21/04/2024

Ato de Bolsonaro leva centenas de milhares de pessoas à praia de Copacabana. Veja o vídeo!


 O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizou neste domingo, 21, neste domingo, 21, mais um gigantesco ato popular na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Essa foi a segunda manifestação do ano feita pelo ex-presidente e apoiadores, afirmando apoio a Bolsonaro e com críticas ao governo Lula e ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Em fevereiro, o ex-presidente reuniu perto de um milhão de pessoas na Avenida Paulista.

Jair Bolsonaro falou para o público que se reuniu na Avenida Atlântica e não citou Alexandre de Moraes ou o STF, deixando as falas mais fortes contra Moraes para aliados como Silas Malafaia. Bolsonaro, no entanto, afirmou que “o sistema trabalha contra a liberdade de expressão”, e puxou uma salva de palmas para Elon Musk, dono do X e que tem atacado Moraes em sua rede social.

O ex-presidente usou a maior parte de seu tempo para comparar seus quatro anos de governo com a gestão Lula 3. “Pela primeira vez no Brasil nós estamos vendo um presidente sem o povo ao seu lado”, disse. “Dá pra comparar esses 38 ministros de Lula com os 23 de Bolsonaro?”, bradou em outro momento.

Evitando um ataque frontal, Bolsonaro, no entanto, confrontou a chamada minuta do golpe, documento encontrado na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e que foi discutida com os comandantes do exército ao fim de seu governo.

“Minuta de golpe, alguém já viu? A imprensa já viu essa minuta? Por que não? Quando se falam em estado de sítio, é uma proposta que o presidente pode submeter ao parlamento. O presidente não baixa decreto nenhum, só baixa depois que o parlamento dá sinal verde. O documento precisa ter um cabeçalho, um fechamento e um texto. Eu não posso sonhar em mandar uma minuta sem exposição de motivos, no plural. Cadê a exposição desses motivos? O que prova isso? Por que não se mostra o raio da minuta do golpe?”.

Discursos

“Nosso povo não merece ser sacrificado. Vocês estão aqui porque acreditam que o Brasil vai vencer. Precisamos estar unidos. Não estamos aqui por um valor, estamos aqui por princípios e valores. Precisamos nos posicionar e exigir nossos direitos”, disse a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, durante a manifestação. A ex-primeira dama vem sendo considerada dentro do PL como a principal herdeira da popularidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, caso ele permaneça inelegível em 2026.

“Mulheres, sejam sábias e corajosas. Uma mulher sábia edifica sua casa, edifica seu bairro, seu município e Estado. Mas mulheres sábias edificam uma nação, e é essa mensagem que nós queremos passar para vocês. Mulheres femininas fazendo uma política feminina, não feminista. Nós estamos aqui para fazer uma política colaborativa, juntas, mulheres ajudando seus esposos, juntos, na construção de um país melhor”, afirmou.

“Vocês acreditam que o Brasil vai vencer, e dias novos e melhores virão. Estão aqui unidos não pelo homem, por uma mulher, mas pelos princípios, pelo reino de Deus estabelecido na terra. Precisamos nos posicionar como cristãos e exigir nossos direitos”, declarou a ex-primeira-dama.

Em seguida, o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) fez parte do discurso em inglês para ‘mandar um recado’ para Elon Musk, dono do X (ex-twitter).

“Olhem para o que está acontecendo no Brasil hoje. O que vocês estão vendo são pessoas que amam a liberada e estão lutando pela democracia”, afirmou. “Nós somos a esperança do mundo”. Nas últimas semanas, o bilionário comprou briga contra o ministro Alexandre de Moraes nas redes sociais. Na avaliação de aliados do ex-presidente, o apoio do empresário Elon Musk e políticos americanos deve fortalecer o ato na praia de Copacabana.

VEJA A MANIFESTAÇÃO DESTE DOMINGO NO RIO DE JANEIRO!

19/04/2024

Musk ironiza: “Se defender a liberdade de expressão é ser de ‘extrema direita’, então eu acho que sou”


 Elon Musk, bilionário e proprietário da plataforma social X/Twitter, recentemente se envolveu em um debate acalorado sobre liberdade de expressão, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, por acusações contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil, Alexandre de Moraes. Em um comentário que Musk fez em suas redes sociais, ele ironizou a classificação de valores liberais tradicionais como “extrema direita”, dizendo: “Se maximizar a liberdade de expressão dentro dos limites da lei é considerado ‘extrema direita’, então eu acho que sou 🤣🤣”.

