29/09/2015

Sensacional! Repórter corre muito e não alcança funcionária fantasma da Assembleia Legislativa de Goiás

Virou meme nas principais redes sociais do Brasil o vídeo em que uma mulher depois de flagrada batendo ponto na Assembleia Legislativa de Goiás e indo embora sem trabalhar, sai correndo da repórter e da câmera da TV Anhanguera de Goiânia. Há denúncias várias de funcionários fantasmas no parlamento goiano. Até um padre famoso em Goiás foi denunciado e processado pelo ato ilícito. A reportagem flagrou Ednair Maria dos Santos Moraes, lotada no gabinete do deputado Marlúcio Pereira (PTB), batendo ponto na Assembleia Legislativa de Goiás e saindo sem trabalhar. Após responder algumas perguntas, a mulher saiu correndo como se fosse uma velocista olímpica. A repórter da TV Anhanguera bem que tentou alcançar a funcionária fantasma, mas as imagens mostram claramente que além de fantasma, Ednair é boa de corrida. A mesa diretora da Alego informou que está apurando esta e outras denúncias de funcionários fantasmas na casa e deve tomar as devidas providências.
Veja o vídeo da funcionária fantasma correndo e bem da reportagem!


Celg – Caiado é desmascarado em audiência pública


Direção da empresa e parlamentares derrubam falsos argumentos de senador contra recuperação da Celg D e afirmam que ele usa o tema como palanque contra o Governo de Goiás


