29/12/2013

Piora o estado de saúde do piloto Michael Schumacher que agora corre risco de vida


Schumacher
O estado de saúde do ex-piloto alemão Michael Schumacher, que sofreu um grave acidente de esqui na manhã deste domingo, nos Alpes Franceses, se deteriorou com o decorrer do dia, de acordo com o jornal francês Le Dauphine.
A informação é de que o heptacampeão mundial da Fórmula 1 corre risco de vida, ao contrário dos relatos anteriores de que o traumatismo na cabeça, apesar de bastante sério, não inspirava possibilidade de óbito. O jornal RMC Sports noticia que o alemão está com hemorragia cerebral em estado crítico.
A instituição hospitalar de Grenoble, onde o alemão está internado, ainda se recusa a dar informações detalhadas sobre a condição de saúde do eterno ídolo da Ferrari. O diretor do hospital, Jean-Marc Grenier, afirmou que a entrevista coletiva de imprensa, prevista anteriormente, não ocorrerá mais. Ainda de acordo com o diário Le Dauphine, a assessoria do ex-piloto se manifestará nas próximas horas por intermédio de um comunicado.
O movimento foi intenso no hospital durante o dia. Após o relato sobre a grave queda, fãs e jornalistas foram para a porta em busca de informações. Além disso, o médico Gérard Saillant, diretor do instituto do cérebro e da medula espinhal, também se fez presente ao local.
Saillant é bem próximo de Schumacher. Ele, inclusive, realizou uma cirurgia na perna do alemão em 1999. O médico é um dos mais eminentes especialistas em medicina esportiva do mundo, tendo operado o ex-atacante brasileiro Ronaldo em uma das lesões no joelho que ele teve.
Mais cedo, em contato com a agência AP, a empresária de Schumacher, Sabine Kehm, disse que o alemão estava em uma viagem privada para esquiar. Ela ainda afirmou que o alemão não estava sozinho, mas pediu paciência por não poder dar informação precisa sobre o estado de saúde dele. (Com agências internacionais)

UFC: depois de fraturar a perna na luta contra Weidman, Anderson Silva é feliz em cirurgia


Fratura anderson 1
A operação para a colocação de uma haste intramedular na tíbia esquerda de Anderson Silva, realizada pelo doutor Steven Sanders, cirurgião ortopédico do UFC, foi bem-sucedida.
A fíbula foi estabilizada e não necessitará de nova intervenção cirúrgica. Anderson vai permanecer no hospital durante pouco tempo, informou o UFC.
O brasileiro fraturou a perna esquerda quando sua canela se chocou com o joelho do americano Chris Weidman. Ele tentava aplicar um de seus chutes baixos no adversário.
A recuperação de Anderson Silva deverá demorar até seis meses.
“Foi tudo joia com a operação”, disse Hebert Mota, membro do estafe de Anderson.
“Anderson está profundamente tocado pelo enorme apoio de seus fãs e da comunidade do MMA. Ele não tomou nenhuma decisão sobre o seu futuro. Ele pede gentilmente por privacidade nesse momento em que lida com essa lesão e que se prepara para ir para casa”, informou o UFC.
O brasileiro tentava reconquistar o título dos médios do UFC –perdeu o cinturão em julho exatamente para Chris Weidman.
Fratura Anderson

Pombos são encontrados mortos em plantação de soja no interior de Goiás


pombos
Dezenas de pombos foram encontrados mortos neste sábado (28) em uma plantação de soja no distrito de Interlândia, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. A suspeita é que os animais tenham sido envenenados de propósito pelo agricultor que arrendou a terra para que as aves não prejudicassem a lavoura. Integrantes de uma associação ambiental foram chamados para verificar a situação. Na plantação havia sementes de milho, sendo que algumas mais esbranquiçadas, segundo os ambientalistas, seria o veneno usado para matar os pombos.
A Polícia Militar esteve no local e registrou um boletim de ocorrência. O responsável pela fazenda não foi encontrado para explicar a situação. A denúncia será investigada pela Delegacia do Meio Ambiente de Anápolis.
“É um crime ambiental premeditado e gravíssimo. Ele [fazendeiro] corre risco até de ser preso”, destaca Cristiano.
Além de pombos, outros animais também foram encontrados mortos na área. Alguns canários e uma seriema também estavam no local. Os ambientalistas explicam que eles também devem ter tido contato com o veneno. Há a suspeita de que outros bichos como tatus, raposas e até cachorros de propriedades vizinhas possam ter ingerido o veneno. Porém, nestes casos, como são animais maiores, os efeitos do envenenamento podem sem mais lentos.

