constituição. Cabe ao líder não dar espaço às pessoas extremadas”.

Barbárie

O governador falou com a Rádio Bandeirantes remotamente do Palácio das Esmeraldas, em Goiânia, onde se recupera de cirurgia cardíaca realizada no último dia 8 de dezembro. Caiado lembrou que os atos extremistas cresceram quando o sistema eleitoral brasileiro foi colocado em xeque, posição adotada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e apoiadores que, para ele, foi o “fator mais nocivo” neste processo que culminou na vandalização dos prédios da Praça dos Três Poderes.

“É uma regra normal ganhar e perder. Aquilo que assistimos no domingo foi uma barbárie, expõe o Brasil internacionalmente. Foi criminoso, inadmissível”, afirmou. “O ponto que alimentou a tese de que pudesse ter uma prática criminosa na apuração dos votos levou a essa insurgência maior vista não só do setor [rural], mas de outras profissões também e de vários segmentos da sociedade”, completou.

09/01/2023

Alexandre de Moraes afasta o Governador do DF e manda acabar com o acampamento no QG do Exército


 

Ibanês Rocha foi afastado do cargo de governador do DF por 90 dias por ter facilitado os atos deste domingo em Brasília

Como resposta aos atos do domingo, 08/01/2022 em Brasília, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu na madrugada desta segunda-feira (9) afastar o governador do Distrito Federal do cargo por 90 dias. No domingo (8), as forças de segurança do DF não contiveram vândalos bolsonaristas que invadiram e depredaram o Congresso, o Palácio do Planalto e o prédio do STF.

Moraes tomou a decisão ao analisar um pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e da Advocacia-Geral da União. Moraes disse que os atos terroristas do domingo só podem ter tido a anuência do governo do DF, uma vez que os preparativos para os atos eram conhecidos.

“A escalada violenta dos atos criminosos resultou na invasão dos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, com depredação do patrimônio público, conforme amplamente noticiado pela imprensa nacional, circunstâncias que somente poderia ocorrer com a anuência, e até participação efetiva, das autoridades competentes pela segurança pública e inteligência, uma vez que a organização das supostas manifestações era fato notório e sabido, que foi divulgado pela mídia brasileira”, escreveu Moraes na decisão.

O ministro afirmou ainda que os ataques aos prédios e às instituições da Republica foram “desprezíveis” e não ficarão impunes.

“Os desprezíveis ataques terroristas à democracia e às Instituições Republicanas serão responsabilizados, assim como os financiadores, instigadores e os anteriores e atuais agentes públicos coniventes e criminosos, que continuam na ilícita conduta da prática de atos antidemocráticos”, afirmou o ministro.

Manifestantes do QG do Exército

Alexandre de Moraes determinou também o desmonte imediato do acampamento de bolsonaristas golpistas na frente do quartel-general do Exército, em Brasília.

A operação deve ser realizada pelas Polícias Militares dos Estados e DF, com apoio da Força Nacional e Polícia Federal se necessário, devendo o governador do Estado e DF ser intimado para efetivar a decisão, sob pena de responsabilidade pessoal. O comandante militar do QG deverá, igualmente, prestar todo o auxílio necessário para o efetivo cumprimento da medida. A Polícia Militar do DF tentou retirar as pessoas de frente ao QG do Exército, mas homens do Exército Brasileiro impediram a entrada dos policiais do DF.

07/01/2023

Wilde Cambão comemora a criação da Região Metropolitana do Entorno do DF


 

Deputado, que é importante liderança na região, sabe que essa conquista vai mudar a realidade do chamado Entorno do DF

O deputado estadual, Wilde Cambão (PSD), grande liderança do chamado Entorno do DF comemorou em suas redes sociais, a sanção pelo governador Ronaldo Caiado, da lei que criou a Região Metropolitana do Entorno do DF nesta sexta-feira, 06 de janeiro.

Cambão foi o relator da lei na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás. A criação da Região Metropolitana do DF sempre foi uma luta da população da região afim de poder receber melhorias nas áreas da saúde, educação e principalmente na mobilidade urbana e transporte público. Essa nova realidade vai mudar para sempre a vida da população que viveu por décadas uma espécie de abandono, destacou Cambão.

O deputado do PSD repostou uma mensagem do governador Caiado ao assinar a sanção da lei que já está em vigor:

 

06/01/2023

Advogados pedem impeachment de Alexandre de Moares por supostos 17 crimes de responsabilidade

 

O Ministro ‘desmerece a toga que lhe foi outorgada’, dizem autores da petição, protocolada na quinta-feira, 5

Um grupo de seis advogados protocolou no Senado um pedido de impeachment do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

A petição, disponibilizada na quinta-feira no site do Senado, é assinada pelos advogados Daniel Luis Nascimento Moura, Paulo César Rodrigues de Faria, Lúcia Erika de Oliveira Barreto, Paulo Fernando Alves Maffioletti, Cíntia de Jesus Aires e Marco Aurélio Bacelar de Souza.

Eles afirmam que Moraes, com suas decisões judiciais, praticou, em pelo menos 17 ocasiões, atos que podem se configurar como crime de responsabilidade, passível de ensejar a perda do cargo público.

