04/10/2015

A Dinda do Guarujá. Como Lula e Fernando Collor são parecidos


Lula tal como Fernando Collor! Pelo menos em alguns detalhes os dois ex-presidentes são hoje muito parecidos. Na corrupção, por exemplo, existe sim alguma semelhança entre os dois ex-mandatários máximos do nosso país, todavia não há a menor sombra de dúvidas que neste assunto o representante maior do PT deixa o antigo “caçador de marajás” no chinelo. A Revista Veja traz na sua edição desta semana mais um batom na cueca do petismo. Uma cobertura triplex de altíssimo luxo na cidade praiana do Guarujá, interior de São Paulo, foi totalmente reformada e entregue ao ex-presidente Lula, numa ação que muito lembra as melhorias na Casa da Dinda, a residencia de Fernando Collor, no Lago Norte, em Brasília. Lula que está sendo investigado pela Policia Federal na Operação Lava-Jato, que investiga o maios escândalo de corrupção da história do Brasil, também é alvo de outra investigação que apura a venda de medida provisória em seu governo. Não bastasse isso, o ex-presidente Lula se vê entrelaçado no negócio da reforma do triplex no Guarujá, que foi feita por uma das empresas mais enroladas no escândalo da Petrolão. Lula e Fernando Collor são parecidos nos atos de corrupção em seus governos? Pelas notícias que saem todos os dias de Brasília, apesar de parecidos, Lula e o petismo deixam Fernando Collor quase que como um nenê em corrupção.
Confira a matéria da Revista Veja que mostra como Lula e Collor podem ser considerados muito parecidos!
Bancar melhorias na Casa da Dinda, a residência de Fernando Collor, no Lago Norte, em Brasília, era uma das muitas maneiras de agradar ao então presidente, deposto do cargo por corrupção em 1992. A mesma tática foi e está sendo usada por empreiteiras para demonstrar afeição ao ex-presidente Lula. Em meados de 2014, depois de quase dez anos de espera, a ex-primeira-­dama Marisa Letícia viajou à Praia das Astúrias, no Guarujá, para buscar as chaves do apartamento dos sonhos da família. O refúgio dos Lula da Silva no litoral é um tríplex de 297 metros quadrados. São três quartos, suíte, cinco banheiros, dependência de empregada, sala de estar, sala de TV e área de festas com sauna e piscina na cobertura. Ah, sim, para um eventual panelaço das elites, o tríplex tem varanda gourmet no 1º andar. O plano de comemorar o réveillon no imóvel foi adiado pela decisão de fazer ali uma reforma. O porcelanato e os acabamentos de gesso foram refeitos, a planta interna foi modificada para abrigar um escritório e um elevador privativo, interligando os ambientes do 1º andar com a ala dos quartos, no 2º nível, e a área de festas, na cobertura. Acompanhada de perto por dona Marisa, a obra não custou um centavo à família do ex-presidente. Do primeiro parafuso ao último azulejo, tudo foi pago pela OAS, uma das empreiteiras envolvidas no escândalo de corrupção da Petrobras.
VEJA teve acesso a documentos e a fotos (em VEJA.com) que detalham a reforma do tríplex presidencial e mostram que os serviços foram contratados pela empreiteira. O trabalho foi feito pela Tallento Inteligência em Engenharia, uma empresa conhecida no mercado por executar obras de alto padrão em prazos curtos – duas exigências dos contratantes, mas não as principais. A exigência maior era a discrição. As investigações da Lava-Jato revelariam meses depois as razões disso. Iniciada em 1º de julho de 2014, a reforma transcorreu sob medidas de segurança incomuns. A fechadura da porta de acesso era trocada toda semana. A reforma da cobertura tríplex chamou a atenção dos moradores do prédio.
“Nos dias em que eles marcavam para visitar a obra, a gente tinha de parar o trabalho e ir embora. Ninguém era autorizado a permanecer no apartamento. Só ficamos sabendo quem era o dono muito tempo depois, pelos vizinhos e funcionários do prédio, que reconheceram dona Marisa e o Lulinha (Fábio Luís Lula da Silva, o filho mais velho do ex-presidente)”, disse a VEJA um dos profissionais que colaboraram na reforma. O ex-presidente Lula esteve no tríplex algumas vezes. O segredo durou até dezembro do ano passado, quando o jornal O Globo publicou detalhes de uma investigação sobre a Coo­pe­rativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop). Controlada pelo PT, a entidade faliu e deixou 3 000 famílias sem receber seus imóveis. O tríplex destinado a Lula, com uma das melhores vistas do Guarujá, avaliado em 2,5 milhões de reais, foi um dos poucos a ser entregues. VEJA revelou em abril passado que, depois de um pedido feito pelo próprio ex-presidente a Léo Pinheiro, executivo da OAS, seu amigo, preso na Operação Lava-­Jato, a OAS assumiu a construção do prédio, que estava parada. Além de Lula, parentes do tesoureiro petista João Vaccari Neto, também preso, sindicalistas e familiares de Rosemary Noronha, a amiga íntima de Lula, foram contemplados com apartamentos em outros prédios da Bancoop assumidos pela OAS. Revelado o privilégio, e diante da repercussão negativa, desapareceu o entusiasmo da família Lula pelo imóvel.
O ex-presidente passou a negar ser o proprietário do tríplex, embora admita que sua esposa seja dona das cotas de um apartamento no mesmo edifício, o Solaris. Não é mentira. É apenas uma meia verdade. No papel, o tríplex ainda está em nome da OAS. Funcionários da empreiteira procurados por VEJA confirmaram que o apartamento pertence aos Lula da Silva, está parcialmente mobiliado, permanece fechado e está à venda por 2,3 milhões de reais. “Para entrar aí, só com autorização da cúpula da construtora. Só eles e o Lula têm a chave”, disse a VEJA, na semana passada, um funcionário da própria OAS.

