06/11/2025

Após prisão de 32 pessoas ligadas ao Comando Vermelho, governador Ronaldo Caiado diz que em Goiás ninguém faz homenagem a criminoso


 O jogo duro em Goiás contra o crime organizado continua em rítimo acelerado. O governador de Goiás,  Ronaldo Caiado (UB) tranquilizou os goianos ao dizer que a população goiana “pode ficar tranquila e em paz”, após o registro de foguetórios em Goiânia e na Região Metropolitana na noite de terça-feira, 4. “Agora eu ampliei ainda mais: não solta nem foguete”, disse Caiado.

A ação, segundo investigações preliminares, teria sido organizada por integrantes do Comando Vermelho (CV) em homenagem a seis foragidos de Goiás mortos durante uma megaoperação policial no Rio de Janeiro, na semana passada.

“Quero tranquilizar todos vocês. Bandido não se cria em Goiás. Ou muda de profissão ou muda do Estado”, declarou Caiado, em vídeo publicado nas redes sociais. “Aqui não tem essa de simular apoio a criminoso. Nossas polícias agiram rápido e 32 pessoas foram presas por apologia ao crime. As investigações continuam e vamos manter nossa máxima: não tem um palmo de terra dominado por bandidos em Goiás. Aqui tem lei, ordem e segurança plena. Agora eu ampliei ainda mais: não solta nem foguete. As pessoas estavam me perguntando sobre o foguetório em algumas regiões de Goiânia, Aparecida e Trindade. Na verdade, eram pessoas usadas para fazer homenagem àqueles que morreram lá no Rio de Janeiro. Então fiquem tranquilos, porque em Goiás é paz total. Nós temos a melhor segurança pública do país”, concluiu.

 

05/11/2025

Ação humanitária de Cláudio Castro no Rio de Janeiro. Leia agora o artigo de Demóstenes Torres!

 

A operação devolve a circulação, enfrenta o domínio territorial e alivia o estigma que pesa sobre as comunidades

Da janela lateral do quarto de dormir” o morador dos complexos do Alemão e da Penha pode até ver uma das muitas igrejas, porém é difícil “um sinal de glória”, conforme a poesia de Lô Borges, que morreu na noite do último domingo (2.nov.2025). Ouço-o sempre, agora como um desagravo ao que se passa no Rio de Janeiro

No aparelho, os versos de Lô e Fernando Brant competem com os sons do vídeo gravado pela câmera da farda de um dos 2.500 policiais que entraram no morro para cumprir 100 mandados de prisão e 180 de busca e apreensão. Voltaram de lá não com  só 1 sinal, mas carregados de glória.

Os Miltons e os Lôs com seus sons e seus dons geniais nos salvaram das trevas compondo o “Clube da Esquina” em Niterói. Bons tempos, que mudaram. Pra pior. Do outro lado da bela e banguela Baía de Guanabara, o que nos salva das trevas e tudo mais é a conduta humanitária do governador fluminense Cláudio Castro

Ao menos temporariamente, milhões de cariocas estão livres do medo imposto pelas facções, das sequelas psicológicas e do estigma de que favelas só têm criminosos. Aliás, veio das comunidades o maior “sim” à operação: aprovada por cerca de 90% de seus habitantes, afinal, são eles os reféns, os extorquidos, os vizinhos das barricadas, que impedem a circulação até de ambulâncias.

No final da operação Contenção havia, somados os 4 policiais que heroicamente tombaram, 121 mortos –17.000 a menos que Castro da esquerda fuzilou nos pelotões cubanos. 

O muro branco do Bope se tingiu de cores mórbidas emanadas de homens sórdidos e um velho sinal: como o Brasil chegou a isso? Em vez de pássaro, voavam balas e drones atiradores de granadas, quase nada para a máfia que fabrica os próprios fuzis, fora os que traz via Paraguai.

Entre os feridos, os suspeitos foram os menos penalizados: de 19, são 13 policiais, 4 moradores do bem e 2 bandidos. Não houve “cavaleiro marginal lavado em ribeirão” na Serra da Misericórdia, mas para a foto dos corpos estendidos no chão tiraram-lhe as roupas de combate. 

