A máscara de Luiz Inácio Lula da Silva já caiu! O Brasil inteiro já sabe a bisca que é aquele que pretendia ser o que ninguém nunca antes na história deste país foi: o político mais amado e adorado desta terra, Salve! Salve! O “São Lula” já não existe mais, nem mesmo nos rincões do sertão nordestino, onde a maioria dos conterrâneos do ex-presidente já o enxergam como o “capo di tutti capi” por trás dos maiores escândalos de corrupção da história deste país. O Petrolão já está no colo de Luiz Inácio Lula da Silva e de lá ninguém mais pode tira-lo. A roubalheira na Petrobras está impregnada das digitais petralhas.
O que o Brasil inteiro tem certeza que aconteceu deve ser revelado de modo escancarado nos próximos dias em Curitiba. De uma das celas de certo presídio do Paraná, o mensaleiro Pedro Corrêa, que também está atolado até a alma no lamaçal da Petrobras, acertou com a força tarefa da Operação Lava-Jato a sua delação premiada. A matéria de capa desta semana da Revista Veja trás todos os detalhes que envolvem a delação premiada de um político que sempre esteve no meio do furacão, principalmente quando o assunto é corrupção. As revelações vão demolir o Titã político chamado Luiz Inácio Lula da Silva.
O ex-presidente será mostrado como a estrela maior naquela que é considerada a maior organização criminosa que já apareceu no Brasil. É isso mesmo, leitor! O ex-deputado Pedro Corrêa (PP) entregará Lula de bandeja contando tudo que sabe sobre a origem do escândalo chamado Petrolão. Pedro Corrêa mostrará ao Ministério Publico Federal e à Policia Federal que todo o escândalo começou noPalácio do Planalto depois de reunião entre ele, Lula, José Dirceu e José Eduardo Dutra. Pedro Corrêa mostrará também que a roubalheira permaneceu nos governos de Dilma Rousseff, inclusive com a anuência dela. Não em mais jeito! Lula e o petismo se afundaram de vez! Não sobrará pedra sobre pedra, ou não seria melhor dizer propina sobre propina? Vamos aguardar as grandes revelações daquele que seria o primeiro político a abrir o bico, o primeiro articulador do Petrolão a abrir o cadeado!
Confira parte da matéria de capa da Revista Veja desta semana!
Expoente de uma família rica e tradicional do Nordeste, o médico Pedro Corrêa se destacou, durante quase quatro décadas, como um dos parlamentares mais influentes em negociações de bastidores. Como presidente do PP, garantiu a adesão do partido ao governo Lula e – como reza a cartilha do fisiologismo – recebeu em troca o direito de nomear apadrinhados para cargos estratégicos da máquina pública. Essa relação de cumplicidade entre o ex-deputado e o ex-presidente é notória. Ela rendeu a Corrêa uma condenação à prisão no processo do mensalão, o primeiro esquema de compra de apoio parlamentar engendrado pela gestão petista. Mesmo após a temporada na cadeia, Corrêa se manteve firme no propósito de não revelar o que viu e ouviu quando tinha acesso privilegiado ao gabinete mais poderoso do Palácio do Planalto. Discreto, ele fez questão de ser leal a quem lhe garantiu acesso a toda sorte de benesse. Havia um acordo tácito entre o ex-deputado e o ex-presidente. Um acordo que está prestes a ruir, graças à descoberta do petrolão e ao avanço das investigações sobre o maior esquema de corrupção da história do Brasil.
Como outros mensaleiros, Corrêa foi preso pela Operação Lava-Jato. Encarcerado desde abril, ele negocia há dois meses com o Ministério Público um acordo de colaboração que, se confirmado, fará dele o primeiro político a aderir à delação premiada. Com a autoridade de quem presidiu um dos maiores partidos da base governista, Corrêa já disse aos procuradores da Lava-Jato que Lula e a presidente Dilma Rousseff não apenas sabiam da existência do petrolão como agiram pessoalmente para mantê-lo em funcionamento. O topo da cadeia de comando, portanto, estaria um degrau acima da Casa Civil, considerada até agora, nas declarações dos procuradores, o cume da organização criminosa. Nas conversas preliminares, Corrêa contou, por exemplo, que o petrolão nasceu numa reunião realizada no Planalto, com a participação dele, de Lula, de integrantes da cúpula do PP e dos petistas José Dirceu e José Eduardo Dutra – que à época eram, respectivamente, ministro da Casa Civil e presidente da Petrobras. Em pauta, a nomeação de um certo Paulo Roberto Costa para a diretoria de Abastecimento da Petrobras.
Pedro Corrêa, José Janene e o deputado Pedro Henry, então líder do PP, defendiam a nomeação. Dutra, pressionado pelo PT, que também queria o cargo, resistia, sob a alegação de que não era tradição na Petrobras substituir um diretor com tão pouco tempo de casa. Lula, segundo Corrêa, interveio em nome do indicado, mais tarde tratado pelo petista como o amigo “Paulinho”. “Dutra, tradição por tradição, nem você poderia ser presidente da Petrobras, nem eu deveria ser presidente da República. É para nomear o Paulo Roberto. Tá decidido”, disse o presidente, de acordo com o relato do ex-deputado. Em seguida, Lula ameaçou demitir toda a diretoria da Petrobras, Dutra inclusive, caso a ordem não fosse cumprida. Ao narrar esse episódio, Corrêa ressaltou que o ex-presidente tinha plena consciência de que o objetivo dos aliados era instalar operadores na estatal para arrecadar dinheiro e fazer caixa de campanha. Ou seja: peça-chave nessa engrenagem, Paulinho não era uma invenção da cúpula do PP, mas uma criação coletiva tirada do papel graças ao empenho do presidente da República. A criação coletiva, que desfalcou pelo menos 19 bilhões de reais dos cofres da Petrobras, continuou a brilhar no mandato de Dilma Rousseff – e com a anuência dela, de acordo com o ex-presidente do PP.