18/10/2024

Lula diz em comício na Bahia que ninguém foi mais de esquerda do que Jesus Cristo


 

“Os ricos da época mandaram crucificar Jesus Cristo”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quinta-feira (17/10), em discurso na Bahia, que “ninguém foi mais de esquerda do que Jesus Cristo”. A declaração foi feita durante um evento de campanha do candidato do PT à Prefeitura de Camaçari, Luiz Caetano, em um comício no qual Lula destacou a importância da união entre partidos de esquerda.

O presidente ressaltou a escolha da vice na chapa de Caetano, a Pastora Déa Santos, do PSB.

“Fico muito orgulhoso de ver o Caetano arrumar uma vice, uma mulher negra, uma pastora. Não tem nada mais extraordinário do que essa união de dois partidos de esquerda”, declarou Lula.

Durante o discurso, o presidente fez uma conexão entre a mensagem de Jesus Cristo e os ideais da esquerda.

“A gente não tem medo de dizer que é de esquerda porque ninguém foi mais de esquerda do que Jesus Cristo. Ninguém brigou mais pelos pobres do que Jesus Cristo. Foi exatamente por defender os pobres, por cuidar dos doentes e atender os mais necessitados, que os ricos da época mandaram crucificar Jesus Cristo”, afirmou o chefe do Executivo.

Lula também citou a religião para criticar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ao defender que “ele não acredita em Deus”.

“A gente não pode cometer o erro de 2018, quando ao invés de votar no companheiro com a qualidade do [Fernando] Haddad, votou numa coisa, votou numa coisa que ninguém conhecia a não ser por contar mentira e pregar o ódio. Inventou ate que é evangélico. Ele não acredita em Deus e não acredita em Deus porque o comportamento dele é de quem não acredita”.

O comício ocorreu em meio ao segundo turno das eleições municipais de Camaçari, onde a disputa entre Luiz Caetano (PT) e Flávio Matos (União Brasil) se intensifica. No primeiro turno, o petista terminou à frente por uma margem apertada de pouco mais de 500 votos.

16/10/2024

Hitler, Mussolini, Hirohito e o apagão em São Paulo


 

Conclusão da usina de Angra impulsionaria país na transição energética, além de ajudar a resolver instabilidades no sistema

O que a Guerra Fria e a 2ª Guerra Mundial têm a ver com o apagão em São Paulo? Antes, uma pequena digressão.

Alimentamos o ódio à energia nuclear como nos foi incutida a aversão aos Estados Unidos. Por nada. Ney Matogrosso cantou lindamente, com o grupo Secos & Molhados, o poema “Rosa de Hiroshima”, de Vinicius de Moraes.

Quem não se emociona com as crianças mudas telepáticas, as meninas cegas inexatas, as mulheres rotas alteradas? Os reflexos permanecem: motoristas passam rezando na rodovia Mário Covas ao lado da usina nuclear, em Angra dos Reis (RJ). Medo da rosa radioativa, estúpida, inválida.

 

 

A referência imagética do poetinha é o cogumelo erguido sobre a cidade japonesa como solução norte-americana para o fim da 2ª Guerra Mundial.

Adolf Hitler e Benito Mussolini, parceiros do imperador Hirohito, haviam morrido no fim de abril, em maio a Alemanha assinara a rendição, chovia munição numa Tóquio já indefesa e nada de o soberano japonês reconhecer a derrota. Havia duas alternativas a quem desejava apeá-lo do poder, continuar dizimando a população e demolindo as cidades ou colocar em ação o produto desenvolvido pelo projeto Manhattan, dirigido por Robert Oppenheimer.

Mais conhecido pela cinebiografia ganhadora do Oscar 2024, Oppenheimer pilotou a criação da bomba atômica. O presidente que o contratou, Franklin Delano Roosevelt, enfrentara os maiores monstros da humanidade, mas morreu em 12 de abril de 1945, antes de Mussolini (executado no dia 28 do mesmo mês) e de Hitler (suicidaria 2 dias depois). Sobrou a bomba, literalmente, para Harry Truman, tido como um banana do Missouri.

Qual nada! Truman resolveu que Hirohito, considerado deus pelos súditos, não sairia por bem. Pois não saiu nem por mal: rendeu-se sem dizer que se rendia, entregou os pontos em agosto de 1945, mas se manteve vivo até 1989.

Poucos se interessaram pelas atrocidades de Hirohito, ficaram as imagens horríveis de mortes e mutilações em Hiroshima e Nagasaki. Entram em cena as narrativas.

Quando se fala em energia nuclear, vem à mente o horror das cidades bombardeadas. A associação é tão indevida quanto se cancelássemos o consumo de água por causa das enchentes. Energia nuclear é limpa e o Brasil deveria investir em usinas, como as de Angra, que já tem duas prontas, uma faltando cerca de 30%.

