16/11/2022

EXPLOSIVO! Auditoria encontra ilegalidades e PL vai pedir anulação da eleição no Brasil


 

O PL de Valdemar Costa Neto vai pedir ao Tribunal Superior Eleitoral, nos próximos dias, a anulação das eleições de 2022.

As informações são do portal O ATANGONISTA! A ação, que está sendo finalizada, leva em conta ao menos duas auditorias sobre as urnas. Um dos relatórios de fiscalização conclui não ser “possível validar os resultados gerados em todas as urnas eletrônicas de modelos 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015”.

“O objetivo do trabalho técnico apresentado neste Relatório foi encontrar a causa que teria gerado os resultados dos estudos estatísticos, que mostraram uma interferência indevida nos percentuais de votação dos candidatos, pelas urnas eletrônicas de modelos antigos, não funcionaram corretamente. Para encontrar evidências de que este grupo de urnas não teria funcionado corretamente, foi realizada uma análise inteligente dos dados contidos nos arquivos Log de Urna de todos os modelos de urna eletrônica, utilizados nas eleições de 2022.”

O documento é assinado por Carlos Rocha, presidente do Instituto Voto Legal (IVL), seu vice Márcio Abreu, engenheiro eletrônico, e o membro associado Flávio Gottardo de Oliveira, engenheiro aeronáutico, ambos formados no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).

PL relatorio2 PL relatorio3

Para defender a tese de que houve fraude eleitoral, a equipe do IVL, contratada pelo PL, diz que adotou procedimentos preconizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), como auditoria de conformidade, auditoria operacional, inspeção, acompanhamento e monitoramento. Em parceria  com a Gaio.io, um empresa de TI, construiu-se uma base de dados com todos os arquivos de Boletim de Urna e Log de Urna dos mais de 472 mil equipamentos usados na votação. 

PL relatorio1

CONFIRA AQUI O RELATÓRIO COMPLETO QUE DEVE INVALIDAR AS ELEIÇÕES DO BRASIL EM 2022. PL-Relatorio-Tecnico-Logs-Invalidos-das-Urnas-Eletronicas-v0.7-15-11-2022

PL relatorio 1

Na semana passada, o Ministério da Defesa informou ao TSE não ter encontrado evidências de fraude eleitoral na fiscalização realizada pelas Forças Armadas nas urnas eletrônicas e pediu a criação de uma comissão técnica, alegando não ter tido acesso a todos os dados necessários.

 

Fonte: O Antagonista

15/11/2022

Rodrigo Pacheco diz no Egito que manifestações no Brasil contra o resultado das eleições são ilegítimas


 


O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que é bastante criticado por sua postura considerada covarde em relação à perseguição a alguns membros do parlamento por parte do judiciário, afirmou hoje de manhã que as manifestações realizadas desde o final do segundo turno, que questionam o resultado eleitoral são ilegítimas. A afirmação foi feita a jornalistas em entrevista coletiva em Sharm El Sheikh, onde ocorre a COP27.

“Cabe todos os líderes políticos essa consciência de que nós vivemos num estado democrático de direito, que as eleições garantiram o resultado das urnas para governador, para senador, para deputado e para presidente da República, e isso precisa ser respeitado. Essa é a minha posição e a posição do Senado Federal”, disse Pacheco.

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro vem questionando o resultado das eleições. Hoje, ele estão concentrados em frente aos quartéis generais pelo Brasil. Em Brasília, a Secretaria de Segurança Pública restringiu o trânsito na Esplanada dos Ministérios.

14/11/2022

Brasileiro já pode receber alertas de desastres naturais por WhatsApp


 Alertas de desastres naturais para brasileiros já podem ser enviados por WhatsApp desde sábado (12). Para ter acesso ao serviço, é necessário se cadastrar. As mensagens são disparadas pelas equipes de Defesa Civl dos estados e municípios por meio da plataforma Interface de Divulgação de Alertas Públicos (Idap), gerida pela Defesa Civil Nacional.

A iniciativa é uma parceria entre o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), o WhatsApp, plataforma de mensagens privadas que pertence à Meta, e a Robbu, empresa especializada em automação de comunicações.

Atualmente, alertas já são enviados por SMS pela plataforma Telegram, TV por assinatura ou pelo Google. Segundo a Defesa Civil nacional, o objetivo do envio de mensagens é “desenvolver a percepção de risco pela população e, consequentemente, prevenir ocorrências graves”.

