28/09/2024

Primeira-dama de João Pessoa é presa pela PF na Paraíba


 Aa eleições deste ano estão fervendo na Paraíba. A Polícia Federal prendeu na manhã de hoje, 28/09,  a primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena. Ela é alvo de uma investigação sobre o aliciamento violento de eleitores e organização criminosa nas eleições municipais.

Lauremília é mulher do atual prefeito Cícero Lucena, que tenta reeleição. Em nota, o político afirmou que a operação deste sábado é um ataque arquitetado por seus adversários às vésperas da eleição. Segundo ele, sua mulher provará que é vítima de perseguição. Até a publicação desta reportagem, a própria Lauremília não havia se manifestado.

Ao todo, a PF cumpre dois mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva. Trata-se da terceira fase da Operação Território Livre, realizada em apoio ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado.

Segundo os investigadores, as diligências realizadas neste sábado são fruto da análise do material apreendido nas duas fases anteriores da operação. O objetivo é complementar as provas de materialidade, autoria e circunstâncias dos crimes investigados.

27/09/2024

Efeito Bolsonaro? Goiás Pesquisas mostra Mabel e Fred Rodrigues no 2º turno em Goiânia


 

A pesquisa encomendada pelo portal Mais Goiás já pode ter tido o reflexo da vinda de Jair Bolsonaro a Goiânia no dia 24 de setembro

Está acontecendo uma grande reviravolta na eleição de Goiânia? É o que aponta o mais novo levantamento estimulado encomendado pelo Mais Goiás ao Instituto Goiás Pesquisas, quando os nomes dos candidatos são apresentados. A pesquisa do insituto Goiás Pesquisas mostra um empate técnico triplo, em Goiânia, só que com Sandro Mabel (União Brasil) liderando e Fred Rodrigues (PL) vindo em segundo, deixando a candidata Adriana Accorsi (PT) em terceiro e Vanderlan Cardoso (PSD) lá para trás na quarta posição.

Sandro Mabel apareceu liderando em Goiânia com 21,13%, Fred Rodrigues tem 19,47% das intenções de votos, enquanto Adriana Accorsi tem 18,47%.

Vanderlan Cardoso (PSD) pontuou 9,65% nesta nova rodada do Goiás Pesquisas, mesma pontuação de Matheus Ribeiro (PSDB). O prefeito Rogério Cruz (Solidariedade) somou 3,16%, enquanto o Professor Pantaleão (UP) teria 0,33%, se as eleições fossem hoje.

Brancos e nulos somaram 4,49%. O número de indecisos, conforme o levantamento, foi de 13,64%.

Espontânea

O candidato do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) aparece com 18,8% das intenções de voto nesse cenário, onde os concorrentes não são apresentados. Fred Rodrigues (PL), tem 17,64%. Na terceira posição, vem a deputada federal Adriana Accorsi (PT), com 15,64%. O senador Vanderlan Cardoso aparece na quarta posição, com 6,82% das intenções de voto na pesquisa espontânea. Ele é seguido por Matheus Ribeiro (PSDB), 4,49%, e pelo prefeito Rogério Cruz (Solidariedade), 2,5%.

Metodologia

O Instituto Goiás Pesquisas ouviu 601 eleitores de Goiânia entre os dias 25 e 26 de setembro de 2024. A margem de erro da pesquisa é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95%.

Foram realizadas entrevistas face a face, tanto em domicílios particulares quanto em pontos de fluxo, abrangendo todas as regiões de Goiânia, conforme o plano amostral. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) sob o protocolo GO-01483/2024​.

26/09/2024

Senador Kajuru é o único parlamentar goiano em destaque positivo na mídia nacional. Veja o vídeo!


 O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) além de ser o campeão em conquista de recursos para Goiás nas mais variadas áreas, independente de emendas parlamentares, tem outros motivos para comemorar feitos e resultados do seu mandato em Brasília. Jorge Kajuru é o único parlamentar de Goiás que tem frequentado de modo positivo os melhores epaços na mídia nacional que faz cobertura política.

Seja com projetos de leis, PECs e outras ações parlamentares, Kajuru é destaque no Senado Federal e isso tem reverberado nos principais veículos de comunicação no Brasil.