Nas contas do BNDES, entregues em setembro agora à Eletronuclear, é preciso aplicar R$ 23 bilhões para concluir a Angra 3 ou R$ 21 bilhões para desistir dela. O que retoma o desserviço da Operação Lava Jato ao Brasil: além das maiores empresas de construção do mundo, desmontou também o prestígio da Eletronuclear.

No final de 2023, a ONU fez em Dubai a Conferência do Clima, a COP 28 (como a do próximo mês, no Azerbaijão, será a COP 29 e a do ano que vem, em Belém, a COP 30). A principal decisão de países participantes, como os Estados Unidos foi: triplicar a geração de energia nuclear no 4º de século seguinte. E nós querendo adiar o inadiável.

Da energia utilizada no mundo, 10% são atômicas; no Brasil, só 2%. Portanto, insistir na energia elétrica no modelo anacrônico de reservatório em rios é querer curar a mão arrancando o braço. Mantida a hecatombe no ritmo atual, a água vai continuar evaporando nos lagos artificiais de usinas em gigantes como Paraná (de Itaipu), Tocantins (Tucuruí e Serra da Mesa) e Xingu (Belo Monte).

Existe a ideia maluca de construir diversas outras usinas hidrelétricas na Amazônia. Uma delas, a São Luiz, no Tapajós, ficaria em R$ 54 bilhões, o valor corrigido pela Calculadora do Cidadão, do Banco Central, a partir dos R$ 30 bilhões avaliados para as obras em 2014. Preço de apenas uma usina, hein! O que vai resolver? Nada. E arrebentaria essa joia da natureza que é o Tapajós.

Com essa montanha de dinheiro, é possível entregar a 3ª etapa de Angra, inclusive com os equipamentos, e ainda fazer a maior usina fotovoltaica do planeta.

O combo de rios secos, ar irrespirável e torneiras de que não caem uma gota não pode ser combatido com mais destruição. Atômica, solar ou qualquer outra limpa são melhores que os sucatões monumentais expostos ao lado dos antes caudalosos rios.

Veem perigo na energia nuclear por eventos isolados, esquecendo-se de que acidentes ocorrem também nas hidrelétricas. A fotovoltaica não oferece risco algum. O que não pode é continuar como está, ausência estúpida e inválida de luz e água, o ar palpável de tão sujo. Pode não ser o fim do mundo, mas já está igual ao começo.

14/10/2024

Presidente de El Salvador decide banir ideologia de gênero nas escolas


 A decisão foi anunciada dias depois do presidente Nayib Bukele, recém-reeleito, participar de um encontro conservador nos Estados Unidos e ser saudado por grupos conservadores. Além de Bukele, o presidente da Argentina Javier Milei também proibiu o uso de linguagem inclusiva na administração nacional.

“CONFIRMADO: todo uso ou todo rastro da ideologia de gênero foi retirado das escolas públicas”, escreveu o ministro da Educação, José Mauricio Pineda, em uma rede social. Na mesma rede, o ministério publicou: “Esclarecemos que todos esses conteúdos foram expulsos de guias, livros e outros materiais educativos que foram feitos e difundidos por gestões anteriores”.

O jornal La Prensa Gráfica indicou que o Ministério da Educação “ameaça” demitir professores “se difundirem ‘ideologia de gênero'”.

12/10/2024

Morre aos 87 anos o humorista Ary Toledo


 Morreu em São Paulo neste sábado, 12/10, o humorista Ary Toledo que tinha 87 anos. A informação foi divulgada no perfil oficial do artista no Instagram. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês, na capital paulista, e faleceu por volta das 08h17. A causa da morte não foi divulgada, mas o artista já apresentava problemas de saúde e chegou a ser internado neste ano, com pneumonia.

“Com profundo pesar, anunciamos o falecimento de Ary Christoni de Toledo, um humorista brilhante que iluminou nossas vidas com seu talento e risadas. Que sua memória continue a trazer sorrisos a todos nós… Sentiremos a sua falta, Mestre.”

O velório do comediante, aberto ao público, acontece na tarde deste sábado (12), no centro de São Caetano do Sul (SP), a partir das 14h, e o sepultamento está previsto para as 19h.

Ary Toledo nasceu em Martinópolis, no interior de São Paulo, em 22 de agosto de 1937, e fez carreira na televisão e no rádio contando piadas que abordavam temas sociais, políticos e besteirol, além de causos engraçados. Ary também foi cantor, letrista e ator, e começou sua carreira artística no Teatro de Arena.

Ao longo da carreira, trabalho em emissoras de televisão como TV Tupi, Record e SBT, e acumulou um acervo de cerca de 65 mil anedotas, muitas publicadas em livros, além de ter gravado diversos discos.

