A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta sexta-feira (16) por confirmar a suspensão, por tempo indeterminado, da execução de emendas parlamentares ao Orçamento da União.
Até o momento votaram o relator, Flávio Dino, que foi acompanhado por André Mendonça, Edson Fachin, Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli. Os demais ministros têm até as 23h59 desta sexta (16) para votar na sessão virtual extraordinária convocada somente sobre o tema.
Com isso, ficam confirmadas três liminares (decisões provisórias) de Dino, que suspendem a execução de diferentes tipos de emendas feitas por parlamentares ao Orçamento, incluindo as impositivas individuais e de bancada dos estados, cuja execução seria obrigatória.
Também foram suspensas as emendas individuais de transferência especial, as chamadas “emendas Pix”, que permitem a transferência direta a estados e municípios, por indicação individual de parlamentar, mas sem que seja necessário vincular a verba a projeto, programa ou convênio específicos.
Pelas decisões de Dino, a suspensão dos repasses deve vigorar até que o Congresso implemente regras que garantam a transparência e a rastreabilidade das emendas parlamentares. O ministro destacou que o plenário do Supremo já definiu restrições às emendas no julgamento de 2023, em que proibiu o chamado “orçamento secreto”.
Dino atendeu a pedidos que haviam sido feitos pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pelo Psol e pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Em comum, todos alegaram que a dinâmica atual da execução de emendas parlamentares não atende a requisitos constitucionais mínimos de transparência, rastreabilidade e eficiência.
No voto em que mantém as liminares, Dino disse que deve levar adiante esforços por uma solução consensual para o tem. Ele escreveu que “a busca por conciliação deve prosseguir”.
Mais cedo, o presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, negou um pedido feito pelo Congresso para derrubar por conta própria as liminares de Dino, alegando que a interferência da presidência da Corte só se justificaria em circunstância “excepcionalíssima”, o que não seria o caso.
Na decisão, Barroso destacou que o assunto está em votação no plenário virtual, outro motivo pelo qual ele não poderia interferir. A sessão foi antecipada pelo presidente do Supremo para esta sexta após pedido de Dino. Antes, o julgamento havia sido marcado para 30 de agosto.
Contrárias à suspensão na execução das emendas parlamentares ao Orçamento, as mesas diretoras do Senado e da Câmara alegaram ao Supremo que a medida é uma “interferência drástica e indevida nas decisões políticas dos poderes Executivo e Legislativo”, violando o princípio constitucional da separação de Poderes.
Outro argumento do Legislativo federal é o de que a determinação de Dino “suspende a execução de políticas, serviços e obras públicas essenciais para a vida cotidiana de milhões de brasileiros”.
Em coletiva à imprensa para anúncio dos resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb 2023, nesta quarta-feira (14/08), o governador Ronaldo Caiado destacou as ações para reestruturação da Rede Estadual de Educação que levaram Goiás ao primeiro lugar nacional.
O estado atingiu a maior nota do país, com média 4,8, e também ficou entre as únicas três unidades da federação que atingiram a meta do Ideb, juntamente com Pernambuco e Piauí.
“Com engajamento em modo contínuo, a rede estadual de educação trabalhou o tempo todo, com pique de chegar ao pódio e ganhamos a medalha de ouro: Goiás tem a melhor educação do Brasil”, ressaltou o governador, que estava acompanhado da primeira-dama e coordenadora do Goiás Social, Gracinha Caiado.
Caiado afirmou ainda que nunca duvidou da capacidade dos profissionais da Rede Estadual e, por isso, não poupou esforços em apoiar as ações necessárias para que continuasse ofertando o melhor ensino público.
“É uma luta salutar, uma disputa que contribui, cada vez mais, para que o beneficiário seja o cidadão, o nosso aluno”, disse Caiado.
Ideb 2023
O Ideb 2023 foi elaborado a partir do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), aplicado durante o mês de outubro do ano passado. O resultado divulgado nesta quarta-feira (14/08) pelo Ministério da Educação também coloca Goiás em primeiro lugar no anos finais do ensino fundamental, com a média 5,5, ao lado do Ceará e do Paraná. Já a nota no ensino fundamental, anos iniciais, é 6,3.