Esta semana, o senador Kajuru chamou a atenção do Brasil ao propor e realizar uma audiência pública no Senado para discutir a crise climática no Brasil, especialmente no que diz respeito às queimadas que tanto mal tem feito ao país inteiro. Na quarta-feira, 26 de setembro, Kajuru foi procurado pelos principais veículos de comunicação do Brasil para explicar o resultado da sessão do Senado que contou com autoridades e especialistas na área do Meio Ambiente. Ao Jornal Hoje e ao Jornal Nacional, ambos da Rede Globo, o senador goiano destacou esse trabalho em favor de dias melhores sem tantas agressões ao nosso meio ambiente.

Veja as matérias do Jornal Hoje e de Jornal Nacional destacando a ação de Jorger Kajuru contra as queimadas no Brasil!

25/09/2024

Gusttavo Lima e o crime para atrair likes


 

Autoridades se aproveitam de falha na conjuntura para aplicar prisões cautelares injustificadas; o lavajatismo chegou a Pernambuco

Sim, houve a Era Mesozoica, aquela dos dinossauros. Nem precisa ir ao Google checar a data: ocorreu quando a gente se correspondia por cartinha de papel em quermesse ao querer conquistar alguém. Foi dividida em triássico, quando você levava um fora de 3 pretendidas por noite; o jurássico, quando não adiantava nem jurar amor eterno; e o cretáceo, quando o menor elogio ouvido era: “Sai pra lá, seu cretino”.

Nos últimos 65 milhões de anos, que passaram voando das asas do pterossauro para as da Panair, a evolução foi pequena, pois o medo continua sendo o mesmo, o do fim do mundo. No caso deles, a extinção caiu do céu. No nosso, sei lá, anda acontecendo tanta coisa que só pode ser anúncio de que a próxima manchete enfocará um meteoro. E não será o da paixão expressa nos bilhetinhos das festas de igreja.

Dra. Deolane Bezerra foi presa. Quem é Deolane? Precisei ir ao Google. Surpresa: supera nas redes sociais qualquer cientista, viúva de um mestre de cerimônias, o popular MC, também superior aos músicos nacionais que admiro.

Por que não conheci Deolane antes de ser presa? Para quem nasceu na Era Paleozoica, cheguei ontem de Marte. A tempo de flagrar algo em que a evolução tem sido zero: a vontade de aparecer, síndrome da subcelebridade latente, todavia ainda anônima.

Uma juíza mandou prender o cantor Gusttavo Lima e, suprema provocação, tratando-o pelo apelido de batismo, Nivaldo, algo como chamar uma perua de pterossauro. O artista foi envolvido pela Justiça e pela polícia (uma personagem de cada, não as instituições) de Pernambuco na armadilha em que caiu a viúva do MC, um emaranhado de crimes que só poderiam estar nas asas de uma mariposa, tamanha a ambição por luz alheia.

Na tarde de 3ª feira (24.set.2024), um desembargador corrigiu o erro da colega de 1ª instância. Mas Gusttavo Lima já estava com os 2 nomes na lama, o artístico e o da certidão de nascimento. Passaporte lacrado. Integrante da lista vermelha da Interpol. Mandado de prisão em aberto.

O marciano recém-aterrissado perguntaria o que afinal fizera o artista para lhe negarem o direito à locomoção. Passou cerol na linha da pipa? Colocou bombinha no rabo do gato? Cantou música sertaneja no Rock in Rio? Quis vender o curso do Marçal no comitê do Nunes?

A lorota da polícia foi aceita pela Justiça sob a contrariedade do dono da ação penal, o Ministério Público. Você que é terráqueo e dos tempos modernos pós-Chaplin sabe que se até o MP rejeita uma possibilidade de aparecer na mídia é porque o caso era bem fraco.

No texto, a doutora (não a Deolane, a meritíssima) lamentava o dinheiro gasto em jogos na febre de bet, o termo usado em fim de expressão em inglês que em português brasileiro significa a camisa dos times de futebol.