03/10/2015

Alexandre Padilha é hostilizado de novo em restaurante em SP


AE – O secretário de Saúde da Prefeitura de São Paulo e ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha,foi hostilizado nesta sexta-feira, 2, de novo, num restaurante da capital paulista. Padilha teve de deixar o local às pressas, sob os gritos de “ladrão”. Ele estava acompanhado de um funcionário da Prefeitura, quando foi reconhecido e alguns clientes começaram a tratá-lo hostilmente.
Um vídeo, gravado por um cliente, mostra Padilha deixando o local sob gritos (assista abaixo). Um homem grita “Vai chorar para o Lula, vai beijar a mão do Lula” e é aplaudido por outros clientes. O secretário de Saúde da Prefeitura de São Paulo fala com os manifestantes, mas não é possível ouvir o que ele diz.
O caso aconteceu no restaurante Aldeia, no Jardim Paulista, na zona oeste da capital. Um dos sócios do local, Antônio Siqueira, disse ter achado “uma falta de respeito” dos frequentadores. “Não gostei do modo como a turma o tratou. Foi uma falta de respeito, de educação, ele não tem culpa do que está acontecendo no País“, disse.
Siqueira afirmou que o Aldeia é frequentado por políticos, que Padilha já teria ido ao estabelecimento outras vezes e que nunca havia tido dificuldades como esta. “Eu pedi desculpas a ele e o agradeci porque ele foi muito calmo, agiu muito bem diante dessa situação.” De acordo com o sócio do restaurante, Padilha tentou explicar para os manifestantes que a atitude deles estava errada.
Em nota, o secretário de Saúde da Prefeitura afirmou que repudia qualquer manifestação de ódio e intolerância e que, no momento em que foi hostilizado, havia parado para almoçar ao lado do Complexo Regulador da Saúde Municipal, onde tinha uma reunião às 14 horas. “Posturas como essas apresentadas no vídeo, de pessoas que querem expulsar do convívio social quem pensa e age diferente delas, só me animam a continuar o trabalho a favor de quem mais precisa e a defender programas como o Mais Médicos, que beneficia mais de 70 milhões de brasileiros”, disse no comunicado.
Restaurante de luxo
Não é a primeira vez que Padilha é hostilizado em público. Em maio, quando almoçava no restauranteVaranda Grill, nos Jardins, zona sul da cidade, um dos clientes, o advogado Danilo Amaral, se levantou, bateu com uma faca num copo de vidro e chamou atenção do salão inteiro para a presença dele.
“Queria saudar, aqui, hoje, dizer a vocês que temos a presença do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, que nos brindou com o programa Mais Médicos, da presidente Dilma Rousseff, responsável pelo gasto de R$ 1 bilhão que nós, otários, pagamos até hoje.” Foi aplaudido. Padilha até tentou rebater, mas foi ofuscado pelos aplausos.

