23/12/2015

Wagner Lopes é o técnico do Atlético-GO em 2016


Atlético-GO acertou a contratação de Wagner Lopes para a próxima temporada e o técnico voltará ao clube com o qual fez boa campanha na Série B de 2014. Falta apenas a assinatura do contrato para o Dragão oficializar a contratação. O vínculo ainda não foi assinado porque Wagner, de 46 anos, está vinculado ao Bragantino até 31 de dezembro.
“É um técnico atualizado e de chegada. Se tudo der certo, vai ser um presente de Natal para a torcida”, afirmou o diretor de futebol do Atlético-GO, Adson Batista.
Na sua primeira passagem pelo Dragão, de setembro até o fim de 2014, Wagner acumulou, em 18 jogos, 10 vitórias, 4 empates e 4 derrotas. Brigou pelo acesso, mas o clube terminou em 7º lugar.
A campanha fez o Goiás procurar o treinador, que acertou com o Alviverde em dezembro de 2014 para a temporada 2015. Mas a passagem pelo Esmeraldino durou apenas 15 jogos. Por conta de crise interna, Wagner deixou o clube na liderança do Campeonato Goiano e com 75% de aproveitamento.
Por último, Wagner estava no Bragantino e brigou pelo acesso à elite até o fim da Série B, mas terminou a competição em 6º lugar.
Com informações do O Popular