O contexto dessa declaração se expande ao envolvimento de Musk em uma polêmica internacional. Recentemente, um relatório do Comitê Judiciário do Partido Republicano dos EUA trouxe acusações sérias contra Alexandre de Moraes. Publicado na noite desta quarta-feira (17), o documento acusa Moraes de impor censura a vozes conservadoras no Brasil utilizando a X/Twitter. Segundo o relatório, ordens foram emitidas pelo STF e pelo TSE para que a plataforma suspendesse ou removesse cerca de 150 contas, abrangendo críticos do governo, incluindo políticos, jornalistas e até figuras do entretenimento e religião.

O relatório destaca que essas ações de censura foram especialmente intensas contra opositores do atual governo brasileiro, citando como exemplo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que após as eleições de 2022 foi penalizado por “praticar propaganda irregular” na plataforma de Musk, com mensagens consideradas “falsas ou fora de contexto”.

Além de expor a situação no Brasil, o relatório critica o Departamento de Estado dos EUA por seu silêncio frente aos esforços de censura empreendidos pelo Brasil e outros países, e ressalta que, enquanto no Brasil a censura ocorre por ordens judiciais, nos EUA aconteceriam em reuniões fechadas com ameaças regulatórias.

O subcomitê americano concluiu que o Congresso deve agir para proteger a liberdade de expressão, “agora mais do que nunca”. Este caso reforça a posição controversa de Musk como uma figura central no debate global sobre liberdade de expressão, regulamentação das redes sociais e a intersecção entre tecnologia e política. A saga entre Musk, o governo brasileiro e o judiciário, sem dúvida, adiciona uma nova dimensão ao discurso sobre até que ponto a liberdade de expressão pode ser defendida em um ambiente politicamente carregado.

Fonte: Hora Brasília

18/04/2024

WhatsApp vai ‘dedurar’ quem estiver on-line. Veja agora!


 Uma nova ferramenta do WhatsApp pode deixar o aplicativo mais informativo para quem gosta de “stalkear” contatos. De acordo com o site especializado WaBetainfo, o mensageiro está testando uma tela para que os usuários possam visualizar quais contatos estiveram on-line recentemente e quais estão ativamente no app em tempo real.

O recurso, no teste, foi integrado no mesmo menu em que o usuário pode selecionar um novo contato para começar uma conversa. Abaixo da lista de seleção do chat (com opções de novo contato ou de criar um link para a conversa), a imagem obtida pelo site mostra um item identificado como “recentemente on-line”

Nesse rol, devem aparecer aqueles contatos que estiveram há pouco tempo usando o mensageiro ou que estão on-line no momento. O teste não afirmou o período de tempo que o app vai considerar como “recente” para esse menu.

A ferramenta pode vir em conjunto com outra novidade que o WhatsApp também está testando: a sugestão de contatos para conversas. Nessa mesma aba, abaixo dos nomes de quem esteve on-line recentemente, o mensageiro também pode começar a sugerir algumas pessoas para conversar, sejam contatos que você não fala há algum tempo ou pessoas que você costumava trocar mais mensagens com alguma frequência.

Todas as essas mudanças ainda são testes. O WhatsApp não confirmou se alguma delas deve fazer parte de alguma atualização do aplicativo ou quando elas ficarão disponíveis.

Como desativar o recurso do WhatsApp

planos ilimitados
Equipe do WhatsApp prepara novidades | Foto: Reprodução/Pixabay

Apesar da possível atualização aumentar a exposição dos usuários no aplicativo, o WhatsApp já conta com opções de privacidade que deixam de indicar se alguém esteve on-line. Veja como configurar:

  • Tocar no ícone “três pontos”;
  • Acessar “Configurações”;
  • Em seguida, “Privacidade”;
  • Escolher “Visto por último e on-line”;
  • Em “Quem pode ver meu ‘visto por último’”, o usuário pode escolher entre “todos”, “meus contatos” (ou seja, apenas pessoas adicionadas por você), “Meus contatos, exceto…” (para criar uma lista de exceção) e “Ninguém”. Marcar a opção desejada;
  • Em “Quem pode ver quando estou on-line”, escolher entre “Todos” ou “Mesmo que ‘visto por último’”. Se não quiser ser “dedurado” pelo aplicativo, basta marcar a opção “Ninguém” na etapa 5.

