O presidente da Agetop acusa Paulo Garcia de usar chefe de quadrilha para atacar pessoas de bem em Goiás
Esquenta pra valer o clima no meio político de Goiás. O presidente da Agetop ( Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas), Jayme Rincón está publicando o mais mortal dos artigos escritos até agora no estado. Jayme Rincón publica artigo rebatendo críticas e inverdades publicadas pelo presidente da Comurg, Luciano Castro.Jayme Rincón vai fundo na questão do lixo em Goiânia, da formação de quadrilha no órgão da prefeitura de Goiânia e na questão da empresa Delta, aquela que foi envolvida no esquema Cachoeira, e que como mostra Rincón, foi trazia para Goiás por Iris Rezende.
Veja o artigo Quente de Jayme Rincón!
O REI DO LIXO E DO ROLO
Em relação ao artigo do presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Luciano de Castro, publicado no Jornal O Popular de ontem venho observar que: Nem eu nem minha família jamais alugamos caminhões para a Comurg e o senhor Luciano de Castro será instado a provar, oficialmente, tal afirmação;
O histórico administrativo de Luciano, marcado por condenações e acusações de toda ordem, não o credenciam à função de pistoleiro de caneta para escrever o que quer que seja contra absolutamente ninguém. Ele deveria usar seu tempo para cuidar do caos em que se encontra a Prefeitura de Goiânia e de sua defesa ante tantos casos de corrupção denunciados na sua gestão;
Desafio o condenado Luciano a apontar um único ato ou fato que possa denegrir a atual gestão da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop). Já realizamos mais de 600 licitações de médio e grande portes, todas disputadas por empresas de todo País e com grandes descontos e economia aos cofres públicos. Situação contrária à da Comurg, que só contrata serviços e empresas com dispensa de licitações e com preços superfaturados;
Sobre as acusações ao governo estadual e ao governador Marconi Perillo, me surpreende um condenado pela justiça, alias marca de uma equipe composta por alguns fichas sujas como a de Paulo Garcia, atacar o governador. Talvez Luciano tenha se esquecido de que a poucos dias ele juntamente com seu pai, procuraram amigos comuns para tentar uma audiência com o governador Marconi no intuito de ver se o governador poderia de alguma forma ajuda-los nas diversas ações que Luciano responde por corrupção. Foram bem tratados pelo interlocutor mas avisados de que a esfera onde Luciano esta sendo investigado e julgado, não competia ao governador. Portanto não teria como ser ajudado pelo chefe do executivo estadual. Até porque o governador não tem o costume de ajudar pessoas encrencadas com a justiça. O caso de Luciano é com a policia, Ministério Publico e Justiça. Se Luciano acha que este governo não e idôneo, porque tentou nos procurar pedindo ajuda ?
Em relação à Delta, chega a ser engraçado que alguém tão ligado a Iris Rezende tenha o disparate de fazer qualquer tipo de comentário em relação à empresa. Luciano cospe no prato em que comeu até recentemente. E vale lembrar que foi o ex-prefeito Iris Rezende o responsável pela vinda da empresa pra Goiás. Iris e o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, ainda devem à população a quebra de seus sigilos – evitados por ambos através de ações na Justiça – para que possamos verificar se o favorecimento dado à Delta pela administração municipal resultou ou não em benefícios a mais alguém na Prefeitura alem do Chefe do Setor de Compras de Iris e do presidente da Comurg.
Pena que Paulo e Iris entraram na Justiça para não serem investigados. Deveriam seguir o exemplo do governador Marconi Perillo que, não temendo ser investigado, apresentou espontaneamente todos os seus sigilos à Justiça e o resultado foi que nenhuma das acusações, por levianas e inteiramente falsas, foi comprovada, restando todas desmentidas.
Cancelar os inúmeros contratos da Delta com a prefeitura de Goiânia foi uma confissão clara do prefeito Paulo Garcia de que eram ilegais, e superfaturados . Se não fossem, o prefeito os teria mantido e defendido sua continuidade , até porque sabia que se fossem rompidos poderia causar um caos na operação da Comurg, fato que acabou acontecendo. Se tinha convicção de que os contratos eram legais e defensáveis o prefeito deveria te-los mantido, alegando inclusive o risco de paralisação dos serviços de coleta de lixo . Se os contratos eram legais e o prefeito os cancelou, foi irresponsável e imprudente, agindo politicamente e para mídia, postura que alias mesmo sem sucesso, vem sendo uma das marcas deste prefeito.
Nós na Agetop mantivemos os dois únicos contratos que tínhamos com a Delta, oriundos de licitações, vejam bem, licitações em que venceram com desconto numa disputa com empresas de todo o país. Ao contrário dos da prefeitura de Goiânia que são em sua maioria frutos de contratações emergênciais ou de intermináveis prorrogações. Diferentemente da prefeitura de Goiânia, colocamos à disposição de todos os órgãos de controle, Ministério Publico e imprensa todos os contratos e pagamentos feitos pela Agetop à Delta nesta gestão. A prefeitura ao contrário, continua guardando à sete chaves todos os atos de Iris e Paulo em relação a Delta.
Há mais de um ano protocolei ofício dirigido ao procurador-geral da Prefeitura solicitando cópias de todos os contratos, aditivos e pagamentos feitos à Delta e à Qualix. Gostaria de saber, em especial, sobre o pagamento de R$ 16 milhões à Qualix, efetuado na calada da noite e ao apagar das luzes da gestão de Iris como prefeito. Continuam me sonegando tais informações;
Em relação ao transporte coletivo de Goiânia, basta o prefeito assumir de vez que não dá conta do recado e pedir ao Estado que assuma definitivamente a gestão, pois tenho certeza que encontraremos uma solução. Vale lembrar que mesmo não sendo uma atribuição do governo estadual, hoje já operamos o Eixo Anhanguera, que é o único setor do transporte público de Goiânia bem avaliado. Subsidiamos em 50% o valor da passagem do eixo, demos o passe livre estudantil, o passaporte do idoso, estamos estendendo o eixo até Goianira, Trindade e Senador Canedo. Alem disso estamos reduzindo o ICMS dos insumos que compõe a formatação do preço da passagem do transporte coletivo. Sera que fazemos pouco ?
Sinto despreparo no prefeito e sua equipe. Ao invés de rebaterem com argumentos as colocações que fiz em relação ao caos administrativo da prefeitura de Goiânia, fato amplamente noticiado pela imprensa e do conhecimento de toda população, desviam do assunto, fogem da discussão e do debate e partem para agressões infundadas e rasteiras, próprias de uma administração incompetente, arrogante, cínica, presunçosa, preguiçosa e o que e pior, marcada por sucessivas denuncias de corrupção e favorecimentos.
Portanto, colocar chefe de quadrilha para atacar pessoas de bem não foi, mais uma vez, uma medida acertada do prefeito Paulo Garcia, que aliás deveria explicar por que razões recolocou Luciano na presidência da Comurg, mesmo com tantas acusações contra ele. Alguma razão deve haver para isto.
Continuarei sempre como cidadão que ama Goiânia, a cidade em que vivo, a questionar o caos administrativo em que se encontra nossa capital. Nao vão me tirar este direito! Mais uma vez, ao invés de ter a humildade de reconhecer as dificuldades e procurar ajuda para resolver tantos problemas, o prefeito Paulo Garcia se desvia do assunto, ataca quem o alerta e politiza um tema tão sério, e de interesse de toda a cidade. Parece que o atual prefeito, definitivamente, quer mesmo ser conhecido como o pior prefeito da história de Goiânia.
Jayme Rincón,
Presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop)