Que meu orgulho esmeraldino nunca vá parar na valeta!
Por Fernanda Santos*
Ultimamente estou até com dor de cabeça... Eita Goiás! Nos últimos meses, acompanho contrariada a situação calamitosa na qual se encontra o Goiás E.C, time do meu coração, acho que desde a barriga da minha mamãe. Paixão esta que aflorou ainda mais com a influência de meu pai Tamar, quando me levava na década de 80, para ver os jogos do time de várzea perto da minha casa, e me ensinou numa boa a ter esse amor tão grande pelo Verdão.
Esse ano, não vi e pelo jeito não vou ver até agora nada de aproveito, nesse time que se encontra aí formado, que o Grande Arquiteto do Universo, abençoe o técnico Emerson Leão, e nos permita não ver uma tragédia no fim do ano, e assim espero que meu aniversário e meu natal sejam felizes realmente. Como são durante todos os anos em que o ‘’maior time do Centro Oeste”, corresponde às minhas expectativas. E minha indignação é mais do que legitima, é um desabafo, e com toda razão de ser desse mundo, sem mentira nenhuma.
Já me acostumei desde 1983, ano de meu nascimento à pelo menos uma faixa de campeão goiano, e resultados expressivos seja na Copa do Brasil, ou no Campeonato Brasileiro (desde que não seja para fugir do rebaixamento), e esse ano não tive sequer uma faixa de campeão goiano, a participação no Copa do Brasil foi uma vergonha, e no Brasileirão tá quase me matando de raiva!
O torcedor esmeraldino assim como eu está cansado de ser feito de bobo, por conta de motivos alheios à nossa vontade, sua participação no Brasileirão se quiser muita coisa, é montar time pra fugir do rebaixamento, ou ficar entre os dez melhores, e ir para a Copa Sul Americana, e fazer uma participação que nem figurante de Bollywodd, se presta a fazer.
Eu ainda não vi uma oportunidade real, de elaboração de um plano de trabalho que tivesse por objetivo, garantir o titulo de Campeão Brasileiro, para alegrar essa torcida tão apaixonada e que merece tanto isso, tenho medo de que isso nunca se realize, pois vou ficar velha, gagá e seguir para o outro lado e vejo que nunca terei essa alegria, mas mesmo assim e com meus dentes caindo vou expor minha insatisfação sempre que se fizer necessário, e elogiar quando dá tudo certinho.
Mas por conta desses estragos, estou sendo forçada a aguentar as piadinhas de meus colegas “Vileiros” e “Atreticanos”, que fazem a festa com tal situação. Alegria dos meus colegas de Twitter: Otávio Forte e Luiz Gama, e meu amigo Leon Deniz. O sorriso dos caras fala por si só, e desde o início do ano já aguentei todas as piadinhas que meu coração esmeraldino poderia aguentar, talvez esse artigo tem mais é na verdade um caráter de protesto.
Eu, meus amigos Eni Aquino, Salimar Damaceno, Hugo Damaceno, Nadim Neme Neto e meu colega Tiago Baiocchi, estão na bronca com esse time e essa situação não pode continuar, e qualquer dia desses se acharmos o Dr. Sebastião Macalé, “nas pistas” quem sabe vamos sugerir pra ele já que hoje está cuidando da parte de futebol (contratação) diretamente, um plano emergencial de ação para amenizar esse regaço, e evitar vergonha maior.
Que todos aqueles que não tiverem compromisso com o clube, e com o torcedor que peçam pra sair, nós não merecemos tanto desrespeito, pois pelo jeito só estamos sendo lembrados e cobrados, quando o time está no fundo do poço, aí lembram de nossas presenças nos estádios, pois quando tudo está correndo bem, o torcedor é sumariamente ignorado, pois se quiser colaborar com seu time, tem que para ir ao estádio pagar uma fortuna para ver um bom jogo, o que no caso não está acontecendo há um bom tempo.
Aliás a torcida e a diretoria do Goiás nos últimos anos são na verdade duas coisas antagônicas, são como o sol e a lua, pois não dividem o mesmo céu, talvez seja por isso é que a torcida do Vila Nova, dá um banho na gente, pois a relação entre estes é tão intensa que remete aos romances de Eça de Queiroz, pra alegria do meu amigo Gama.
Para expressar tamanha insatisfação pego emprestada uma frase que vi na internet de um torcedor anônimo, para expressar a minha revolta, pois o mesmo devia estar com muita raiva, e não quis se identificar para não ser exposto aos mais ácidos comentários, mas vou colocar assim mesmo: “Família Pinheiro, cadê o dinheiro? Vocês tão investindo na Pinauto e deixando o Goiás de lado, se não dão conta pedem pra sair ou então administrem o Verdão bem né!”
Que jamais meu orgulho esmeraldino e minha paixão quase doentia, por conta do Goiás E.C, caiam na valeta por conta de episódios assim, que enfim o torcedor que tanto ama essa camisa verde esmeralda, seja respeitado à altura de sua paixão, e não passe mais por situações humilhantes, como num passado distante e neste momento, assim como Grêmio, Palmeiras, e Atlético Mineiro, quando rebaixados à segundona, e não permitam que novamente aconteçam cenas no Serra Dourada como as do Couto Pereira, estádio do Cortiba no Brasileirão do ano passado. "A selva é como ela é vaidosa e ambiciosa, irada e luxuriosa." Por um futuro mais ameno e vitorioso para o Goiás E.C, essa é a meta. Sem palavras.
Fernanda Santos* é bacharela em direito e parecerista em matéria cível de G. Bedran, e Tiago Baiocchi.
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