Quem deixar de informar o estado on-line também deixará de saber se outras pessoas estão on-line.

Créditos: Revista Oeste

17/04/2024

Pais que não vacinam seus filhos têm que apodrecer na cadeia, diz Demóstenes Torres.


 

Não é questão de crença, política ou opinião: a vacina é a diferença entre viver e morrer, escreve Demóstenes Torres

A pior notícia dos últimos tempos foi publicada em 11 de março de 2024 pela Agência Brasil. O texto informou que “a cobertura vacinal completa contra a covid-19 em crianças é baixa e traz um alerta para a persistência no número de mortes causadas pela doença”.

Segundo a reportagem, das crianças de 6 meses a 2 anos de idade, só 6,3% fizeram o ciclo inteiro. Meu Deus! Como explicar que 93,7% dos pais não levaram seus bebês para se imunizar contra a pandemia que, fora a subnotificação, matou 710 mil brasileiros? São filicidas da pior espécie.

Se o país não estivesse de olho no BBB nem na insana polarização da política, teria sido um escândalo o anúncio do Observatório da Saúde na Infância, mantido pela Fiocruz e pela Faculdade de Medicina de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Nos dados do observatório, quanto mais nova é a criança, mais omissos são os pais: estão com 3 doses da vacina 6,7% da meninada de 3 a 4 anos e 12,8% a de 5 a 11 anos.

Esses adultos convivem conosco, dirigem carro, fazem negócios, falam ao celular, ou seja, fingem normalidade para pensarmos que são gente. Não. Os seres humanos dignos da convivência em comunidade não desejam a morte para os próprios filhos, muito menos quem quer o pior dos males para aqueles que não podem se defender, não aprenderam ainda nem a falar ou andar –se é que chegarão lá.

Em 1941, meu irmão de 2 anos de idade morreu de difteria. Em 1942, o sarampo matou outro com um mês e meio de vida. Nasci em 1961 e, portanto, não os conheci. O que me faz lembrar dessas datas são as lágrimas de minha mãe. Ela morreu em 1994 e, mais de meio século depois, ainda chorava copiosamente sentindo a falta de seus 2 pequeninos. Custa-se a crer que, agora, com a vacina a poucos quarteirões das casas, os pais não levem a prevenção a quem depende deles para viver.

Quando comecei a estudar, em 1968 (menino entrava na escola aos 7 anos), havia uma quantidade bastante significativa de colegas sequelados em decorrência da poliomielite (paralisia infantil), por causa da incúria dos negligentes que não vacinavam seus filhos.

Meus pais eram alucinados com vacinas. Iam juntos aos postos de saúde levar a filharada para nos livrar dos males, amém. Lembro-me de algumas imunizações, às vezes com doses repetidas: poliomielite, tétano, sarampo, coqueluche, difteria, varíola, tuberculose, meningite, febre amarela e, possivelmente, muitas que não me vem à memória. Havia um cartão de vacinação, carimbado a cada agulhada, que depois os pais utilizavam para comprovar que não eram desazados.

Meus 2 primeiros filhos, Vinicius e Aline, tiveram de mim os mesmos cuidados: vacinas, filas nos postos de saúde, cartões etc. Glória, minha caçula, foi criada da mesma forma por sua mãe. Minha enteada, Maria Fernanda, por quem tenho imensa afeição, de igual maneira cumpriu rigorosa agenda de vacinas.

Nenhum virou jacaré.

Vejo com preocupação que tantos pais do século 21 tenham resolvido fazer experimentos nazifascistas com suas crianças colocando sua sanidade em risco e de quem com elas convive.

Cadeia é pouco para eles. Mas nem ela é prevista. Embora seja contrário a penas exacerbadas, essa circunstância deve ser qualificadora de algum tipo penal ou precisa ser criado um delito com reprimenda alta para que esses delinquentes deixem de atacar os infantes.