21/12/2015

Revista Época destaca que OS na educação em Goiás é revolucionário


Modelo que o Governo de Goiás quer para as escolas públicas do estado é destacado como revolucionário. A edição desta semana da revista Época destaca a iniciativa do governador de Goiás,Marconi Perillo (PSDB), de repensar o modelo de gestão da Educação do Estado, transferindo a parte burocrática da administração das escolas para Organizações Sociais. A reportagem, assinada pela jornalista Flávia Yuri Oshima, diz que o modelo deu muito certo em outros países e melhorou o desempenho dos alunos.
A partir de 2016, o governo de Goiás não estará sozinho na administração das 1.160 escolas do Estado. Em parte delas, haverá a ajuda de Organizações Sociais (OS) – entidades privadas sem fins lucrativos contratadas pelo Estado para prestar serviços públicos. Na prática, as escolas passarão a ter administradores profissionais. No modelo das OSs, deixa de ser responsabilidade do diretor da escola o bom funcionamento dos banheiros, dos computadores, da cozinha ou da segurança. Na OS, o diretordedica-se exclusivamente às questões pedagógicas e à relação entre alunos, professores e a comunidade. “A desestatização da educação é inexorável. O Brasil precisa acordar para isso”, dizRicardo Paes de Barros, economista-chefe da Cátedra Instituto Ayrton Senna no Insper, escola de economia e administração de São Paulo.
Os na educação
importância – e a oportunidade – da iniciativa de Goiás é realçada pela polêmica causada  pelo  projeto de reorganização das escolas da rede pública de São Paulo. Faz sentido uma Secretaria de Educação, responsável por mais de 4 milhões de alunos (20,6% dos estudantes do país), como a de São Paulo, ocupar-se ainda com a administração de suprimentos, de segurança, de reparos e obras de mais de 5.500 escolas e com a administração de recursos humanos de 251 mil professores? O mesmo questionamento pode se estender à gestão de todas as demais redes públicas do país.
A experiência de Goiás com as OS começará em 200 escolas do 6o ao 9o ano e de ensino médio. Nelas, haverá uma administração profissional, enquanto a parte pedagógica permanecerá nas mãos do Estado. A princípio, não haverá metas de expansão. Tudo dependerá dos resultados. “Nosso objetivo é fazer tudo com muito cuidado e com o acompanhamento minucioso do dia a dia da escola”, diz Raquel Teixeira, secretária de Educação de Goiás.
A única experiência similar a essa no Brasil ocorreu em Pernambuco. Por dez anos, entre 2001 e 2011, o Estado recorreu ao modelo de OS para estruturar e administrar 20 escolas de ensino médio de período integral. Elas serviram como laboratório de inovações administrativas e pedagógicas. Depois de testá-las, o Estado replicou as práticas mais eficazes por sua rede e encerrou a experiência das OS para não criar ilhas de excelência e aumentar a disparidade na rede pública. Hoje, há 328 escolasintegrais e semi-integrais em Pernambuco.  Em 2001, a taxa de desistência dos estudantes do ensino médio era de 24,5%. Hoje, esse índice é de 3,5%. Nas escolas integrais e semi-integrais, a taxa é deapenas 1,3%.
A experiência que existiu em Pernambuco e existirá em Goiás é novidade no Brasil, mas não no mundo.Estados Unidos, Inglaterra, Chile, Suécia e Portugal estão entre os países com parceria público-privada na educação. Quando bem-sucedido, esse modelo mostra melhora significativa de resultados em comparação com a média das escolas públicas. Os Estados Unidos têm a maior experiência com esse modelo, que lá existe há 22 anos. São 6.400 escolas charter, como são chamadas,  com mais de2,5 milhões de estudantes (leia o artigo na página 78).  Por lá, a maior parte dos casos, a gestão pedagógica também sai das mãos do Estado.
O maior estudo sobre as charters, finalizado neste ano pela Universidade Stanford, na Califórnia, mostra que, em média, os alunos negros e hispânicos têm desempenho superior em matemática e leitura ao de seus colegas da rede pública com a mesma origem. Isso mostra uma vocação das charters americanas: são escolas com grande capacidade de impacto nos grupos sociais em que a estrutura familiar e cultural não costuma ajudar (e pode até prejudicar) o aprendizado.
A vantagem de ter administradores profissionais à frente da gestão das charters é perceptível logo na estrutura das escolas: os prédios são mais bem cuidados, há mais laboratórios e equipamentos para experimentações. A presença de educadores concentrados na tarefa de educar melhora o currículo e a formação dos professores. As aulas tendem a ser mais bem preparadas e com melhor aproveitamento dos recursos da escola.
desafio das charters é aumentar o alcance, sem perder qualidade. Como ilhas de excelência, elas se mostram eficientes. Porém, a expansão da rede costuma trazer problemas. O modelo exigeacompanhamento e regulação estrita. Nos Estados Unidos, o número de escolas charter com resultados superiores aos das escolas públicas comuns caiu à medida que a rede se expandiu. Nas áreas urbanas, o índice de escolas charter cujos alunos têm desempenho superior ao das puramente públicas, em matemática e leitura, caiu de 70% para 43%. Nos últimos anos, houve o fechamento de 200 escolascharter por baixo desempenho. Outro problema é o uso de práticas excludentes, contrárias ao espírito das escolas públicas, para cavar bons resultados. A política de tolerância zero é uma delas. Nas escolas charter, o número de expulsão de alunos é dezenas de vezes superior ao das públicas. Em Chicago, enquanto o percentual de alunos expulsos na rede pública ficou em 0,8%, nas charters elechegou a 54%. As escolas charter também possuem percentuais de estudantes deficientes muito menores que os da escola pública. “O controle pedagógico do Estado, como ocorre nas OS, é uma forma de evitar essas distorções”, diz Patrícia Guedes, do Instituto Itaú Social.
Suécia e Chile trazem lições de outro tipo de cuidado que se deve ter com o modelo de voucher, outro formato de parceria público-privada. Nele, o governo paga a vaga do aluno numa escola particular – como ocorre, no ensino superior, com o ProUni no Brasil. No Chile, as melhores escolas passaram a selecionar os melhores alunos. As escolas públicas viraram, então, o refúgio dos alunos que não foram aceitos pelas boas escolas. Na Suécia, o mecanismo de voucher, sem controle algum do Estado, causou uma crise generalizada na educação do país. Para atrair alunos (e receita), as escolas suecas passaram a investir em estrutura de shopping centers e tornaram-se permissivas com alunos. Em 2012, pela primeira vez, os suecos ficaram com notas abaixo da média mundial no programa internacional de  avaliação de estudantes (Pisa, na sigla em inglês), da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Os desafios que as parcerias público-privadas enfrentam não invalidam os avanços propiciados por elas. Nos Estados Unidos, as charters ajudaram a melhorar o desempenho de seus alunos. O Chile tem a melhor educação da América Latina. A qualidade da educação que o jovem brasileiro recebe hoje equivale à que o chileno recebia na década de 1960. O mérito desses países é mostrar que a educação pública não é sinônimo de educação estatal. Goiás começou a desbravar, aqui no Brasil, esse mesmo caminho.