Podem ser enviadas orientações como: “Nunca atravesse pontes, ruas ou avenidas alagadas, mesmo estando de carro, moto ou bicicleta, pois a força da água poderá arrastá-lo”. A parceria entre as entidades antecede o verão, período em que fortes chuvas podem provocar alagamentos e deslizamentos de terra.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional, o Brasil é o primeiro país a ter o serviço de alertas por WhatsApp. O aplicativo está baixado em mais de 120 milhões de celulares brasileiros, diz a Meta. O MDR informou que o serviço de envio de notificações será gratuito. Para desenvolvimento do robô de atendimento, foi firmada colaboração com a Robbu, empresa licenciada pelo WhatsApp no Brasil. Já o processamento do envio dos alertas das regiões é do MDR.

Os avisos serão gerenciados por órgãos estaduais e municipais por meio da plataforma Idap, que é mantida pelo órgão nacional desde 2017. Por enquanto, todos os estados estão cadastrados, mas apenas 148 dos 5,5 mil municípios integram a plataforma. O MDR considera fundamental que também os municípios se cadastrem para que possam fazer a comunicação de forma mais direta com os moradores. Os responsáveis em cada cidade devem criar login e senha, preencher um formulário e enviar um ofício assinado pela autoridade do município que autoriza a operação da ferramenta pelo usuário.

De acordo com o MDR, será oferecido um curso online sobre o uso da plataforma, em uma parceria da Defesa Civil Nacional com a Escola Nacional de Administração Pública. Somente pessoas cadastradas, ou seja, com usuário e senha, acessam a Idap. Em nota, o MDR ressalta que tem por padrão trabalhar com regras de segurança e de tecnologia da informação. “São regras aplicadas pelos órgãos de governo para impedir que o banco de dados seja acessado.”

Como receber

Os interessados em receber o alerta devem se cadastrar pelo telefone (61) 2034-4611, por este link. Em seguida, é preciso interagir com um robô de atendimento – basta enviar um “Oi”. Após a primeira interação, a pessoa tem que informar sua localização atual ou escolher outra de interesse. O robô confirmará o desejo de receber os alertas e disponibilizará os termos de uso e política de privacidade, que regulamentam o projeto, para o aceite do usuário.

Podem ser cadastradas várias localizações diferentes, o que torna possível acompanhar os diferentes lugares que a pessoa frequenta ou quando faz uma viagem. O usuário pode compartilhar a localização (toque em Anexar > Localização); digitar o código de endereçamento postal (CEP) e clicar em enviar ou, simplesmente, digitar o nome do município e enviar. As áreas de interesse podem ser editadas a qualquer momento.

Quem já faz parte da base de dados da Defesa Civil por SMS, cerca de 10 milhões de pessoas, receberá um convite para o cadastro pelo aplicativo.

Fonte: Agência Brasil

13/11/2022

Alex Poatan nocauteia Adesanya e é o novo campeão dos médios no UFC


 É do Brasiillll! Em uma das lutas mais aguardadas do UFC 281 neste sábado, em um dos maiores palcos do esporte e entretenimento mundial: o Madison Square Garden, Alex Poatan bateu Israel Adesanya e venceu o cinturão dos médios da organização. Adesanya levou a melhor durante quatro rounds, mas sentiu as pedradas do brasileiro no quinto assalto e foi nocauteado, vendo o fim de seu reinado na categoria.

O primeiro round foi cauteloso dos dois lutadores, que abusaram dos chutes no outro. No último segundo do assalto, Adesanya acertou Poatan com um cruzado de direita que deixou o brasileiro desnorteado, se salvando pelo gongo.

No segundo round, novamente o equilíbrio prevaleceu, mas o brasileiro pode ter levado a vantagem ao conseguir uma queda nos segundos finais. Adesanya novamente foi bem superior no terceiro round, tendo o domínio no solo ao levar o brasileiro para o chão, onde não é o seu território.

Nos dois rounds finais, Poatan estava claramente mais cansado que Adesanya. Mas acertou uma sequência de socos que deixou o nigeriano desnorteado no octógono e o árbitro interrompeu o compate por nocaute técnico no quinto assalto.

Com este resultado, Adesanya agora tem sua sequência de 23 vitórias como peso médio no MMA interrompida.

O nigeriano evita chegar ao recorde de Anderson Silva e para com 11 vitórias seguidas no peso-médio do UFC.

Poatan dessa forma mantém Adesanya seu freguês, já que tinha vencido o nigeriano duas vezes no kickboxing anteriormente.