A secretária de Educação de Goiás, Fátima Gavioli, destacou que esse trabalho é contínuo, e que o Goiás tem os melhores profissionais de Educação do Brasil.
“Isso é fruto de um trabalho muito forte, de muito investimento por parte do governo estadual e, principalmente, de uma dedicação tremenda dos professores, da equipe administrativa, de gestão escolar, das regionais e dessa Secretaria de Educação que trabalha tanto para poder enxergar esses resultados”, disse a secretária.
Programas
Para garantir a melhoria da aprendizagem dos alunos goianos em todas as modalidades e etapas da educação básica, o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc/GO), desenvolve diversos programas, como o Revisa Goiás, Goiás Bem no Enem (GoBem), Ser Goiás e GoiásTec, que universalizou o acesso ao ensino médio, levando aulas de qualidade para as localidades mais distantes e remotas do estado.
O Bolsa Estudo, voltado para os estudantes do ensino médio e 9° ano do ensino fundamental, também tem assegurado a frequência e as boas notas dos adolescentes e jovens das escolas estaduais.
Já o AlfaMais Goiás, implantado pelo governo estadual em regime de colaboração com os municípios, garante a alfabetização das crianças na idade certa, além de melhorias já evidentes nos anos iniciais do ensino fundamental.
Metas por estado
As metas do resultado do Ideb foram criadas em 2015 e definidas individualmente de acordo com as condições de cada estado. Além de ter o melhor resultado nacional, com nota de 4.8 no Ideb, Goiás ultrapassou a meta estipulada, que era de 4.7.
A nota do estado de Pernambuco é a mesma do estipulado pela meta, de 4.5. Já o Piauí também ficou acima da meta, que era de 4.1, e atingiu 4.3 no Ideb.
Investimentos na Educação
Desde 2019, o Governo de Goiás transformou a Educação em prioridade, promovendo uma série de melhorias: construção e reformas das unidades escolares; aquisição de equipamentos e amplo acesso à tecnologia; programas de incentivo para manter o estudante na escola; reajuste de 300% nos recursos da alimentação escolar; segurança e a valorização dos profissionais, com formação continuada, reajuste salarial e pagamento de bônus.
Nos últimos cinco anos e meio, foram investidos mais de R$ 7,4 bilhões na Educação pública goiana.
Somente em obras de infraestrutura, mais de R$ 1,5 bilhão foi aplicado na construção de 30 novos prédios, reformas de todas as instituições de ensino, além da implantação de sistema fotovoltaico e poços artesianos, gerando economia para o Estado.
O Governo de Goiás também investiu em tecnologia com a distribuição de chips e tablets, lousa digital e a entrega de Chromebooks para os estudantes do 9° ano do ensino fundamental e 3° série do ensino médio.
As primeiras-damas deste século têm atributos que não seriam cobrados dos cavalheiros caso elas exercessem a Presidência do país
Sábado (10.ago.2024), véspera do encerramento dos Jogos Olímpicos em Paris, foi anunciada a medalha de ouro de Janja. Não deu nem tempo de lembrar que a mulher de Lula havia voltado ao Brasil na 2ª feira (29.jul.2024) da semana anterior. Mas, antes de a memória, ou a falta dela, criar qualquer fantasia a ser alimentada pelo partidarismo, veio o complemento da narrativa ao qual não se devotou atenção inicialmente.
Tratava-se da escaladora eslovena Janja Garnbret, 25 anos, que se sagrava bicampeã na acepção original do termo, pois vencera também em Tóquio, sede anterior das competições.
Apesar do sucesso da xará europeia, a Janja brasileira também viu o prestígio subir bem antes de chegar à França. Ali, viu-se em nova missão, a de representar o marido, não o Executivo chefiado por ele, e a fatia dos brasileiros que se sentem por ela dignificados. São milhões e alguns eventualmente não gostam de Lula. Não o é, porém teve agenda de chefe de Estado e nada ocorreu que enxovalhasse a imagem do Brasil, tantas vezes arruinada por personagens não questionados.
A rigor, o que pesa contra Janja?