Já há projetos, mas tímidos. Por exemplo, o PL 3.842 de 2019, que tramita na Câmara dos Deputados, pretende acrescentar ao Código Penal:

“Art. 244-A. Omitir-se ou contrapor-se, sem justa causa, violando dever inerente ao poder familiar, tutela ou guarda, à vacinação de criança ou adolescente, prevista no programa nacional de imunização: Pena – detenção, de 1 mês a 1 ano, ou multa […]”.

Consequência muitíssimo branda, pelo absurdo de que se trata.

De real, há 3 correntes:

  • o quase incentivo do artigo 249 do Estatuto da Criança e do Adolescente – “Descumprir, dolosa ou culposamente, os deveres inerentes ao poder familiar ou decorrente de tutela ou guarda, bem assim determinação da autoridade judiciária ou Conselho Tutelar: multa de 3 a 20 salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência”;
  • os minoritários, que veem homicídio doloso (artigo 121, caput, do Código Penal), quando os pais responderiam pela morte por terem se omitido de forma intencional; ou culposo (artigo 121, parágrafo 3º), a morte seria decorrente de negligência. Máximo de 30 anos de pena, mas sairia antes de o filho completar a maioridade se estivesse vivo;
  • o abandono qualificado de incapaz (artigo 133, parágrafo 2º, com aumento de pena do 3º, inciso 2). Máximo de 16 anos de pena, mas ninguém pegaria nem 10, como ninguém pegou até hoje, todos condenados à impunidade eterna.

Ou seja, nada. Apodrecer atrás das grades seria o justo.

O papa Francisco deveria excomungar esses hereges ou Thor explodir com um raio a cabeça dos inconsequentes. Nem sei mais o que desejar de ruim para esses bárbaros. Talvez assim, com o pescoço a prêmio, eles acordem para o absurdo que estão fazendo.

As vacinas resolvem o problema em todos os casos a que são destinadas. Têm 90% de eficácia, segundo a Fiocruz, e os outros 10% podem até adoecer, porém vão “apresentar sintomas leves”. Diversas doenças foram erradicadas, como as que mataram meus irmãos.

Há muito trabalho científico comprovando a eficiência da imunização, mas me valho aqui de um artista popular, mais conhecido que o Zé Gotinha, Amado Batista. Em Vacina, composição de Clayton Lazzarini, Cleide e Vicente Costa, Amado Batista canta o drama de uma criança. Os pais esqueceram de vaciná-la e, como efeito, padece com paralisia infantil. A vítima clama ao casal:

“Cuide bem da garotinha

Minha querida irmãzinha

Que há pouco tempo nasceu

Não esqueça da vacina

Não quero que essa menina

Sofra também como eu”.

 

 

O Programa Nacional de Imunizações existe há 51 anos e foi vital para elevar a expectativa de vida dos brasileiros, inclusive dos que, agora, desejam matar os filhos. Não é questão de crença, não é nada de política, não é opinião: a vacina é a diferença entre viver e morrer; a doença não vir, vir fraca ou deixar sequelas irreversíveis.

Até a personagem da canção de Amado Batista (que foi para a cadeira de rodas por poliomielite, já erradicada), entendeu isso. Se vocês, pais que negam a vacina aos filhos, não querem compreender ou são ignorantes ou assassinos mesmo.

16/04/2024

Mais de 120 mil pessoas passam pelo 3º Mutirão de Goiânia em 2024


 O 3º Mutirão de Goiânia em 2024, encerrado neste domingo (14/4), levou 122 mil pessoas à estrutura montada pela Prefeitura de Goiânia no Residencial Jardins do Cerrado 4, Região Oeste da capital. Foram mais de 60 mil serviços prestados à população. “A cada mutirão temos observado a participação maciça da população, que anseia essa proximidade com o poder público para o atendimento de suas demandas. Aqui, observamos famílias inteiras que solucionam várias pendências, e que buscam atendimentos em diversas áreas, além dos serviços prestados na área de infraestrutura e manutenção urbana que beneficiam toda a região”, afirmou o prefeito Rogério.