Com o respaldo da senadora Lúcia Vânia (PSB) e do deputado federal Giuseppe Vecci, (PSDB), o senador Ronaldo Caiado (DEM) foi desmascarado nesta segunda, 28, na audiência que ele mesmo propôs para discutir a situação econômico-financeira e a privatização da Celg Distribuição. Mais uma vez, o senador não apresentou documentos ou argumentos convincentes que corroborem suas afirmações de que a federalização foi desvantajosa para a empresa, ao contrário de Navarrete e dos parlamentares, que apresentaram números sobre a real melhora da companhia e condenaram a exploração política do tema por Caiado.
Lúcia disse que Caiado está tentando transformar o tema em palanque para fazer oposição aoGoverno de Goiás. Navarrete e Vecci ressaltaram que o processo de recuperação da empresa é fundamental para a manutenção do crescimento sustentável da economia do Estado, o que depende essencialmente da oferta de energia. A proposta de privatização é do governo federal, que detém o controle acionário da companhia, com 51% das ações – a Celg Par tem os outros 49%.
O presidente da Celg Par, Fernando Navarrete, expôs, com documentos, a realidade da empresa e todas as tratativas que estão sendo feitas, desde 2011, para o seu saneamento e viabilidade técnica e econômica. Embora o senador Caiado tentado desviar o foco da audiência, levando para o debate questionamentos relativos a venda da Celg, nenhuma das questões levantadas ficou sem resposta.
Lúcia Vânia e Giuseppe Vecci reforçaram a defesa das medidas que vêm sendo tomadas pelo governo do Estado nas negociações com a Eletrobrás para a privatização. Lúcia disse não ser adequado ficar jogando pedra no passado. “Mas, se vamos falar do passado, é preciso reconhecer que houve uma série de erros ao longo da história que levaram a empresa a essa situação. Iniciou-se com a venda deCachoeira Dourada e não houve construção da quarta etapa de Corumbá”.
Lúcia Vânia alertou que “o posicionamento do senador Caiado é irracional, envolve um viés político/partidário muito ruim para o Estado“. “Não pode existir um brasileiro que admita que trocar uma divida cara por uma mais barata seja errada. O senador, com essa obstrução, já deu prejuízo de R$ 150 milhões de reais ao Estado”, afirmou. O governo do Estado e a Celg defendem que a divida com Itaipu, hoje em dólar, seja transformada em real, o que diminuiria o seu passivo em pelo menos R$ 500 milhões.
Na defesa da emenda, o presidente da Celg D fez um histórico da composição desta dívida partindo da repactuação de todas as dívidas da companhia a partir de 2012, medida fundamental para se pleitear a prorrogação da concessão. “Desde o segundo semestre de 2012 até os dias de hoje, temos trabalhado para que as condições de gestão pudessem ser alcançadas”. Navarrete declarou que a Celg está diante de uma medida legislativa que busca corrigir uma distorção em uma das suas dividas. “Nada mais certo e justo do que se discutir isso aqui no Congresso Nacional, porque a divida imposta ao Estado de Goiás e a Celg pela União é indevida”, acusou.
Ao discorrer sobre a composição da dívida, o dirigente lembrou que ela nasceu com o fornecimento de energia que, a seu tempo a Celg não conseguiu pagar. Em dado momento o sistema em condomínio faz o pagamento e a Celg passou ser devedora deste sistema. “No momento em que a dívida foi liquidada pelo sistema, o pagamento foi convertido em reais. A partir dai, portanto, a dívida que a Celg contraiu, é em reais”.