20/12/2015

Daniel Alves atinge marca histórica e deixa Pelé para trás


Lancepress – Se Daniel Alves já se destacava pelo número de títulos na carreira, com a conquista doMundial de Clubes neste domingo, em vitória por 3 a 0 sobre o River Plate, em Yokohama, o lateral-direito tornou-se o brasileiro com mais títulos na história, deixando Pelé para trás. O baiano agora tem 31, com 30 do Rei.
Os números de Pelé causam alguma discussão. Dependendo da fonte, varia de 29 a 31. Porém, o número mais aceito é o de 30. Considerando esta conta, então Daniel Alves já está na frente do ex-jogador do Santos e do Cosmos.

19/12/2015

Em depoimento à PF, Lula diz que há um ‘processo de criminalização’ do PT


AE – Em depoimento prestado à Polícia Federal no âmbito da investigação da Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que existe um “processo de criminalização” do PT. Ele disse não ter conhecimento sobre os eventos de corrupção ocorridos na Petrobras e, questionado a que atribui a existência de pessoas de seu governo investigadas na Operação, apontou três motivos: o aprimoramento dos processos de fiscalização, a imprensa livre, e a criminalização do PT.
Ele disse ainda que “não crê que os principais partidos da base aliada do governo tenham, através de suas principais lideranças, obtido vantagens indevidas a partir dos contratos das diversas diretorias da Petrobras”. Conforme revelou o Estadão nesta sexta-feira, antes de o depoimento se tornar público, Lula disse que não participava do processo de escolha dos diretores da Petrobras alvos da Lava Jato. Os nomes eram escolhidos a partir de acordos políticos firmados, segundo Lula.
O ex-presidente foi ouvido na última quarta-feira, na condição de “informante”, em inquérito que tramita no Supremo para apurar suposta formação de quadrilha por políticos de PP, PT e PMDB para desviar recursos da Petrobras. O teor do depoimento foi tornado público nesta sexta-feira, 18, após ser juntado ao inquérito do Supremo.
Os acordos políticos para definição dos diretores da Petrobras, segundo o ex-presidente, eram normalmente feitos pelo ministro da área, em conjunto com o coordenador político do governo e o partido interessado na nomeação. Questionado, disse que o nome do ex-diretor Renato Duque – já condenado pela Justiça Federal de Curitiba – foi levado a ele pela Casa Civil, na época chefiada pelo ex-ministro José Dirceu, também investigado na Lava Jato. Lula disse não conhecer Renato Duque.
Ele explicou, no entanto, que a discussão sobre a indicação dos diretores não passava somente pelo ministro da Casa Civil. Ao final do processo de discussão, Lula concordava ou não com o nome “a partir dos critérios técnicos que credenciavam o indicado”.
Delações
O ex-presidente da República sugere no depoimento que algumas informações prestadas pelos delatores sobre envolvimento do PT e de ex-diretores da Petrobras no esquema de corrupção foram feitas para obter os benefícios do acordo de colaboração com a Justiça.
“Indagado a que atribui a condenação, em primeira instância, de João Vaccari Neto, o Declarante (Lula) afirma que a mesma se deve às delações premiadas; que a condenação de Vaccari não é definitiva e que acredita que o mesmo será absolvido; (…) que acredita que as acusações feitas contra João Vaccari Neto são, na verdade, resultados dos benefícios referentes às delações dos diversos colaboradores da Operação Lava Jato”, consta no relatório do depoimento de Lula.
Ele disse que soube, pela diretoria do PT, que Vaccari fez um “excelente trabalho” à frente da tesouraria do PT. Vaccari já foi condenado pela Justiça Federal no Paraná.

18/12/2015

Deputado Major Araújo, agora chamado de “Marajá Araújo”, tem vencimentos de quase R$ 40 mil

O deputado paladino da moral foi acusado de fraudar regras da previdência para conseguir aposentadoria escandalosa

