Governo do PT exige que cubanas do Mais Médicos que ficarem grávidas no Brasil façam aborto
Notícia chocante divulgada pela revista Isto É revela que cinco cubanas estariam grávidas e seriam obrigadas a abortar, pois em caso contrário voltariam a Cuba – contrariando as leis brasileiras e as mais básicas garantias de liberdade individual.
Segue nota da revista Isto É:
“A gravidez de cubanas no programa “Mais Médicos” – O programa “Mais Médicos” viu-se diante de duas questões legais na semana passada. Cinco profissionais cubanas teriam engravidado aqui. O governo de Raúl Castro estaria exigindo o regresso dessas mulheres grávidas, determinando que só poderão continuar no Brasil se abortarem.Eis a primeira questão:o aborto é crime em nosso país. Mais: o acordo de trabalho firmado entre os dois países estabelece que é a Missão Médica Cubana no Brasil que autoriza ou não o namoro das profissionais com homens não nascidos em Cuba. Essa é a segunda questão legal: o Brasil, regido pelo Estado Democrático de Direito, proíbe a discriminação de nacionalidades em namoros ou casamentos.” (grifos nossos)
A notícia é tão estarrecedora que parece coisa de filmes de ficção em que governos ditatoriais são retratados com exagero na maldade. Mas, tragicamente, é um dado dos dias de hoje, acontecendo justamente no Brasil.
Gostaria de saber especialmente a opinião da turma que defende (com razão) o lema “meu corpo, minhas regras” e, ao mesmo tempo, também defende o sistema de contratação do Mais Médicos, que restringe as cubanas quanto à disposição sobre o próprio corpo, a própria liberdade e até os próprios desejos – obrigando-as, agora que estão grávidas, a escolher entre aborto e extradição.
E quis o destino que esse absurdo viesse à tona em plena véspera do Dia das Mães. Aguardemos se o governo fará demagogia, escondendo o caso, ou se “permitirá” que as cubanas grávidas não sejam extraditadas caso não queiram fazer aborto.