O presidente da Celg D justificou ainda que, em 2012 quando a dívida foi repactuada com o sistema gerido pela Eletrobrás, a empresa não teve margem para demonstrar que teria o direito de ter a divida não dolarizada e acrescida de um custo de 12% ao ano, “insuportável de pagar”, segundo Navarrete.
Declarou ainda que desde 2012 a Celg tem feito gestões junto ao Ministério de Minas e Energia e aAneel demonstrando que a dívida, tal como estava posta, não era devida. “No final de 2014 nos restou a possibilidade, ou de judicializar essa questão ou trazê-la como conflito federativo”. Navarrete disse existir hoje uma clareza de que a companhia não tem capacidade de investir.
Celg, segundo ele, tem um serviço da divida absolutamente inviável. “Nossa incapacidade de investimento é grande. Não temos que arcar com uma dívida que, como está posta, não é devida. A cobrança em moeda estrangeira de uma divida originada em reais, não é legal. Nós precisamos que oSenado aprove essa MP e faça justiça ao Estado de Goiás e ao pacto federativo, impedindo um enfrentamento judicial de uma questão de justiça”.
Ancorado em documentos oficiais, Navarrete disse que o senador utilizou premissas equivocadas em suas explanações “certamente porque não teve a informação correta”. Para provar, o presidente da Celg D analisou os dois contratos apresentados à CEF – um pelo ex-governador Alcides Rodrigues e outro pelo então, na época, eleito governador, Marconi Perillo.
Comparando os dois contratos, Caiado disse que as condições do primeiro contrato, realizado no governo anterior, eram melhores do que as condições na proposta apresentada pelo governo deMarconi no ano seguinte. “A assessoria do senador, certamente se equivocou na análise dos dois documentos”, disse Navarrete ao demonstrar números contraditórios apresentados pelo senador.
Caiado ouviu e, após consultar documentos, não voltou ao assunto, numa clara demonstração de que havia apresentado números incorretos ao defender o governo anterior. O erro do senador foi dizer que as condições do primeiro contrato eram melhores do que a proposta de Marconi. “O senador disse que a nossa proposta era de um contrato de cinco anos com dois de carência. E o de 2010, seria de dois anos e 120 de carência. Isso não é verdade. O nosso contrato declina um prazo de 180 meses de carência”.
Navarrete salientou que a operação de crédito de 2010 era maior do que a de 2011. “Contrato de operação de crédito feito em benefício do Estado e do povo goiano, foi o de 2011 no governo deMarconi”, disse para acrescentar: “Quando o cidadão Caiado informa que na nossa operação nós perdemos o controle e na operação de 2010 eram cinco por cento eu não tenho um documento válido e assinado que indique que essa assertiva é verdadeira”, disse.
“Ao contrário, na operação do governo Alcides nós perdíamos o controle por acordo de acionistas. AEletrobrás ficava minoritária com todo o bônus e sem nenhum ônus. Ela tinha toda a diretoria, menos a presidência e dominava o conselho. Portanto, não tinha nenhuma responsabilidade com o passivo”, afirmou Navarrete.
Por fim, Navarrete alertou que “se nós queremos, verdadeiramente, e a mim não cabe politizar a questão, ter a Celg novamente saudável, a hora é agora”.

