Thalita Aquino – 1. Governo Dilma Rousseff segue rejeitado por 64% dos brasileiros. Outros 60% querem que a Câmara dos Deputados aprove o impeachment da presidente.
2. Dos 33% dos brasileiros que revelam ter votado em Luiz Inácio Lula da Silva sempre que tiveram a chance de fazê-lo de 1989 para cá. Desses, 1/3 descarta votar de novo em 2018.
3. 58% dos brasileiros acham que Lula foi beneficiado por empreiteiras no caso do triplex do Guarujá (SP) e do sítio em Atibaia (SP). E que o ex-presidente as beneficiou nos seus dois governos. O famoso toma-lá-dá-cá.
4. Mesmo entre simpatizantes do Partido dos Trabalhadores (PT), 1/3 acha que Lula se beneficiou de empreiteiras no caso do triplex e do sítio.
5. Joaquim Barbosa, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), é a personalidade mais confiável no Brasil, seguido por Marina Silva, Aécio Neves, Fernando Henrique Cardoso, o juiz Sérgio Moro e José Serra. Lula é a oitava personalidade mais confiável. Dilma, a décima.
A pesquisa do Instituto Datafolha foi realizada entre os dias 24 e 25 de fevereiro. Foram feitas 2.768 entrevistas em 171 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
O vice-governador e secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás, José Eliton, rechaçou com veemência reportagem de O Popular sobre o anúncio do tenente-coronel Ricardo Rocha para o comando do policiamento da capital. José Eliton disse que Ricardo Rocha tem o seu total apoio e do comando geral da Polícia Militar. Ressaltou o trabalho sempre elogiado de Ricardo Rocha por onde passou. José Eliton disse ainda que não falou ao O Popular no início da tarde sobre a indicação de Ricardo Rocha para o CPC apenas porque o anúncio não havia sido feito de forma oficial pelo comando geral.
Confira a Nota Oficial da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás sobre o assunto!
A propósito de reportagem veiculada neste momento no site do jornal O Popular sobre anúncio do tenente-coronel Ricardo Rocha para o comando do Policiamento de Goiânia, a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Estado de Goiás vem, de público, esclarecer o que se segue:
Em nenhum momento o vice-governador e secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, José Eliton, evitou falar a respeito da nomeação do tenente-coronel Ricardo Rocha para o comando do Policiamento de Goiânia. Quando foi indagado a respeito pela reportagem, no início da tarde desta sexta-feira (26), o nome não havia sido anunciado pelo órgão competente e, portanto, não lhe cabia adiantar considerações. O secretário jamais se omite frente a questões que lhe são apresentadas pelos órgãos de comunicação.
A propósito da nomeação, o tenente-coronel não foi condenado em nenhuma instância após investigação intitulada “Sexto Mandamento” que apurou, em Goiás, possível existência de grupos de extermínio.
Graduado em Direito, comandou a Rotam e, nos outros postos de direção que ocupou, pautou-se pelos princípios da austeridade, empreendeu projetos inovadores na operação policial, com resultados sempre positivos na queda de índices de criminalidade.
Com 25 anos de atuação na PM, possui todas as medalhas de destaque operacional, além de honrarias concedidas pelo Poder Legislativo e títulos de cidadania em municípios onde atuou, como Rio Verde e Formosa.
Não há, portanto, fatos que possam desabonar a sua conduta.
Portanto, ratificamos nossa integral confiança no TC Ricardo Rocha para exercer o Comando da Capital.
Em anexo, encaminhamos Certidão Narrativa da 1ª Vara dos Crimes Dolosos Contra Vida onde o próprio Ministério Público solicita arquivamento de processos na Justiça Estadual em que foi citado.
Comunicação Setorial Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária
O vice-governador e agora também Secretário de Segurança Pública de Goiás, José Eliton, anunciou há pouco algumas mudanças no comando do aparelho de segurança pública de Goiás. No comando geral da Polícia Militar de Goiás, foi anunciado o Coronel Divino Alves que estava no policiamento da capital. Para a diretoria geral da Polícia Civil de Goiás, o novo secretário anunciou o delegado Álvaro Cássio dos Santos.
Homicida cumpria pena até o mês de setembro de 2015 quando foi solta pela justiça
Polícia Militar prendeu na noite de quinta-feira (25) a jovem Natália Gonçalves de Sousa, que estava presa até o mês de setembro de 2015 por roubo quando foi colocada em liberdade pela justiça, suspeita de matar a estudante Nathália Araújo Zucatelli, de 18 anos, morta com um tiro após sair do cursinho pré-vestibular, em Goiânia, segundo informou a assessoria da Secretária de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSP-GO). O homem que dirigia a moto também foi preso, mas ainda não teve o nome divulgado. Os dois foram encaminhados durante a madrugada para a Deic e serão apresentados à imprensa às 9h30 na sede da Secretaria da Segurança Pública de Goiás.