Acostumado a usar a tribuna da Assembleia Legislativa para acusar e atacar seus adversários, odeputado estadual Major Araújo (PRB) leva uma vida dupla: auto-intitula-se o paladino da moralidade, mas em 2009 assumiu mandato como vereador da Câmara de Goiânia por três meses unicamente para garantir polpuda aposentadoria de R$ 13,8 mil mensais, que, somada ao salário de parlamentar, rende ao major reformado da Polícia Militar a escandalosa renda mensal de exatos R$ 38.855,64, acima dos rendimentos do governador do Estado e da presidente da República. “Marajá Araújo“, denunciou ontem o deputado estadual Santana Gomes (PSL), ao revelar a existência do benefício.
Para garantir uma velhice tranquila – afinal, o deputado estadual tem 49 anos de idade – Major Araújoenganou a Previdência. Suplente de vereador em Goiânia, assumiu o mandato por três meses, no lugar do Pastor Rusembergue, e acabou garantindo aposentadoria antecipada. No período em que assumiu a cadeira na Câmara de Goiânia, Major Araújo ainda recebeu R$ R$ 13.690,00 em salários. Manobrar para forçar a Previdência a conceder benefício que nenhum outro contribuinte obteria é, nada mais nada menos, do que fraude.
Assim, o deputado Major Araújo (PRP) tem vencimentos que ultrapassam R$ 38 mil mensais. Os valores chamam atenção, se comparados aos salários recebidos pelo governador Marconi Perillo (R$ 25,05 mil) e pela presidente Dilma Rousseff (R$ 30.900,00). Apesar dos 49 anos de idade, o major goza de aposentadoria recebida por entrar na reserva da Polícia Militar, no valor de R$ 13.803,64. Somado aos vencimentos relativos ao mandato de deputado (R$ 25.052,00), o Major Araújo fecha o mês com R$ 38.855,64.
O parlamentar recebe aposentadoria desde 2009, ano em que assumiu por três meses o mandato de vereador na Câmara de Goiânia. Ao ocupar um cargo eletivo, de acordo com a Lei, um militar entra automaticamente na reserva. Na época, o vereador pastor Rusembergue Barbosa (PRB, partido em que o major era filiado) entrou de licença nos meses de setembro, outubro e novembro, abrindo a vaga para o major, que deixou a Câmara Municipal em dezembro.
Na tribuna da Assembleia, o deputado Santana Gomes (PSL) criticou o colega. “O nobre deputado recebe mais que o governador Marconi Perillo, que tem salário de R$ 25 mil. Ganha mais do que a presidente Dilma Rousseff, que recebe R$ 30,9 mil por mês. Um absurdo. Vou chamá-lo a partir de agora de ‘Marajá’”, afirmou. “Pode até ter sido legal (a maneira como major aposentou), mas é imoral”, acrescentou.

17/12/2015

Confirmado primeiro caso de zika vírus em Goiás


Secretaria da Saúde confirma o primeiro caso autóctone (detectado no mesmo local onde ocorreu a transmissão) de zika vírus em Goiás. O exame, de uma mulher com 14 semanas de gestação, residente no município de Santo Antônio do Descoberto, na Região do Entorno do Distrito Federal, foi processado no Lacen-DF. O secretário da Saúde, Leonardo Vilela, falará sobre o assunto com a imprensa às 8 horas desta quinta-feira, dia 17 , na entrada principal da Iquego (Av. Anhanguera, nº 9.827, Bairro Ipiranga), em Goiânia.
Secretaria da Saúde oferecerá à paciente todas as condições de assistência e pré-natal no Hospital Materno Infantil (HMI), se ela decidir pelo acompanhamento em Goiás. Para Leonardo Vilela, a confirmação do caso reforça a importância das ações da força-tarefa do Goiás contra o Aedes, lançado nesta terça-feira, dia 15, pelo Governo do Estado e que teve a primeira ação de combate aos criadouros em Trindade, nesta quarta, dia 16.
Ação percorrerá todos os imóveis do Estado com o objetivo de combater o mosquito Aedes aegypti. O trabalho será feito em conjunto pela SES-GO, secretarias municipais, Corpo de Bombeiros (CBM-GO), Polícia Militar, agentes de endemias, agentes comunitários de saúde, professores das escolas públicas e voluntários. Os prefeitos dos 12 maiores municípios goianos com mais de 100 mil habitantes também decretaram estado de emergência em Saúde Pública em suas cidades.
Até o momento, existem no Estado 29 casos de zika em investigação e 1 confirmado, 122 casos de chicungunha em investigação e 183 mil casos de dengue notificados com 76 mortes confirmadas.