28/09/2015

Em artigo, Marconi diz que Brasil Central é “protagonista” de novo ciclo de desenvolvimento‏


Em artigo publicado na edição do jornal O Popular do último sábado (26/9), o governador Marconi Perillo afirma que o Consórcio Interestadual do Brasil Central, formado pelos Estados do Centro-Oeste, de Tocantins e Rondônia, “está preparado para ser o protagonista da retomada do processo de crescimento econômico no País”. No artigo, intitulado A Força do Brasil Central, Marconi afirma a economia do Brasil Central, que se mantém em crescimento e gerando empregos apesar da crise nacional, cria as condições para que o bloco apresente a primeira agenda de desenvolvimento pós-ajuste.
“O Brasil Central é sinônimo de bonança econômica. Mesmo neste momento de crise, o desempenho da região é imprescindível para a composição dos indicadores nacionais”, afirma o governador no artigo. “Os Estados do bloco foram os que mais contribuíram para o comércio exterior brasileiro, em volume, expressividade e geração de saldos superavitários”, sustenta.
O Movimento Brasil Central (MBrC) é um bloco de cooperação político e econômico criado em Goiânia em julho deste ano com a presença dos governadores de Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Rondônia. O governador topou o desafio proposto em julho pelo então ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Mangabeira Unger, e do secretário de Estado de Gestão e Planejamento, Thiago Peixoto, de liderar a construção de uma agenda de desenvolvimento regional.
No artigo, o governador lembra que “o Fórum de Governadores do Brasil Central nasceu a partir da convicção de que temos as condições políticas, econômicas e sociais para liderar uma agenda propositiva para a retomada do crescimento”. Segundo o governador, baseado na agropecuária, logística, industrialização, educação, empreendedorismo e na inovação, “os objetivos básicos do bloco são ampliar a competitividade da economia e aumentar a produtividade do trabalho” na região.
“A movimentação econômica da região é essencial para a manutenção do Brasil como potência do comércio exterior”, observa o governador. “A soja, o milho, o ferro, as carnes, entre outros tantos produtos que vendemos para Ásia e Oriente Médio, geram empregos e renda para nossos Estados e são primordiais para a 22.ª posição do Brasil entre os 195 países exportadores do mundo”, afirma.
Desde que foi criado, o Fórum de Governadores do Brasil Central já promoveu reuniões em Goiânia (julho), Cuiabá (agosto) e Palmas (setembro). O próximo encontro, quando o Consórcio Interestadual já terá sido criado por todos os Estados membros, será realizado em Campo Grande (MS), no dia 2 de outubro. Em seguida, as reuniões serão realizadas ainda em Brasília (DF), em novembro, e Porto Velho (RO), em dezembro. A reunião de encerramento das atividades do bloco em 2015 também deverá ser realizada em Goiás, em local a ser definido, ainda em dezembro.
Abaixo, a íntegra do artigo do governador Marconi Perillo publicado na edição deste sábado do jornal O Popular:
A força do Brasil Central
Marconi Perillo
A força do Brasil Central
Marconi Perillo
Os Estados do Brasil Central mais uma vez dão exemplo para o Brasil ao lançar a primeira agenda conjunta de desenvolvimento nesses tempos de crise econômica. Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Tocantins e Rondônia uniram suas forças econômicas e políticas para a construção do primeiro conjunto de medidas pós-ajuste fiscal.
O Fórum de Governadores do Brasil Central nasceu a partir da convicção de que temos as condições políticas, econômicas e sociais para liderar uma agenda propositiva para a retomada do crescimento, baseada em seis pilares: agropecuária, logística, industrialização, educação, empreendedorismo e inovação. Seus objetivos básicos são ampliar a competitividade da economia e aumentar a produtividade do trabalho.
O Brasil Central é sinônimo de bonança econômica. Mesmo neste momento de crise, o desempenho da região é imprescindível para a composição dos indicadores nacionais. Os Estados do bloco foram os que mais contribuíram para o comércio exterior brasileiro, em volume, expressividade e geração de saldos superavitários.
A exportação de commodities alimentares garantiu um superávit da balança comercial da região de US$ 2,5 bilhões no primeiro trimestre deste ano, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. No mesmo período, a balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 5,55 bilhões. Isso significa que, sem o superávit comercial do Brasil Central, o déficit brasileiro poderia ter sido 50% maior entre janeiro e março deste ano.
A movimentação econômica da região é essencial para a manutenção do Brasil como potência do comércio exterior. A soja, o milho, o ferro, as carnes, entre outros tantos produtos que vendemos para Ásia e Oriente Médio, geram empregos e renda para nossos Estados e são primordiais para a 22ª posição do Brasil entre os 195 países exportadores do mundo.
A diversificação da pauta de exportação do Brasil Central é outra realidade confirmada pelos números. Não vendemos apenas as commodities in natura. Estamos colocando à disposição do mercado internacional mais produtos de valor agregado, graças ao crescente processo de industrialização da região. Nos dois primeiros trimestres, a venda de semimanufaturados aumentou 2,5% em média e a de manufaturados ficou estável.
O Brasil Central está preparado para ser o protagonista da retomada do processo de crescimento econômico no País. A firme decisão dos governadores de levar adiante o conjunto de medidas evidencia que somos capazes de deixar diferenças partidárias de lado para atuar em prol do bem comum e que superamos a fase de mero corredor logístico para nos tornarmos agentes do desenvolvimento econômico.
Marconi Perillo é governador do Estado de Goiás.