Dos 400 integrantes do Comando Vermelho nos 2 complexos, foram apreendidas 122 armas municiadas, 96 delas fuzis, 25 pistolas, 1 revólver, além de 260 carregadores, 5.600 balas e 12 bombas. Para dar ideia do poder de fogo dos bandidos, são números de um batalhão do Exército Brasileiro. Tamanho arsenal não inclui o que estava com os que livraram-se soltos.

A cidade mais linda do mundo sofre com facções no domínio territorial, termo propagado pelo sociólogo Rodrigo Pimentel, o Capitão Nascimento que escreveu “Elite da Tropa”, de onde saíram os filmes “Tropa de Elite”

Os traficantes não vendem só drogas e armas, incluíram no mix de produtos e serviços também segurança, autorização para mototáxi, gás R$ 50 mais caro, gelo, carvão, terrenos e apartamentos. Em cálculo modesto, 4 milhões de cariocas moram em locais alheios ao Estado –aí entendido o poder público, como no artigo 144 da Constituição de 1988, não a unidade da federação. E o que diz o trecho da Carta Magna? “A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos”. Não é o Estado do Rio de Janeiro, de São Paulo, Goiás ou qualquer outro dos 23.

Depois do Marechal Rondon, o brasileiro que mais integra o país é Doca, poderoso chefão do Comando Vermelho nos 2 lados da Misericórdia: anfitrião de comparsas do país inteiro (54% dos mortos eram de fora do Rio). Vazaram notícias da operação e alguns mafiosos fugiram. Entre os que ficaram, 117 morreram atirando nas polícias, outros assassinaram e feriram agentes da lei, 113 restaram presos e 10 apreendidos, pois menor de idade é tratado pela lei como coisa. Se as forças de segurança tivessem ido aos complexos só para matar, por que levaram 123 às delegacias para preencher papelada?

A verdade é que a ação, além de humanitária, foi legal. O Ministério Público pediu, a Justiça mandou e os policiais (lembre-se: com câmeras na farda) estavam cumprindo ordens. “Ah, a lista de nomes que estão nos mandados não é a mesma do rol de mortos e presos…” Nem sempre são encontrados na 1ª tentativa, o que amplia o direito de as forças realizarem imediatamente novas fases da operação, necessárias para a garantia da lei e da ordem. 

O governo em Brasília poderia ao menos empregar as Forças Armadas em ações de GLO amparado no artigo 142 da Constituição, já que se nega a investir dinheiro na prevenção ao crime e impediu a Polícia Federal de cumprir o seu dever. 

Um dos efeitos foi que o presidente teve uma recaída e voltou a tratar bandidos como “vítimas da sociedade”, aqueles coitadinhos que aparecem em filmagem do Comando Vermelho mergulhando moças em banheira de gelo, arrastando infelizes em autos pelas ruas e fulminando desafetos aos borbotões.

Os legistas identificaram 119 mortos, faltam 2. E houve mais duas vítimas fatais, as frases “Bandido bom é bandido morto” e essa aí, “Criminoso é vítima da sociedade”. Lorotas assim tomaram tiros de fuzil e chuvas de granadas de drones do bom senso. 

A Contenção mostrou o caminho e é hora de percorrê-lo. Como Pimentel conta, “no governo Dilma, o Exército ocupou o Alemão por 19 meses e foi um sucesso total: 19 meses sem homicídio no Alemão”. O mesmo Lula que num ato falho diz que traficante é vítima de usuário, em 2008 falou que “o tráfico não se combate com pétalas de rosas”.

Para encerrar a competição ideológica, na gestão do Castro da direita mata-se menos do que nos 9 meses de Benedita da Silva em seu governo de esquerda –quando componentes do CV incendiaram ônibus com velhinhos dentro. 

Não adianta politizar a situação, adianta encontrar soluções que satisfaçam o povo ordeiro e trabalhador. Está na hora de unir a União, os Estados, os municípios e o Judiciário, que não precisa mudar para os homens de bem. No entanto, é necessário criar um status jurídico muito mais severo para se combater essa monstruosidade.

Asfixiar financeiramente CV e PCC é parte da solução. Ideal mesmo é retomar os espaços, integrar os sistemas de inteligência das polícias, jogar duro contra o terrorismo e ouvir Lô Borges no Clube da Esquina, mensageiro natural de coisas naturais. Mesmo que você não queira acreditar, é normal não dar ao marginal descanso nem dominical.

