Parte do texto escrito por Félix Maier. Texto completo no http://tinyurl.com/y8zjtua
Félix Maier
Félix Maier
10 Março 2010
Assim, falar, hoje, em Lei da Anistia é discorrer sobre o que não existe mais. Para enterrá-la de vez, falta apenas colocar Ustra na cadeia. Os terroristas derrotados de ontem não irão sossegar até ver o coronel preso ou morto. Daí o esforço de Tarso e Vannuchi, que quiseram impor ao povo brasileiro, goela abaixo, o famigerado PNDH-3. A campanha sistemática de difamação que sofre o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra desde o show midiático de mentiras promovido pela antiga deputada petista Beth Mendes, em 1985, remete a algumas perguntas:
- Por que o coronel Ustra é tão odiado pelos terroristas e "militantes" de esquerda?
- Por que o coronel Ustra é submetido à tortura pública, quase que diariamente, junto com sua família, em artigos revanchistas, publicados em revistas e jornais, tendo que se defender em vários processos, que o qualificam de "torturador" no período em que comandou o DOI/CODI/II Exército, em São Paulo, de 29/09/1970 a 23/01/1974?
- Por que os terroristas das Brigadas Vermelhas, da Itália, e os terroristas do Baader-Meinhof, da Alemanha, foram para a cadeia, enquanto que os terroristas brasileiros recebem altas indenizações em dinheiro, algumas milionárias?
- Por que a antiga dupla terrorista Tarso "Béria" Genro e Paulo "Torquemada" Vannuchi se empenhou tanto em modificar a Lei da Anistia, de modo que apenas os militares e policias das Forças de Segurança, tachados de "torturadores", sejam presos, ao mesmo tempo em que os assassinos "terroristas" de esquerda sejam poupados, como quer o famigerado PNDH-3?
O DOI/CODI do antigo II Exército (atual Comando Militar do Sudeste) foi criado em 1970, em substituição à antiga Oban (Operação Bandeirantes). Na cidade de São Paulo reuniam-se as organizações terroristas chamadas de "Grupos de Fogo", que executavam ações armadas violentas, matando inocentes, assaltando quartéis em busca de armas e roubando bancos, carros-fortes, supermercados e casas d'armas. Apesar dos esforços do então chefe da Oban, Major Waldir Coelho, e do chefe do DOPS paulista, delegado Sérgio Paranhos Fleury, as ações terroristas eram crescentes. Ao final do comando de Ustra no DOI/CODI, os grupos terroristas tinham sido desbaratados e muitos de seus integrantes foram eliminados fisicamente. Estes fatos explicam o ódio que os terroristas nutrem por Ustra até hoje. Mentirosamente, Tarso, Vannuchi e outros terroristas propalam o mito de que lutavam pelo retorno da democracia no Brasil, quando está provado que queriam impor uma ditadura comunista, nos moldes de Cuba, desde 1961, durante o governo João Goulart. Se esses terroristas tivessem conseguido o intento, hoje estaríamos sendo governados por um Fidel ou um Chávez, ou então, na melhor hipótese, estaríamos lutando contra as FARB do "guerrilheiro" José Genoino nas selvas de Xambioá, assim como a Colômbia - que não teve seu AI-5 - luta até hoje contra as FARC. Aliás, falar em Lei da Anistia, hoje, é falar sobre um fantasma, pois aquela lei de reconciliação nacional, discutida amplamente por toda a sociedade, apoiada, então, pela mesma OAB que hoje a rejeita, é uma lei que não existe mais. A lei da Anistia original, contra a qual foram personalidades como Ulysses Guimarães - que não queriam a anistia de concorrentes à presidência da República, como Leonel Brizola e Miguel Arraes -, não anistiava os crimes de sangue, nem previa indenizações pecuniárias a assassinos ou "perseguidos políticos".
De inspiração stalinista, o PNDH-3 tem por objetivo atentar contra as instituições nacionais, a saber:
- contra as Forças Armadas, ao propor a modificação da Lei da Anistia, de modo a punir apenas os que combateram o comunismo no passado, deixando de fora os terroristas, muitos deles hoje no poder, como Franklin Martins, Dilma Rousseff, Tarso Genro (recém-licenciado), Paulo Vannuchi, Carlos Minc etc.; o Plano quer subverter a hierarquia da Segurança Pública, de modo que as Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros não sejam mais Forças Auxiliares das Forças Armadas, mas subordinadas à Guarda Nacional Petista que atende pelo nome de Força Nacional de Segurança Pública;
- contra a família e a Igreja, ao propor o casamento entre homossexuais, além da retirada de objetos religiosos, como crucifixos, de locais públicos;
- contra o elementar direito à vida, previsto na Constituição Federal, ao propor o aborto livre;
- contra a liberdade de expressão, ao propor censura prévia nos meios de comunicação;
- contra a propriedade privada, ao propor que os produtores rurais não possam recorrer imediatamente ao judiciário, contra os bandoleiros do MST, para reintegração de posse de suas terras e benfeitorias.
Atualmente, a OAB apoia a vil tentativa de enterrar a Lei da Anistia, para criminalizar apenas os antigos agentes de Segurança, como Ustra, ao mesmo tempo em que afaga as barbichas dos assassinos terroristas. Por essa patifaria, a OAB deveria mudar sua denominação para Organização de Apoio aos Bandidos.
Mal comparando, Ustra é o bode expiatório do governo dos militares, assim como José Roberto Arruda, governador do DF, atualmente preso na Polícia Federal, é o bode expiatório das falcatruas dos políticos, para que todos esqueçam o mensalão petista, a propina dos R$ 10 milhões concedidos pelo PT ao partido de José Alencar, para concorrer como vice de Lula (fato confirmado por Ricardo Kotscho em seu livro Do golpe ao Planalto), e a montanha de dinheiro dos "aloprados" petistas para venda de falso dossiê sobre José Serra e Geraldo Alckmin. Tivessem Ustra e demais integrantes dos órgãos de Segurança adotado as ações revolucionárias de Fidel e Che, que executaram milhares de pessoas no paredón e nas masmorras cubanas, não haveria esse revanchismo atual, já que esses terroristas há muito tempo estariam prestando continência ao demônio. Nesse sentido, não há como não concordar com o deputado Jair Bolsonaro, que lamenta que a "limpeza" não tenha sido mais ampla. Não tenho nenhuma dúvida de que se os tarsos, vannuchis, dirceus e dilmas tivessem vencido os militares, Ustra e demais agentes de Segurança não estariam hoje entre os vivos, nem eu para escrever sobre o assunto. Uma coisa é certa, coronel Ustra, e nos remete à resposta definitiva face à pergunta formulada no título: se a esquerda o odeia tanto, é porque o senhor fez um trabalho fundamental à frente do DOI/CODI, acabando com o terrorismo em São Paulo. O ódio que os terroristas nutrem pelo senhor é a prova definitiva de que o senhor fez um trabalho correto e muito bem feito.
Lembre-se sempre de uma coisa, coronel Ustra: NINGUÉM PODE SER MAIS ELOGIADO DO QUE MERECER O ÓDIO DA ESQUERDA!