27/09/2015

Revista Veja: Pedro Corrêa vai mostrar Lula como chefão do Petrolão


A máscara de Luiz Inácio Lula da Silva já caiu! O Brasil inteiro já sabe a bisca que é aquele que pretendia ser o que ninguém nunca antes na história deste país foi: o político mais amado e adorado desta terra, Salve! Salve! O “São Lula” já não existe mais, nem mesmo nos rincões do sertão nordestino, onde a maioria dos conterrâneos do ex-presidente já o enxergam como o “capo di tutti capi” por trás dos maiores escândalos de corrupção da história deste país. O Petrolão já está no colo de Luiz Inácio Lula da Silva e de lá ninguém mais pode tira-lo. A roubalheira na Petrobras está impregnada das digitais petralhas.
O que o Brasil inteiro tem certeza que aconteceu deve ser revelado de modo escancarado nos próximos dias em Curitiba. De uma das celas de certo presídio do Paraná, o mensaleiro Pedro Corrêa, que também está atolado até a alma no lamaçal da Petrobras, acertou com a força tarefa da Operação Lava-Jato a sua delação premiada. A matéria de capa desta semana da Revista Veja trás todos os detalhes que envolvem a delação premiada de um político que sempre esteve no meio do furacão, principalmente quando o assunto é corrupção. As revelações vão demolir o Titã político chamado Luiz Inácio Lula da Silva.
O ex-presidente será mostrado como a estrela maior naquela que é considerada a maior organização criminosa que já apareceu no Brasil. É isso mesmo, leitor! O ex-deputado Pedro Corrêa (PP) entregará Lula de bandeja contando tudo que sabe sobre a origem do escândalo chamado PetrolãoPedro Corrêa mostrará ao Ministério Publico Federal e à Policia Federal que todo o escândalo começou noPalácio do Planalto depois de reunião entre ele, Lula, José Dirceu e José Eduardo Dutra. Pedro Corrêa mostrará também que a roubalheira permaneceu nos governos de Dilma Rousseff, inclusive com a anuência dela. Não em mais jeito! Lula e o petismo se afundaram de vez! Não sobrará pedra sobre pedra, ou não seria melhor dizer propina sobre propina? Vamos aguardar as grandes revelações daquele que seria o primeiro político a abrir o bico, o primeiro articulador do Petrolão a abrir o cadeado!
Confira parte da matéria de capa da Revista Veja desta semana!
Expoente de uma família rica e tradicional do Nordeste, o médico Pedro Corrêa se destacou, durante quase quatro décadas, como um dos parlamentares mais influentes em negociações de bastidores. Como presidente do PP, garantiu a adesão do partido ao governo Lula e – como reza a cartilha do fisiologismo – recebeu em troca o direito de nomear apadrinhados para cargos estratégicos da máquina pública. Essa relação de cumplicidade entre o ex-deputado e o ex-presidente é notória. Ela rendeu a Corrêa uma condenação à prisão no processo do mensalão, o primeiro esquema de compra de apoio parlamentar engendrado pela gestão petista. Mesmo após a temporada na cadeia, Corrêa se manteve firme no propósito de não revelar o que viu e ouviu quando tinha acesso privilegiado ao gabinete mais poderoso do Palácio do Planalto. Discreto, ele fez questão de ser leal a quem lhe garantiu acesso a toda sorte de benesse. Havia um acordo tácito entre o ex-deputado e o ex-presidente. Um acordo que está prestes a ruir, graças à descoberta do petrolão e ao avanço das investigações sobre o maior esquema de corrupção da história do Brasil.
Como outros mensaleiros, Corrêa foi preso pela Operação Lava-Jato. Encarcerado desde abril, ele negocia há dois meses com o Ministério Público um acordo de colaboração que, se confirmado, fará dele o primeiro político a aderir à delação premiada. Com a autoridade de quem presidiu um dos maiores partidos da base governista, Corrêa já disse aos procuradores da Lava-Jato que Lula e a presidente Dilma Rousseff não apenas sabiam da existência do petrolão como agiram pessoalmente para mantê-lo em funcionamento. O topo da cadeia de comando, portanto, estaria um degrau acima da Casa Civil, considerada até agora, nas declarações dos procuradores, o cume da organização criminosa. Nas conversas preliminares, Corrêa contou, por exemplo, que o petrolão nasceu numa reunião realizada no Planalto, com a participação dele, de Lula, de integrantes da cúpula do PP e dos petistas José Dirceu e José Eduardo Dutra – que à época eram, respectivamente, ministro da Casa Civil e presidente da Petrobras. Em pauta, a nomeação de um certo Paulo Roberto Costa para a diretoria de Abastecimento da Petrobras.
Pedro Corrêa, José Janene e o deputado Pedro Henry, então líder do PP, defendiam a nomeação. Dutra, pressionado pelo PT, que também queria o cargo, resistia, sob a alegação de que não era tradição na Petrobras substituir um diretor com tão pouco tempo de casa. Lula, segundo Corrêa, interveio em nome do indicado, mais tarde tratado pelo petista como o amigo “Paulinho”. “Dutra, tradição por tradição, nem você poderia ser presidente da Petrobras, nem eu deveria ser presidente da República. É para nomear o Paulo Roberto. Tá decidido”, disse o presidente, de acordo com o relato do ex-deputado. Em seguida, Lula ameaçou demitir toda a diretoria da Petrobras, Dutra inclusive, caso a ordem não fosse cumprida. Ao narrar esse episódio, Corrêa ressaltou que o ex-presidente tinha plena consciência de que o objetivo dos aliados era instalar operadores na estatal para arrecadar dinheiro e fazer caixa de campanha. Ou seja: peça-chave nessa engrenagem, Paulinho não era uma invenção da cúpula do PP, mas uma criação coletiva tirada do papel graças ao empenho do presidente da República. A criação coletiva, que desfalcou pelo menos 19 bilhões de reais dos cofres da Petrobras, continuou a brilhar no mandato de Dilma Rousseff – e com a anuência dela, de acordo com o ex-presidente do PP.
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26/09/2015

Prefeito Misael de Senador Canedo diz que vai revelar quem é o verdadeiro Vanderlan Cardoso

Misael Oliveira promete liberar informações cabeludas sobre Vanderlan Cardoso durante a campanha eleitoral