01/10/2015

Bomba! PF descobre digitais de Lula, Lulinha e Dilma em escândalo bilionário

Agora sim! O Brasil começa verdadeiramente a tomar conhecimento do verdadeiro Lula. Sim! Estamos falando do ex-presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, aquele que até outro dia se achava uma espécie nova de santo. Em reportagem do jornal O Estado de São Paulo e da Revista Veja o Brasil tomou conhecimento de mais um escândalo com as digitais petralhasAs investigações da Polícia Federal na Operação Zelotes revelam a venda de uma medida provisória (MP) editada no Governo Lula que teria sido comprada por lobistas via corrupção para favorecer montadoras de veículos. Tudo isso em troca de prorrogação de incentivos fiscais na ordem de R$ 1,3 bilhão por ano. O pior de tudo é que a MP 471 passou pelo sim e pelo amém da presidente Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil, pela assinatura de Lula e há ainda a revelação da PF de que um dos escritórios lobistas que atuaram para viabilizar a MP fizeram um “repassezinho” de R$ 2,4 milhões a um filho do ex-presidente Lula, o Luís Cláudio Lula da Silva, o Lulinha. Agora foi embora o boi com a corda! Tá tudo dominado na república petralha! A oposição em Brasília trata deste assunto como sendo uma grande bomba na política nacional. Aliás, é mais um grande escândalo envolvendo as figurinhas mais carimbadas do petismo.
Confira a matéria do Estadão e da Revista Veja!
Investigadores suspeitam que uma medida provisória (MP) editada em 2009 pelo governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha sido “comprada” por meio de lobby e de corrupção para favorecer montadoras de veículos. Empresas do setor negociaram pagamentos de até 36 milhões de reais a lobistas, um deles alvo da Operação Zelotes, para conseguir do Executivo um “ato normativo” que prorrogasse incentivos fiscais de 1,3 bilhão de reais por ano. Mensagens trocadas entre os envolvidos mencionam a oferta de propina a agentes públicos para viabilizar o texto, em vigor até o fim deste ano.
Para ser publicada, a MP 471 passou pelo crivo da presidente Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil. Anotações de um dos envolvidos no esquema descrevem também uma reunião com o então ministro Gilberto Carvalho para tratar da norma, quatro dias antes de o texto ser editado. Um dos escritórios que atuaram para viabilizar a medida fez repasses de 2,4 milhões de reais a um filho do ex-presidente Lula, o empresário Luís Cláudio Lula da Silva, em 2011, ano em que a MP entrou em vigor.
O roteiro para influenciar as políticas de desoneração do governo e emplacar a MP é descrito em contratos de lobby pactuados antes da edição da norma. Conforme os documentos, a MMC Automotores, subsidiária da Mitsubishi no Brasil, e o Grupo CAOA (fabricante de veículos Hyundai e revendedora das marcas Ford, Hyundai e Subaru) pagariam honorários a um “consórcio” formado pelos escritórios SGR Consultoria Empresarial, do advogado José Ricardo da Silva, e Marcondes & Mautoni Empreendimentos, do empresário Mauro Marcondes Machado, para obter a extensão das benesses fiscais por ao menos cinco anos. Os incentivos expirariam em 31 de dezembro de 2010, caso não fossem prorrogados.
Os contratos datam de 11 e 19 de novembro de 2009. No dia 20 daquele mês, o ex-presidente Lula assinou a MP 471, esticando de 2011 até 2015 a política de descontos no IPI de carros produzidos em três regiões do país (Norte, Nordeste e Centro-Oeste). Na época, a Ford tinha uma fábrica na Bahia e CAOA e Mitsubishi fábricas em Goiás. A norma corresponde ao que era pleiteado nos documentos. Em março do ano seguinte, o Congresso aprovou o texto, convertendo-o na Lei 12.218/2010. Suspeitas de corrupção para viabilizar a medida provisória surgiram em e-mails trocados por envolvidos no caso.
Uma das mensagens, de 15 de outubro de 2010, diz que houve “acordo para aprovação da MP 471” e que Mauro Marcondes pactuou a entrega de 4 milhões de reais a “pessoas do governo, PT”, mas faltou com o compromisso. Além disso, o texto sugere a participação de “deputados e senadores” nas negociações. Não há, no entanto, menção a nomes dos agentes públicos supostamente envolvidos.
O e-mail diz que a negociação costurada por representantes das empresas de lobby viabilizou a MP 471. O remetente – que se identifica como “Raimundo Lima”, mas cujo verdadeiro nome é mantido sob sigilo – pede que o sócio-fundador da MMC no Brasil, Eduardo Sousa Ramos, interceda junto à CAOA para que ela retome pagamentos.
Ao contrário da representante da Mitsubishi no Brasil, a CAOA teria participado do acerto, mas recuado na hora de fazer pagamentos. Um dos lobistas não teria repassado dinheiro a outros envolvidos. “Este (Mauro Marcondes Machado) vem desviando recursos, os quais não vêm chegando às pessoas devidas (…) Comunico ao senhor do acordo fechado para a aprovação da MP 471, valor este do seu conhecimento. (…) o sr. Mauro Marcondes alega ter entregado a pessoas do atual governo, PT, a quantia de 4 milhões de reais, o qual (sic) não é verdade”, alega.
A mensagem, intitulada “Eduardo Sousa Ramos (confidencial)” foi enviada às 16h54 por “Raimundo” à secretária do executivo da MMC, Lilian Pina, que a repassou a Marcondes meia hora depois. O remetente escreve que, se o dinheiro não fluísse, poderia expor um dossiê e gravações com detalhes das tratativas. “A forma de denúncia a ser utilizada serão as gravações pelas vezes em que estive com Mauro Marcondes, Carlos Alberto e Anuar”, avisa, referindo-se a empresários da CAOA. “Dou até o dia 21 para que me seja repassada a quantia de 1,5 milhão de dólares”, ameaça.
Os dois escritórios de consultoria confirmam ter atuado para emplacar a MP 471, mas negam que o trabalho envolvesse lobby ou pagamento de propina.
Ambos são investigados por atuar para as montadoras no esquema de corrupção no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais). A MMC e a CAOA informam ter contratado a Marcondes & Mautoni, mas negam que o objetivo fosse a “compra” da Medida Provisória. Dono da SGR, José Ricardo era parceiro de negócios do lobista Alexandre Paes dos Santos, ligado à advogada Erenice Guerra, secretária executiva de Dilma na Casa Civil quando a MP foi discutida. Marcondes é vice-presidente da Anfavea, na qual representa a MMC e a CAOA.
(Com Estadão Conteúdo)