Veja os resultados do UFC 281:

Cinturão peso-médio: Alex Poatan venceu Israel Adesanya no R4
Cinturão peso-palha: Zhang Weili venceu Carla Esparza por finalização no R2
Peso-leve: Dustin Poirier finalizou Michael Chandler no R3
Peso-galo: Chris Gutierrez venceu Frankie Edgar por nocaute no R1
Peso-leve: Dan Hooker venceu Claudio Puelles por nocaute no R2
Peso leve: Renato Moicano venceu Brad Riddell por finalização no R1
Peso meio-pesado: Ryan Spann venceu Dominick Reyes por nocaute no 1º round

Peso-mosca: Erin Blanchfield venceu Molly McCann por finalização no R1
Peso-médio: Andre Petroski venceu Wellington Turman por decisão unânime
Peso-leve: Matt Frevola venceu Ottman Azaitar por nocaute no R1
Peso-palha: Karolina Kowalkiewicz venceu Silvana Gomez Juarez por decisão unânime
Peso-pena: Michael Trizano venceu Seung Woo Choi por nocaute no R1
Peso-galo: Montel Jackson venceu Julio Arce por decisão unânime
Peso meio-pesado: Carlos Ulberg venceu Nicolae Negumereanu por nocaute no R1

 

Fonte: ESPN Brasil

11/11/2022

Forças Armadas dizem em nota que protestos pelos Brasil não são criminosos


 

As Forças Armadas rearfirmaram seu compromisso com a democracia eseus intrumentos legais para a solução de qualquer problema

As Forças Armadas brasileiras publicaram uma nota direcionada às instituições nacionais e ao povo nesta sexta-feira, 11, sobre as manifestações que se opõem à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para Presidente da República, realizadas em diversas partes do país.

O documento, assinado pelos comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronautica, foi divulgado após uma reunião da cúpula das Forças Armadas e do Ministério da Defesa na noite da última quinta-feira, 10.

No texto, as instituições dizem que atos não são criminosos, citando a Constituição Federal, e reafirmam seu compromisso com a democracia e seus instrumentos legais para resolução de quaisquer problemas e “controvérsias”.

NOTA À IMPRENSA

Às Instituições e ao Povo Brasileiro

Acerca das manifestações populares que vêm ocorrendo em inúmeros locais do País, a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira reafirmam seu compromisso irrestrito e inabalável com o Povo Brasileiro, com a democracia e com a harmonia política e social do Brasil, ratificado pelos valores e pelas tradições das Forças Armadas, sempre presentes e moderadoras nos mais importantes momentos de nossa história.

A Constituição Federal estabelece os deveres e os direitos a serem observados por todos os brasileiros e que devem ser assegurados pelas Instituições, especialmente no que tange à livre manifestação do pensamento; à liberdade de reunião, pacificamente; e à liberdade de locomoção no território nacional.

Nesse aspecto, ao regulamentar disposições do texto constitucional, por meio da Lei nº 14.197, de 1º de setembro de 2021, o Parlamento Brasileiro foi bastante claro ao estabelecer que: “Não constitui crime […] a manifestação crítica aos poderes constitucionais nem a atividade jornalística ou a reivindicação de direitos e garantias constitucionais, por meio de passeatas, de reuniões, de greves, de aglomerações ou de qualquer outra forma de manifestação política com propósitos sociais”.

Assim, são condenáveis tanto eventuais restrições a direitos, por parte de agentes públicos, quanto eventuais excessos cometidos em manifestações que possam restringir os direitos individuais e coletivos ou colocar em risco a segurança pública; bem como quaisquer ações, de indivíduos ou de entidades, públicas ou privadas, que alimentem a desarmonia na sociedade.

A solução a possíveis controvérsias no seio da sociedade deve valer-se dos instrumentos legais do estado democrático de direito. Como forma essencial para o restabelecimento e a manutenção da paz social, cabe às autoridades da República, instituídas pelo Povo, o exercício do poder que “Dele” emana, a imediata atenção a todas as demandas legais e legítimas da população, bem como a estrita observância das atribuições e dos limites de suas competências, nos termos da Constituição Federal e da legislação.

Da mesma forma, reiteramos a crença na importância da independência dos Poderes, em particular do Legislativo, Casa do Povo, destinatário natural dos anseios e pleitos da população, em nome da qual legisla e atua, sempre na busca de corrigir possíveis arbitrariedades ou descaminhos autocráticos que possam colocar em risco o bem maior de nossa sociedade, qual seja, a sua Liberdade.

A construção da verdadeira Democracia pressupõe o culto à tolerância, à ordem e à paz social. As Forças Armadas permanecem vigilantes, atentas e focadas em seu papel constitucional na garantia de nossa Soberania, da Ordem e do Progresso, sempre em defesa de nosso Povo.