Em um novo recado ao empresário e ex-aliado Vanderlan Cardoso, o prefeito de Senador Canedo, Misael Oliveira, avisou que “tenho informações a dar para que o povo de Goiânia não erre na escolha do próximo prefeito”. Misael Oliveira deve ser filiar ao PSDB nos próximos dias. Desde já ele adverte que, na hipótese da base aliada do governador Marconi Perillo vir a apoiar Vanderlan em um hipotético segundo turno contra Iris Rezende, ele, Misael, não seguirá essa orientação e apoiará Iris, “de graça, sem exigir nenhum compromisso”.
“O povo de Goiás precisa conhecer Vanderlan, precisa saber quem ele é”. “Paulatinamente, daqui até a campanha, tem muito tempo para que eu possa liberar informações sobre Vanderlan, isso é melhor em época de campanha, não é?”, acrescentou o prefeito.
“Vanderlan não é líder, ele é líder de si sozinho”, afirmou ainda Misael Oliveira. “Se ele fosse líder, ele teria o apoio de prefeitos, vereadores, lideranças, ele tem apenas dois partidos, então prova que não é líder. Ele não tem chance nenhuma de ganhar a eleição em Goiânia e se for candidato a governador, perde de novo. Quem confia nele? Vanderlan não tem viabilidade política e vai ser sempre o que ele gosta de ser: terceira via”, finalizou o prefeito. Assista uma parte da entrevista coletiva onde Misael Oliveira detona o ex-prefeito Vanderlan Cardoso!


25/09/2015

Dilma tenta pacto com demônio para salvar governo, diz FHC: “vai ser governada”

SÃO PAULO – Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que a presidente Dilma Rousseff fez um “pacto com o demônio” para tentar salvar seu governo ao oferecer novas posições ao PMDB. “Vai governar como? Não vai. Vai ser governada”, afirmou.
“O tempo dela está se esgotando”, disse o ex-presidente, ressaltando ainda que, para ele, os defensores do impeachment ainda não encontraram uma “narrativa convincente” para abrir o processo que permitiria afastar Dilma.
Para ele, a crise atual será superada apenas se as forças políticas descobrirem formas de conter o aumento dos gastos públicos e reformar o sistema político. O político ainda fez uma sugestão para a petista para que ela convoque os adversários tendo como objetivo debater um pacto em torno das reformas necessárias. Ela afirmou, deve oferecer sua renúncia antes do fim do mandato como garantia de que se empenhará para aprová-las.
Ele ainda afirmou que a crise política fará o PT encolher nos próximos anos. Porém, em sua avaliação, o partido seguirá ocupando espaço relevante na política brasileira. “É um partido importante, é um partido necessário, que canaliza setores da sociedade que precisam ser canalizados”, e completou: “eu sou democrata, não tenho essa visão de que o PT tem que ser destruído.”
Para ele, as revelações da Operação Lava Jato, que apontam para repasses de dinheiro desviado da Petrobras para o partido, seriam suficientes para levar a um processo para cassar a legenda. Porém, afirmou que seria contra se a ideia fosse levada à Justiça Eleitoral.
Ao falar sobre o fato da maior parte dos deputados do PSDB ter votado contra o fator previdenciário, criado durante o governo do tucano, FHC afirmou que o partido está entre a sua responsabilidade histórica frente ao país e o sentimento momentâneo de que quem sabe fosse o momento de aumentar as dificuldades do governo. “Eu me coloco sempre no primeiro campo. Mas entendo que, quando chega a hora da votação, ali fica um fla-flu”.

24/09/2015

Bíblia de Lutero de 1634 é encontrada em blitz na Alemanha

EFE – Um exemplar de 1634 da Bíblia de Lutero foi encontrada pelas forças de segurança alemãs durante uma blitz na cidade de Lübeck, no norte o país. O exemplar, encadernado em couro e publicado pela Von Stern’sch Druckerei – editora fundada em 1614 – com o número 9, inclui na parte interior uma anotação à mão, informou a polícia nesta quarta-feira.
Esta Bíblia de Martín Lutero (1483-1546) foi confiscada pelos agentes em agosto, que desde então buscam o legítimo proprietário da sagrada escritura. A polícia não quis dar mais detalhes sobre as circunstâncias da descoberta, e alegou que a investigação ainda está em andamento.
A editora publicou desde sua fundação no século XVII ao redor de 60 exemplares da Bíblia. Segundo o especialista literário Wolfgang Schellmann, este exemplar, muito elaborado, é de uma raridade que não se vê há 20 anos em nenhum leilão.
Foto: EFE
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