10/08/2024

Brasil vence a Turquia e conquista o bronze no Vôley Feminino


 A seleção feminina de vôlei encerrou a participação em Paris 2024 da melhor maneira possível: vencendo a Turquia por 3 a 1(25/21, 27/25, 22/25 e 25/15), conquistando a medalha de bronze e garantindo o 20º pódio do Brasil nos Jogos Olímpicos. A campanha iguala a Rio 2016 em número de pódios.

Com grande atuação das principais líderes do elenco, Gabi Guimarães, com 28 pontos, e Thaisa, com 17, o Brasil acrescentou a sexta medalha olímpica das mulheres no currículo. A central de 1,92m esteve, além da campanha na França, nos ouros de Pequim 2008 e Londres 2012. As mulheres brasileiras ainda têm uma prata em Tóquio 2020 e dois bronzes, um em Atlanta 1996 e outro em Sydney 2000. Ao todo, o vôlei de quadro do Brasil chega à 12ª medalha em Jogos Olímpicos.

“Aqui está se encerrando um ciclo. E por isso chorei tanto. Foi uma vida inteira dedicada à seleção e ao vôlei. Tem umas meninas voando. É um legado que eu deixo. Espero que tenha feito da melhor maneira possível. Errando e acertando, mas dei o meu melhor. Queria muito ter conseguido ajudar mais para chegar na final e conquistar a medalha de ouro. Mas esse bronze é um ouro para nós”, disse Thaisa, que se despediu da seleção brasileira.

O jogo foi bastante equilibrado durante a maior parte do tempo, como não poderia deixar de ser em uma disputa de medalha em Jogos Olímpicos. Mas a equipe comandada por Zé Roberto se manteve tranquila nos momentos de maior tensão, principalmente nos finais dos sets para conseguir anular a perigosa Melissa Vargas, cubana naturalizada turca de 24 anos e 1,93m de altura, grande destaque da equipe em Paris. Além de Gabi e Thaisa, o Brasil ainda contou com bons desempenhos de Ana Cristina e Rosamaria, que marcaram 13 e 10 pontos, respectivamente.

“A derrota na semifinal nos pegou muito. O objetivo era a conquista da medalha de ouro porque tínhamos time para isso. Mas, no final das contas, estou orgulhosa por termos lutado até o final contra um grande time. E assim que chegamos no vestiário o Zé Roberto já falou conosco sobre a importância de voltar para casa com esse bronze. Tínhamos que honrar tudo que fizemos. Pelo nosso povo, pelo Brasil, pelos nossos familiares. Saí hoje orgulhosa por termos nos reinventado”, afirmou a ponteira Gabi.

O JOGO

O primeiro set, como não poderia deixar de ser, foi muito equilibrado. O Brasil explorava muito Rosamaria e Gabi, enquanto as adversárias respondiam com Melissa Vargas, cubana naturalizada turca e grande destaque da seleção nos Jogos Olímpicos. Mas depois do empate em 20 pontos, o bloqueio do Brasil apareceu com Thaisa e Gabi para, finalmente, termos uma vantagem de dois pontos. A Turquia pediu tempo, mas não adiantou muito. E foi justamente num bloqueio de Thaisa que o Brasil fechou a primeira parcial em 25 a 21. A arquibancada balançou aos gritos de “Monster Block”.

No começo do segundo set, a tônica do jogo seguiu parecida. O Brasil aproveitando a potência dos ataques de Gabi e o bloqueio da central de 1,92m. O que mudou foi que a equipe brasileira começou a não ser tão efetiva nos ataques e as turcas aproveitaram para virar em 6 a 5. Num rally emocionante, de altíssimo nível, o Brasil chegou ao empate em 9 pontos. A partir daí a Turquia teve um outra atleta em destaque: Eda Dundar, que começou a virar todas as bolas. Contando com os problemas da recepção brasileira, a Turquia abriu três pontos de vantagem: 20 a 17. Pontos de ataque de Ana Cristina e Gabi e bloqueios de Thaisa e Ana Cristina colocaram o Brasil à frente do placar novamente: 22 a 21. Mas a Turquia buscou a virada para 24 a 23 e o Brasil para 25 a 24 num jogo alucinante. Coube a Gabi fazer o 8º ponto no set para fechar o placar em 27 a 25. 2 a 0 para o Brasil.