O humorista foi casado por 40 anos com a diretora teatral Marly Marley, que faleceu em 2014 , aos 75 anos.

10/10/2024

Ricardo Nunes sai na frente em São Paulo com 52,8%. Boulos tem 39%


Saiu a primeira pesquisa eleitoral do segundo turno em São Paulo. O instituto Paraná Pesquisas mostra Ricardo Nunes, candidato pelo partido MDB, na dianteira na disputa eleitoral para a Prefeitura de São Paulo. Os dados, divulgados nesta quinta-feira (10/10), mostram que Nunes detém 52,8% das intenções de voto, enquanto seu principal oponente, Guilherme Boulos do PSol, aparece com 39%.

Boulos x Nunes: Votos Indecisos e Rejeição

A pesquisa também indica que 3,4% dos eleitores ainda não decidiram em quem votar, e 4,8% manifestaram a intenção de votar em branco ou anular o voto. Este cenário sugere que, para Boulos se aproximar de Nunes, será crucial tanto convencer esses indecisos quanto atrair eleitores que atualmente apoiam o emedebista.

Guilherme Boulos enfrenta um índice maior de rejeição, com 48,1% dos entrevistados afirmando que não votariam nele “de jeito nenhum”. Em contraste, Ricardo Nunes possui uma rejeição de 33,1%. Estes números são significativos para a estratégia de campanha de ambos os candidatos na tentativa de ampliar sua base de apoio.

Nunes parece ter capitalizado o apoio de um contingente considerável dos eleitores de Pablo Marçal, do PRTB, que terminou em terceiro na primeira fase da disputa. Por outro lado, Boulos conquistou parte dos votos de Tabata Amaral, que obteve 9,91% dos votos com sua candidatura pelo PSB.

Em termos de votos consolidados, Nunes apresenta uma vantagem leve mas significativa. Cerca de 37% dos entrevistados afirmaram que “com certeza votariam” nele, comparado a 31,7% que têm Boulos como escolha definida.

Distribuição de Intenções de Voto por Gênero

O recorte por gênero feito na pesquisa revela que Ricardo Nunes tem vantagem em ambos os segmentos. Entre os eleitores masculinos, ele lidera com 54,2% das intenções contra 41,5% de Boulos. Já entre as mulheres, a diferença é um pouco mais acentuada, ficando em 54,2% para Nunes contra 36,9% de Boulos.

Metodologia e Registro da Pesquisa

A pesquisa foi conduzida com 1,2 mil eleitores paulistanos entre os dias 7 e 9 de outubro e possui um grau de confiança de 95%, com uma margem de erro de aproximadamente 2,9 pontos percentuais. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código SP-08049/2024.

Terra Brasil Notícias

09/10/2024

Pesquisas eleitorais estão entre incompetência e crime. Leia agora o artigo de Demóstenes Torres!


 

É preciso investigar com rigor a promiscuidade entre empresas de pesquisa, partidos e candidatos, com reprimenda no bolso e na liberdade

Se as pesquisas estivessem corretas, quem teria sido o vencedor na eleição municipal em sua cidade? Onde moro, Goiânia, havia delas para todos os gostos, gastos e gestos. Acabou que o 1º colocado, Fred Rodrigues, sequer transitava entre os favoritos. O portal de notícias Poder360 publicou uma tijolada, na 2ª feira (7.out.2024): Compare o resultado das urnas com pesquisas nas 10 maiores capitais”. Imagine no interior…

Os escândalos seriam de dar cadeia num país sério. Na antevéspera, a AtlasIntel deu 19% a Ricardo Nunes, o prefeito que tenta a reeleição em São Paulo.

Da apuração, Nunes saiu com 29,48%, aproximadamente 10 pontos percentuais e 50% a mais do que o instituto havia indicado. Enquanto isso, Datafolha e Quaest, na véspera da votação, viram o apresentador José Luiz Datena com mais que o dobro do obtido, falha igual à que a Atlas cometeu em favor da economista Marina Helena: falou 4, vieram 2. Por 1 voto se pode decidir quem vai administrar 12 milhões de pessoas da megalópole, 1% é coisa demais para se aceitar.

Nos grotões, as notícias são assustadoras. Nada a fazer. As vítimas procuram socorro no Ministério Público Eleitoral e no Congresso, já estive em ambos e fui incessantemente procurado. Nada havia a fazer. Contratam advogados. Nada podem fazer.

Será que realmente nada há a fazer? CPIs e operações policiais, que geralmente não dão em nada, não dão em nada porque são feitas para darem em nada. Flagram um bagrinho aqui, uma piabinha depõe acolá, 2 lambarizinhos indiciados no raso, porém nada de profundo. Os grandões estão por aí tão ricos quanto impunes, contratantes e contratados.