26/10/2025

Após pressão, governo volta atrás e mantém aulas práticas obrigatórias para CNH


 

 Novo texto deve manter pelo menos cinco aulas práticas com o objetivo de diminuir em até 60% o custo de tirar uma CNH

Após muita pressão do segmento das chamadas auto escolas e a ameaça de perda de cerca de 300 mil empregos, o governo federal decidiu manter a obrigatoriedade das aulas práticas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A princípio, a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) havia anunciado que estudava eliminar a exigência, mas a proposta foi revista após protestos de profissionais do setor. O novo texto deve fixar um número mínimo de aulas, estimado em até cinco práticas. Atualmente, o processo de habilitação exige 20 aulas. Sendo assim, o governo pretende reduzir a carga, mas não extinguir completamente a exigência.

O governo federal informa que manteve parte das mudanças previstas na reforma do processo de habilitação. Entre elas está a criação do instrutor autônomo credenciado, que poderá oferecer aulas fora das autoescolas. O objetivo é reduzir custos e ampliar o acesso de candidatos à formação.

Além disso, o curso teórico será gratuito e oferecido de forma on-line. De acordo com estimativas do governo, as medidas podem reduzir em mais de 60% o custo total para a obtenção da CNH.

Por fim, a proposta ainda precisa ser votada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) antes de entrar em vigor. Ou seja, as mudanças ainda estão em fase de avaliação.

25/10/2025

Procuradores americanos não querem os Estados Unidos na COP 30 no Brasil


 Os Estados Unidos provam que efetivamente levam a serio a posição do presidente Donald Trump que é radicalmente contra à chamada agenda verde de boa parte do mundo progressista. Procuradores-gerais de 17 Estados dos EUA solicitaram na 6ª feira (24.out.2025) que a administração do presidente Donald Trump não envie representantes para a conferência COP30 –programada para ser realizada em Belém (PA) a partir de 10 de novembro.

O grupo, liderado por John McCuskey, procurador-geral da Virgínia Ocidental, afirma que a participação norte-americana no evento legitimaria “políticas contrárias” à agenda de Trump. Os procuradores enviaram o pedido na 5ª feira (23.out) aos secretários do Interior, Doug Burgum, e de Energia, Chris Wright, além do administrador da EPA (Agência de Proteção Ambiental), Lee Zeldin.

Para os procuradores americanos, comparecer ao evento patrocinado pela ONU (Organização das Nações Unidas) seria contraditório com as “diretrizes da atual administração norte-americana”. O governo Trump já iniciou o processo para retirar o país do Acordo de Paris de 2015 sobre mudanças climáticas.

O grupo de procuradores se opõe ao que denomina de “políticas anti-carvão, anti-gás e anti-petróleo que a COP promove”. Também diz que as políticas de energia renováveis partem de teorias climáticas “contestadas”. Além da Virgínia Ocidental, o documento conta com assinaturas de procuradores do Texas, Louisiana, Wyoming, Alabama, Arkansas, Flórida, Geórgia, Idaho, Iowa, Kansas, Missouri, Montana, Nebraska, Oklahoma, Carolina do Sul e Dakota do Sul. Muitos dos Estados são produtores de combustíveis fósseis.

24/10/2025

Cenário ruim para Lula. Presidente está atrás de Michele e Jair Bolsonaro no 1º turno e perde até para Tarcísio no 2º Turno


 

Ronaldo Caiado e Romeu Zema também dariam muito trabalho a Lula em um hipotético segundo turno

Apesar de estar no poder e fazendo campanha eleitoral 24 horas por dias desde que chegou ao Palácio do Planalto neste terceiro mandato, o presidente Lula não está nada tranquilo quanto ás eleições 2026. Lula (PT) aparece empatado tecnicamente com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em intenções de votos em cenários simulados sobre o primeiro turno das eleições de 2026.

Os números são de pesquisa Apex/Futura divulgada nesta quinta-feira (23). O levantamento tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos e foi realizado entre 16 e 21 de outubro, ouvindo 2 mil pessoas por meio de ligações telefônicas.

Em um cenário, Michelle aparece com 31,5% das intenções de voto e Lula, com 31,3%.

Com Tarcísio, Lula tem 34,9% e o governador paulista, 31,1%.
Já contra Bolsonaro, o ex-presidente aparece com 37,8% e Lula, com 35,8%.