“Ah, não foi eleita” ou “Nem passou em concurso” –ministros, de tribunais ou auxiliares do presidente da República, também não.
“É macumbeira” –participa do Círio em Belém e de culto evangélico para todo lado, todavia basta não demonizar as crenças de matriz africana para levar mais pancada que tambor das cerimônias.
“Foi isso e aquilo no passado” –foi, sim: isso, professora de universidade pública e de analfabetos em periferias; aquilo: responsável por garantir sustentabilidade em usinas hidrelétricas.
“É uma deslumbrada” –aí, já não é conversa de polarização Lula/Bolsonaro, mas de machismo. Não se ouve adjetivo assim referente a homem.
“Foi amante de Lula” –o atual presidente era viúvo no início do namoro.
“Oportunista” –quando se enturmaram, Lula era apenas um idoso encrencado na Justiça, com alta possibilidade de continuar preso pelas décadas seguintes, sem dinheiro para os bilionários ressarcimentos.
Os autores desses absurdos contra Janja se igualam, na ferocidade como no vocabulário e na injustiça, aos que atingem a honra de Michelle Bolsonaro. Com a ressalva da denominação religiosa, uma apanha porque não discrimina, a outra sofre por ser fiel aos templos evangélicos.
Enfim, nem o Cristo que ambas veneram, cada qual a seu modo, consegue agradar a todos, quanto mais as companheiras de políticos.
Se inveja matasse, superaria o trânsito, a violência de rua e as doenças do coração. Se todo olho gordo começasse a lacrimejar ao mesmo tempo, verteria mais água que a transposição do rio São Francisco. E o Brasil é pródigo nas duas categorias de secar pimenteira. Para circunscrever às mais recentes, a verdade é que as primeiras-damas deste século dispõem de atributos que dificilmente seriam cobrados de cavalheiros cujas mulheres exercessem a Presidência do país (no cargo, Dilma Rousseff já estava divorciada).
Há ainda uma gente que odeia a felicidade dos outros e essa parcela deve ter ido ao delírio nas vezes em que Jair Bolsonaro demonstrava alheamento à rotina do poder. Essa parcela, sem ideologia nem partido, deve morder a própria testa de tanto rancor quando Lula se vangloria de suas performances. É a turminha que enfiou o dedo no nariz e rasgou quando o Tribunal de Contas da União decidiu o óbvio, que mimo é de quem ganha, dando razão ao atual presidente e seu antecessor.
Essa galera, que o filólogo Antônio Houaiss definiu em seu dicionário como a que tem “desejo irrefreável de possuir ou gozar o que é de outrem”, viveu o ápice de sua triste existência durante o reinado de Moro/Dallagnol em Curitiba. É líder em algo? Busca e apreensão, algema, cadeia e condenação. É empresa bem-sucedida, com alcance planetário? Cata dono e diretores, joga tudo no camburão, cancela os contratos e já cuida da falência.
Rosângela, a Janja, toda plena, de mãos dadas com Brigitte e Emmanuel Macron nos jardins da sede presidencial francesa… Essa imagem deve ter provocado a ira do pessoal que se dilacera com “desgosto ou pesar pelo bem ou pela felicidade de outrem”, na descrição de Aurélio Buarque de Holanda, colega de ofício de Houaiss e tio de você sabe quem.
O desfile dela naquele tapete vermelho, a reverência dos dirigentes das potências, a queda de queixo de empresários e banqueiros internacionais, a prefeita de Paris atenta à sua defesa da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, o protagonismo no Palácio do Eliseu pouco antes da abertura das Olimpíadas e a ligação de Macron a Lula agradecendo pela representante. Isso incomoda até dizer chega. Os invejosos roeram quilômetros de unhas.
Como a moça brilhou em Paris, o jeito é ofuscá-la com denúncias. Coisas gravíssimas: viajou na classe executiva e seus assessores, na econômica. 8 agentes da Polícia Federal. Precisava mesmo de 8 só para a segurança da representante do presidente da República mais 2 ministros de Estado? O que faziam ali 2 ministros? O que o ministro dos Esportes tinha a tratar numa Olimpíada? E o do Turismo na cidade que sozinha anfitriona mais que o dobro de visitantes do Brasil inteiro? Essas análises são feitas pelos zumbis que atazanam os integrantes do Supremo Tribunal Federal por andarem com segurança.
