O presidente do Senado, Rodrigo pacheco criticou a abordagem do governo federal ao judicializar a política, especialmente após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, suspender partes da desoneração da folha. Ele expressou preocupação com a tendência do governo de impor suas próprias razões, em uma espécie de terceiro turno de debate sobre a desoneração da folha de pagamento.
Pacheco afirmou que, embora respeite a decisão monocrática do ministro Zanin, buscará apresentar os argumentos do Congresso Nacional ao STF de acordo com o devido processo legal. Ele também prometeu tomar medidas políticas para garantir o respeito à opção do Parlamento pela manutenção de empregos e pela sobrevivência de pequenos e médios municípios.
O presidente do Senado anunciou uma reunião com a consultoria e a advocacia da Casa, além de convocar uma reunião extraordinária dos líderes do Senado, programada para sexta-feira (26), para discutir o assunto. Quanto à decisão de Zanin, que enviou a análise da ação para o plenário do STF atendendo a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), argumentou-se que a decisão legislativa sobre renúncias de receitas deve considerar o impacto financeiro e orçamentário.
Joaquim Passarinho, presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), comentou que a ação do governo contra a desoneração poderia prolongar as tensões com o Legislativo e representar um retrocesso social e econômico. Ele expressou confiança de que o plenário do STF apoiará a decisão do Congresso Nacional, que legislou em favor da manutenção dessa política pública essencial.
Novo álbum da cantora teve 300 milhões de reproduções em um dia e vendeu mais de 700 mil cópias em vinil no mesmo período.
A Terra demorou até 1800 da Era Cristã para abrigar 1 bilhão de habitantes. No início de 2023, Flowers, da norte-americana Miley Cyrus, precisou de míseros 112 dias para bater 1 bilhão de reproduções no Spotify.
No YouTube, mais de 300 canções superam essa marca. A campeã é Despacito, do porto-riquenho Luis Fonsi, a caminho de 9 bilhões de visualizações, ultrapassando o número de habitantes do planeta (8 bilhões), que em 1961 o soviético Iuri Gagarin voltou do espaço confirmando ser azul.
Sou capaz de apreciar bandas, cantores e instrumentistas que gosto durante 20 horas seguidas. De preferência, no vinil. Ainda não inventaram melhor tratamento antecipado aos maiores males desses tempos: estresse, depressão e ansiedade.
Sou testemunha de sua eficácia, além de profilática, curativa. Sofri com os 3 em abstinência de música e me livrei graças aos velhos discos e gramofones. Estudos confirmam que os efeito combate igualmente doenças em rins e coração, contra câncer, alzheimer, demência e outras.
A indústria da música também é essencial à saúde econômica. Em 2022, Amazon, Apple Music, Deezer e Spotify giraram R$ 2,2 bilhões no Brasil. Somam-se outras plataformas, aplicativos, rádios, TVs, streaming e o faturamento da indústria de eventos.
O bar vegeta sob moscas, alguém passa a afinar o violão, logo começa a chegar a plateia, os timbres povoam o ambiente, as mesas ficam lotadas, consumo de alimentos e bebidas, empregos garantidos.
Sem contraindicações, a música é diretamente ligada aos costumes, comportamento, à rotina e a evitá-la. Sua poesia, independe de versos e, quando deles dispõe, a maravilha se amplia.
Daí, a utilidade que vai da cultura à segurança pública e serve até de controle social ou de descontrole total. É prevenção ao uso de entorpecentes e à violência quando os poderes investem em atividades musicais e sua consequência, a dança. Aulas de sopro e corda, metais e percussão, canto e coreografia. O coro da igreja, o grupo que ensaia na garagem, a dupla que se arrisca no rodeio, o jovem que sonha com os palcos. Talvez não se consagrem artistas, mas serão sempre um sucesso com quem conviverem.
Sim, certos sons são relacionados a drogas. Não pela ruindade, mas porque alguns usuários os unem, como o reggae e a maconha. Tão injusto quanto dizer que modão raiz é de quem masca fumo de rolo. Há quem associe funk, rap e hip hop à marginalidade. Preconceituoso como afirmar que orquestra sinfônica é para nerd. Ou que as baladas românticas se restringem a bregas. E o sertanejo universitário a agroboys.