A pesquisa Apex/Futura elencou outros nomes que são pré-candidatos à presiência da República, como os governadores de Minas Gerais e Goiás, Romeu Zema e Ronaldo Caiado, respectivamente. Em ambos os cenários, Lula aparece tecnicamente empatado com eles. Contra Zema, Lula teria 42% das intenções de votos e o governador mineiro registra 38,3%. Já contra Caiado, Lula aparece 40,3% e o governador goiano registra 38,6%.

Rejeição e aprovação de Lula

O presidente Lula (PT) é desaprovado por 53,8% dos brasileiros, contra 40,7% de aprovação, segundo mostrou a pesquisa Futura/Apex de outubro. Ao todo, 2.000 pessoas foram ouvidas, entre os dias 16 e 21 de outubro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou menos.

23/10/2025

Vitória no STF! Obras do Fundeinfra estão liberadas em Goiás


 O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acolheu nesta terça-feira (21/10) a tese defendida pela Procuradoria-Geral do Estado de Goiás (PGE-GO) e assegurou a continuidade das obras de infraestrutura rodoviária executadas pelo Instituto para Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), no âmbito do programa de parcerias do Fundefinfra.

Segundo o relator, a liminar que suspendeu a eficácia das legislações goianas produz efeitos apenas a partir da data da decisão, ou seja, não abrange as obras que já estavam em andamento pelo Ifag.

“A decisão de 10/10/2025, que determina a suspensão da eficácia das Leis Estaduais 22.940/2024 e 23.291/2025, tem eficácia prospectiva (ex nunc), não afetando instrumentos contratuais ou atos administrativos aperfeiçoados em momento anterior à sua edição”, afirmou o ministro.

Vitória no STF! Obras de infraestrutura do Governo de Goiás por meio do Fundeinfra estão liberadas
Paralisação imediata das obras representariam grandes prejuízos ao Estado de acordo com a PGE-GO (Fotos: Goinfra)

Obras do Fundeinfra

Portanto, estão garantidas a continuidade das obras do Fundeinfra, e também as obras realizadas por meio de termos de cooperação com os contribuintes.

Na manifestação apresentada ao STF, a PGE-GO demonstrou os prejuízos que seriam causados por uma paralisação imediata das obras, especialmente em trechos de pavimentação e recuperação de rodovias estaduais que beneficiam diretamente 9,6 mil empreendimentos rurais em 19 municípios goianos.

Também foram apresentados dados sobre impacto logístico no Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) e os elevados custos operacionais de uma interrupção repentina, como a mobilização e desmobilização de equipamentos, materiais e equipes.

Com o entendimento firmado, o ministro assegurou a continuidade das obras em execução.

“Dessa forma, os termos contratuais firmados pela Administração Pública estadual sob a vigência da norma impugnada, em momento anterior à suspensão de sua eficácia, não estão abrangidos pela medida liminar”.

18/10/2025

Ronaldo Caiado na revista Veja: Lula não ganha em 2026


 

Ronaldo Caiado garante que Lula será derrotado se a direita tiver várias candidaturas no primeiro turno

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) é o entrevistado desta semana nas páginas amarelas da Revista Veja. Na entrevista, Caiado afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não será reeleito em 2026. Segundo ele, há um sentimento crescente de insatisfação popular com o governo federal e a oposição precisa se unir em torno de um projeto sólido e responsável.

“As pesquisas mostram que 56% dos brasileiros dizem que Lula não merece a reeleição. Tudo o que ele prometeu não aconteceu. O Brasil está no caminho errado”, disse. Caiado reforçou a pré-candidatura à Presidência e criticou setores da política que tentam, segundo ele, enfraquecer viabilidade eleitoral dele.

A única chande de Lula de vencer

“Qual é a única chance de o Lula ganhar a eleição, segundo as pesquisas? É a oposição ter um candidato só no primeiro turno. A quase doze meses da votação, você vai lançar um candidato só? Nenhum de nós tem nome nacional. E se tivermos um candidato único, ele vai ser submetido à ação da máquina do governo de perseguir, de retaliar. Há hoje uma pulverização na direita que querem colocar como sinal de fragilidade, mas, com quatro, cinco pré-candidatos compondo a nossa área, dá segundo turno em todas as simulações de pesquisas. E o Lula não ganha uma eleição no segundo turno”, garante Caiado.