Existem critérios, todos mais frouxos que calça de palhaço. Os algozes devem rir de exigências “duríssimas” como ter de registrar a pesquisa, com lapso temporal para exibir os dados… Um circo, na pior acepção do termo.

Sobram sugestões, como impedir a divulgação dos levantamentos na semana ou até na quinzena da eleição. Ou responsabilizar eleitoral e penalmente em casos de erros grotescos, com indenizações imensas, calculadas pelo orçamento do órgão pretendido. O problema é que para isso passar no Congresso seria necessário convencer centenas de beneficiários das patacoadas (ou delitos) das empresas.

Os perdedores estão sem mandato, pois a tática é a de sempre: elas vão inflando os números, a massa se rende a quem está com mais possibilidade de vitória e os compradores dos índices acabam próximos deles. E, ainda assim, alguns se espatifam ante a vontade popular.

Dentre as tabelas comparativas do Poder360 está a referente a Porto Alegre. A poucas horas de digitarem seu binário predileto, os gaúchos viram as informações da Atlas: Sebastião Melo 35%, Maria do Rosário 29%, Juliana Brizola 25%. O eleitor foi forçado a crer num empate triplo ou algo putrefato parecido.

Na verdade, o atual prefeito obteve 49,72%, Rosário 26,28% e Brizola, 19,69%. A outro concorrente, Felipe Camozzato, previu 8% e ele não chegou à metade disso. É óbvio que influenciou o resultado. Melo ficou a mísero 0,28 ponto percentual de vencer em 1º turno numa cidade que precisa de estabilidade, inclusive política, para se levantar com urgência das tragédias que a tantos prejudicaram. Sem o tropeço (ou trapaça) das empresas, nem haveria 2º turno contra quem recebeu uma ajudinha de 3,72%.

Por ser ciência, a estatística oferece técnicas seguras para captar dados. O que as empresas fazem com eles é que são elas. O entrevistado troca de humor entre o momento em que é abordado e o da votação? Sim, mas é necessário ser idiota para acreditar em mudanças tão bruscas que destroçam os 8% de Camozzato na pesquisa e os entregam esmagados nos 3,83% que apareceram nos boletins do Tribunal Eleitoral.

E os equívocos são democráticos, esquartejam sem olhar ideologia. Camozzato é do direitista Novo. O prefeito de Recife, João Campos, do esquerdista PSB, deitou em 68% e acordou com 78,11%.

Incompetência ou crime? Quando o velho e bom (para alguns) Ibope dominava os recolhimentos de opinião, o Brasil sabia quem era o dono (Carlos Augusto Montenegro) e que, em caso de diferenças gritantes, nem precisaria gritar, ele viria a público oferecer explicações.

Incompetentes ou criminosos, seus sucessores no ramo estão exatamente nem aí para Sua Excelência, a democracia. Sim, em último caso, é ela a esfaqueada nas costas.

Há o que fazer. A distância da eleição é um dos itens, talvez de 10 dias. Punir criminalmente a discrepância, se premeditada. Investigar com rigor a promiscuidade entre empresas de pesquisa, partidos e candidatos, com reprimenda no bolso e na liberdade. Afinal, o que está em jogo é a diferença entre a bola bater na trave na decisão da Copa do Mundo e adiar o sonho por 4 anos ou ultrapassar a linha do gol. Sem VAR.

07/10/2024

Veja a lista dos 243 prefeitos eleitos no primeiro turno em Goiás! Em três cidades teremos segundo turno.


 Neste domingo, 6, o estado de Goiás quebrou os recordes de eleitores aptos a votar e de candidatos aptos a concorrer. Foram 5.126.435 pessoas que puderam ir às urnas escolher seus representantes (a abstenção foi de 21,71%).

Do total de 616 candidatos ao cargo de prefeito, veja a lista completa dos nomes que foram  escolhidos para administrar os 246 municípios goianos.