Alheio aos estereótipos vaga o ar que se respira e, em determinados festivais no meio da poeira, dá quase para pegar na mão.
A Nasa e suas assemelhadas preparam a volta de voos tripulados à lua, que não tem ar e é azul, como Gagarin não falou por não ter ido lá, mas está em “Blue moon”, de Lorenz Hart (letra) e Richard Rodgers (arranjos), gravada pelo dream team celebrado pelos tímpanos, de Ella Fitzgerald a Frank Sinatra e Elvis Presley, de Eric Clapton a The Mavericks e Amália Rodrigues (a fabulosa fadista portuguesa), passando por Bob Dylan, Cyndi Lauper e Rod Stewart.
Então, se a música determinou, moon é mesmo blue, não só nas raras duas luas cheias no mês.
Sem ar para transmitir as ondas, sem música. O espaço inteiro é assim. Portanto, não há a menor hipótese de existir vida fora da Terra. Se houver, é uma vidinha super tediosa, porque um item insuperável é ter ar para se respirar uma MPB bem tocada, bem cantada, bem composta.
Uma brasileira da Nasa “acordou” uma engenhoca em Marte com uma criação de Tom Jobim. Os kits lançados para o extraterrestre pegar geralmente tem música. Se o ET não entender do que se trata, mostra que realmente só há vida inteligente aqui, pode continuar pedalando no filme do Spielberg e não retornar nem se ela furar o pneu, que estará sem ar.
Baby Consuelo gravou “Todo dia era dia do Índio”, de Jorge Ben, em 1981. De lá pra cá, os 3 mudaram de nome:
ela virou Baby do Brasil (numerologia);
a data é Dia dos Povos Indígenas, instituída pela lei 14.402 de 2002 —vetada pelo presidente da República, sancionada pelo presidente do Congresso;
o Jorge, agora, é Ben Jor (para não ser confundido com George Benson).
Séculos antes do politicamente correto, os indígenas nacionais davam show de música e dança, animados como nunca foram seus vizinhos latinos incas, astecas e maias. Não tinha como manter os pés nos chão: o outro povo que nos formou, o africano, mesmo vítima de atrocidades mortais, semeou seus sons e sua ginga.
Na última 6ª feira (19.abr.2024), Dia dos Povos Indígenas, a norte-americana Taylor Swift lançou seu 11º álbum: “TTD:The tortured poets department“—os EUA adoram sigla, inclusive USA.
Quando amanheceu sábado na Costa Leste, já haviam sido vendidas 700 mil cópias de vinil —de vinil! 700 mil discos só de vinil! Que celestial, meu Jesus amado! Essa floresta de exclamações mitiga o deserto de esperança que enfrentei há pouco.
Mantenho um acervo com uns 20.000 vinis. Desde que inventaram o CD, me perguntam quando eu jogaria no lixo essa preciosidade toda. Joguei-a foi para dentro do organismo curtindo seus chiados, trocando a agulha, louvando a Deus pela carnaúba e vibrando porque a humanidade tem jeito graças aos milagres coletivos.
Como o de a gente nem saber o que Taylor está cantando e amar cada sílaba. E esse de os falantes de espanhol serem, segundo Instituto Cervantes, 600 milhões, mas “Despacito” ter 9 bilhões players em uma única plataforma.
O departamento de poetas torturados conquistou um inscrito. Torturado nem tanto, poeta bem menos, mas um swiftie, uma das palavras do ano de 2023 escolhidas pela Universidade Oxford, na Inglaterra. Significa fã da Taylor Swift, assim como sou cartolie (tiete do mestre Cartola), caetanie (do Caetano também), miltonnascimentie etc.
Enquanto isso, TTPD quebrou o recorde de 300 milhões de reproduções em um dia; 1,6 milhão em vinil de discos vendidos antes de o sol passar a bola para a lua. Ou seja, vai continuar havendo vida na Terra. Uma vida animada, feliz e ouvindo som de qualidade.