Prisão de PMs suspeitos de alterar cena de crime é decretada


Agência Brasil – A Justiça do Rio decretou hoje (30) a prisão preventiva dos cinco policiais militares suspeitos de alterar a cena do crime, colocando uma arma na mão de Eduardo Felipe Santos Victor, de 17 anos, encontrado baleado no Morro da Providência, na região central da cidade. Toda a ação foi gravada em vídeo por moradores da comunidade (assista abaixo). O jovem foi baleado na localidade conhecida como Pedra Lisa, na parte alta do morro.
De acordo com a juíza Maria Izabel Pieranti, do Plantão Judiciário do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) há provas suficientes contra os agentes. “Considerando o teor das filmagens veiculadas pela mídia, aliado à documentação acostada, tenho que resta claramente demonstrada a conexão probatória existente entre o crime de homicídio decorrente de intervenção policial e o crime de fraude processual. Desta forma, entendo necessária a decretação da prisão preventiva”.
Segundo os autos, os policiais militares Eder Ricardo de Siqueira, Paulo Roberto da Silva, Pedro Victor da Silva Pena, Riquelmo de Paula Geraldo e Gabriel Julião Florido, todos lotados na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro da Providência faziam uma operação policial de repressão ao tráfico de drogas na parte alta do Morro da comunidade, quando entraram em confronto com três homens armados.
Em outro trecho da decisão, a magistrada diz que “é inadmissível que agentes da lei, encarregados da manutenção da ordem pública e da regular persecução penal, procedam à alteração de cenário criminoso, visando ludibriar perito ou magistrado e garantir a sua impunidade pela prática de crime anteriormente praticado, in casu, de homicídio”. O crime será julgado por uma das varas do Tribunal do Júri da capital.

29/09/2015

Sensacional! Repórter corre muito e não alcança funcionária fantasma da Assembleia Legislativa de Goiás

Virou meme nas principais redes sociais do Brasil o vídeo em que uma mulher depois de flagrada batendo ponto na Assembleia Legislativa de Goiás e indo embora sem trabalhar, sai correndo da repórter e da câmera da TV Anhanguera de Goiânia. Há denúncias várias de funcionários fantasmas no parlamento goiano. Até um padre famoso em Goiás foi denunciado e processado pelo ato ilícito. A reportagem flagrou Ednair Maria dos Santos Moraes, lotada no gabinete do deputado Marlúcio Pereira (PTB), batendo ponto na Assembleia Legislativa de Goiás e saindo sem trabalhar. Após responder algumas perguntas, a mulher saiu correndo como se fosse uma velocista olímpica. A repórter da TV Anhanguera bem que tentou alcançar a funcionária fantasma, mas as imagens mostram claramente que além de fantasma, Ednair é boa de corrida. A mesa diretora da Alego informou que está apurando esta e outras denúncias de funcionários fantasmas na casa e deve tomar as devidas providências.
Veja o vídeo da funcionária fantasma correndo e bem da reportagem!