Bando faz arrastão em bar do Setor Sul em Goiânia


Bar
Áulus Rincon
Armados com pistolas e revólveres seis homens assaltaram na madrugada deste domingo uma cervejaria de luxo que fica na Rua 91 esquina com a 91-A no Setor Sul. Além de levar o dinheiro do caixa, os criminosos assaltaram todos os clientes que estavam no bar.
A ocorrência registrada pela Polícia Militar trás poucos dados, e diz somente que por volta das 2 horas um funcionário da Belgian Dash ligou para o 190 e contou que seis criminosos estavam mantendo 10 clientes reféns. Quando a primeira equipe de policiais chegou ao local os criminosos já haviam fugido.
Como todos os clientes foram obrigados a ficar dentro do bar, ninguém soube dizer em quais veículos os assaltantes fugiram. No início da tarde de domingo, militares da Companhia de Operações Especiais (COE) prenderam, no Setor Universitário um homem que estava em um Corolla roubado e que tinha, dentro do veículo, documentos dos clientes que estavam no Belgian Dash.
Inicialmente o caso foi registrado no 1º Distrito Policial (Centro), mas as investigações devem ser transferidas nesta segunda-feira para a Delegacia Estadual de Investigações Criminais – Deic. Também na madrugada deste domingo, pelo menos 10 veículos foram arrombados em frente à um restaurante que fica na T-36 quase esquina com a Avenida T-10 no Setor Bueno. Os dois casos, segundo a PM, não tem relação.

28/12/2013

Marconi entrega 1.549 escrituras registradas em cartório na região noroeste de Goiânia


Escrituras
“É muito gratificante saber que várias famílias passarão o ano novo com as escrituras de suas casas em mãos. Isso só foi possível graças ao trabalho de toda a equipe do governo, que trabalhou por um bem comum.” Foi o que disse o governador, na manhã deste sábado (28/12), ao entregar 1.549 escrituras registradas em cartório a famílias residentes nos bairros Vitória, Floresta e Boa Vista, na Região Noroeste de Goiânia.
Os documento são entregues aos moradores por meio do Programa Casa Legal – Sua Escritura na Mão, criado em 2011 e coordenado pela Agehab. O evento aconteceu na Praça da Feira São Domingos.
Até o momento, foram entregues, somente na Região Noroeste, 5,5 mil escrituras. A Agehab ainda fará a entrega de escrituras a moradores do Jardim Curitiba I,II,III e IV. Marcos Abrão explicou que o governo enfrenta muita burocracia para concluir o processo de regularização fundiária na Região Noroeste.
A publicação dos decretos que permitem registrar os bairros em cartório, para que seja possível emitir as escrituras, depende do aval da Prefeitura de Goiânia. “Trabalhamos para concluir toda a entrega de escrituras na Região Noroeste até o final deste ano; fizemos um apelo à Prefeitura de Goiânia, mas, infelizmente, tivemos entraves que nos impediram de finalizar a entrega”, justificou.
O governador ressaltou que as escrituras são a garantia que as famílias têm de que a casa em que moram é realmente delas. “Quando pegam as escrituras, essas famílias deixam de ser inseguras e se tornam independentes”, sintetizou. Marconi informou que já estão licitadas as obras de reforma de duas escolas da região e deve sair em breve a licitação para a construção de uma escola técnica. “Nosso governo tem voltado a atenção para a Região Noroeste em todas as áreas”, disse, destacando a construção do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo 2) e a construção de 600 quilômetros de rede de coleta e tratamento de esgoto.
Foram entregues, respectivamente, 663 escrituras a moradores do Bairro Vitória, 252 a moradores do Bairro Floresta e 634 aos do Boa Vista. Participaram do evento a senadora Lúcia Vânia, deputado federal Vilmar Rocha, deputados estaduais e outras autoridades.
Escrituras 2

