O grupo de heavy metal Slipknot usa roupas e máscaras que lembram “assombrações”. Suas letras falam sobre demônios, o sofrimento da alma, o céu e o inferno. Com músicas pesadas e rápidas, eles fazem sucesso entre os brasileiros.
Estiveram por aqui em 2005, no festival Chimera, em São Paulo. Em 2011 participaram do Rock in Rio. Esta semana eles serão a atração principal do festival Monsters of Rock, que ocorre neste final de semana em São Paulo.
No palco, a performance tem labaredas, pentagramas, incentivo ao suicídio e invocações demoníacas. Algo parecido com o que fez o grupo Ghost B.C. mês passado, durante o Rock in Rio.
No palco, a performance tem labaredas, pentagramas, incentivo ao suicídio e invocações demoníacas. Algo parecido com o que fez o grupo Ghost B.C. mês passado, durante o Rock in Rio.
Seu visual e letras agressivas, cheia de referencias ocultistas já lhes rendeu dores de cabeça com os cristãos. Durante uma turnê pela Europa, foram acusados pela Igreja Ortodoxa de Atenas, na Grécia, de “promover o demônio e o satanismo”. Os nove músicos emitiram um comunicado que dizia “O nosso show é apenas uma grande diversão, nunca ninguém se machucou”.
O nome Slipknot é um termo para o nó dado nas cordas usadas em enforcamentos. Nenhum deles mostra seu rosto e atende pelos nomes artísticos de Clown, Corey, James, Joey, Mick, Paul, Sid, Chris e 133. Cada membro é identificado por uma máscara, que mudam de tempos em tempos. O baterista Joey gosta de usar uma que claramente satiriza Jesus Cristo. O percursionista Shaw aparece nos shows com uma máscara que exibe um pentagrama e o numero 6 no meio da testa. O disco mais recente da banda chama-se “Antennas to Hell” [Antenas do Inferno]. Ele conta que o Brasil tem uma energia especial e que “Qualquer chance para tocar aí no Brasil e a gente aceita. Nós adoramos”, finaliza.