Celg – Caiado é desmascarado em audiência pública


Direção da empresa e parlamentares derrubam falsos argumentos de senador contra recuperação da Celg D e afirmam que ele usa o tema como palanque contra o Governo de Goiás


Com o respaldo da senadora Lúcia Vânia (PSB) e do deputado federal Giuseppe Vecci, (PSDB), o senador Ronaldo Caiado (DEM) foi desmascarado nesta segunda, 28, na audiência que ele mesmo propôs para discutir a situação econômico-financeira e a privatização da Celg Distribuição. Mais uma vez, o senador não apresentou documentos ou argumentos convincentes que corroborem suas afirmações de que a federalização foi desvantajosa para a empresa, ao contrário de Navarrete e dos parlamentares, que apresentaram números sobre a real melhora da companhia e condenaram a exploração política do tema por Caiado.
Lúcia disse que Caiado está tentando transformar o tema em palanque para fazer oposição aoGoverno de Goiás. Navarrete e Vecci ressaltaram que o processo de recuperação da empresa é fundamental para a manutenção do crescimento sustentável da economia do Estado, o que depende essencialmente da oferta de energia. A proposta de privatização é do governo federal, que detém o controle acionário da companhia, com 51% das ações – a Celg Par tem os outros 49%.
O presidente da Celg Par, Fernando Navarrete, expôs, com documentos, a realidade da empresa e todas as tratativas que estão sendo feitas, desde 2011, para o seu saneamento e viabilidade técnica e econômica. Embora o senador Caiado tentado desviar o foco da audiência, levando para o debate questionamentos relativos a venda da Celg, nenhuma das questões levantadas ficou sem resposta.
Lúcia Vânia e Giuseppe Vecci reforçaram a defesa das medidas que vêm sendo tomadas pelo governo do Estado nas negociações com a Eletrobrás para a privatização. Lúcia disse não ser adequado ficar jogando pedra no passado. “Mas, se vamos falar do passado, é preciso reconhecer que houve uma série de erros ao longo da história que levaram a empresa a essa situação. Iniciou-se com a venda deCachoeira Dourada e não houve construção da quarta etapa de Corumbá”.
Lúcia Vânia alertou que “o posicionamento do senador Caiado é irracional, envolve um viés político/partidário muito ruim para o Estado“. “Não pode existir um brasileiro que admita que trocar uma divida cara por uma mais barata seja errada. O senador, com essa obstrução, já deu prejuízo de R$ 150 milhões de reais ao Estado”, afirmou. O governo do Estado e a Celg defendem que a divida com Itaipu, hoje em dólar, seja transformada em real, o que diminuiria o seu passivo em pelo menos R$ 500 milhões.
Na defesa da emenda, o presidente da Celg D fez um histórico da composição desta dívida partindo da repactuação de todas as dívidas da companhia a partir de 2012, medida fundamental para se pleitear a prorrogação da concessão. “Desde o segundo semestre de 2012 até os dias de hoje, temos trabalhado para que as condições de gestão pudessem ser alcançadas”. Navarrete declarou que a Celg está diante de uma medida legislativa que busca corrigir uma distorção em uma das suas dividas. “Nada mais certo e justo do que se discutir isso aqui no Congresso Nacional, porque a divida imposta ao Estado de Goiás e a Celg pela União é indevida”, acusou.
