11/03/2023

Vacina bivalente está disponível para grupos prioritários em Goiás


 O Governo de Goiás convoca as pessoas que integram os grupos prioritários a tomarem a vacina bivalente contra a Covid-19 em uma das 965 salas de imunização no estado.

Dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) revelam que 60 mil pessoas receberam a dose do imunizante desde 27 de fevereiro, quando teve início a campanha com a vacina bivalente, produzida pela Pfizer.

Esse quantitativo representa apenas 6% do número de cidadãos que integram os dois primeiros grupos prioritários. A campanha com a bivalente foi dividida em cinco etapas.

A primeira fase contemplou pessoas com 70 anos e mais, cidadãos imunocomprometidos com 12 anos e mais, pessoas que vivem em instituições de longa permanência a partir de 12 anos e os trabalhadores destas instituições. A segunda fase, iniciada em 6 de março, é direcionada às pessoas de 60 a 69 anos.

A gerente de Imunização da SES-GO, Joice Dorneles, destaca a importância da aplicação da vacina bivalente para evitar casos graves da Covid-19, internações e mortes pela doença.

Vacina bivalente contra Covid-19

Ela informa que o imunizante, testado e aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), protege as pessoas contra a cepa original da enfermidade e contra a variante Ômicron e suas subvariantes, em circulação em grande parte do mundo.

Joice Dorneles vincula a baixa procura pela vacinação à falta de informação da população sobre os benefícios proporcionados pelo imunizante e, ainda, às notícias falsas relacionadas aos efeitos adversos da vacina.

“Os efeitos adversos, quando ocorrem, são leves, como dor de cabeça, febre e mal-estar. Já a Covid-19 pode ter consequências graves em pessoas desprotegidas pela vacinação”, alerta.

Gestantes e puérperas

As pessoas que integram o primeiro grupo e que ainda não se vacinaram podem ir a um posto e tomar o imunizante, mesmo com o fim da primeira fase.

A campanha entra na terceira etapa a partir de 20 de março, com a vacinação para gestantes e puérperas.

Levantamentos feitos pelo Ministério da Saúde indicam que as mulheres grávidas e aquelas que tiveram filhos há menos de 40 dias podem sofrer riscos caso contraiam a Covid-19 sem o esquema completo de vacinação.

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