Presidente da CPI no Senado que investiga manipulação de resultados no futebol brasileiro está otimista quanto às investigações que só estão no início
A CPI da Manipulação de Resultados no futebol brasileiro começou pra valer nesta segunda-feira, 22/04. O presidente da comissão, senador Jorge Kajuru (PSB-GO) se mostrou extremamente otimisma quanto a chegar a resultados práticos após o fim das investigações.
No primeiro dia de funcionamento com depoimentos, a CPI ouviu o dono da SAF do Botafogo, o norte amricano John Textor, que apresentou as evidências que possui em uma sessão secreta no Senado, com parlamentares e manteve as investigações na CPI das manipulações de jogos e apostas esportivas vivas. Os parlamentares levantaram que há indícios suficientes para buscarem mais provas a partir de depoimentos de outras pessoas.
Para o senador Kajuru ainda é cedo para dizer que Textor apresentou provas, mas sim indícios contundentes de que a corrupção no futebol brasileiro é real:
“Nós chegamos a uma conclusão simples e objetiva. Tivemos conhecimento a diversos indícios, não queremos falar em provas. Foram indícios importantíssimos. Não quero dizer que participamos de uma conversa de uma hora, teve muito conteúdo. Foi prazeroso, a gente só tem que agradecer a toda equipe, muito bem qualificada. Não se tratou apenas do CEO do Botafogo trazer indícios do Botafogo, ele mostrou outros jogos, outras imagens. Temos indícios suficientes para investigar independentemente quem nos interesse em próximas reuniões”.
John Textor foi o primeiro convidado a depor por causa das declarações recentes. No início do mês, o executivo afirmou que “tem provas de que o Palmeiras vem sendo beneficiado por dois anos” e acusou cinco jogadores do São Paulo de terem manipulado a goleada sofrida para o Alviverde no Brasileirão do ano passado.
Após mais de uma hora de sessão aberta, marcada praticamente por perguntas de Romário (PSB-RJ) ao norte-americano, todos os envolvidos foram para uma reunião secreta, longe de câmeras, imprensa e celulares. O ex-atacante, vale ressaltar, não participou do encontro por um problema de saúde, mas foi representado por um assessor. Textor mostrou todas as evidências que possui, revelando nomes que supostamente estariam envolvidos em manipulação de resultados. Além disso, também mostrou jogos, baseados em mais de 180 páginas de relatórios da empresa francesa “Good Game!”, que poderiam ter passado por influência.
Estão abertas as inscrições para mais de 700 vagas em cursos de capacitação profissional nas Escolas do Futuro do Governo de Goiás, nas áreas de Tecnologia da Informação e Gestão em Negócios. Os interessados devem se inscrever até o dia 26 de abril (para aulas on-line) e até 6 de maio (para aulas presenciais).
Podem participar pessoas com idade a partir de 16 anos e que tenham o ensino fundamental completo.
A gerente de Educação Profissional e Tecnológica da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Michelly Simões, explica que alguns cursos são para qualificação profissional, proporcionando ao participante a possibilidade de entrar no mercado de trabalho. Outros são de capacitação, que dão base para que o aluno faça posteriormente cursos profissionalizantes.
“As vagas on-line são destinadas a candidatos de todo o estado. Já os cursos presenciais serão ministrados em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Mineiros, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás”, informou a gerente. As inscrições devem ser feitas pelo site www.efg.org.
As vagas são distribuídas da seguinte maneira: 202 em Goiânia, sendo 30 direcionadas para cursos técnicos, 89 para capacitação e 83 para qualificação; 149 em Mineiros, sendo 30 vagas para cursos técnicos, 29 para capacitação e 90 para qualificação; e 360 em Santo Antônio e Valparaíso, sendo 90 vagas de qualificação e 90 de capacitação, em cada unidade.
“Cada uma das Escolas do Futuro de Goiás tem R$ 7 milhões investidos apenas em laboratórios. São escolas de primeiro mundo voltadas para o ensino técnico, a fim de dar oportunidades rápidas de trabalho aos goianos, e em áreas do mercado que pagam bem. Por isso, sob determinação do governador Ronaldo Caiado, investimos pesado na área”, diz o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto.