Outro escândalo: Janja não recebeu diárias, porém à sua comitiva foram pagas refeições e deslocamentos. Onde já se viu assessor ter direito a comer? Almoçou ontem, pra que jantar hoje?
O interessante na soberba desse naco da imprensa é que se arvora de porta-voz da sociedade. Ocorre o contrário. A população, sobretudo a parte humilde, adora as primeiras-damas, das municipais à nacional.
Ruth Cardoso fez do governo de Fernando Henrique um oásis da Educação. Marisa Letícia foi o retrato do equilíbrio. Marcela Temer liderou o programa Criança Feliz. Michelle Bolsonaro divulgou a inclusão na prática, pessoalmente, e comandou o Pátria Voluntária. Janja faz o contraponto às pautas alheias à sua militância partidária superior a 4 décadas, para desconforto de quem jurava que ela tivesse virado petista diante do cárcere de Lula.
Dizem que presidir uma nação não é talento ou sorte, mas destino. E o destino dos invejosos, como se sabe, é habitar a caixa de pandora, é vaiar o pôr do sol, é torcer para Janja Garnbret despencar do último bloco de pedra e sua xará quebrar o salto do sapato enquanto desfila aos olhos do mundo nos tapetes vermelhos parisienses.
Mais uma grande preocupação para as autoridades de saúde em todo o mundo. AOrganização Mundial da Saúde (OMS)alerta para um novo perigo que se esconde além dos olhos do público. Trata-se daKlebsiella pneumoniae, uma superbactéria hipervirulenta detectada em pelo menos 16 países, incluindo o Reino Unido e os EUA.
Essa bactéria, ainda pouco conhecida pelo grande público, tem o potencial de desencadear a próxima pandemia, segundo especialistas. A Klebsiella pneumoniae é resistente a todos os antibióticos disponíveis atualmente, causando preocupação global.
Klebsiella pneumoniae
A Klebsiella pneumoniae é uma bactéria Gram-negativa encontrada normalmente no trato gastrointestinal humano. Apesar de ser uma parte natural da nossa flora intestinal, quando sai do seu habitat natural, pode causar infecções seríssimas.
Ela é conhecida por causar pneumonia, infecções no trato urinário, septicemia e infecções em feridas. Em ambientes hospitalares, essa bactéria é uma grande causadora de infecções adquiridas, tornando-se um desafio para profissionais de saúde.
Por que a Klebsiella pneumoniae é tão perigosa?
A Klebsiella pneumoniae possui características que a tornam particularmente assustadora. Diferente de outras bactérias, ela é hipervirulenta, o que significa que pode causar doenças graves em pessoas saudáveis, não apenas em grupos vulneráveis como idosos ou imunocomprometidos.
Além disso, esta cepa específica é resistente a todos os antibióticos de última linha disponíveis. Isso a difere das cepas clássicas, aumentando o risco de surtos em ambientes hospitalares e na comunidade.
Quais países já relataram casos?
A klebsiella pneumoniae foi identificada em diversos países. Entre eles:
Argélia
Argentina
Austrália
Camboja
Canadá
China
Estados Unidos
Filipinas
Índia
Irã
Japão
Omã
Papua Nova Guiné
Reino Unido
Suíça
Tailândia
Destes, 12 países, incluindo o Reino Unido, relataram uma cepa particularmente preocupante que se tornou uma superbactéria, resistente a todos os antibióticos utilizados no tratamento.
Como prevenir a disseminação da Klebsiella pneumoniae?
A prevenção da disseminação da Klebsiella pneumoniae envolve uma combinação de boas práticas de higiene e políticas de saúde pública. Algumas medidas fundamentais incluem:
Manter uma higiene rigorosa em ambientes hospitalares
Utilizar medidas de controle de infecções adequadas
Realizar diagnósticos rápidos e precisos
Garantir o uso racional de antibióticos
Implementar programas de monitoramento e vigilância
Essas práticas são essenciais para controlar a disseminação dessa superbactéria e evitar surtos maiores, que podem levar a uma pandemia global.
