Reunido com o governador do Amazonas, Omar Aziz, na sede do Governo, em Manuas, o governador Marconi Perillo se solidarizou com a luta daquele Estado para concretizar em definitivo uma política aduaneira que garanta a continuidade da Zona Franca de Manaus – ZFM -, que tem previsão legal de vigência só até 2023. Marconi recebeu de Aziz também a solidariedade para a campanha que capitaneia de manutenção dos incentivos fiscais e acertou vinda a Goiás, ainda este mês, para, em Anápolis, assinar um protocolo de intenções com as normativas com vistas à instalação de um entreposto da ZFM.
O entreposto é um projeto que visa construir grandes terminais de cargas e pátio de manobras numa área de 500 mil metros quadrados na futura Plataforma Logística de Anápolis, onde o Estado já constrói o aeroporto de cargas. A principal vantagem para as indústrias de Manaus será tributária, porque apenas vão emitir a nota fiscal das mercadorias a partir de Anápolis.
Com isto, ganharão de 15 a 45 dias para pagamento do imposto, se comparado com a emissão da nota a partir da saída do produto da Zona Franca. Outra vantagem é a redução nos custos com o frete e maior agilidade na distribuição das mercadorias para os principais mercados consumidores do País. O entreposto em Anápolis, se concretizado, também servirá como principal base de destino de produtos para Manaus.
Aziz mostrou conhecer o Estado de Goiás, onde esteve em várias ocasiões, desde a época de estudante e militante da política estudantil, e disse que apoia o projeto elaborado pela Adial Brasil, e apresentado durante a reunião, que garante uma política de incentivos fiscais mantendo uma relação direta com a proporcionalidade do Produto Interno Bruto – PIB – dos estados e garantindo os incentivos já concedidos.
Marconi aproveitou a oportunidade para continuar os contatos que vem fazendo por vários estados em defesa da manutenção da atual política de incentivos fiscais dos estados, também das atuais alíquotas do ICMS nas transações interestaduais e do projeto elaborado pela Adial Brasil, com diretrizes que garantam uma nova modulação para essa política fiscal, permanecendo os incentivos já concedidos e reestruturando essa política de alíquotas diretamente proporcional ao crescimento do Produto Interno Bruto dos estados.