Manifestações populares contra Dilma e Lula foram ouvidas durante todo o dia em vários momentos do funeral de Eduardo Campos
Cerca de 200 mil pessoas participaram das cerimônias de despedidas deEduardo Campos (PSB). Enquanto aguardavam a chegada do caixão de Eduardo Campos ao jazigo da família no cemitério de Santo Amaro, no Recife, um grupo de populares entoava gritos contra a presidente Dilma Rousseff e pedindo que a viúva Renata Campos integre a chapa do PSB à Presidência da República, junto com Marina Silva.
“Fora Dilma, agora é Marina” e “Marina e Renata” eram gritos ouvidos dentro de cemitério. Militantes do PSB carregaram bandeiras do partido e camisetas com a frase “não vamos desistir do Brasil”, dita por Eduardo Campos na última terça-feira, 12, em entrevista no Jornal Nacional, da TV Globo. Campos, candidato do PSB à Presidência da República, morreu na última quarta-feira 13, em um acidente aéreo em Santos, no litoral paulista.
Também foram espalhadas faixas por toda a cidade do Recife, confeccionadas pelo PSB, dizendo: “seus ideais permanecem vivos em cada um de nós”. Faixas e camisetas também tinha a foto do presidenciável, com data de nascimento e morte.
O candidato do PSB ao governo de Pernambuco, Paulo Câmara, colocou caminhões de som no trajeto percorrido pelo cortejo fúnebre. Foram acionados os jingles da campanha de Eduardo Campos e Marina Silva; além de jingles de campanhas anteriores de Campos.
Não há impedimentos legais para que a viúva de Eduardo Campos dispute a eleição presidencial deste ano na chapa que era encabeçada pelo marido morto na quarta-feira, 13, em acidente aéreo, como informou o jornal O Estado de São Paulo. Depois de uma queima de fogos de aproximadamente 20 minutos o corpo de Eduardo Campos foi sepultado no cemitério Santo Amaro em Recife.
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