O terceiro set, o jogo seguiu equilibrado com Thaisa dando o tom pelo lado brasileiro e Melissa Vargas pelo lado turco. Depois do empate em 15 pontos, Derya Cebecioglu conseguiu dois pontos de saque para colocar a Turquia em vantagem 17 a 15. Com três pontos de ataque de Melissa Vargas e um bloqueio de Eda Dundar, a Turquia abriu vantagem de 21 a 17 num momento importante do jogo e Zé Roberto pediu tempo. O Brasil se aproximou no placar, mas o set era mesmo de Cebecioglu, que marcou o 25º ponto da Turquia, o 8º dela no set, para fechar em 25 a 22. 2 a 1 pro Brasil.

No quarto set, Eda Dundar e Melissa Vargas seguiram liderando a equipe Turca, que abriu 7 a 4. Zé Roberto colocou em quadro Júlia Bergmann e Macris nos lugares de Roberta e Rosamaria.  A mexida funcionou. O Brasil buscou o empate num bloqueio de Gabi Guimarães e virada num erro de ataque de Cebecioglu. A recepção e o bloqueio do Brasil melhoraram e, mesmo com pedido de tempo e trocas na equipe, a equipe turca não conseguiu parar o Brasil. Com ace de Julia Bergmann, o time de Zé Roberto abriu quatro pontos de vantagem: 12 a 8.

Os saques de Bergmann, jogando como oposta, seguiam causando estragos na defesa turca e o Brasil abriu 14 a 8. Comandadas por Thaisa e Gabi, a seleção brasileira foi abrindo vantagem: 19 a 12. Melissa Vargas que não havia se apresentado no quarto set, conseguiu virar duas bolas para a Turquia e a vantagem diminuiu, fazendo com que Zé Roberto parasse a partida. O respiro funcionou porque a vantagem voltou a sete pontos depois de um erro de ataque de Hande Baladin. Repetindo o que fez durante toda a competição em Paris, Gabi chamou a responsabilidade e fez o 23º e o 24º pontos para o Brasil. Mas para fechar, foi ela, Thaisa Daher, que coloca a terceira medalha olímpica no peito depois dos ouros em Pequim 2008 e Londres 2012.

Fonte: Comitê Olímpico Brasileiro

09/08/2024

Alexandre de Moraes manda soltar Filipe Martions, ex-assessor de Jair Bolsonaro.


 O ministro Alexandre de Moraes ordenou a libertação de Filipe Martins, ex-assessor internacional de Jair Bolsonaro. A informação foi confirmada pela defesa de Martins à CNN. Segundo a defesa, o alvará de soltura já foi inserido no sistema penitenciário e Anelise, companheira de Martins, está a caminho do presídio para acompanhar a soltura.

Martins estava em prisão preventiva há seis meses, acusado de ter deixado o Brasil a bordo do avião presidencial em 30 de dezembro de 2022. Ele era investigado no inquérito sobre uma suposta tentativa de golpe de estado. Entretanto, sua defesa apresentou diversos documentos que mostravam que ele não deixou o país junto com Bolsonaro.

Documentos Comprovam Inocência de Filipe Martins

Vários documentos foram apresentados pela defesa para provar que Martins não viajou com Bolsonaro para os EUA. Entre eles, destaca-se a resposta do U.S. Customs and Border Protection (CPB) do Department of Homeland Security (DHS), indicando que não há registro da entrada de Martins em Orlando em 30 de dezembro de 2022.