  • Abadia de Goiás: Wander Saraiva(PP)
  • Abadiânia: Dr Itamar (PP)
  • Acreúna: Claudiomar Portugal (PP)
  • Adelândia: Edinho do Laticínio (UB)
  • Água Fria de Goiás: Virginia Castro (PP)
  • Água Limpa: Zé Carlos (UB)
  • Águas Lindas de Goiás: Dr Lucas (UB)
  • Alexânia: Warley Gouveia (PODEMOS)
  • Aloândia: Renato Batista (MDB)
  • Alto Horizonte: Diogo Rodrigues (SD)
  • Alto Paraíso de Goiás: Marcos Rinco (UB)
  • Alvorada do Norte: David Moreira (PSDB)
  • Amaralina: Dr Dásio (PDT)
  • Americano do Brasil: Raphael Neto do Alaor (PSDB)
  • Amorinópolis: Gustavo do Estrelão (UB)
  • Anápolis: Márcio Corrêa (PL) e Antônio Gomide (PT)
  • Anhanguera: Marcelo Paiva (MDB)
  • Anicuns: Paulinho do Barreirão (UB)
  • Aparecida de Goiânia: Leandro Vilela (MDB) e Professor Alcides (PL)
  • Aparecida do Rio Doce: Bodão (MDB)
  • Aporé: Leonardo Carvalho (PP)
  • Araçu: Milton (UB)
  • Aragarças: Del Ricardo Galvão (UB)
  • Aragoiânia: Waldir da Fokus (PODEMOS)
  • Araguapaz Deuristom (PP)
  • Arenópolis: Delmiro Cano (UB)
  • Aruanã: Arlirio Boi (UB)
  • Aurilândia: Cida Furtado (UB)
  • Avelinópolis: Dr Antônio (PL)
  • Baliza: Neguinho da Areia (PDT)
  • Barro Alto: Prof Alvaro (MDB)
  • Bela Vista de Goiás: Eurípdes do Carmo (Podemos)
  • Bom Jardim de Goiás: Edio Navarini (Podemos)
  • Bom Jesus de Goiás: Daniel Júnior (PL)
  • Bonfinópolis: Lucas Galdino (MDB)
  • Bonópolis: Dioclécio (Didi) (UB)
  • Brazabrantes: Márcio Tuca (UB)
  • Britânia: Disterro Santos (PL)
  • Buriti Alegre: Garibaldo Neto (PL)
  • Buriti de Goiás: Dra. Átila (UB)
  • Buritinópolis: Marcilene (UB)
  • Cabeceiras: Jaco Rotta (PL)
  • Cachoeira Alta: Marcelo Paula (MDB)
  • Cachoeira de Goiás: Maicom Pereira (PSB)
  • Cachoeira Dourada: Rodrigo Rodrigues (MDB)
  • Caçu: Kelson Vilarinho (UB)
  • Caiapônia: Argemiro Rodrigues (UB)
  • Caldas Novas: Kleber Marra (MDB)
  • Caldazinha: Solange Gouveia (UB)
  • Campestre de Goiás: Esmeraldo (PDT)
  • Campinaçu: Dr. Douglas (UB)
  • Campinorte: Cleomar Contador (UB)
  • Campo Alegre de Goiás: Douglas Sertório (PL)
  • Campo Limpo de Goiás: Graciele da Arte Trigo (UB)
  • Campos Belos: Pablo Geovanni (UB)
  • Campos Verdes: Dr. Rogério (MDB)
  • Carmo do Rio Verde: Geraldo Reis (MDB)
  • Castelândia: Meinha (PSD)
  • Catalão: Velomar Rios (MDB)
  • Caturaí: Alexandre Moura (UB)
  • Cavalcante: Vilmar Kalunga (PSB)
  • Ceres: Edmario (UB)
  • Cezarina: Valtenir Gonçalves  (UB)
  • Chapadão do Céu: Vinicius Terin (MDB)
  • Cidade Ocidental: Lulinha (PP)
  • Cocalzinho de Goiás: Alessandro Barcelos (UB)
  • Colinas do Sul: Onofre (Republicanos)
  • Córrego do Ouro: Danilo Contador (PP)
  • Corumbá de Goiás: Chico Vaca (PL)
  •  Corumbaíba: Wisner (MDB)
  • Cristalina: Dr Luis Otávio (PL)
  • Cristianópolis: Juliana da Farmácia (UB)
  • Crixás: Dr Allan Xavier (MDB)
  • Cromínia: Fernando Cardoso (UB)
  • Cumari: Rafael Meirelles (PDT)
  • Damianópolis: Deni Santana (PL)
  • Damolândia: Rogerim (UB)
  • Davinópolis: Vanusa da Saúde (Pode)
  • Diorama: Altamiro (UB)
  • Divinópolis de Goiás: Isteiner Abreu (PP)