Áreas
Entre os cursos disponíveis estão: Desenvolvimento de Jogos para Dispositivos Móveis, Pilotagem de Drone, Desenvolvimento Web, Robótica Educacional para Docentes, Impressão de Peças 3D, além de cursos básicos como Pacote Office, Técnicas de Vendas e mídias sociais. Há oportunidades também para o Decolab, iniciativa que oferta cursos voltados ao empreendedorismo.
Escolas do Futuro
As Escolas do Futuro de Goiás são unidades de ensino profissionalizante do Governo de Goiás, ligadas à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), e que buscam proporcionar oportunidades rápidas de trabalho em áreas do mercado bem remuneradas. Sob a gestão da Universidade Federal de Goiás, essas unidades são fundamentais para o desenvolvimento tecnológico e a formação de talentos em Goiás.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizou neste domingo, 21, neste domingo, 21, mais um gigantesco ato popular na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Essa foi a segunda manifestação do ano feita pelo ex-presidente e apoiadores, afirmando apoio a Bolsonaro e com críticas ao governo Lula e ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Em fevereiro, o ex-presidente reuniu perto de um milhão de pessoas na Avenida Paulista.
Jair Bolsonaro falou para o público que se reuniu na Avenida Atlântica e não citou Alexandre de Moraes ou o STF, deixando as falas mais fortes contra Moraes para aliados como Silas Malafaia. Bolsonaro, no entanto, afirmou que “o sistema trabalha contra a liberdade de expressão”, e puxou uma salva de palmas para Elon Musk, dono do X e que tem atacado Moraes em sua rede social.
O ex-presidente usou a maior parte de seu tempo para comparar seus quatro anos de governo com a gestão Lula 3. “Pela primeira vez no Brasil nós estamos vendo um presidente sem o povo ao seu lado”, disse. “Dá pra comparar esses 38 ministros de Lula com os 23 de Bolsonaro?”, bradou em outro momento.
Evitando um ataque frontal, Bolsonaro, no entanto, confrontou a chamada minuta do golpe, documento encontrado na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e que foi discutida com os comandantes do exército ao fim de seu governo.
“Minuta de golpe, alguém já viu? A imprensa já viu essa minuta? Por que não? Quando se falam em estado de sítio, é uma proposta que o presidente pode submeter ao parlamento. O presidente não baixa decreto nenhum, só baixa depois que o parlamento dá sinal verde. O documento precisa ter um cabeçalho, um fechamento e um texto. Eu não posso sonhar em mandar uma minuta sem exposição de motivos, no plural. Cadê a exposição desses motivos? O que prova isso? Por que não se mostra o raio da minuta do golpe?”.
Discursos
“Nosso povo não merece ser sacrificado. Vocês estão aqui porque acreditam que o Brasil vai vencer. Precisamos estar unidos. Não estamos aqui por um valor, estamos aqui por princípios e valores. Precisamos nos posicionar e exigir nossos direitos”, disse a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, durante a manifestação. A ex-primeira dama vem sendo considerada dentro do PL como a principal herdeira da popularidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, caso ele permaneça inelegível em 2026.
“Mulheres, sejam sábias e corajosas. Uma mulher sábia edifica sua casa, edifica seu bairro, seu município e Estado. Mas mulheres sábias edificam uma nação, e é essa mensagem que nós queremos passar para vocês. Mulheres femininas fazendo uma política feminina, não feminista. Nós estamos aqui para fazer uma política colaborativa, juntas, mulheres ajudando seus esposos, juntos, na construção de um país melhor”, afirmou.
“Vocês acreditam que o Brasil vai vencer, e dias novos e melhores virão. Estão aqui unidos não pelo homem, por uma mulher, mas pelos princípios, pelo reino de Deus estabelecido na terra. Precisamos nos posicionar como cristãos e exigir nossos direitos”, declarou a ex-primeira-dama.