Segundo o órgão americano, Martins entrou pela última vez nos Estados Unidos em setembro de 2022, por Nova York, durante uma viagem oficial que está registrada na agenda do ex-assessor. Essa viagem incluía sua participação na Assembleia Geral da ONU e no funeral da Rainha Elizabeth II.

Fonte: Terra Brasil Notícias

08/08/2024

Quase 10 mil pessoas foram internadas com pneumonia em Goiás este an


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A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) contabilizou 9.526 internações por pneumonia em unidades da rede estadual de saúde, de janeiro a julho de 2024. Os dados, divulgados ontem (7), destacam que o maior pico de internações ocorreu em maio. 

Segundo a SES-GO, o número de internações foi distribuído da seguinte forma: 731 em janeiro, 996 em fevereiro, 1.433 em março, 1.784 em abril, 1.802 em maio, 1.474 em junho e 1.306 em julho.

A pneumonia é uma infecção que afeta os pulmões e pode ser causada por bactérias, vírus ou fungos. Seus principais sintomas incluem tosse, febre, falta de ar e dor no peito. A doença pode ser particularmente grave em crianças, idosos e pessoas com condições crônicas de saúde.

03/08/2024

Rebeca Andrade conquista mais uma medalha e se torna a maior medalhista olímpica do Brasil


 Rebeca Andrade já se consagrou como a maior medalhista olímpica do Brasil. E o interessante é que a ginasta pode conquistar ainda mais. Neste sábado, na Bercy Arena, ela levou a medalha de prata no salto, em mais um duelo impressionante com a americana Simone Biles, durante os Jogos de Paris 2024.

Com essa conquista, Rebeca se iguala aos maiores campeões olímpicos do Brasil, os iatistas Robert Scheidt e Torben Grael, ambos com cinco medalhas. Apesar de já ter alcançado tanto, a brasileira demonstra um potencial impressionante para futuros desafios.

Rebeca Andrade e Suas Conquistas Olímpicas

Até agora, a lista de medalhas de Rebeca é digna de aplausos. Ela conquistou três medalhas só em Paris 2024. Além da recente prata no salto, ela conseguiu bronze por equipes e prata no individual geral.

Em Tóquio 2020, Rebeca já havia demonstrado seu talento ao ganhar ouro no salto e prata no individual geral. Com isso, ela se iguala a lendas do esporte brasileiro como Isaquias Queiroz, que faturou três pódios nos Jogos Rio 2016 e um ouro em Tóquio 2020.

Como Rebeca Andrade Conseguiu a Prata no Salto?

A competição foi acirrada entre Rebeca e Biles. A americana Simone Biles, que não decepcionou, conseguiu seu terceiro ouro em Paris, com uma média de 15.300. Rebeca ficou com a média de 14.966, o que lhe rendeu a prata.

Biles foi a quarta a saltar e, como esperado, fez o Biles II na sua primeira tentativa, que possui a maior nota de dificuldade da ginástica feminina – 6.4. Ela conseguiu impressionantes 15.700 pontos. No segundo salto, um Cheng, Simone obteve 14.900.

Rebeca Andrade ainda Pode Batizar um Elemento com seu Nome?

Um fato curioso é que Rebeca Andrade ainda não tem um elemento batizado com seu nome. Durante a prova, Rebeca não fez o salto com tripla pirueta, o que seria uma das formas de conseguir essa honraria, algo que atletas como Daiane dos Santos (solo) já alcançaram.

Na competição, Rebeca fez um Cheng com execução quase perfeita, obtendo 15.100. Seu segundo salto foi um Amanar, que deu 14.833 pontos. A média final, de 14.966, a colocou no segundo lugar do pódio, mas ainda sem um elemento batizado com seu nome.