16/12/2015

INTELLIGENCE PESQUISA: apenas 2,6% aprovam a administração de Paulo Garcia em Goiânia

O prefeito Paulo Garcia é de fato o pior prefeito da história de Goiânia quanto a aprovação da população

Definitivamente não procede a informação de que o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), teria se recuperado em termos de opinião pública quanto a sua administração da capital. Paulo Garcia amarga há muito tempo a pecha de ser o pior prefeito da história de Goiânia. Seja por conta dos inúmeros escândalos nas mais variadas pastas da administração municipal, seja pela incompetência em resolver graves problemas da cidade, como o do lixo, cuja crise não dá para esquecer, a verdade é que o goianiense reprova com toda veemência a administração do PT e do PMDB.
instituto INTELLIGENCE PESQUISA foi às ruas e domicílios de Goiânia nos primeiros dias de dezembro para conferir o ânimo da população em relação ao seu prefeito. O resultado não é de surpreender quem vive diariamente os seríssimos problemas da capital. Trânsito, mobilidade, saúde e principalmente transporte coletivo são os gargalos da administração de Paulo Garcia. O prefeito Paulo Garcia é aprovado por apenas 2,6% da população de Goiânia. Apenas 2,6% dos goianienses consideram a administração de Paulo Garcia ótima ou boa. Por outro lado, 62,9% da população de Goiânia considera a administração de Paulo Garcia ruim ou péssima. A reprovação de Paulo Garcia é a maior de toda a história da capital de Goiás. 19,9% da população de Goiânia disseram que a administração de Paulo Garcia é regular. A pesquisa ouviu 624 pessoas entre os dias 05 e 10 de dezembro de 2015. A margem de erro é de 4% . É por essas e outras que o prefeito Paulo Garcia tornou-se um péssimo aliado para as eleições de 2016 na capital. Ser candidato a prefeito de Goiânia apoiado por Paulo Garcia é praticamente colocar os dois pés na cova, eleitoralmente.
Veja no Gráfico como é alta a rejeição de Paulo Garcia em Goiânia!
Paulo Garcia é super reprovado pelo povo

15/12/2015

Bumlai, o super amigo de Lula, confessa que deu R$ 12 milhões para o caixa dois do PT


Parte do dinheiro foi usado para calar um chantagista que ameaçava contar o envolvimento do PT na morte do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel

pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, afirmou à Polícia Federal que “realmente acredita” que o PT tomou empréstimos do Banco Schahin, “através de laranjas”, para financiar campanhas eleitorais do partido. A declaração foi feita em depoimento prestado nesta segunda-feira e revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta terça. 
Bumlai relatou aos policiais que metade desse valor de R$ 12 milhões foi destinado ao PT de Santo André, onde o partido teria sido chantageado por um empresário, Ronan Maria Pinto, que teria pedido R$ 6 milhões para não contar o que sabia sobre o caixa dois do diretório local e a relação desses recursos com o assassinato do prefeito Celso Daniel, ocorrida em 2002. Os outros R$ 6 milhões foram enviados ao PT de Campinas para quitar dívidas de campanha, segundo a confissão de Bumlai. 
O pecuarista disse ter topado fazer o empréstimo porque queria manter boas relações com o PT e ficaria constrangido se não atendesse a um pedido do presidente do Banco Schahin, depois reforçado pela encontro com Delúbio Soares. Bumlai disse que, posteriormente, teve encontros com outro tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, para cobrar a dívida.
“Gostaria de esclarecer que os negócios do Partido dos Trabalhadores com a Schahin não se limitaram ao empréstimo tomado pelo interrogado”, disse Bumlai à PF, segundo a publicação. “O interrogando acredita que Salim Schahin tenta usar este empréstimo [12 milhões de reais] para ocultar outras operações e negócios envolvendo seu grupo com o Partido dos Trabalhadores, que realmente acredita que o PT possa ter tomado outros empréstimos junto ao Banco Schahin, através de laranjas; que acredita que tais empréstimos destinavam-se à formação de “caixa dois” para campanhas do partido”.
No depoimento, Bumlai confessou que pegou emprestado 12 milhões de reais do Banco Schahin, em 2004, para repassar ao Partido dos Trabalhadores. Em um primeiro momento, ele havia negado taxativamente o ato. O amigo do ex-presidente Lula foi preso no dia 24 de novembro na Operação Passe Livre. A PF suspeita que em troca dessas operações financeiras o grupo Schahin obteve um contrato de 1,6 bilhão de reais para gerenciar o navio-sonda Vitoria 10000 da Petrobras.
O PT disse via nota oficial que todas as doações recebidas pelo partido “aconteceram estritamente dentro da legalidade e foram posteriormente declaradas à Justiça Eleitoral”.