O que a OMS diz sobre a Klebsiella pneumoniae?
Segundo o relatório da OMS, a Klebsiella pneumoniae não só é resistente a medicamentos de última linha, mas também possui a capacidade de gerar surtos maiores. Isso traz ainda mais preocupação, pois pode infectar um número significativo de pessoas em um curto espaço de tempo.
A entidade está em alerta e atuando de forma incisiva para identificar e conter a disseminação dessa bactéria. Especialistas estão trabalhando em conjunto para desenvolver estratégias eficazes para controlar a situação.
A seleção feminina de vôlei encerrou a participação em Paris 2024 da melhor maneira possível: vencendo a Turquia por 3 a 1(25/21, 27/25, 22/25 e 25/15), conquistando a medalha de bronze e garantindo o 20º pódio do Brasil nos Jogos Olímpicos. A campanha iguala a Rio 2016 em número de pódios.
Com grande atuação das principais líderes do elenco, Gabi Guimarães, com 28 pontos, e Thaisa, com 17, o Brasil acrescentou a sexta medalha olímpica das mulheres no currículo. A central de 1,92m esteve, além da campanha na França, nos ouros de Pequim 2008 e Londres 2012. As mulheres brasileiras ainda têm uma prata em Tóquio 2020 e dois bronzes, um em Atlanta 1996 e outro em Sydney 2000. Ao todo, o vôlei de quadro do Brasil chega à 12ª medalha em Jogos Olímpicos.
“Aqui está se encerrando um ciclo. E por isso chorei tanto. Foi uma vida inteira dedicada à seleção e ao vôlei. Tem umas meninas voando. É um legado que eu deixo. Espero que tenha feito da melhor maneira possível. Errando e acertando, mas dei o meu melhor. Queria muito ter conseguido ajudar mais para chegar na final e conquistar a medalha de ouro. Mas esse bronze é um ouro para nós”, disse Thaisa, que se despediu da seleção brasileira.
O jogo foi bastante equilibrado durante a maior parte do tempo, como não poderia deixar de ser em uma disputa de medalha em Jogos Olímpicos. Mas a equipe comandada por Zé Roberto se manteve tranquila nos momentos de maior tensão, principalmente nos finais dos sets para conseguir anular a perigosa Melissa Vargas, cubana naturalizada turca de 24 anos e 1,93m de altura, grande destaque da equipe em Paris. Além de Gabi e Thaisa, o Brasil ainda contou com bons desempenhos de Ana Cristina e Rosamaria, que marcaram 13 e 10 pontos, respectivamente.
“A derrota na semifinal nos pegou muito. O objetivo era a conquista da medalha de ouro porque tínhamos time para isso. Mas, no final das contas, estou orgulhosa por termos lutado até o final contra um grande time. E assim que chegamos no vestiário o Zé Roberto já falou conosco sobre a importância de voltar para casa com esse bronze. Tínhamos que honrar tudo que fizemos. Pelo nosso povo, pelo Brasil, pelos nossos familiares. Saí hoje orgulhosa por termos nos reinventado”, afirmou a ponteira Gabi.
O JOGO
O primeiro set, como não poderia deixar de ser, foi muito equilibrado. O Brasil explorava muito Rosamaria e Gabi, enquanto as adversárias respondiam com Melissa Vargas, cubana naturalizada turca e grande destaque da seleção nos Jogos Olímpicos. Mas depois do empate em 20 pontos, o bloqueio do Brasil apareceu com Thaisa e Gabi para, finalmente, termos uma vantagem de dois pontos. A Turquia pediu tempo, mas não adiantou muito. E foi justamente num bloqueio de Thaisa que o Brasil fechou a primeira parcial em 25 a 21. A arquibancada balançou aos gritos de “Monster Block”.