De agora em diante, as cervejarias e as fábricas de charuto que se cuidem, pois seus diretores estão com o pescoço à espera da forca. Viciado em série? Cadeia para o pessoal da Netflix, da Disney e da Globo. Tenho o hábito de roer unha e cá estou com livros à espera da pesquisa sobre a tipificação dessa mania.

Em tal linha de entendimento, a juíza driblou a legislação, deu um chapéu na jurisprudência e uma caneta na doutrina em busca da batida perfeita para fazer gol contra a liberdade de Gusttavo Lima.

Numa dessas especializações EaD que pululam por aí deve haver a pós em Direito Airbnb, que prepara suas excelências para descobrir que quem sai de Goiânia e vai a Atenas e Kavala, na Grécia, não pode acrescentar à rota de retorno uma escala nas Ilhas Canárias antes de voltar à capital de Goiás. O cavalo de Troia tem a mesma lógica da Kavala da Grécia, alguém embarcado para enfrentar a guerra.

Com aquela sapiência que só as autoridades privilegiadas têm, polícia e Justiça pernambucanas deduziram que na paradisíaca ilha espanhola haviam ficado José André Rocha e Aisla Rocha, amigos que pegaram carona no jatinho do cantor. O problema é que a mesmíssima juíza havia mandado prender o casal antes da viagem para a comemoração greco-ladina do aniversário do cantor.

Junte a mente brilhante de uma autoridade policial e outro cérebro einsteiniano de uma juíza e está pronta a máquina de moer reputações. Confundiram Gusttavo Lima com piloto de Uber Jato que levou os passageiros ao barco de quase R$ 1 bilhão e os deixou no meio do caminho porque acabara a água de graça.

O esforço para enquadrar Gusttavo Lima e o enjaular encontrou oposição em uma coincidência, sua ida para a Flórida horas antes da aberração obrada pela juíza. Ou seja, o acaso impediu que um cidadão inocente fosse exposto às matilhas com o sangue que sobrasse do erro Judiciário.

O lavajatismo chegou a Pernambuco e precisa ser contido. Se tivesse sido pego, talvez algemado, nada iria repor o sofrimento de Gusttavo Lima diante de sua família, seus amigos e seus milhões de admiradores.

Além de escravas dos likes, as autoridades se aproveitam de uma falha na conjuntura nacional, a do que é sem ter sido nem deixado de ser, tipo Roque Santeiro, conhecido na Era do Cachorro de Cócoras, ou dicoca, como dizíamos quando crianças em meio aos saudosos dinossauros. A bet existe, fatura bilhões, o governo finge que fiscaliza, ela finge que obedece, outros fingem crer na pantomima e abre-se a brecha para doidivanas mandarem o sofá para o xilindró.

As prisões cautelares vitimam milhares de pobres. É imperativo valer-se de momentos como este, em que mariposas estão querendo com suas caquéticas estratégias ofuscar o brilho da Lua, para deixar as celas a condenados por crimes, não pela inveja, o único sentimento mais velho que os dinossauros. E mais resistente, porque não entra em extinção nem se chocando com um planeta de verdades.

24/09/2024

Justiça manda soltar Deolane Bezerra e outros investigados em operação contra jogos ilegais


 O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) ordenou, na noite de hoje (23), a soltura de 17 suspeitos presos no âmbito da Operação Integration, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. Entre os beneficiados, estão a influenciadora Deolane Bezerra, a mãe dela, Solange Bezerra, e o dono da Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho. 

Mais cedo, o cantor Gusttavo Lima teve a prisão preventiva decretada pela Justiça por suspeita de participação no mesmo esquema. Ele não foi contemplado pelo habeas corpus.

Beneficiados com a decisão:

  • Maria Eduarda Quinto Filizola (que está em prisão domiciliar);
  • Dayse Henrique Da Silva;
  • Marcela Tavares Henrique da Silva (que está em prisão domiciliar);
  • Eduardo Pedrosa Campos;
  • Maria Aparecida Tavares de Melo;
  • Darwin Henrique da Silva;
  • Giorgia Duarte Emerenciano;
  • Maria Bernadette Pedrosa Campos;
  • Maria Carmen Penna Pedrosa;
  • Edson Antonio Lenzi;
  • Deolane Bezerra Santos;
  • Solange Alves Bezerra;
  • José André da Rocha Neto;
  • Aislla Sabrina Truta Henriques Rocha;
  • Rayssa Ferreira Santana Rocha;
  • Ruy Conolly Peixoto;
  • Thiago Heitor Presser.