No sábado (13/4), 82 mil pessoas passaram pelos estandes em busca de serviços diversos. No domingo (14/4) e último dia de evento, mais de 13 mil pessoas estiveram no mutirão. Segundo estimativa da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Goiânia, de 8 a 12 de abril, cerca de 20 mil buscaram a estrutura, que já contava com atendimentos do Gabinete Itinerante, com o prefeito Rogério e secretariado, além de serviços como Sine Municipal e os relacionados ao CadÚnico, totalizando público estimado de 115 mil pessoas. Já os shows, realizados na noite de sexta-feira e sábado, reuniram mais 7 mil pessoas.

Atendimentos
Uma das áreas mais buscadas pela população, a Saúde contabilizou mais de 16 mil atendimentos durante o mutirão. Os serviços foram disponibilizados em 34 salas, dentre eles exames laboratoriais (1.786), consultas oftalmológicas (1.388), vacinas (872), ultrassonografias (480) e consultas médicas (276). Também foram aplicados 568 testes de ISTs, realizadas 93 coletas para prevenção de colo de útero e 112 prevenções de câncer bucal.

Foram distribuídos 300 kits de higiene oral, e realizados 297 atendimentos de auriculoterapia, além de 135 eletrocardiogramas e 385 aferições de glicemia. Com o objetivo de eliminar focos de dengue, os Agentes de Combate a Endemias (ACEs) visitaram 8.558 imóveis na região, e recolheram 78 pneus em ruas e lotes baldios.

Na Educação, foram 5.220 atendimentos. Entre os mais procurados estão as oficinas de pinturas, desenhos, balões e robótica educacional (1.300). Também foram distribuídas 1.645 mudas de hortaliças pelo programa Horta Escolar. Foi entregue a revitalização da Escola Municipal Manuel Jacintho Coelho. A unidade é localizada no Jardins do Cerrado 7. As obras foram realizadas pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) e a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), com recursos do Programa Escola Viva. Os trabalhos incluem jardinagem, cimentação da calçada, poda de árvore, pinturas, reparo do telhado e elétrico e instalação de portão.

Na área de Meio-Ambiente, foram cerca de 3 mil atendimentos, incluindo a distribuição de mudas de espécies do Cerrado e medicinais, consultas veterinárias e agendamento para castrações de animais.

Também foram ofertados os serviços de órgãos e entidades parceiros: Saneago; Equatorial; Polícia Civil – SSP-GO (RG); do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), Coordenadoria da Mulher, Pai Presente e Mais Justiça; OABGO; Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TREGO) e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A Região Oeste também recebeu intervenções em infraestrutura e manutenção urbana. Foram mais de 5 mil toneladas de entulhos removidos, além do serviço de manutenção e revitalização de campo de futebol e praças, além da roçagem, podas e plantio de árvores. A região também recebeu 387 pontos de iluminação em LED, manutenção da iluminação em 268 pontos, construção de faixas elevadas e retornos, recapeamento de vias, manutenção de bocas de lobo e poços de visita, dentre outros serviços.

15/04/2024

Feminicídios caem 31% no primeiro trimestre de 2024 em Goiás


 Os casos de feminicídio (assassinato de mulheres em contexto de violência doméstica ou aversão ao gênero) caíram 31% em Goiás no primeiro trimestre de 2024, na comparação com o mesmo período de 2023.

Levantamento recente da Secretaria de Segurança Pública (SSP-GO) revela que, nos primeiros três meses do ano passado, houve 13 casos registrados; este ano, foram nove.

Em discurso durante a apresentação dos números, o secretário de Segurança Pública, Renato Brum, frisou a importância da união de forças para reduzir o número de feminicídios.

“É um trabalho integrado das forças de segurança, em especial as especializadas, o Batalhão Maria da Penha, as Deams, o Ministério Público, o Judiciário e a imprensa fazendo a divulgação”. Brum destacou que o objetivo é continuar reduzindo esta modalidade de crime no estado.

Feminicídios caem 31% no primeiro trimestre de 2024 em Goiás
Casos de feminicídio caíram 31% em Goiás no primeiro trimestre de 2024, na comparação com o mesmo período de 2023 (Fotos: Secom-GO)

De acordo com a SSP-GO, os crimes violentos letais intencionais (CVLI) também registraram redução de janeiro a março deste ano no estado, em relação ao mesmo período de 2023.

Os homicídios dolosos, por exemplo, recuaram 24%. No primeiro trimestre do ano passado foram registrados 274 casos; este ano, foram 209.