Em seguida, o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) fez parte do discurso em inglês para ‘mandar um recado’ para Elon Musk, dono do X (ex-twitter).
“Olhem para o que está acontecendo no Brasil hoje. O que vocês estão vendo são pessoas que amam a liberada e estão lutando pela democracia”, afirmou. “Nós somos a esperança do mundo”. Nas últimas semanas, o bilionário comprou briga contra o ministro Alexandre de Moraes nas redes sociais. Na avaliação de aliados do ex-presidente, o apoio do empresário Elon Musk e políticos americanos deve fortalecer o ato na praia de Copacabana.
VEJA A MANIFESTAÇÃO DESTE DOMINGO NO RIO DE JANEIRO!
Elon Musk, bilionário e proprietário da plataforma social X/Twitter, recentemente se envolveu em um debate acalorado sobre liberdade de expressão, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, por acusações contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil, Alexandre de Moraes. Em um comentário que Musk fez em suas redes sociais, ele ironizou a classificação de valores liberais tradicionais como “extrema direita”, dizendo: “Se maximizar a liberdade de expressão dentro dos limites da lei é considerado ‘extrema direita’, então eu acho que sou ”.
O contexto dessa declaração se expande ao envolvimento de Musk em uma polêmica internacional. Recentemente, um relatório do Comitê Judiciário do Partido Republicano dos EUA trouxe acusações sérias contra Alexandre de Moraes. Publicado na noite desta quarta-feira (17), o documento acusa Moraes de impor censura a vozes conservadoras no Brasil utilizando a X/Twitter. Segundo o relatório, ordens foram emitidas pelo STF e pelo TSE para que a plataforma suspendesse ou removesse cerca de 150 contas, abrangendo críticos do governo, incluindo políticos, jornalistas e até figuras do entretenimento e religião.
O relatório destaca que essas ações de censura foram especialmente intensas contra opositores do atual governo brasileiro, citando como exemplo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que após as eleições de 2022 foi penalizado por “praticar propaganda irregular” na plataforma de Musk, com mensagens consideradas “falsas ou fora de contexto”.
Além de expor a situação no Brasil, o relatório critica o Departamento de Estado dos EUA por seu silêncio frente aos esforços de censura empreendidos pelo Brasil e outros países, e ressalta que, enquanto no Brasil a censura ocorre por ordens judiciais, nos EUA aconteceriam em reuniões fechadas com ameaças regulatórias.
O subcomitê americano concluiu que o Congresso deve agir para proteger a liberdade de expressão, “agora mais do que nunca”. Este caso reforça a posição controversa de Musk como uma figura central no debate global sobre liberdade de expressão, regulamentação das redes sociais e a intersecção entre tecnologia e política. A saga entre Musk, o governo brasileiro e o judiciário, sem dúvida, adiciona uma nova dimensão ao discurso sobre até que ponto a liberdade de expressão pode ser defendida em um ambiente politicamente carregado.
Uma nova ferramenta do WhatsApp pode deixar o aplicativo mais informativo para quem gosta de “stalkear” contatos. De acordo com o site especializado WaBetainfo, o mensageiro está testando uma tela para que os usuários possam visualizar quais contatos estiveram on-line recentemente e quais estão ativamente no app em tempo real.
O recurso, no teste, foi integrado no mesmo menu em que o usuário pode selecionar um novo contato para começar uma conversa. Abaixo da lista de seleção do chat (com opções de novo contato ou de criar um link para a conversa), a imagem obtida pelo site mostra um item identificado como “recentemente on-line”
Nesse rol, devem aparecer aqueles contatos que estiveram há pouco tempo usando o mensageiro ou que estão on-line no momento. O teste não afirmou o período de tempo que o app vai considerar como “recente” para esse menu.
A ferramenta pode vir em conjunto com outra novidade que o WhatsApp também está testando: a sugestão de contatos para conversas. Nessa mesma aba, abaixo dos nomes de quem esteve on-line recentemente, o mensageiro também pode começar a sugerir algumas pessoas para conversar, sejam contatos que você não fala há algum tempo ou pessoas que você costumava trocar mais mensagens com alguma frequência.