  • Doverlândia: Amilcar Junior (MDB)
  • Edealina: Cristina Leandro (UB)
  • Edéia: Carla Faria (PSDB)
  • Estrela do Norte: Edmar da Cacilda (MDB)
  • Faina: Creonir do Leilão (PP)
  • Fazenda Nova: Marcus (UB)
  • Firminópolis: José Airton (UB)
  • Flores de Goiás: Altran Avelar (UB)
  • Formosa: Simone Ribeiro (PL)
  • Formoso: Halison do Leilão (UB)
  • Gameleira de Goiás: Wivviane Duarte  (PL)
  • Goianápolis: Jeovazinho (UB)
  • Goiandira: Allison Peixoto (MDB)
  • Goiânia: Fred Rodrigues (PL) e Sandro Mabel (UB)
  • Goianira: Cleyton Bento (UB)
  • Goiás: Aderson (PT)
  • Goiatuba: Alberto (PP)
  • Gouvelândia:  Fausto Caiado (PDT)
  • Guapó: Frank Estevan (UB)
  • Guaraíta: Hebim da Marcela (PP)
  • Guarani de Goiás: JANEZIO (MDB)
  • Guarinos: JJUNIO (UB)
  • Heitoraí: Esmael (PP)
  • Hidrolândia: Zé Délio Jr (UB)
  • Hidrolina: Elizão (MDB)
  • Iaciara: Waguinha de Delza (UB)
  • Inaciolândia: Cláudio Caixeta (PDT)
  • Indiara: Dr Conin (PL)
  • Inhumas: Zé Essado (UB)
  • Ipameri: Jânio Pacheco (UB)
  • Ipiranga de Goiás: Baltazar (UB)
  • Iporá: Maysa Cunha (AVANTE)
  • Israelândia: Adelicia Moura (PODE)
  • Itaberaí: Rita (UB)
  • Itaguari: Marcão do Siri (PSD)
  • Itaguaru:  Fernando Araújo (PDT)
  • Itajá: Lucas Machado
  • Itapaci: Dr Fábio (MDB)
  • Itapirapuã: Dr Cássio (PRD)
  • Itapuranga: Paulinho Imila (PT)
  • Itarumã: Luiz Henrique (MDB)
  • Itauçu:  Cleiton Melo (UB)
  • Itumbiara: Dione Araujo (UB)
  • Ivolândia: Valdesson Vieira (UB)
  • Jandaia: Danilo Ferreira Gomes (PSDB)
  • Jaraguá: Paulo Vitor Avelar (UB)
  • Jataí: Geneilton de Assis (PL)
  • Jaupaci: Edvaldo Batista (UB)
  • Jesúpolis: Adriano Peixoto Oliveira (PP)
  • Joviania: Max Pereira Barbosa (Podemos)
  • Jussara: Maria Idali Bontempo (UB)
  • Lagoa Santa: Adivair Goçalves de Maçedo (MDB)
  • Leopoldo de Bulhões: Roberta Cândida Caetano (MDB)
  • Luziânia: Diego Sorgatto (UB)
  • Mairipotaba: Lindomar Claudino Bessa (UB)
  • Mambaí: Elder Ornelas Lacerda (PL)
  • Mara Rosa: Flavio Divino (UB)
  • Marzagão: Solimar Cardoso de Souza (Podemos)
  • Matrinchã: Invânia Alves Fernandes (UB)
  • Maurilândia Wanderval Silva Martins (MDB)
  • Mimoso de Goiás: Rafael Bruno Moreira de Ataides (PP)
  • Minaçu: Carlos Alberto Lereia (PSDB)
  • Mineiros: Aleomar Rezende (MDB)
  • Mairipotaba: Lindomar Bessa (UB)
  • Monte Alegre de Goiás: Felipi de Sousa Campos (UB)
  • Montes Claros de Goiás: José Vilmar Maciel (PP)
  • Montividiu: Edson Bueno Coutinho (PSB)
  • Montividiu do Norte: Clemerson Lopes da Silva (PRD)
  • Morrinhos: Maycllyn Max Carreiro Ribeiro (PL)
  • Morro Agudo de Goiás: Deny Leles Rosa (MDB)
  • Mossâmedes: Marta Maria Caetano (MDB)
  • Mozarlândia: Lucijane Freires Alencar (MDB)
  • Mundo Novo: Marlene Lourenço (UB)
  • Mutunópolis: Luiz Martins de Oliveira (MDB)
  • Nazário: Ferruja (UB)
  • Nerópolis: Dr Luiz (Republicanos)
  • Niquelândia: Eduardo Niqturbo (NOVO)
  • Nova América: Cléber Junio (UB)
  • Nova Aurora: João Pimenta (MDB)
  • Nova Crixás: Rodrigo Tavares (MDB)
  • Nova Glória: Luiz Contador (UB)