23/09/2024

Queimadas podem gerar perda de até R$ 1,5 bilhão para Goiás


 O Instituto Mauro Borges (IMB), vinculado à Secretaria-Geral de Governo (SGG), divulga Nota Executiva que apresenta estimativa de até R$ 1,5 bilhão em prejuízos para a economia goiana até o final do ano, em razão do aumento significativo nas ocorrências de queimadas.

A análise considera os custos diretos associados a fatores econômicos, sociais e ambientais, respeitando a destinação da terra atingida e os processos de recuperação e replantio.

Somente de janeiro a agosto de 2024, o custo total das queimadas para a economia em Goiás foi de R$ 710 milhões. Cerca de 60% das áreas atingidas são produtivas, valor que corresponde a quase 102 mil hectares.

O crescimento dos incêndios nas áreas produtivas em Goiás teve um incremento de 40% em 2024 na comparação com o ano anterior.

Queimadas

O impacto financeiro desse aumento corresponde ao custo total das queimadas. Para a mensuração dos custos diretos, foram realizadas as estimativas diretas da produção agropecuária, bem como os custos intangíveis considerando o valor da terra. Essa abordagem indica que as perdas econômicas causadas pelas queimadas em Goiás podem atingir R$ 1,5 bilhão, caso a extensão das áreas queimadas produtivas e não produtivas de setembro a dezembro seja semelhante à observada em 2023.

O valor inclui os custos imediatos, bem como os custos de replantio e recuperação do solo, que correspondem a aproximadamente 0,35% do Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás.

Custos indiretos

Os custos indiretos das queimadas em Goiás também foram abordados na análise do Instituto Mauro Borges (IMB), mas não foram incluídos no cálculo em razão da sua dificuldade de mensuração. Foram avaliados os efeitos à saúde da população afetada pela condição das queimadas em todo o estado e a quantidade de pessoas internadas por doenças respiratórias.

A análise sugere que 342 pessoas foram internadas por causa das queimadas no estado, resultando em um custo de mais cerca de R$ 496 mil aos cofres públicos no estado até agosto de 2024.

A nota destaca que o cálculo pode estar subestimando o real valor do custo associado a doenças respiratórias, uma vez que ainda há indivíduos que não buscaram por tratamento médico ou, ainda, pessoas cujos problemas respiratórios não exigiram internação.

21/09/2024

Mulher decapita o próprio filho de 6 anos em ritual satânico e tenta se matar


 A Paraíba está chocada! Nesta sexta-feira, 20, um crime chocante abalou a região metropolitana de João Pessoa, na Paraíba. Uma mulher esfaqueou, matou e decapitou o próprio filho de 6 anos, em um ato supostamente ligado a um ritual satânico. A Polícia Civil identificou a acusada como Maria Rosália Gonçalves Mendes. Os vizinhos relatam que não a conheciam bem e não sabem ao certo o que motivou o crime.

Durante a madrugada, gritos de socorro da criança foram ouvidos pelos moradores próximos. A criança clamava por ajuda, declarava seu amor pela mãe e dizia que não queria morrer. Quando os policiais finalmente chegaram ao local, encontraram Maria Rosália com uma faca na mão e a cabeça do filho no colo. De acordo com a Polícia Militar, Maria Rosália tentou tirar a própria vida, mas foi contida pelos agentes, que dispararam tiros para imobilizá-la. Ela foi prontamente socorrida e levada para o Hospital de Emergência e Trauma da capital, onde permanece internada sob custódia policial.

O crime aconteceu no apartamento onde Maria Rosália morava, no bairro de Mangabeira IV, em João Pessoa. A perícia no local revelou detalhes perturbadores, como um gato agonizando em um dos quartos e vídeos de rituais satânicos de decapitação. A Polícia Civil da Paraíba isolou a área e continua investigando o caso, tratando-o como homicídio.