Segundo informações de integrantes do Batalhão de Choque, ela confessou o crime, mas não informou a motivação. De acordo com a PM, antes de matar a estudante Nathália Zucatelli, a mulher detida e o comparsa cometeram pelo menos três assaltos. Uma das pessoas roubadas anotou a placa da motocicleta em que a dupla estava e passou a informação para a polícia, que a partir deste dado encontrou a suspeita no Setor Pedro Ludovico. A prisão da homicida se deus depois de um trabalho conjunto do PM-2 e do Batalhão de Choque da Polícia Militar. A apresentação da criminosa acontece nesta sexta-feira, 26.
Petistas estão revoltados com a aprovação do projeto de José Serra para o Pré-Sal
O presidente do PT fluminense, Washington Quaquá, disse que dispensa a presença da presidenteDilma Rousseff no aniversário de 36 anos do PT, que será comemorado neste fim de semana no Rio de Janeiro. “Acho melhor ela (Dilma) ficar quietinha em Brasília. Ela está tomando um rumo diferente do nosso. Ela não tem compromisso com o (nosso) projeto popular para o país”.
A revolta de Quaquá deve-se à aprovação, na quarta-feira (24), do projeto que flexibiliza o papel daPetrobras na exploração de petróleo no Pré-Sal. Quaquá diz que o projeto do Pré-Sal é do Serra (senador José Serra, do PSDB). Ele diz que Dilma poderia ter atuado para rejeitar o projeto e, assim, prestigiar os petroleiros. “Eles a apoiaram quando queriam tirá-la (da Presidência) e foram para as ruas, se mobilizaram, eu acho que de fato ela está se deslocando do nosso campo. Está muito difícil. Ela (Dilma) está destruindo todo o nosso legado econômico e na área social…”
A aprovação do projeto do senador José Serra (PSDB-SP), que retira a exclusividade da Petrobras como operadora de poços do pré-sal, na noite desta quarta-feira no Senado foi decisiva para um afastamento entre a presidente Dilma Rousseff e seu próprio partido, o PT.
Parlamentares que lutaram com força para que a proposta não fosse aprovada se decepcionaram com a mudança de posição do governo, que fez um acordo com o Congresso, como explicou o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, o que resultou na aprovação do texto.
Um deles foi o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que afirmou que Dilma traiu os senadores petistas. A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) admitiu que “foi realmente duro receber no final do processo de votação uma proposta do governo para flexibilizar a participação da Petrobras na exploração do pré-sal”, mas alertou que “se posicionar contra o governo é tudo o que a direita quer”. Gleisi disse que não concorda que Dilma seja traidora do PT.
Nesta quinta, um dia depois da votação, a presidência do PT emitiu um comunicado chamando de “retrocesso” as mudanças na exploração do pré-sal. “Apesar da derrota parlamentar sofrida, o Partido dos Trabalhadores continuará empenhado em resistir ao retrocesso representado por esta mudança da lei”, diz o presidente nacional do PT, Rui Falcão, no texto.
Do outro lado, a presidente também se mostrou irritada com o PT pela falta de apoio ao ajuste fiscal, e decidiu não ir à festa de 36 anos do partido, marcada para o próximo sábado 27 no Rio de Janeiro. “Não fazemos questão da presença dela”, rebateu Washington Quaquá, presidente da sigla no Estado. Segundo informações de bastidores, ministros ainda estariam tentando convencer Dilma a comparecer.
O vice-governador José Eliton é o novo secretário de Segurança Pública de Goiás. O anúncio foi feito pelo governador Marconi Perillo, na tarde desta quarta-feira (24/2), em seus perfis nas redes sociais.
“Promovi mudanças importantes no Governo de Goiás em virtude da necessidade do fortalecimento institucional imediato da área de Segurança Pública e Administração Penitenciária”, justificou o governador, que voltou a elogiar o trabalho do vice-governador. “O vice-governador e novo secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária se responsabilizará pela definição dos Comandos das Polícias. José Eliton desempenhou com excelência sua função à frente da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SED). O vice-governador é um advogado altamente competente, profundo conhecedor das leis”, postou Marconi.
Na mesma postagem, Marconi explicou que Joaquim Mesquita, que deixa a pasta da Segurança, assumirá a Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), no lugar de Thiago Peixoto. “Nesta área, Joaquim Mesquita foi por várias vezes, e com rara competência, Diretor Nacional da Polícia Federal em Brasília”, explicou.