Estupros, decapitações e toda a sorte de barbárie. Presídio de São Luís preocupa o mundo inteiro


Decapitados 4

Em resposta à crise no setor carcerário maranhense, a Polícia Militar do Maranhão será destacada para fazer a segurança das unidades penitenciárias do Estado. A medida é uma exceção, já que, nos Estados, a administração dos presídios é de responsabilidade da Secretaria de Administração Penitenciária, que contrata os agentes para fazer a segurança. Uma diretoria de segurança militar será criada para cada unidade prisional e funcionará em paralelo às já existentes diretorias geral e administrativa.
A crise prisional maranhense veio à tona com a rebelião no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, o maior do Estado, em outubro. Localizado em São Luis, o presídio se tornou palco de casos de barbárie. Neste ano, 59 detentos foram assassinados e, nas últimas semanas, três foram decapitados. 
Nesta sexta-feira, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) entregou ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, um relatório que descreve a situação de total descontrole no presídio. No documento, estão listadas mortes violentas e há também registros de um vídeo em que um presidiário aparece sendo esfolado vivo. Relações sexuais são consumadas em áreas coletivas. O mesmo documento do CNJ relata que o último detento morto no presídio foi esquartejado. As partes do corpo dele foram distribuídas em sacos de lixo comuns. O corpo foi encontrado após inspeção no sistema de coleta de lixo da penitenciária.
O relatório foi realizado depois que denúncias graves de violência contra presos e seus familiares chegaram ao Ministério Público Federal. Mulheres e irmãs de detentos de Pedrinhas estariam sendo obrigadas a manter relações sexuais com líderes de facções criminosas para evitar que os parentes encarcerados sejam assassinados. A área de direitos humanos da ONU quer explicações e providências urgentes do Brasil para resolver o problema do Maranhão.
Lotação – Pedrinhas, o maior complexo de penitenciárias do Maranhão tem capacidade para abrigar 1.700 detentos. Hoje, 2.200 homens ocupam o local. Após a rebelião ocorrida em outubro, que deixou dez mortos, a governadora Roseana prometeu construir em seis meses dez unidades prisionais, uma na capital e nove no interior, para tentar separar presos de facções rivais. Até agora, foi realizado apenas o trabalho de terraplanagem em algumas áreas onde futuramente serão erguidos os novos presídios.