Outras Estrelas da Ginástica Brasileira

  • Daiane dos Santos: Possui dois elementos no solo, incluindo o famoso duplo twist carpado.
  • Lorrane Oliveira: Destaca-se no solo, com uma evolução do duplo twist carpado.
  • Júlia Soares: Conhecida por sua entrada na trave.
  • Heine Araújo: Sobressai na saída da trave.

No masculino, temos também grandes nomes que já batizaram elementos, como:

  • Zanetti: Argolas.
  • Sergio Sasaki: Barras paralelas.
  • Diego Hypólito: Solo.

E você, sabia de todas essas conquistas? Rebeca Andrade tem mostrado que o céu é o limite. Apenas o tempo dirá quantas medalhas mais ela poderá adicionar à sua coleção impressionante.

Fonte: Terra Brasil Notícias

02/08/2024

Maduro promete mandar manifestantes contra o seu governo para presídios de segurança máxima


 

María Corina Machada convoca grande manifestação contra Nicolás Maduro para este sábado

A tensão na Venezuela só aumenta dia após dia. Enquanto o ditador Nicolás Maduro promete mandar para presídios de segurança máxima os mais de 1.200 presos políicos, a oposição prepara a maior manifestação contra o governo de Maduro. María Corina Machado, convocou para este sábado (3) uma nova onda de protestos em todas as cidades do país.

“Precisamos continuar firmes, organizados e mobilizados, com orgulho por ter obtido uma vitória histórica em 28 de julho e a consciência de que, para aproveitá-la, teremos de ir até o fim. O mundo vai ver a força e a determinação de uma sociedade decidida a viver em liberdade”, afirma Corina Machado.

No entanto, o partido de María Corina Machado, Vente Venezuela (VV), denunciou um ataque promovido por seis homens encapuzados contra sua sede na madrugada desta sexta-feira (2).

“Assalto às 3h com arma de fogo em El Bejucal, sede nacional do Vente Venezuela e escritório de María Corina Machado. Seis homens encapuzados e sem identificação subjugaram os seguranças. Eles os ameaçaram e fizeram pichações, arrombaram as portas e levaram embora equipamentos e documentos”, diz uma mensagem publicada pela legenda no X.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) proclamou o presidente Nicolás Maduro como reeleito com 51,20% dos votos, porém o órgão vem ignorando as pressões da oposição e de parte da comunidade internacional para divulgar as atas do pleito.

Enquanto o mundo democrático cobra o verdadeiro resultado das eleições na Venezuela, o ditador Maduro ameaça manifestantes com prisão em segurança máxima.

“Estou preparando duas prisões que devo ter prontas em 15 dias, já estão sendo reparadas. Todos os manifestantes vão para Tocorón e Tocuyito, presídios de segurança máxima. Temos mais de 1.200 capturados e estamos procurando mais 1.000 e vamos pegar todinhos porque eles foram treinados nos Estados Unidos, no Texas; na Colômbia, no Peru e no Chile”, disse o presidente

Os Estados Unidos já declararam oficialmente que a oposição venceu as eleições na Venezuela e tem toda a razão quando reivindica a vitória do candidato Edmundo González Urrutia com cerca de 70% dos votos apurados.

31/07/2024

A chance de o mundo se livrar do podre Maduro. Leia agora o artigo de Demóstenes Torres!


 

Período eleitoral na Venezuela abre janela de oportunidade para líderes globais interromperem regime absolutista do chavista

A Venezuela é campeã em concursos de beleza, com 7 Misses Universo, enquanto o Brasil, com 9 vezes mais habitantes, só duas. No século passado, foi um dos maiores exportadores de café. Sua reserva de petróleo é a nº 1 –vence Arábia Saudita (nº 2), Canadá (nº 3), Irã (nº 4), Iraque (nº 5), Rússia (nº 6), Estados Unidos (nº 9) e Brasil (nº 14). Do trilhão e meio de barris do mundo, mais de 1/5 está na Venezuela. Porém, bastaram 2 ditadores, Hugo Chávez e Nicolás Maduro, para o país deixar as páginas de economia e ancorar as do horror.