Todas as essas mudanças ainda são testes. O WhatsApp não confirmou se alguma delas deve fazer parte de alguma atualização do aplicativo ou quando elas ficarão disponíveis.
Como desativar o recurso do WhatsApp
Apesar da possível atualização aumentar a exposição dos usuários no aplicativo, o WhatsApp já conta com opções de privacidade que deixam de indicar se alguém esteve on-line. Veja como configurar:
Tocar no ícone “três pontos”;
Acessar “Configurações”;
Em seguida, “Privacidade”;
Escolher “Visto por último e on-line”;
Em “Quem pode ver meu ‘visto por último’”, o usuário pode escolher entre “todos”, “meus contatos” (ou seja, apenas pessoas adicionadas por você), “Meus contatos, exceto…” (para criar uma lista de exceção) e “Ninguém”. Marcar a opção desejada;
Em “Quem pode ver quando estou on-line”, escolher entre “Todos” ou “Mesmo que ‘visto por último’”. Se não quiser ser “dedurado” pelo aplicativo, basta marcar a opção “Ninguém” na etapa 5.
Quem deixar de informar o estado on-line também deixará de saber se outras pessoas estão on-line.
Não é questão de crença, política ou opinião: a vacina é a diferença entre viver e morrer, escreve Demóstenes Torres
A pior notícia dos últimos tempos foi publicada em 11 de março de 2024 pela Agência Brasil. O texto informou que “a cobertura vacinal completa contra a covid-19 em crianças é baixa e traz um alerta para a persistência no número de mortes causadas pela doença”.
Segundo a reportagem, das crianças de 6 meses a 2 anos de idade, só 6,3% fizeram o ciclo inteiro. Meu Deus! Como explicar que 93,7% dos pais não levaram seus bebês para se imunizar contra a pandemia que, fora a subnotificação, matou 710 mil brasileiros? São filicidas da pior espécie.
Se o país não estivesse de olho no BBB nem na insana polarização da política, teria sido um escândalo o anúncio do Observatório da Saúde na Infância, mantido pela Fiocruz e pela Faculdade de Medicina de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Nos dados do observatório, quanto mais nova é a criança, mais omissos são os pais: estão com 3 doses da vacina 6,7% da meninada de 3 a 4 anos e 12,8% a de 5 a 11 anos.
Esses adultos convivem conosco, dirigem carro, fazem negócios, falam ao celular, ou seja, fingem normalidade para pensarmos que são gente. Não. Os seres humanos dignos da convivência em comunidade não desejam a morte para os próprios filhos, muito menos quem quer o pior dos males para aqueles que não podem se defender, não aprenderam ainda nem a falar ou andar –se é que chegarão lá.
Em 1941, meu irmão de 2 anos de idade morreu de difteria. Em 1942, o sarampo matou outro com um mês e meio de vida. Nasci em 1961 e, portanto, não os conheci. O que me faz lembrar dessas datas são as lágrimas de minha mãe. Ela morreu em 1994 e, mais de meio século depois, ainda chorava copiosamente sentindo a falta de seus 2 pequeninos. Custa-se a crer que, agora, com a vacina a poucos quarteirões das casas, os pais não levem a prevenção a quem depende deles para viver.
Quando comecei a estudar, em 1968 (menino entrava na escola aos 7 anos), havia uma quantidade bastante significativa de colegas sequelados em decorrência da poliomielite (paralisia infantil), por causa da incúria dos negligentes que não vacinavam seus filhos.
Meus pais eram alucinados com vacinas. Iam juntos aos postos de saúde levar a filharada para nos livrar dos males, amém. Lembro-me de algumas imunizações, às vezes com doses repetidas: poliomielite, tétano, sarampo, coqueluche, difteria, varíola, tuberculose, meningite, febre amarela e, possivelmente, muitas que não me vem à memória. Havia um cartão de vacinação, carimbado a cada agulhada, que depois os pais utilizavam para comprovar que não eram desazados.