Ao discorrer sobre a composição da dívida, o dirigente lembrou que ela nasceu com o fornecimento de energia que, a seu tempo a Celg não conseguiu pagar. Em dado momento o sistema em condomínio faz o pagamento e a Celg passou ser devedora deste sistema. “No momento em que a dívida foi liquidada pelo sistema, o pagamento foi convertido em reais. A partir dai, portanto, a dívida que a Celg contraiu, é em reais”.
O presidente da Celg D justificou ainda que, em 2012 quando a dívida foi repactuada com o sistema gerido pela Eletrobrás, a empresa não teve margem para demonstrar que teria o direito de ter a divida não dolarizada e acrescida de um custo de 12% ao ano, “insuportável de pagar”, segundo Navarrete.
Declarou ainda que desde 2012 a Celg tem feito gestões junto ao Ministério de Minas e Energia e aAneel demonstrando que a dívida, tal como estava posta, não era devida. “No final de 2014 nos restou a possibilidade, ou de judicializar essa questão ou trazê-la como conflito federativo”. Navarrete disse existir hoje uma clareza de que a companhia não tem capacidade de investir.
Celg, segundo ele, tem um serviço da divida absolutamente inviável. “Nossa incapacidade de investimento é grande. Não temos que arcar com uma dívida que, como está posta, não é devida. A cobrança em moeda estrangeira de uma divida originada em reais, não é legal. Nós precisamos que oSenado aprove essa MP e faça justiça ao Estado de Goiás e ao pacto federativo, impedindo um enfrentamento judicial de uma questão de justiça”.
Ancorado em documentos oficiais, Navarrete disse que o senador utilizou premissas equivocadas em suas explanações “certamente porque não teve a informação correta”. Para provar, o presidente da Celg D analisou os dois contratos apresentados à CEF – um pelo ex-governador Alcides Rodrigues e outro pelo então, na época, eleito governador, Marconi Perillo.
Comparando os dois contratos, Caiado disse que as condições do primeiro contrato, realizado no governo anterior, eram melhores do que as condições na proposta apresentada pelo governo deMarconi no ano seguinte. “A assessoria do senador, certamente se equivocou na análise dos dois documentos”, disse Navarrete ao demonstrar números contraditórios apresentados pelo senador.
Caiado ouviu e, após consultar documentos, não voltou ao assunto, numa clara demonstração de que havia apresentado números incorretos ao defender o governo anterior. O erro do senador foi dizer que as condições do primeiro contrato eram melhores do que a proposta de Marconi. “O senador disse que a nossa proposta era de um contrato de cinco anos com dois de carência. E o de 2010, seria de dois anos e 120 de carência. Isso não é verdade. O nosso contrato declina um prazo de 180 meses de carência”.
Navarrete salientou que a operação de crédito de 2010 era maior do que a de 2011. “Contrato de operação de crédito feito em benefício do Estado e do povo goiano, foi o de 2011 no governo deMarconi”, disse para acrescentar: “Quando o cidadão Caiado informa que na nossa operação nós perdemos o controle e na operação de 2010 eram cinco por cento eu não tenho um documento válido e assinado que indique que essa assertiva é verdadeira”, disse.
“Ao contrário, na operação do governo Alcides nós perdíamos o controle por acordo de acionistas. AEletrobrás ficava minoritária com todo o bônus e sem nenhum ônus. Ela tinha toda a diretoria, menos a presidência e dominava o conselho. Portanto, não tinha nenhuma responsabilidade com o passivo”, afirmou Navarrete.
Por fim, Navarrete alertou que “se nós queremos, verdadeiramente, e a mim não cabe politizar a questão, ter a Celg novamente saudável, a hora é agora”.