Ciro Nogueira em fim de carreira

O governador também voltou a cobrar coerência dentro da federação partidária entre União Brasil e Progressistas (PP), afirmando que o acordo pode ser revisto se continuarem prevalecendo “interesses pessoais”. Em tom direto, criticou o senador Ciro Nogueira (PP), que tem articulado em favor de outras candidaturas da direita.

“Nunca vi um presidente de partido desautorizar um pré-candidato da própria legenda. Isso mostra desespero e fim de carreira”, declarou. Caiado, que tem 88% de aprovação em Goiás, destacou que lideranças com voto e legitimidade popular devem ser respeitadas. “Apenas quem tem voto pode sentar-se à mesa de decisões políticas”, afirmou.

Federação União Progressista

Caiado colocou em xeque o futuro da federação entre União Brasil e o Progressistas:

“Ela ainda não existe, não está aprovada no Tribunal Superior Eleitoral. Por enquanto, tanto o Progressistas quanto o União Brasil podem lançar seus candidatos. Nós, no União, não recebemos e não receberemos nenhuma ordem de Ciro Nogueira. Nosso presidente é o Antonio Rueda. Não tem por que se entregar para ser comandado pelo Ciro, que não tem expressão política.”

Estratégia de multicandidaturas na direita

Ronaldo Caiado afirmou que a multiplicidade de pré-candidatos da centro-direita não representa fraqueza, mas estratégia. Segundo ele, a união do campo conservador garantirá presença no segundo turno e derrotará o presidente.

“Com quatro ou cinco nomes, garantimos o segundo turno em todas as simulações. E Lula não vence no segundo turno”, afirmou, reforçando que os eleitores buscam coerência, responsabilidade fiscal e credibilidade moral. O governador também classificou o novo PAC como “café requentado” e acusou o governo de Lula de “dividir o país entre classes sociais”, o que, segundo ele, “mostra fragilidade e falta de credibilidade”.

Caiado ainda criticou o aumento da carga tributária e o avanço da dívida pública, alertando para um cenário de endividamento e perda de confiança internacional.

“Receberam uma dívida-PIB de 72% e vão fechar o ano podendo ultrapassar os 90%. É um governo que só sabe enfiar a mão no bolso do brasileiro”, disse.


Chamada da Revista Veja para a entrevista de Ronaldo Caiado

15/10/2025

Haddad e Lula querem tungar a classe média. Leia agora o artigo de Demóstenes Torres!


 

Governo amplia carga tributária e enfraquece o poder de compra da população

O empreendedor individual cuja jornada é 7 x 0 porque almeja abrir filiais. A dermatologista de ótimos resultados que se atualiza em cursos internacionais. O advogado que investe no aprimoramento do escritório. Os engenheiros de diversas áreas buscam o que há de mais avançado para o avanço de seus projetos. A sociedade uniprofissional que aspira o desenvolvimento para atingir as metas planejadas.

Todos que supõem ajudar o país a partir do êxito das rotinas exaustivas precisam aumentar as horas de dedicação. Se até agora transpirou, depois da reforma tributária da reeleição precisa sangrar. Mas não basta ficar xingando em rede social ou gastar sociologia em mesa de boteco –tem de ir para dentro do Congresso debater com os líderes que importam.

De nada vale fazer memes na internet. A tática eficiente é a das centrais sindicais, que mobilizavam, chafurdavam e atazanavam até ver resolvidas suas pendências.

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), os conselhos federais, as associações e demais entidades têm o dever de acordar. Caso contrário, seus filiados terão um pesadelo a cada boleto. Quem coloca a classe média nas cordas tem certeza de que ela vai se enforcar sem sequer grunhir. Trocadilho no banner no WhatsApp não vai mudar voto de congressista –pressão adianta, papo furado é um atraso.

O ódio do governo à BBB, que é como chama a bancada da Bíblia, do boi e da bala, fez com que os partidos que o apoiam derrotassem a tributação ao trio que também batizou de BBB, bilionários, bets e bancos. Atirou tanto que acertou em cheio na classe média. Pega a visão. Neste 3º mandato, Lula já fez 37 viagens ao exterior, maior que o número de obras.

Nas 7 excursões que empreendeu ao Reino Unido desde a 1ª experiência como presidente da República, mesmo sendo zero o interesse por história e arte, pode ter se deparado com os versos na lápide de uma lenda que inspira ladrões no mundo inteiro, a do sujeito que rapinava dos ricos para dar aos pobres:

“Nenhum arqueiro foi tão bom quanto Robin Hood.