No começo do segundo set, a tônica do jogo seguiu parecida. O Brasil aproveitando a potência dos ataques de Gabi e o bloqueio da central de 1,92m. O que mudou foi que a equipe brasileira começou a não ser tão efetiva nos ataques e as turcas aproveitaram para virar em 6 a 5. Num rally emocionante, de altíssimo nível, o Brasil chegou ao empate em 9 pontos. A partir daí a Turquia teve um outra atleta em destaque: Eda Dundar, que começou a virar todas as bolas. Contando com os problemas da recepção brasileira, a Turquia abriu três pontos de vantagem: 20 a 17. Pontos de ataque de Ana Cristina e Gabi e bloqueios de Thaisa e Ana Cristina colocaram o Brasil à frente do placar novamente: 22 a 21. Mas a Turquia buscou a virada para 24 a 23 e o Brasil para 25 a 24 num jogo alucinante. Coube a Gabi fazer o 8º ponto no set para fechar o placar em 27 a 25. 2 a 0 para o Brasil.
O terceiro set, o jogo seguiu equilibrado com Thaisa dando o tom pelo lado brasileiro e Melissa Vargas pelo lado turco. Depois do empate em 15 pontos, Derya Cebecioglu conseguiu dois pontos de saque para colocar a Turquia em vantagem 17 a 15. Com três pontos de ataque de Melissa Vargas e um bloqueio de Eda Dundar, a Turquia abriu vantagem de 21 a 17 num momento importante do jogo e Zé Roberto pediu tempo. O Brasil se aproximou no placar, mas o set era mesmo de Cebecioglu, que marcou o 25º ponto da Turquia, o 8º dela no set, para fechar em 25 a 22. 2 a 1 pro Brasil.
No quarto set, Eda Dundar e Melissa Vargas seguiram liderando a equipe Turca, que abriu 7 a 4. Zé Roberto colocou em quadro Júlia Bergmann e Macris nos lugares de Roberta e Rosamaria. A mexida funcionou. O Brasil buscou o empate num bloqueio de Gabi Guimarães e virada num erro de ataque de Cebecioglu. A recepção e o bloqueio do Brasil melhoraram e, mesmo com pedido de tempo e trocas na equipe, a equipe turca não conseguiu parar o Brasil. Com ace de Julia Bergmann, o time de Zé Roberto abriu quatro pontos de vantagem: 12 a 8.
Os saques de Bergmann, jogando como oposta, seguiam causando estragos na defesa turca e o Brasil abriu 14 a 8. Comandadas por Thaisa e Gabi, a seleção brasileira foi abrindo vantagem: 19 a 12. Melissa Vargas que não havia se apresentado no quarto set, conseguiu virar duas bolas para a Turquia e a vantagem diminuiu, fazendo com que Zé Roberto parasse a partida. O respiro funcionou porque a vantagem voltou a sete pontos depois de um erro de ataque de Hande Baladin. Repetindo o que fez durante toda a competição em Paris, Gabi chamou a responsabilidade e fez o 23º e o 24º pontos para o Brasil. Mas para fechar, foi ela, Thaisa Daher, que coloca a terceira medalha olímpica no peito depois dos ouros em Pequim 2008 e Londres 2012.
O ministro Alexandre de Moraes ordenou a libertação de Filipe Martins, ex-assessor internacional de Jair Bolsonaro. A informação foi confirmada pela defesa de Martins à CNN. Segundo a defesa, o alvará de soltura já foi inserido no sistema penitenciário e Anelise, companheira de Martins, está a caminho do presídio para acompanhar a soltura.
Martins estava em prisão preventiva há seis meses, acusado de ter deixado o Brasil a bordo do avião presidencial em 30 de dezembro de 2022. Ele era investigado no inquérito sobre uma suposta tentativa de golpe de estado. Entretanto, sua defesa apresentou diversos documentos que mostravam que ele não deixou o país junto com Bolsonaro.
Documentos Comprovam Inocência de Filipe Martins
Vários documentos foram apresentados pela defesa para provar que Martins não viajou com Bolsonaro para os EUA. Entre eles, destaca-se a resposta do U.S. Customs and Border Protection (CPB) do Department of Homeland Security (DHS), indicando que não há registro da entrada de Martins em Orlando em 30 de dezembro de 2022.