  • Nova Iguaçu de Goiás: Zé do André (PP)
  • Nova Roma: Eleuses (UB)
  • Nova Veneza: Costa (UB)
  • Novo Brasil: Gabriel do Fabiano (UB)
  • Novo Gama: Carlinhos do Mangão (PL)
  • Novo Planalto: Eudes Araujo (MDB)
  • Orizona: Felipe Dias (MDB)
  • Ouro Verde de Goiás: Rodrigo Fonseca (PL)
  • Ouvidor: Cebinha (PODE)
  • Padre Bernardo: Joseleide Lázaro (UB)
  • Palestina de Goiás: Altenias (UB)
  • Palmeiras de Goiás: Dr Osvaldo
  • Palmelo: Renato Damásio (PODE)
  • Palminópolis: Dr Franc (PP)
  • Panamá: Renê (UB)
  • Paranaiguara: Barbosinha (PODE)
  • Paraúna: Flávio Macarrão (UB)
  • Perolândia: Grete Elisa (UB)
  • Petrolina de Goiás: Thiago Pacheco (UB)
  • Pilar de Goiás: Tiagão (PL)
  • Piracanjuba: Professora Lenizia (PP)
  • Piranhas: Professor Fábio (PRD)
  • Pirenópolis: Nivaldo Melo (PSDB)
  • Pires do Rio: Hugo do Laticínio (PODE)
  • Pontalina: Edson Guimarães de Faria (MDB)
  • Porangatu: Vanuza Primo de Araújo Valadares (UB)
  • Portelândia: Marly David Rezende Rodrigues (PL)
  • Posse: Paulo Cezar Krauspenhar (PL)
  • Professor Jamil: Ney Fábio de Novaes (PT)
  • Quirinópolis: Anderson de Paula Silva (PDT)
  • Rialma: Lucas Silva Chaves (UB)
  • Rianápolis: Gilber Roque Pereira de Miranda (PP)
  • Rio Quente: Ana Paula Lima de Oliveira Machado (Solidariedade)
  • Rio Verde: Wellington Soares Carrijo Filho (MDB)
  • Rubiataba: Weber Sivirino da Costa (PSD)
  • Sanclerlândia: José Lagares da Cruz (PSDB)
  • Santa Bárbara de Goiás: Job Martins de Deus (PDT)
  • Santa Cruz de Goiás: Ângelo Natal da Paz (UB)
  • Santa Fé de Goiás: Victor Ferreira Parente (PL)
  • Santa Isabel: Levino de Souza Silva (Solidariedade)
  • Santa Rita do Araguaia: Carlos Tadeu Rocha Vieira (UB)
  • Santa Rosa de Goiás: Ulisses Alves de Brito (PDT)
  • Santa Tereza de Goiás: Leia Mendonça dos Reis Borges (UB)
  • Santo Antônio da Barra: José Cândido do Nascimento (MDB)
  • Santo Antônio de Goiás: Kleber Cosme de Freitas (UB)
  • São João da Paraúna: Juninho (UB)
  • São João d’Aliança: Genivam (PRD)
  • São Luís de Montes Belos: Júnior (UB)
  • São Luiz do Norte: Elieudes Moraes (UB)
  • São Miguel do Araguaia: Jeronymo Siqueira (PL)
  • São Miguel do Passa-Quatro: Gilmar (UB)
  • São Patrício:
  • São Simão: Dr. Wallisson (Podemos)
  • Senador Canedo: Fernando Pellozo (UB)
  • Serranópolis: Zilmar Carvalho (PP)
  • Silvânia: Carlão (UB)
  • Simolândia: Dona Dete (UB)
  • Sítio d’Abadia: Orlando Neto (UB)
  • Taquaral de Goiás: Lorena Neri (PDT)
  • Teresina de Goiás: Mano (UB)
  • Terezópolis de Goiás: Fhelipe do Bill (PP)
  • Três Ranchos: Haroldinho (UB)
  • Trindade: Marden (UB)
  • Trombas: Prego (UB)
  • Turvânia: Jadir Policarpo (UB)
  • Turvelândia: Osélia (PL)
  • Uirapuru: Elivan Carreiro (UB)
  • Uruaçu: Machadinho (MDB)
  • Uruana: Nei Canela (PP)
  • Urutaí: Alexandre Araújo (MDB)
  • Valparaíso de Goiás: Marcus Vinicius (MDB)
  • Varjão: Diogo Guimarães (Podemos)
  • Vianópolis: Marcelo Rezende (MDB)
  • Vicentinópolis: Ariovaldo Carvalho (PP)
  • Vila Boa: Rubens (UB)
  • Vila Propício: Waldilei Lemos (UB)