O deputado Thiago Peixoto segue da Segplan para ser o novo titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SED), pasta que até hoje era comandada por José Eliton.
Confira a nota completa:
NOTA DO GOVERNADOR MARCONI PERILLO
Promovi mudanças importantes no Governo de Goiás nesta quarta-feira, em virtude da necessidade do fortalecimento institucional imediato da área de Segurança Pública e Administração Penitenciária.
Convidei o vice-governador José Eliton de Figuerêdo Júnior, segunda autoridade na hierarquia do Estado de Goiás, a assumir o comando da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária, missão que aceitou sem pestanejar com a determinação costumeira e o sentimento convicto de servir com todo o seu talento, competência e liderança. O vice-governador e novo secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária se responsabilizará pela definição dos Comandos das Polícias.
José Eliton desempenhou com excelência sua função à frente da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SED). O vice-governador é um advogado altamente competente, profundo conhecedor das leis.
O secretário Joaquim Mesquita, com seu competente trabalho técnico e sua equipe incansável – apesar da ausência de responsabilidade financeira constitucional do Governo Federal –, assumirá a Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan). Nesta área, Joaquim Mesquita foi por várias vezes, e com rara competência, Diretor Nacional da Polícia Federal em Brasília.
O secretário e deputado federal Thiago Peixoto, depois de realizar profícuas e reconhecidas gestões, com talento e competência, na Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) e na Segplan, substituirá o vice-governador no comando da SED.
Marconi Ferreira Perillo Júnior Governador de Goiás
No dia seguinte à deflagração da fase da Lava Jato que levou para a cadeia o marqueteiro do partido, o PT exibiu na noite desta terça-feira sua propaganda partidária em rede nacional de rádio e televisão. E o programa foi recebido com panelaços país afora. Houve protestos pelo menos em São Paulo, Rio Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Salvador, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A grande estrela do programa foi o ex-presidente Lula, que apareceu culpando os inimigos de sempre e nada falou sobre as graves suspeitas que pesam contra ele. A hashtag #panelaço rapidamente subiu aos Trending Topics do Twitter no Brasil.
Na capital paulista, houve manifestações em Moema, Vila Olímpia, Bela Vista, Jardins, Santa Cecília, Higienópolis, Vila Madalena, Pinheiros, Tatuapé, Perdizes, Lapa e Vila Romana. Na Região Metropolitana, ouviram-se panelas em São Bernardo do Campo, reduto político do ex-presidente. A cidade de Santos, no litoral paulista, registrou panelaços. Em Campinas e Ribeirão Preto, também houve manifestações. No Rio, houve protestos em Copacabana, Lebon, no Meier, no Flamengo, na Penha e em Petrópolis. Em Minas, manifestantes bateram panelas em Belo Horizonte.
Confira o Panelaço em Curitiba, a capital da Lava Jato!
Confira o panelaço contra Lula em Goiânia!
Convocado ao longo de todo o dia pelas redes sociais, o protesto foi apoiado por movimentos como o Brasil Livre e Vem Pra Rua, dois dos principais grupos que organizam uma manifestação contra o governo e o PT no próximo dia 13 de março.
Enquanto as panelas rugiam, o locutor do comercial petista classificava como “ofensas e acusações de preconceituosos” as diversas frentes de apuração oficiais contra o ex-presidente, como as investigações sobre tráfico de influência internacional, sobre o tríplex e o sítio em nome de sócios de um dos filhos de Lula e sobre as medidas provisórias que beneficiaram o setor automotivo, aprovadas, conforme o MP, com pagamento de propina. “Os que hoje tentam manchar sua história, Lula, são os mesmos de ontem. Os preconceituosos que nunca aceitaram suas ideias e suas origens. Mas não vão conseguir. As ofensas, as acusações, a privacidade invadida. Tudo isso passa, Lula”, afirma o PT.
Com pose de vítima, Lula afirma: “De um tempo para cá parece que virou moda falar mal do Brasil. As pessoas que ficam falando em crise, crise, crise, repetem isso todo santo dia e ficam minando a confiança no Brasil. É verdade que erramos, mas acertamos muito mais”. Ele ainda atribiu a “gente que não gosta de dividir a poltrona do avião” a falta de credibilidade do governo para recuperar a economia – um argumento que ignora os seguidos rebaixamentos da nota de crédito do país e as previsões cada vez mais assustadoras do Banco Central para o país.
O programa petista também recupera os argumentos já desgastados durante a campanha eleitoral de 2014 e cita a crise econômica mundial de 2008 para justificar o enfraquecimento da economia brasileira. Como os seguidos panelaços durante pronunciamentos de petistas deixam claro: são desculpas em que os brasileiros já não acreditam – e não têm mais paciência para ouvir.