Os advogados citam o bloqueio de contas bancárias e quebra de sigilo bancário de pessoas e telefônico de empresas e pessoas que apoiaram os protestos contra a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizados em rodovias e na frente de quartéis do Exército; a suspensão de perfis em redes sociais de empresários, políticos e cidadãos comuns; prisões e ordens arbitrárias; abertura de inquéritos em desacordo com a legislação, como o das fake news e o que apuração a suposta existência de “milícias digitais”; a violação de imunidades parlamentares e outras decisões de Moraes adotadas ao longo dos últimos meses.

Para eles, a conduta de Moraes “causou e ainda causa enorme insegurança jurídica, instabilidade nas instituições e vulnerabilidade dos direitos e garantias fundamentais dos cidadãos brasileiros”. Agindo dessa forma, disse eles, Moraes “desmerece a toga que lhe foi outorgada” ao assumir o cargo, depois da indicação do ex-presidente Michel Temer, em 2018.

No entendimento dos autores do pedido de impeachment, a quebra do sigilo bancário e o bloqueio de contas de quem apoiou os protestos “trata-se — em tese — de tratamento desumano, degradante, sem fundamento dentro da Constituição Federal, pois fere direitos e garantias fundamentais de aplicação imediata”.

Eles também escreveram que Moraes afrontou a Constituição ao impedir a livre manifestação de pensamento, bloqueando perfis em redes sociais, e o direito de reunião pacífica e sem armas, ao deferir medidas contra os manifestantes.

Os advogados também citam a prisão do líder indígena Serere Xavente, as recentes ordens de prisão do jornalista Oswaldo Eustáquio e do humorista Bismarck Fugazza e a suspensão das redes sociais de diversos parlamentes, incluindo o mais votado do país, Nikolas Ferreira (PL-MG).

“Diversos brasileiros, ao escreverem em suas redes sociais seus pensamentos, tiveram em suas residências visitas de policiais federais, a mando do denunciado [Alexandre de Moraes], chegando, em certos casos, a sofrerem busca e apreensão, banimento de redes sociais ou até mesmo prisão”, escreveram. “O motivo ensejador da ordem? Falarem o que pensam, e esse pensamento ser em prol de um lado político, e só.”

Para os autores da petição, “ao que parece, o denunciado, em tese, persegue politicamente aqueles que não se coadunam com sua forma de enxergar as coisas (ou os fatos).”

Os advogados lembram à Mesa do Senado que “retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício”, como pautar e votar o pedido de impeachment se configura como crime de prevaricação.

Entretanto, diversos pedidos de cassação de Moraes e de outros ministros do STF foram protocolados no Senado e não tiveram andamento.

Em novembro, o senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS) solicitou à Mesa que colocasse em pauta os pedidos de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, apresentados por diversos senadores, mas até hoje não houve resposta da Presidência do Senado.

Informações da Revista Oeste

Cantor sertanejo Igor Moreira é assassinado com pelo menos 20 tiros em Manaus


 O cantor sertanejo Igor Moreira, de 29 anos, foi morto com 20 tiros, na noite de quarta-feira (4), no bairro Colônia Santo Antônio, Zona Norte de Manaus. 

De acordo com a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), a vítima estava acompanhada da noiva e do enteado, quando foi assassinada. 

A PC-AM afirmou que possui linhas de investigação do que poderia ter motivado o assassinato do cantor, mas não especificou quais são.

05/01/2023

Deputado Carlos Sampaio entra com ação contra a criação da censura oficial no Governo Lula


 

Procuradoria Nacional da Defesa da Democracia é um espécie de polícia ideológica inconstitucional no Brasil

O governo Lula recebe no seu quarto dia a primeira ação na justiça. O Procurador de Justiça do Estado de São Paulo, o experientíssimo Deputado Federal, Carlos Sampaio acaba de anunciar que entrou com ação no Ministério Público Federal para cassar o decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que criou a Procuradoria Nacional da Defesa da Democracia.

O órgão foi criado pelo Governo Lula com a justificativa de investigar a desinformação no país. Mas, para o deputado de São Paulo o decreto é inconstitucional, e ainda oficializa o patrulhamento e a perseguição ideológica no Brasil. Carlos Sampaio também argumenta que o tal decreto estabele a censuara oficial no país, o que é inaceitável.

Veja a publicação do deputado Carlos Sampaio no Twitter!

 

 

 

Ataque Hacker? Conselho Nacional de Justiça publica mandado de prisão de Alexandre de Moraes


 

Mandado de prisão de Alexandre de Moraes, que foi publicado no CNJ, tem a ordem do próprio minsitro do STF

Um mandado de prisão no sistema interno do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou a prisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O autor do pedido: ele mesmo. O documento ainda refere-se a atos de Moraes de forma jocosa. Um ataque hacker não foi descartado pelo CNJ. Depois do caso vir à tona, o CNJ tirou o processo do ar.

“Determino a extração integral de cópias e sua imediata remessa para o Inquérito n. 4.874 e de todos os inquéritos de censura e perseguição política, em curso no STF para o CNJ, a fim de que me punam exemplarmente”, diz trecho do mandado obtido pelo site Metrópoles. “Expeça-se o competente mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L.”

Nota do CNJ sobre a prisão de Alexandre de Moraes

“O Conselho Nacional de Justiça identificou inconsistência ‘fora da padrão’ no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, introduzida por usuário regularmente cadastrado no sistema.

O caso já se encontra sob investigação oficial das autoridades responsáveis. Cautelarmente, e como medida de segurança, haverá restrição de acessos à plataforma, embora esteja preservada a integridade das demais informações que foram, regularmente, produzidas dentro do sistema”.