Fora da lei como ele e seus homens,

A Inglaterra jamais verá outra vez”.

No Brasil, as versões são adaptadas, tanto do propósito quanto do poema, pois os governos roubam de todos e são retribuídos com reeleições. O salteador nacional pretende manter o lema de nós contra eles, nós os que vivem de sugar o Estado e eles os que sustentam o populismo robiudiano. Na imensa floresta de Sherwood, que é a selva tributária brasileira, sempre há espaço para destroçar a vontade de crescer, ofensa imperdoável com quem deseja deixar tudo como está para ver como é que fica.

O presidente e seus ministros de esquerda só empreendem mesmo tours ao redor do planeta bancados com o dinheiro público. Arriscam-se bravamente a viver do suor que escorre pelo rosto alheio, de que são amigos, não do suor ou do rosto, mas do alheio.

Do bolso alheio é arrancado até o último tostão. O que têm de inimizade ao trabalho sobra em vingança pelo sucesso de quem crê no risco empresarial, no faro para o comércio, no talento para os negócios, nas ideias para a indústria, no profissionalismo liberal, na habilidade para garantir saúde, enfim, no jeito de se livrar dos cabides em que os governos penduram os dependentes.

A fase é de purgatório. Na diabólica comédia que embala o projeto de reeleição, ou as entidades reagem ou milhões de trabalhadores vão conhecer o inferno por dentro. Lula sempre quis a cobrança de dividendos, não importa se a sua parte vai sair do rendimento da poupança de quem juntou moedinhas desde a infância ou de “valores recebidos a título de indenização por acidente de trabalho, por danos materiais ou morais, ressalvados os lucros cessantes”, conforme determina o rascunho do caos 1.087 de 2005 da Câmara.

O que o governo e seus áulicos ementam como “tributação mínima para as pessoas físicas que auferem altas rendas” é a narrativa de Lula e seu ministro da Fazenda tentando roubar da classe média. Existir Imposto de Renda já é uma excrescência, aumentá-lo para subsidiar a campanha eleitoral de reeleição do presidente foge da compreensão de quem almeja manter o texto sem ofensas ou palavrões.

Ideal mesmo é o poder público não se imiscuir, porém, se tiver de se intrometer, que seja para incentivar quem ganha R$ 5.000 por mês a receber R$ 50.000 –isso na iniciativa privada, onde quem paga está ciente de quem recebe vale. É o oposto. Inventa-se um artigo específico para “altas rendas” como se mudasse o Código Penal para abrigar o “matar alguém”. Antevê-se a publicidade oficial da reforma tributária da reeleição: “você ganha bem? Prepare a jugular.”

Devido à insaciável sede para ingerir sangue e suor de quem produz, a próxima etapa talvez seja prender quem faz R$ 1 milhão ou mais por ano. Será que esse sujeito se acha melhor que os outros para ganhar 1 milhão honestamente? Vamos para cima dele, ministro, vamos tirar tudo, o relógio, esse sobrado com piscina, a viagem para… não, a viagem vamos deixar, porque virou uma novela, êta mundo bom que a demagogia aprimorou para êta mundo melhor.

Os burocratas não disputam seus rendimentos a cada dia. Dê o que der, aconteça o que acontecer, o depósito é feito na conta. Por isso, acham que tributar dividendos e lucros de um escritório é o mesmo que amealhar os ganhos de conglomerados. Não sabem do reflexo na consulta médica, nos honorários pagos pelos injustiçados, nas plantas das residências dos não alcançados por “Minha casa, minha dívida”.

A fúria para destroçar a classe média não é demonstrada para acabar com isenções fiscais que pularam para 5,96% do PIB, segundo o Tribunal de Contas da União, mais 8,5% do PIB para pagar juros da dívida –R$ 12,6 trilhões nos últimos 23 anos, como noticiou o Poder360. “O maior gasto anual foi em 2024, no 2º ano Lula 3: R$ 988 bilhões. O recorde anterior havia sido registrado em 2015, no governo de Dilma Rousseff (PT), com R$ 845,7 bilhões”, informa este Poder360.

Em vez de ir atrás de quem sonega trilhões, o governo cai matando sobre quem mata a sua fome de dinheiro. Como na definição do clone britânico, “fora da lei como ele e seus homens a Inglaterra jamais verá outra vez”, igual à reforma, que é para inglês ver.