Outras modalidades de delitos seguiram a mesma tendência de retração. Entre os crimes violentos contra o patrimônio, os casos de roubos em residência caíram 14% no primeiro trimestre do ano; roubos de cargas, 92%. Mais uma vez, não houve qualquer registro de roubo a instituição financeira.

INTEGRAÇÃO

O bom desempenho se deve, em grande parte, às ações integradas das Forças de Segurança do Estado.

Segundo o Observatório de Segurança Pública, da SSP-GO, de janeiro a março de 2024 foram cumpridos 2.258 mandados de prisão e apreensão.

Também foram verificados 274.383 veículos, resultando na recuperação de 974 automóveis com registro de furto ou roubo. As abordagens a pessoas somaram 401.562 registros.

A atuação conjunta das polícias Civil e Militar resultou em 7.352 prisões em flagrante, desarticulação de 69 quadrilhas, apreensão de 1.158 armas de fogo e recaptura de 1.911 foragidos da justiça.

Além disso, mais de 3 toneladas de drogas foram apreendidas, contribuindo para a redução da criminalidade no estado.

14/04/2024

Embaixador de Israel faz novas críticas ao governo brasileiro por não condenar o ataque do Irã


 O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, afirmou à CNN neste domingo (14) que está desapontado pelo governo brasileiro não ter condenado o ataque do Irã a Israel em nota divulgada pelo Itamaraty na noite de ontem.

“Eu procurei, mas não achei um tipo de condenação, infelizmente. Fiquei muito desapontado. Acho que quando há este tipo de ataque, e o Brasil aceita isso, ou pelo menos não condena, como disse, fiquei muito desapontado que isso não aconteceu. Espero que não vamos ter que continuar com este tipo de mensagens”, disse Zonshine.

No comunicado do Ministério das Relações Exteriores (leia a íntegra abaixo), o Brasil pede “máxima contenção” para evitar “escalar” do conflito entre Irã e Israel.

“O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada”, disse o Itamaraty em nota.

Na nota, o governo brasileiro ainda disse acompanhar o conflito com “grave preocupação”.

Ainda foi recomendado pelo Itamaraty que “não sejam realizadas viagens não essenciais à região” do conflito, e que brasileiros que estejam no Irã e em Israel “sigam as orientações divulgadas nos sítios eletrônicos e mídias sociais das embaixadas brasileiras”.

Leia a íntegra da nota

“O Governo brasileiro acompanha, com grave preocupação, relatos de envio de drones e mísseis do Irã em direção a Israel, deixando em alerta países vizinhos como Jordânia e Síria.

Desde o início do conflito em curso na Faixa de Gaza, o Governo brasileiro vem alertando sobre o potencial destrutivo do alastramento das hostilidades à Cisjordânia e para outros países, como Líbano, Síria, Iêmen e, agora, o Irã.

O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada.

O Governo brasileiro recomenda que não sejam realizadas viagens não essenciais à região e que os nacionais que já estejam naqueles países sigam as orientações divulgadas nos sítios eletrônicos e mídias sociais das embaixadas brasileiras.

O Itamaraty vem monitorando a situação dos brasileiros na região, em particular em Israel, Palestina e Líbano desde outubro passado.”

(Com informações de Jussara Soares e Mayara da Paz, da CNN, em Brasília)

10/04/2024

Gilmar e o cachorrismo moriano. Imperdível artigo de Demóstenes Torres.


 

Moro está com as 4 patas no abismo e a nação é que fica abismada com suas estratégias para escapar do fim do poço

Uma vítima da vaidade agoniza em praça pública. Não, não deu no New York Times nem está na capa da Veja, mas o vexame é comentado das carroças de sanduíche na Praça dos Três Poderes aos barcos que atravessam de Belém à ilha do Marajó. No Sul, o assunto deve estar quente igual a chimarrão. Nas mídias sociais, então…

Havia tempos não se via cachorrismo do nível da tentativa do senador Sergio Moro para continuar sendo senador, porque Sergio Moro deixou de ser à primeira ilegalidade cometida na operação Lava Jato. E foram muitas.