Maria Rosália já tinha um histórico de atendimentos em unidades de saúde mental. Segundo informações do portal T5 e da Rede Tambaú de Comunicação, ela deu entrada no Pronto Atendimento de Saúde Mental (PASM) há cerca de um ano e foi encaminhada ao Hospital Psiquiátrico Juliano Moreira, onde ficou internada por uma semana. Contudo, após sair do hospital, teve novas crises e chegou a ameaçar familiares, recusando-se a seguir o tratamento e a tomar a medicação prescrita.

Crimes dessa natureza chocam pela brutalidade e pela aparente falta de motivação racional. A junção de um suposto ritual satânico, uma criança envolvida e o ato de decapitação adicionam camadas de horror que reverberam profundamente na comunidade e na sociedade em geral. Além disso, o histórico psiquiátrico da acusada levanta questões sobre a eficácia do sistema de saúde mental em prevenir tais tragédias.

Com o caso ainda em investigação, a comunidade aguarda respostas e soluções que possam evitar que episódios similares ocorram no futuro. Este evento trágico lembra a importância de um acompanhamento adequado e contínuo para pessoas com transtornos mentais graves.

Fonte: Terra Brasil Notícias

20/09/2024

Polícia Federal indicia os senadores Renan Calheiros e Eduardo Braga por corrupção e propina


 Segundo informações do portal g1, os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Eduardo Braga (AM), líder do MDB no Senado, foram indiciados pela Polícia Federal (PF) pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A acusação é de que ambos, juntamente com o ex-senador Romero Jucá (MDB-RR), receberam propina para favorecer o antigo grupo Hypermarcas, atual Hypera Pharma, no Congresso Nacional. As informações são do Uol.

Essa ação contra os emedebistas tramita há seis anos e, apenas no mês passado, o relatório final do inquérito foi enviado pela PF ao Supremo Tribunal Federal (STF) sob sigilo. No Supremo, o relator do processo, ministro Edson Fachin, encaminhou o material à Procuradoria-Geral da República (PGR).

Cabe ao procurador-geral Paulo Gonet decidir se apresenta denúncia contra os senadores, que fazem parte da base governista. O filho de Calheiros, Renan Filho (MDB-AL), é o ministro dos Transportes do governo Lula. Eduardo Braga, ex-governador do Amazonas, é relator da reforma tributária no Senado. Segundo o relatório da PF, a antiga Hypermarcas pagou cerca de R$ 20 milhões para os senadores, por intermédio do empresário Milton Lyra, apontado como lobista intermediário do MDB.

Como os senadores teriam favorecido a Hypermarcas?

Em contrapartida ao pagamento de propina, os senadores teriam atuado em favor da Hypermarcas em um projeto de lei que tramitou no Senado nos anos de 2014 e 2015, o qual envolvia incentivos fiscais a empresas. Para ilustrar melhor:

  • Recebimento de cerca de R$ 20 milhões em propinas.
  • Intermediação através do lobista Milton Lyra.
  • Apoio legislativo a um projeto de lei de incentivos fiscais.

Nomeação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

A Polícia Federal aponta que Calheiros teria indicado um nome para a diretoria da Anvisa com o objetivo de auxiliar nos interesses do grupo empresarial dentro da agência. Esse indiciamento é um desdobramento da Operação Lava Jato e foi aberto em 2018, a partir da delação premiada de Nelson Mello, à época um dos diretores da antiga Hypermarcas.

Nelson Mello admitiu que firmou contratos fictícios com empresas indicadas por Milton Lyra sem prestação de serviços, a fim de repassar valores aos políticos. A PF também indiciou Milton Lyra sob acusação de lavagem de dinheiro, enquanto a parte da investigação sobre Romero Jucá foi entregue à Justiça Federal do Distrito Federal, devido à perda de foro privilegiado.

Agora, resta à Procuradoria-Geral da República decidir se apresentará a denúncia contra os senadores. Esse processo é mais uma peça no complexo quebra-cabeça das investigações de corrupção que assolaram as esferas do poder legislativo brasileiro nos últimos anos.

Fonte: Terra Brasil Notícias