28/09/2015

Em artigo, Marconi diz que Brasil Central é “protagonista” de novo ciclo de desenvolvimento‏


Em artigo publicado na edição do jornal O Popular do último sábado (26/9), o governador Marconi Perillo afirma que o Consórcio Interestadual do Brasil Central, formado pelos Estados do Centro-Oeste, de Tocantins e Rondônia, “está preparado para ser o protagonista da retomada do processo de crescimento econômico no País”. No artigo, intitulado A Força do Brasil Central, Marconi afirma a economia do Brasil Central, que se mantém em crescimento e gerando empregos apesar da crise nacional, cria as condições para que o bloco apresente a primeira agenda de desenvolvimento pós-ajuste.
“O Brasil Central é sinônimo de bonança econômica. Mesmo neste momento de crise, o desempenho da região é imprescindível para a composição dos indicadores nacionais”, afirma o governador no artigo. “Os Estados do bloco foram os que mais contribuíram para o comércio exterior brasileiro, em volume, expressividade e geração de saldos superavitários”, sustenta.
O Movimento Brasil Central (MBrC) é um bloco de cooperação político e econômico criado em Goiânia em julho deste ano com a presença dos governadores de Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Rondônia. O governador topou o desafio proposto em julho pelo então ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Mangabeira Unger, e do secretário de Estado de Gestão e Planejamento, Thiago Peixoto, de liderar a construção de uma agenda de desenvolvimento regional.
No artigo, o governador lembra que “o Fórum de Governadores do Brasil Central nasceu a partir da convicção de que temos as condições políticas, econômicas e sociais para liderar uma agenda propositiva para a retomada do crescimento”. Segundo o governador, baseado na agropecuária, logística, industrialização, educação, empreendedorismo e na inovação, “os objetivos básicos do bloco são ampliar a competitividade da economia e aumentar a produtividade do trabalho” na região.
“A movimentação econômica da região é essencial para a manutenção do Brasil como potência do comércio exterior”, observa o governador. “A soja, o milho, o ferro, as carnes, entre outros tantos produtos que vendemos para Ásia e Oriente Médio, geram empregos e renda para nossos Estados e são primordiais para a 22.ª posição do Brasil entre os 195 países exportadores do mundo”, afirma.
Desde que foi criado, o Fórum de Governadores do Brasil Central já promoveu reuniões em Goiânia (julho), Cuiabá (agosto) e Palmas (setembro). O próximo encontro, quando o Consórcio Interestadual já terá sido criado por todos os Estados membros, será realizado em Campo Grande (MS), no dia 2 de outubro. Em seguida, as reuniões serão realizadas ainda em Brasília (DF), em novembro, e Porto Velho (RO), em dezembro. A reunião de encerramento das atividades do bloco em 2015 também deverá ser realizada em Goiás, em local a ser definido, ainda em dezembro.
Abaixo, a íntegra do artigo do governador Marconi Perillo publicado na edição deste sábado do jornal O Popular:
A força do Brasil Central
Marconi Perillo
A força do Brasil Central
Marconi Perillo
Os Estados do Brasil Central mais uma vez dão exemplo para o Brasil ao lançar a primeira agenda conjunta de desenvolvimento nesses tempos de crise econômica. Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Tocantins e Rondônia uniram suas forças econômicas e políticas para a construção do primeiro conjunto de medidas pós-ajuste fiscal.
O Fórum de Governadores do Brasil Central nasceu a partir da convicção de que temos as condições políticas, econômicas e sociais para liderar uma agenda propositiva para a retomada do crescimento, baseada em seis pilares: agropecuária, logística, industrialização, educação, empreendedorismo e inovação. Seus objetivos básicos são ampliar a competitividade da economia e aumentar a produtividade do trabalho.
O Brasil Central é sinônimo de bonança econômica. Mesmo neste momento de crise, o desempenho da região é imprescindível para a composição dos indicadores nacionais. Os Estados do bloco foram os que mais contribuíram para o comércio exterior brasileiro, em volume, expressividade e geração de saldos superavitários.
A exportação de commodities alimentares garantiu um superávit da balança comercial da região de US$ 2,5 bilhões no primeiro trimestre deste ano, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. No mesmo período, a balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 5,55 bilhões. Isso significa que, sem o superávit comercial do Brasil Central, o déficit brasileiro poderia ter sido 50% maior entre janeiro e março deste ano.
A movimentação econômica da região é essencial para a manutenção do Brasil como potência do comércio exterior. A soja, o milho, o ferro, as carnes, entre outros tantos produtos que vendemos para Ásia e Oriente Médio, geram empregos e renda para nossos Estados e são primordiais para a 22ª posição do Brasil entre os 195 países exportadores do mundo.
A diversificação da pauta de exportação do Brasil Central é outra realidade confirmada pelos números. Não vendemos apenas as commodities in natura. Estamos colocando à disposição do mercado internacional mais produtos de valor agregado, graças ao crescente processo de industrialização da região. Nos dois primeiros trimestres, a venda de semimanufaturados aumentou 2,5% em média e a de manufaturados ficou estável.
O Brasil Central está preparado para ser o protagonista da retomada do processo de crescimento econômico no País. A firme decisão dos governadores de levar adiante o conjunto de medidas evidencia que somos capazes de deixar diferenças partidárias de lado para atuar em prol do bem comum e que superamos a fase de mero corredor logístico para nos tornarmos agentes do desenvolvimento econômico.
Marconi Perillo é governador do Estado de Goiás.