Segundo o órgão americano, Martins entrou pela última vez nos Estados Unidos em setembro de 2022, por Nova York, durante uma viagem oficial que está registrada na agenda do ex-assessor. Essa viagem incluía sua participação na Assembleia Geral da ONU e no funeral da Rainha Elizabeth II.
ASecretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) contabilizou 9.526 internações por pneumonia em unidades da rede estadual de saúde, de janeiro a julho de 2024. Os dados, divulgados ontem (7), destacam que o maior pico de internações ocorreu em maio.
Segundo a SES-GO, o número de internações foi distribuído da seguinte forma: 731 em janeiro, 996 em fevereiro, 1.433 em março, 1.784 em abril, 1.802 em maio, 1.474 em junho e 1.306 em julho.
A pneumonia é uma infecção que afeta os pulmões e pode ser causada por bactérias, vírus ou fungos. Seus principais sintomas incluem tosse, febre, falta de ar e dor no peito. A doença pode ser particularmente grave em crianças, idosos e pessoas com condições crônicas de saúde.
Rebeca Andrade já se consagrou como a maior medalhista olímpica do Brasil. E o interessante é que a ginasta pode conquistar ainda mais. Neste sábado, na Bercy Arena, ela levou a medalha de prata no salto, em mais um duelo impressionante com a americana Simone Biles, durante os Jogos de Paris 2024.
Com essa conquista, Rebeca se iguala aos maiores campeões olímpicos do Brasil, os iatistas Robert Scheidt e Torben Grael, ambos com cinco medalhas. Apesar de já ter alcançado tanto, a brasileira demonstra um potencial impressionante para futuros desafios.
Rebeca Andrade e Suas Conquistas Olímpicas
Até agora, a lista de medalhas de Rebeca é digna de aplausos. Ela conquistou três medalhas só em Paris 2024. Além da recente prata no salto, ela conseguiu bronze por equipes e prata no individual geral.
Em Tóquio 2020, Rebeca já havia demonstrado seu talento ao ganhar ouro no salto e prata no individual geral. Com isso, ela se iguala a lendas do esporte brasileiro como Isaquias Queiroz, que faturou três pódios nos Jogos Rio 2016 e um ouro em Tóquio 2020.
Como Rebeca Andrade Conseguiu a Prata no Salto?
A competição foi acirrada entre Rebeca e Biles. A americana Simone Biles, que não decepcionou, conseguiu seu terceiro ouro em Paris, com uma média de 15.300. Rebeca ficou com a média de 14.966, o que lhe rendeu a prata.
Biles foi a quarta a saltar e, como esperado, fez o Biles II na sua primeira tentativa, que possui a maior nota de dificuldade da ginástica feminina – 6.4. Ela conseguiu impressionantes 15.700 pontos. No segundo salto, um Cheng, Simone obteve 14.900.
Rebeca Andrade ainda Pode Batizar um Elemento com seu Nome?
Um fato curioso é que Rebeca Andrade ainda não tem um elemento batizado com seu nome. Durante a prova, Rebeca não fez o salto com tripla pirueta, o que seria uma das formas de conseguir essa honraria, algo que atletas como Daiane dos Santos (solo) já alcançaram.
Na competição, Rebeca fez um Cheng com execução quase perfeita, obtendo 15.100. Seu segundo salto foi um Amanar, que deu 14.833 pontos. A média final, de 14.966, a colocou no segundo lugar do pódio, mas ainda sem um elemento batizado com seu nome.
Outras Estrelas da Ginástica Brasileira
Daiane dos Santos: Possui dois elementos no solo, incluindo o famoso duplo twist carpado.
Lorrane Oliveira: Destaca-se no solo, com uma evolução do duplo twist carpado.
Júlia Soares: Conhecida por sua entrada na trave.
Heine Araújo: Sobressai na saída da trave.
No masculino, temos também grandes nomes que já batizaram elementos, como:
Zanetti: Argolas.
Sergio Sasaki: Barras paralelas.
Diego Hypólito: Solo.
E você, sabia de todas essas conquistas? Rebeca Andrade tem mostrado que o céu é o limite. Apenas o tempo dirá quantas medalhas mais ela poderá adicionar à sua coleção impressionante.