14/03/2016

PMDB pode deixar Dilma na chapada. Temer ainda resiste em deixar a “cumpanheirada para trás”


PMDB pediu 30 dias a partir do sábado dia, 12/03, para tomar uma decisão se permanece ou não dando suporte ao desgastado Governo Dilma. Apesar de ter Michel Temer como vice de Dilma, a maioria do PMDB sinaliza que já é hora do partido dizer não a esta aliança com o PT. Na convenção nacional do PMDB no último sábado ficou acertado que nenhum membro do partido poderá aceitar qualquer tipo de cargo no governo federal, apesar de não ter havido determinação para entrega dos milhares de cargos que o PMDB tem no atual governo petista. O PMDB ainda tentará outra saída da atual crise. Renan Calheiros que é presidente do Senado Federal pretende testar a possibilidade de uma emenda que criaria o semi-parlamentarismo, uma invenção para diminuir o poder da presidência da república. Já Eduardo Cunha, peemedebista que preside a Câmara Federal prevê que em 45 dias pode votar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Michel Temer, que reeleito presidente do PMDB nacional por mais dois anos, disse que a crise brasileira é gravíssima, mas que o momento não é de dividir os brasileiros construindo muros, e sim construindo pontes. O PMDB, como sempre, tem muita dificuldade em desapear do poder. Só o fará quando a lama estiver passando acima do pescoço. A pressão das ruas neste 13 de março, todavia, está fazendo com que os principais líderes do PMDB repensem o prazo de 30 dias e atenda a voz das ruas que ordena o impedimento de Dilma Rousseff.

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