Leia o fantástico artigo de FHC publicado hoje em O Globo


FHC
Por Fernando Henrique Cardoso – Sociólogo
Finalmente fez-se justiça no caso do mensalão. Escrevo sem júbilo: é triste ver na cadeia gente que em outras épocas lutou com desprendimento. Estão presos ao lado de outros que se dedicaram a encher os bolsos ou a pagar suas campanhas à custa do dinheiro público. Mais melancólico ainda é ver pessoas que outrora se jogavam por ideais — mesmo que controversos — erguerem os punhos como se vivessem uma situação revolucionária, no mesmo instante em que juram fidelidade à Constituição. Onde está a Revolução?
Gesticulam como se fossem Lenines que receberam dinheiro sujo, mas usaram-no para construir a “nova sociedade”. Nada disso: apenas ajudaram a cimentar um bloco de forças que vive da mercantilização da política e do uso do Estado para perpetuar-se no poder. De pouco serve a encenação farsesca, a não ser para confortar quem a faz e enganar a seus seguidores mais crédulos.
Basta de tanto engodo. A condenação pelos crimes do mensalão se deu em plena vigência do Estado de Direito, em um momento no qual o Executivo é exercido pelo Partido dos Trabalhadores, cujo governo indicou a maioria dos ministros do Supremo. Não houve desrespeito às garantias legais dos réus e ao devido processo legal. Então por que a encenação? O significado é claro: eleições à vista. É preciso mentir, enganar-se e repetir o mantra. Não por acaso a direção do PT amplifica a encenação, e Lula diz que a melhor resposta à condenação dos mensaleiros é reeleger Dilma Rousseff…
Tem sido sempre assim, desde a apropriação das políticas de proteção social até a ideia esdrúxula de que a estabilização da economia se deveu ao governo do PT. Esqueceram as palavras iradas que disseram contra o que hoje gabam e as múltiplas ações que moveram no Supremo para derrubar as medidas saneadoras. O que conta é a manutenção do poder.
Em toada semelhante, o mago do ilusionismo fez coro. Aliás, neste caso, quem sabe, um lapso verbal expressou sinceridade: estamos juntos, disse Lula. Assumiu meio de raspão sua fatia de responsabilidade, ao menos em relação a companheiros a quem deve muito. E ao país, o que dizer? Reitero, escrevo tudo isso com melancolia, não só porque não me apraz ver gente na cadeia, embora reconheça a legalidade e a necessidade da decisão, mas principalmente porque tanto as ações que levaram a tão infeliz desfecho como a cortina de mentiras que alimenta a aura de heroicidade fazem parte de amplo processo de alienação que envolve a sociedade brasileira.
São muitos os responsáveis por ela, não só os petistas. Poucos têm tido a compreensão do alcance destruidor dos procedimentos que permitem reproduzir o bloco de poder hegemônico; são menos numerosos ainda os que têm tido a coragem de gritar contra essas práticas. É enorme o arco de alianças políticas no Congresso cujos membros se beneficiam por pertencer à “base aliada” do governo. Calam-se diante do mensalão e demais transgressões, como se o “hegemonismo petista” que os mantém seja compatível com a democracia.
Que dizer então da parte da elite empresarial que se ceva dos empréstimos públicos e emudece diante dos malfeitos do petismo e de seus acólitos? Ou da outrora combativa liderança sindical, hoje acomodada nas benesses do poder? Nada há de novo no que escrevo. Muitos sabem que o rei está nu, e poucos bradam. Dai a descrença sobre a elite política reinante na opinião pública mais esclarecida. Quando alguém dá o nome aos bois, como, no caso, o ministro Joaquim Barbosa, que estruturou o processo e desnudou a corrupção, teme-se que, ao deixar a presidência do STF, a onda moralizante dê marcha a ré. É evidente, pois, a descrença nas instituições. A tal ponto que se crê mais nas pessoas, sem perceber que por esse caminho voltaremos aos salvadores da pátria. São sinais alarmantes.
Os seguidores do lulo-petismo, por serem crédulos, talvez sejam menos responsáveis pela situação a que chegamos do que os cínicos, os medrosos, os oportunistas, as elites interesseiras que fingem não ver o que está à vista de todos. Que dizer então das práticas políticas? Não dá mais! Estamos a ver as manobras preparatórias para mais uma campanha eleitoral sob o signo do embuste. A candidata oficial, pela posição que ocupa, tem cada ato multiplicado pelos meios de comunicação. Como o exercício do poder se confundiu, na prática, com a campanha eleitoral, entramos já em período de disputa. Disputa desigual, na qual só um lado fala, e as oposições, mesmo que berrem, não encontram eco. E sejamos francos: estamos berrando pouco.
É preciso dizer com coragem, simplicidade e de modo direto, como fizeram alguns ministros do Supremo, que a democracia não se compagina com a corrupção nem com as distorções que levam ao favorecimento dos amigos. Não estamos diante de um quadro eleitoral normal. A hegemonia de um partido que não consegue se deslindar de crenças salvacionistas e autoritárias, o acovardamento de outros e a impotência das oposições estão permitindo a montagem de um sistema de poder que, se duradouro, acarretará riscos de regressão irreversível.
Escudado nos cofres públicos, o governo do PT abusa do crédito fácil que agrada não só aos consumidores, mas, em volume muito maior, aos audaciosos que montam suas estratégias empresariais nas facilidades dadas aos amigos do rei. A infiltração dos órgãos de Estado pela militância ávida e por oportunistas que querem se beneficiar do Estado distorce as práticas republicanas.
Tudo isso é arquissabido. Falta dar um basta aos desmandos, processo que, numa democracia, só tem um caminho: as urnas. É preciso desfazer na consciência popular, com sinceridade e clareza, o manto de ilusões com que o lulo-petismo vendeu seu peixe. Com a palavra, as oposições e quem mais tenha consciência dos perigos que corremos.