Roraima tem o menor PIB nacional e os venezuelanos fogem do regime bolivariano direto para lá. Para eles, a capital do paraíso é Boa Vista, com PIB per capita de R$ 30.000, semelhante ao do Suriname, informação de FMI, ONU e Banco Mundial.

O emaranhado de circunstâncias que afundaram a Venezuela tem uma raiz, o destroçar inicial das instituições baseado na suposta vontade popular, que culminou no domingo (28.jul.2024) destruindo a vontade popular baseado nas instituições. Para isso, fraudam urnas, corrompem a Suprema Corte e as Forças Armadas, tratam o Parlamento na sola do coturno, assassinam e tornam inelegíveis os opositores, fulminam manifestantes, roubam o que está ao alcance de suas mãos leves. A mão pesada castiga a população com a fome, o medo e a desesperança.

Dadas tantas razões nefastas para a ordem mundial se impor contra algozes tão desumanos, por que Chávez só saiu do poder graças ao câncer e em seu lugar assumiu outro mal que não larga o cargo nem perdendo?

A longevidade do regime que massacra seu povo é favorecida por essas décadas sem líderes globais. Os Estados Unidos têm um fiasco no poder e, caso faça de sua vice a sucessora, vão continuar concordando com o autoritarismo de Maduro. Kamala Harris, ungida por Joe Biden, reconheceu como vitória o simulacro de apuração eleitoral do fim de semana. Chamou a fraude de “expressão da voz do povo da Venezuela” e pediu respeito ao embuste que a representa.

A Rússia voltou ao czarismo, a França se desequilibra com suas encrencas internas, a Alemanha tem imigrantes para se preocupar antes de ser a nova França. A boa surpresa, veja só, é a Itália, administrada por uma expoente da direita, Giorgia Meloni, tão boa revelação como gestora que se destaca no continente e fez seu partido triunfar na votação de meio de ciclo.

Se o grande irmão do Norte e a Europa estão exatamente nem aí para o que acontece na boca do Caribe, muito menos a Ásia. China se dedica a arrematar o planeta, Japão luta contra períodos recessivos que se repetem, as Coreias erram rosnando uma para a outra, Cingapura foca em se aprimorar.

Sobra a vizinhança. Se o Brasil não agir diretamente sobre o epicentro do caos, a cadeira de Maduro, podemos entrar na linha de tiro. É impossível aceitar que a grande potência do Cone Sul dependa de argumento extra antes de se posicionar com a energia necessária para o momento. Assim como, diferentemente de Trump, não há projeto para erguer muro entre Pacaraima e Santa Elena de Uairén ou em qualquer outro dos 7 municípios brasileiros confrontantes com a Venezuela, as autoridades devem descer do muro suportado apenas por políticos fronteiriços do ponto de vista psiquiátrico.

A divisa entre Israel e Gaza é de 51 km. Imagine o perigo com 43 vezes mais extensão… Separam Brasil e Venezuela o idioma, os costumes e diversos outros itens, além de 2.200 km de matas, rios, terras indígenas e lugares desconhecidos, raramente visitados pelo Exército verde-amarelo. Nada mais, ninguém mais. Do lado de lá, esbanjam, quanto ao tema, expertise e esperteza.

Maduro já extrapolou todos os limites, até os geográficos. Insiste em tomar 75% do território da Guiana, uma nação independente, também riquíssima em petróleo. A Venezuela dispõe de 350 mil homens nas Forças Armadas, com apêndice nas milícias e em fanáticos chavistas embrenhados nas florestas ou encarapitados em marquises. O Brasil, que é 9 vezes maior, tem quase a mesma quantidade, 360 mil. E a Guiana? Nenhum. Caso dê certo a tramoia de crescer para o lado, quem impediria Maduro de espichar para baixo a linha do mapa? Sim, é onde estamos.