Meus 2 primeiros filhos, Vinicius e Aline, tiveram de mim os mesmos cuidados: vacinas, filas nos postos de saúde, cartões etc. Glória, minha caçula, foi criada da mesma forma por sua mãe. Minha enteada, Maria Fernanda, por quem tenho imensa afeição, de igual maneira cumpriu rigorosa agenda de vacinas.
Nenhum virou jacaré.
Vejo com preocupação que tantos pais do século 21 tenham resolvido fazer experimentos nazifascistas com suas crianças colocando sua sanidade em risco e de quem com elas convive.
Cadeia é pouco para eles. Mas nem ela é prevista. Embora seja contrário a penas exacerbadas, essa circunstância deve ser qualificadora de algum tipo penal ou precisa ser criado um delito com reprimenda alta para que esses delinquentes deixem de atacar os infantes.
Já há projetos, mas tímidos. Por exemplo, o PL 3.842 de 2019, que tramita na Câmara dos Deputados, pretende acrescentar ao Código Penal:
“Art. 244-A. Omitir-se ou contrapor-se, sem justa causa, violando dever inerente ao poder familiar, tutela ou guarda, à vacinação de criança ou adolescente, prevista no programa nacional de imunização: Pena – detenção, de 1 mês a 1 ano, ou multa […]”.
Consequência muitíssimo branda, pelo absurdo de que se trata.
De real, há 3 correntes:
o quase incentivo do artigo 249 do Estatuto da Criança e do Adolescente – “Descumprir, dolosa ou culposamente, os deveres inerentes ao poder familiar ou decorrente de tutela ou guarda, bem assim determinação da autoridade judiciária ou Conselho Tutelar: multa de 3 a 20 salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência”;
os minoritários, que veem homicídio doloso (artigo 121, caput, do Código Penal), quando os pais responderiam pela morte por terem se omitido de forma intencional; ou culposo (artigo 121, parágrafo 3º), a morte seria decorrente de negligência. Máximo de 30 anos de pena, mas sairia antes de o filho completar a maioridade se estivesse vivo;
o abandono qualificado de incapaz (artigo 133, parágrafo 2º, com aumento de pena do 3º, inciso 2). Máximo de 16 anos de pena, mas ninguém pegaria nem 10, como ninguém pegou até hoje, todos condenados à impunidade eterna.
Ou seja, nada. Apodrecer atrás das grades seria o justo.
O papa Francisco deveria excomungar esses hereges ou Thor explodir com um raio a cabeça dos inconsequentes. Nem sei mais o que desejar de ruim para esses bárbaros. Talvez assim, com o pescoço a prêmio, eles acordem para o absurdo que estão fazendo.
As vacinas resolvem o problema em todos os casos a que são destinadas. Têm 90% de eficácia, segundo a Fiocruz, e os outros 10% podem até adoecer, porém vão “apresentar sintomas leves”. Diversas doenças foram erradicadas, como as que mataram meus irmãos.
Há muito trabalho científico comprovando a eficiência da imunização, mas me valho aqui de um artista popular, mais conhecido que o Zé Gotinha, Amado Batista. Em “Vacina”, composição de Clayton Lazzarini, Cleide e Vicente Costa, Amado Batista canta o drama de uma criança. Os pais esqueceram de vaciná-la e, como efeito, padece com paralisia infantil. A vítima clama ao casal:
“Cuide bem da garotinha
Minha querida irmãzinha
Que há pouco tempo nasceu
Não esqueça da vacina
Não quero que essa menina
Sofra também como eu”.
O Programa Nacional de Imunizações existe há 51 anos e foi vital para elevar a expectativa de vida dos brasileiros, inclusive dos que, agora, desejam matar os filhos. Não é questão de crença, não é nada de política, não é opinião: a vacina é a diferença entre viver e morrer; a doença não vir, vir fraca ou deixar sequelas irreversíveis.
Até a personagem da canção de Amado Batista (que foi para a cadeira de rodas por poliomielite, já erradicada), entendeu isso. Se vocês, pais que negam a vacina aos filhos, não querem compreender ou são ignorantes ou assassinos mesmo.