Marconi e Gilmar Mendes entregaram mais de mil diplomas de capacitação a servidores públicos
Focando a capacitação profissional dos servidores públicos do Estado de Goiás, o governador Marconi Perillo, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e o secretário de Gestão e Planejamento, Thiago Peixoto, entregaram nesta segunda-feira, em solenidade na concha acústica do Centro Cultural Oscar Niemeyer, certificados a 1.172 concluintes dos cursos de Gestão Governamental e Capacitação e Desenvolvimento Institucional.
O governador destacou as parcerias da Escola de Governo Henrique Santillo com Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), responsável por executar o programa de capacitação dos servidores.Marconi Perillo também fez referência às manifestações públicas ocorridas no último domingo, segundo ele para pedir “decência, o cumprimento de compromissos por políticos e governos e, especialmente, para pedir eficiência na gestão pública, enxugamento das máquinas gestoras país afora”.
Com exemplo de avanços na governança estadual foram citados pelo governador a gestão da Saúde estadual por meio Organizações Sociais (OS), os 1º e 2º lugares da Educação goiana no Ensino Médio e Fundamental, respectivamente, segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), a rede Vapt Vupt e a gestão do saneamento básico. “Se hoje assistimos a uma grande crise hídrica em algumas partes do Brasil, aqui em Goiás há 14 anos, de forma planejada, foram adotadas soluções para os problemas de fornecimento de água nas duas maiores regiões metropolitanas do Estado”, disse.
Segundo ele, com a entrega do Sistema Produtor Mauro Borges, Goiânia e região metropolitana terão água até 2050, e, se os próximos governos investirem mais um pouco, haverá garantia de fornecimento de água por todo o século para a região. Outros investimentos foram e estão sendo feitos na infraestrutura e na área de Segurança Pública.
Dirigindo-se ao ministro do STF, Gilmar Mendes, o governador pediu apoio para que a Constituição Federal seja alterada e que o governo federal possa constituir um Fundo Nacional de Segurança Pública e ser obrigado a aportar recursos, constitucionalmente vinculados, para ajudar os Estados, que hoje têm sobre os seus ombros essas responsabilidade.
“Acho que temos de ter uma agenda para a Segurança Pública, que implique numa ação diplomática em relação aos países que exportam drogas ou que permitem o contrabando de drogas e armas para o Brasil”, defendeu Marconi, para quem esse é o mal que mais infelicita os brasileiros, “porque 80% dos crimes estão relacionados ao contrabando de drogas e de armas”. Sugeriu também um maior controle das fronteiras pelas Forças Armadas, além da utilização doFundo Penitenciário Nacional (Funpen) para a finalidade precípua, que é colocar dinheiro no sistema prisional e, não, para atingir as metas do superávit primário, “R$ 11 bilhões guardados para este fim”.
Fonte:Brasil247