A resposta militar precisa ser a última providência, todavia não está longe de se tornar o caso. Segundo a líder da oposição na Venezuela, seu candidato granjeou 70% dos votos no domingo, não 44% conforme anunciado pelo Conselho Eleitoral Nacional, o TSE de lá, extensão da cozinha de Maduro.

Ao desobedecer, novamente, à manifestação democrática do voto, o ditador demonstra o apego de sempre à falcatrua. Não é a primeira vez. Que seja a última, pois abriu-se a oportunidade para a civilização se livrar do facínora.

Torço para que este artigo esteja anacrônico e, entre a hora em que o redijo, início da noite de 3ª feira (30.jul.2024), e a publicação, na manhã desta 4ª feira (31.jul.2024), Maduro tenha caído de podre. Se for mantido no trono, sem problemas, o próximo mandato começaria em 2025. Se até lá estiver sobre as pernas, o jeito é Trump, que terá voltado à Presidência dos Estados Unidos. O homem laranja não vai deixar o mundo à mercê desse bagaço.

30/07/2024

União Europeia não reconhece vitória de Maduro e pede transparência na contagem de votos




 Josep Borrell, Alto Representante da União Europeia, disse que a Europa não reconhecerá Nicolás Maduro como presidente até que a CNE divulgue todas as atas de votos e comprove que não houve fraude. Apesar da CNE já ter oficializado Nicolás Maduro como presidente eleito, o organismo se recusa a divulgar todas as atas de votos.

29/07/2024

Nicolás Maduro é reeleito presidente da Venezuela para mais 6 anos


 Aconteceu o que quase todo jundo esperava. A vitória do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda). Maduro foi reeleito para mais um mandato de 6 anos nas eleições de domingo (28.jul.2024). O chavista está no poder desde 2013. A posse do venezuelano será em janeiro de 2025. O anúncio foi feito pelo CNE (Conselho Nacional Eleitoral) por volta das 1h15 (horário de Brasília) desta 2ª feira (29.jul).

Com 80% das urnas apuradas, Maduro obteve 51,2% dos votos (5.150.092), contra 44% (4.445.978) do candidato da oposição, Edmundo González Urrutia (Plataforma Unitária Democrática, centro-direita). Outros candidatos obtiveram 462.704, com 4,6% dos votos. O nível de participação eleitoral foi de 59%, segundo o órgão eleitoral –que é controlado pelo governo. O voto não é obrigatório e não há 2º turno.

QUEM É NICOLÁS MADURO

Além de comandar o Executivo há 11 anos, o presidente tem uma extensa carreira política. Participa de movimentos de esquerda desde a juventude por influência do pai, Nicolás Maduro García.

Nascido em 23 de novembro de 1962 em Caracas, Nicolás Maduro Moros trabalhava como motorista do Metrobús, na capital, antes de seguir a carreira política. Atualmente é casado com Cilia Flores, ex-advogada de Chavéz e atual deputada do PSUV. Tem um filho do 1º casamento, Nicolás Maduro Guerra.

O líder venezuelano passou a aprofundar sua participação em movimentos sindicais quando se envolveu no Conselho de Administração. Mais tarde, fundou o Sindicato do Metrô de Caracas.

A carreira política ganhou impulso nos anos 1990, com envolvimento no MBR-200 (Movimento Revolucionário Bolivariano 200). O grupo tentou, sem sucesso, derrubar o presidente Carlos Andrés Pérez em 1992, o que resultou na prisão de Hugo Chávez, então líder do MBR-200.

Depois de Chávez assumir a presidência em 1999, Maduro ingressou na política no mesmo ano. Tornou-se integrante da Assembleia Nacional Constituinte, contribuindo para a criação de uma nova Constituição, que está em vigor no país até a atualidade.

Foi deputado da Assembleia Nacional Constituinte e presidente da Assembleia Nacional. Em 2006, tornou-se ministro das Relações Exteriores da Venezuela.

Fonte: Poder360