27/09/2015

Revista Veja: Pedro Corrêa vai mostrar Lula como chefão do Petrolão


A máscara de Luiz Inácio Lula da Silva já caiu! O Brasil inteiro já sabe a bisca que é aquele que pretendia ser o que ninguém nunca antes na história deste país foi: o político mais amado e adorado desta terra, Salve! Salve! O “São Lula” já não existe mais, nem mesmo nos rincões do sertão nordestino, onde a maioria dos conterrâneos do ex-presidente já o enxergam como o “capo di tutti capi” por trás dos maiores escândalos de corrupção da história deste país. O Petrolão já está no colo de Luiz Inácio Lula da Silva e de lá ninguém mais pode tira-lo. A roubalheira na Petrobras está impregnada das digitais petralhas.
O que o Brasil inteiro tem certeza que aconteceu deve ser revelado de modo escancarado nos próximos dias em Curitiba. De uma das celas de certo presídio do Paraná, o mensaleiro Pedro Corrêa, que também está atolado até a alma no lamaçal da Petrobras, acertou com a força tarefa da Operação Lava-Jato a sua delação premiada. A matéria de capa desta semana da Revista Veja trás todos os detalhes que envolvem a delação premiada de um político que sempre esteve no meio do furacão, principalmente quando o assunto é corrupção. As revelações vão demolir o Titã político chamado Luiz Inácio Lula da Silva.
O ex-presidente será mostrado como a estrela maior naquela que é considerada a maior organização criminosa que já apareceu no Brasil. É isso mesmo, leitor! O ex-deputado Pedro Corrêa (PP) entregará Lula de bandeja contando tudo que sabe sobre a origem do escândalo chamado PetrolãoPedro Corrêa mostrará ao Ministério Publico Federal e à Policia Federal que todo o escândalo começou noPalácio do Planalto depois de reunião entre ele, Lula, José Dirceu e José Eduardo Dutra. Pedro Corrêa mostrará também que a roubalheira permaneceu nos governos de Dilma Rousseff, inclusive com a anuência dela. Não em mais jeito! Lula e o petismo se afundaram de vez! Não sobrará pedra sobre pedra, ou não seria melhor dizer propina sobre propina? Vamos aguardar as grandes revelações daquele que seria o primeiro político a abrir o bico, o primeiro articulador do Petrolão a abrir o cadeado!
Confira parte da matéria de capa da Revista Veja desta semana!
Expoente de uma família rica e tradicional do Nordeste, o médico Pedro Corrêa se destacou, durante quase quatro décadas, como um dos parlamentares mais influentes em negociações de bastidores. Como presidente do PP, garantiu a adesão do partido ao governo Lula e – como reza a cartilha do fisiologismo – recebeu em troca o direito de nomear apadrinhados para cargos estratégicos da máquina pública. Essa relação de cumplicidade entre o ex-deputado e o ex-presidente é notória. Ela rendeu a Corrêa uma condenação à prisão no processo do mensalão, o primeiro esquema de compra de apoio parlamentar engendrado pela gestão petista. Mesmo após a temporada na cadeia, Corrêa se manteve firme no propósito de não revelar o que viu e ouviu quando tinha acesso privilegiado ao gabinete mais poderoso do Palácio do Planalto. Discreto, ele fez questão de ser leal a quem lhe garantiu acesso a toda sorte de benesse. Havia um acordo tácito entre o ex-deputado e o ex-presidente. Um acordo que está prestes a ruir, graças à descoberta do petrolão e ao avanço das investigações sobre o maior esquema de corrupção da história do Brasil.
Como outros mensaleiros, Corrêa foi preso pela Operação Lava-Jato. Encarcerado desde abril, ele negocia há dois meses com o Ministério Público um acordo de colaboração que, se confirmado, fará dele o primeiro político a aderir à delação premiada. Com a autoridade de quem presidiu um dos maiores partidos da base governista, Corrêa já disse aos procuradores da Lava-Jato que Lula e a presidente Dilma Rousseff não apenas sabiam da existência do petrolão como agiram pessoalmente para mantê-lo em funcionamento. O topo da cadeia de comando, portanto, estaria um degrau acima da Casa Civil, considerada até agora, nas declarações dos procuradores, o cume da organização criminosa. Nas conversas preliminares, Corrêa contou, por exemplo, que o petrolão nasceu numa reunião realizada no Planalto, com a participação dele, de Lula, de integrantes da cúpula do PP e dos petistas José Dirceu e José Eduardo Dutra – que à época eram, respectivamente, ministro da Casa Civil e presidente da Petrobras. Em pauta, a nomeação de um certo Paulo Roberto Costa para a diretoria de Abastecimento da Petrobras.
Pedro Corrêa, José Janene e o deputado Pedro Henry, então líder do PP, defendiam a nomeação. Dutra, pressionado pelo PT, que também queria o cargo, resistia, sob a alegação de que não era tradição na Petrobras substituir um diretor com tão pouco tempo de casa. Lula, segundo Corrêa, interveio em nome do indicado, mais tarde tratado pelo petista como o amigo “Paulinho”. “Dutra, tradição por tradição, nem você poderia ser presidente da Petrobras, nem eu deveria ser presidente da República. É para nomear o Paulo Roberto. Tá decidido”, disse o presidente, de acordo com o relato do ex-deputado. Em seguida, Lula ameaçou demitir toda a diretoria da Petrobras, Dutra inclusive, caso a ordem não fosse cumprida. Ao narrar esse episódio, Corrêa ressaltou que o ex-presidente tinha plena consciência de que o objetivo dos aliados era instalar operadores na estatal para arrecadar dinheiro e fazer caixa de campanha. Ou seja: peça-chave nessa engrenagem, Paulinho não era uma invenção da cúpula do PP, mas uma criação coletiva tirada do papel graças ao empenho do presidente da República. A criação coletiva, que desfalcou pelo menos 19 bilhões de reais dos cofres da Petrobras, continuou a brilhar no mandato de Dilma Rousseff – e com a anuência dela, de acordo com o ex-presidente do PP.
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