Falar de malandro do mal remete a um do bem. Moreira da Silva, em composição sua e de Ribeiro Cunha, canta em Na subida do morro” como o ex-juiz deseja que o ministro Gilmar Mendes acredite:

“Você mesmo sabe
Que eu já fui um malandro malvado
Somente estou regeneradoM
Cheio de malícia
Dei trabalho à polícia
Pra cachorro”.

Moro está com as 4 patas no abismo e a nação é que fica abismada com suas estratégias para escapar do fim do poço, onde o espera Deltan Dallagnol, o ex-procurador da República e ex-deputado que a Vaza Jato provou ser execrável.

“Malandro é malandro e mané é mané”, escreveu o filósofo Neguinho da Beija-Flor para o sucesso na voz de Bezerra da Silva. E aí não é mané no sentido de Garrincha, mas na falta de sentido de Deltan, que se atirou no destino de Moro e levou junto seus pupilos.

Gilmar Mendes e seus colegas do Supremo Tribunal Federal devem manter distância higiênica dessa dupla. Depois de eventual audiência por dever de ofício, conferir se a carteira continua no bolso da toga ⎯se a turma desses malucos produziu um que foi armado a sessão do STF, não custa nada evitar crimes presenciais.

Lamber sapato de autoridade não regenera o infrator, apenas reaviva na memória que a língua é a mesma produtora de mentiras sobre a vítima que agora o algoz planeja seduzir como se integrasse um bando de pirralhos do Ministério Público Federal do Paraná. Supõe-se que, diante do ministro, a mula-sem-cabeça (quer dizer, sem cérebro, pois sobre a garganta ainda repousa a caixa craniana) surja com vocabulário diferente do revelado no áudio da Vaza Jato.

Nem imagino as palavras do detrator tentando convencer aquele a quem agrediu de que malandro malvado se ressocializa. Então, me valho de um pensador moderno, Nelson Sargento, no “Idioma esquisito”. Diante de Gilmar, Moro foi:

Estrambonático, palipopético/ Cibalenítico, estapafúrdico/ Protopológico, antropofágico/ Presolopépipo, atroverático/ Batunitétrico, pratofinândolo/ Calotolético, carambolâmbolu/ Posolométrico, pratofilônica/ Protopolágico, canecalônico”.

O ex-juiz apela para o beija-mão por sentir na nuca da carreira o beijo da indesejada das gentes. Consegue a proeza de unir PT e PL na construção do cadafalso. A ele, arrastou Deltan e ficou da plateia torcendo para a corda não se partir. Os 2 pareciam viver o casamento perfeito até entrar em cena o “salve-me quem puder” ou “voto pouco, meu mandato primeiro”. Entra em cena mais um gênio da música, Jackson do Pandeiro, em “A mulher que virou homem”:

“Meu pai me disse: meu filho tá muito cedo
Eu tenho medo de que você case tão moço
Eu me casei, veja o resultado
Tô atolado até o pescoço
”.

O conselho do pai do músico teria servido para Deltan como as suas demonstrações de servilismo não estão sendo úteis para Moro no triste papel de bajulador. Dias atrás, Moro incentivava o linchamento moral do ministro Gilmar, que foi quase agredido fisicamente por ser contrário às loucuras inconstitucionais da Lava Jato.

Não era xingamento espontâneo de eventual patuleia contrariada. Havia maestros orquestrando, Moro e Deltan. Desafinados, almejam se manter no jogo. Aos 18 minutos do 2º tempo da prorrogação, expelem conversa de bêbado para delegado com a compostura de delegado bêbado, pois se veem na marca do pênalti.

Ainda danifica o ouvido a voz de pato rouco dando ordens a procuradores da República para que estraçalhassem a honradez e a liberdade de cidadãos, arrebentassem as maiores empregadoras do Brasil, prendessem ao arrepio das leis.

O mesmo ruído, num idioma semelhante ao português, só que pornográfico e analfabeto, ejetava comentários horríveis a destemidos que não se curvavam ao mando do então juiz. Transcrever essas frases é prejudicial à saúde pública, então, retornemos à subida do morro definindo a situação do que está descendo a ladeira e cantemos com Kid Morangueira e Gilmar Mendes depois de sua audiência com Moro:

“Vocês não se afobem
Que o homem dessa vez
Não vai morrer
Se ele voltar dou pra valer”.