O FBI está investigando o tiroteio ocorrido em um comício na noite de sábado, 13, para o ex-presidente Donald Trump como uma tentativa de assassinato, nomeando Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, de Bethel Park, Pensilvânia, como o suspeito atirador. Trump, que sobreviveu ao ataque, relatou que foi “baleado com uma bala que perfurou a parte superior da minha orelha direita”.
Cooks, 20 anos, estava no telhado de uma fábrica a mais de 120 metros do comício de Trump no Butler Farm Show, no sábado, quando atirou no ex-presidente. O tiro, no entanto, passou de raspão na orelha de Trump e matou um participante do comício. No mesmo momento, um atirador das forças de segurança de Trump revida e mata o atirador.
O suspeito utilizou um rifle semiautomático estilo AR-15 para realizar o ataque, conforme informado por uma autoridade dos EUA e outra pessoa familiarizada com a investigação, que falaram sob condição de anonimato devido aos estágios iniciais da investigação. Após ser avaliado em um centro médico na Pensilvânia, Trump voou para Nova Jersey, onde foi visto desembarcando de um avião no Aeroporto Internacional Newark Liberty por volta da meia-noite.
Quem era o atirador
Thomas Crooks estava registrado como eleitor republicano, conforme informações de um banco de dados de eleitores da Pensilvânia, onde a polícia encontrou seu nome, idade e endereço, segundo a emissora americana CNN. No entanto, isso não significa necessariamente que Crooks era eleitor de Trump, uma vez que ser registrado em um partido específico nos EUA não obriga a votar no candidato que o representa.
O atirador, de 20 anos, morava em Bethel Park, na Pensilvânia. O distrito fica a cerca de 60 km ao sul do local onde acontecia o comício de Trump. Crooks se formou na Escola Secundária Bethel Park em 2022, de acordo com relatos da imprensa local e um vídeo da cerimônia de formatura da escola visto pela CNN.
Há registros de uma possível doação de Thomas Crooks a uma iniciativa democrata. Dados da Comissão Federal de Eleições mostram que uma pessoa identificada como Thomas Crooks, com o mesmo endereço do atirador de Trump, doou US$ 15 (pouco mais de R$ 80, pela cotação atual) a um comitê de ação política alinhado ao Partido Democrata chamado “Progressive Turnout Project”. A doação foi feita em janeiro de 2021, quando Biden foi eleito.
O jovem não levava documentos quando foi morto pelo Serviço Secreto. O FBI precisou analisar seu DNA para confirmar sua identidade, explicou Kevin Rojek, agente especial encarregado do escritório de Pittsburgh. Os detalhes foram repassados durante uma entrevista coletiva na noite de ontem.
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