02/10/2024

Tudo de ruim é mandado para os municípios, só faltava a polarização. Leia agora o artigo de Demóstenes Torres!


 

Política municipal se tornou tão pútrida quanto os que dela se aproveitam; maneira mais eficiente de eliminar tudo isso é votando contra tais candidatos

Nessa conversa de cada ambiente ter uma linguagem, diz-se na política que as rusgas locais não se nacionalizam. Por isso, partidos que se engalfinham em Brasília estão juntinhos nos rincões. Mas a situação mudou bastante.

Em municípios longínquos das decisões, até há não muitas décadas, a briga era entre UDN e PSD. As recentes opunham PDS e PMDB. PT e PSDB não chegaram ao paroxismo, talvez por terem origem umbilical no enfrentamento ao regime militar.

Em todos os casos, as pendências residem nas redondezas, assim como as pautas. Negativo, base. Apareceram uns estudiosos fakes, cientistas políticos de redes sociais (ou de redes de TV, tanto faz) e se apossaram de termos clássicos, como esquerda e direita. Os adeptos de um lado não são adversários do outro, mas componentes do front inimigo, doidinhos para levar chumbo na asa ou no lombo.

Nossa federação tem desses itens assustadores. A União arrecada, sob pena de cadeia a quem ousar defender as próprias burras, depois envia de volta parte do butim. Se o sujeito não gastou como o poder central decidiu, vai se tornar inelegível ou qualquer outro desses palavrões inventados pela burocracia. O morador da cidadezinha está quieto em seu canto, chega um brabão na telinha e expele a ordem a seus iguais. Não demora e olha lá o títere receitando que o aliado conteste com a verborragia memorizada.

Concluída a esfrega, o grandão volta para a capital, se encastela em seu bunker e sobra para o cafuçu o desdém do amigo, do familiar e do colega de trabalho. Para as pragas da lavoura foi criado o defensivo, para as do oportunismo nem tomando overdose de agrotóxico.

Imaginava-se que o acirrado combate de 2022 seria encerrado naquele 1º turno, no máximo no 2º. Pois já estamos no enésimo, os defuntos continuam insepultos e os cadáveres, no armário. Clama por paz no Oriente Médio, fim da invasão da Rússia na Ucrânia, e não conversa com o irmão desde as eleições. Vai à igreja, se diz cristão, e se prende aos trechos bélicos do Velho Testamento.

Tenho alguma experiência com disputas paroquiais. Meu pai, Avelomar Torres, foi vereador em nossa cidade natal, a goiana Anicuns, a 1 hora de Goiânia. Depois, acompanhei a militância de meus irmãos mais velhos. Chegou minha vez na adolescência de pregar cartaz como hoje se posta um textão, para ojeriza da turma do contra e aplausos dos favoráveis.

Conheci a roda dos escarnecedores lá pelo fim do ensino médio, quando querela de grêmio estudantil parecia feita por protagonistas da 3ª Guerra Mundial, que se avizinhava e nunca chegou. Na faculdade, só tirei o pé do acelerador de partículas ideológicas porque tinha 3 empregos, era recém-aportado na paternidade e precisava me preparar para advogar depois de formado.

Passei para delegado e promotor de Justiça, escolhi o MP, onde os perrengues mais rápidos são os permanentes, os demais se eternizam. Tive bafafás terríveis nos pleitos para procurador-geral de Justiça, fui eleito o mais jovem do país, reeleito com 90% dos votos com 10 participantes, duas vezes nº 1 nas urnas para o Senado, perdi outras, voltei a ganhar e a perder. E nunca vi algo nem parecido com o que está acontecendo para vereador e para prefeito.

O vocabulário é altamente beligerante. A mãe é GP, sem referência ao grande prêmio. O contendor é para ir àquele lugar, e não é ao Louvre. Lá vai pedrada e vem tapa. Provocação, cadeirada, bancada, sua mãe não é homem, seu pai fica na biqueira da casa, sua mulher e sua filha isso, sua vó aquilo, você é do PCC e do Comando Vermelho ao mesmo tempo, seu flamenguista vascaíno de meia pataca. E sai da minha frente senão jogo uma gramática normativa na sua cabeça.

Com esse nível de argumentação, ai de quem guarda algum respeito por leis, a do bom senso incluída. Dois anos depois, o coitado que se aventurou a melhorar a política não quer participar mais nem como eleitor. O que era potencial se torna fato. O perigo se concretiza. A prefeitura e a câmara se tornam trincheira dos sobreviventes, sejam eles algozes ou vítimas. Ninguém entra, ninguém sai, ao menos não sem arranhões, máculas ou até decapitações; daí, o apelido de Terra de Ninguém.

Dê o que der, aconteça o que acontecer, no próximo domingo tem a mais importante eleição, a que eleva o buraco da sua rua à questão central. Ruim é quando a quirera se torna um bolo fecal expelido pela verve dos que rastejam atrás de uma política municipal tão pútrida quanto os que dela se aproveitam. A maneira mais eficiente de eliminar tudo isso é votando contra os aqui descritos, seja ele seu amigo, conhecido, irmão de igreja, conterrâneo, ex-colega de aula, filiado ao mesmo partido, partícipe de igual pensamento –ou o que ele expõe como tal.