Assim, temos primado pela Legalidade, Legitimidade e Estabilidade, transmitindo a nossos subordinados serenidade, confiança na cadeia de comando, coesão e patriotismo. O foco continuará a ser mantido no incansável cumprimento das nobres missões de Soldados Brasileiros, tendo como pilares de nossas convicções a Fé no Brasil e em seu pacífico e admirável Povo.

Brasília/DF, 11 de novembro de 2022.

Almirante de Esquadra ALMIR GARNIER SANTOS
Comandante da Marinha

General de Exército MARCO ANTÔNIO FREIRE GOMES
Comandante do Exército

Tenente-Brigadeiro do Ar CARLOS DE ALMEIDA BAPTISTA JUNIOR
Comandante da Aeronáutica

 

10/11/2022

Relatório das Forças Armadas não excluiu a possibilidade de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas

 

Com a finalidade de evitar distorções do conteúdo do relatório enviado, ontem (9.11), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Ministério da Defesa esclarece que o acurado trabalho da equipe de técnicos militares na fiscalização do sistema eletrônico de votação, embora não tenha apontado, também não excluiu a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022. Ademais, o relatório indicou importantes aspectos que demandam esclarecimentos. Entre eles:

– houve possível risco à segurança na geração dos programas das urnas eletrônicas devido à ocorrência de acesso dos computadores à rede do TSE durante a compilação do código-fonte;

– os testes de funcionalidade das urnas (Teste de Integridade e Projeto-Piloto com Biometria), da forma como foram realizados, não foram suficientes para afastar a possibilidade da influência de um eventual código malicioso capaz de alterar o funcionamento do sistema de votação; e

– houve restrições ao acesso adequado dos técnicos ao código-fonte e às bibliotecas de software desenvolvidas por terceiros, inviabilizando o completo entendimento da execução do código, que abrange mais de 17 milhões de linhas de programação.

Em consequência dessas constatações e de outros óbices elencados no relatório, não é possível assegurar que os programas que foram executados nas urnas eletrônicas estão livres de inserções maliciosas que alterem o seu funcionamento.

Por isso, o Ministério da Defesa solicitou ao TSE, com urgência, a realização de uma investigação técnica sobre o ocorrido na compilação do código-fonte e de uma análise minuciosa dos códigos que efetivamente foram executados nas urnas eletrônicas, criando-se, para esses fins, uma comissão específica de técnicos renomados da sociedade e de técnicos representantes das entidades fiscalizadoras.

Por fim, o Ministério da Defesa reafirma o compromisso permanente da Pasta e das Forças Armadas com o Povo brasileiro, a democracia, a liberdade, a defesa da Pátria e a garantia dos Poderes Constitucionais, da lei e da ordem.

Maurício Sampaio é condenado a 16 anos de prisão pela morte do jornalista Valério Luiz



Outros três envolvidos na morte do radialista também foram condenados ao regime de reclusão 

Terminou o calvário da família do jornalista e radialista Valério Luiz de Oliviera. Após 10 anos de espera, o júri condenou, nesta quarta-feira 09/11, quatro dos cinco acusados de planejarem e executarem o homicídio do radialista Valério Luiz. Após três dias de julgamento, Maurício Sampaio, Urbano Malta, Ademá Figueredo e Marcus Vinícius Xavier tiveram a prisão imediata declarada.

A sentença foi decidida pelos votos dos jurados. Na votação, os condenados obtiveram 4 votos a 3 para a condenação. O sargento reformado da Polícia Militar, Djalma Gomes da Silva, também acusado de articular o crime, foi absolvido. Todos os quatro acusados devem cumprir as penas, inicialmente, em regime fechado.

O homicídio foi registrado no dia 5 de julho de 2012, quando Valério Luiz, aos 49 anos, foi morto a tiros no momento em que saía da rádio que trabalhava, situada no Setor Serrinha, em Goiânia.

De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público, em fevereiro de 2013, o homicídio foi motivado pelas críticas constantes de Valério Luiz ao Atlético Goianiense, time que Maurício Sampaio era vice-presidente. Os acusados se tornaram réus em março de 2013 e a pronúncia foi realizada pela Justiça de Goiás em agosto de 2014.

Condenações:

  • Apontado como mandante, Maurício Sampaio foi condenado a 16 anos de reclusão.
  • Urbano de Carvalho Malta foi condenado a 14 anos de reclusão. Ele foi acusado de contratar o policial militar Ademá Figueredo para cometer o homicídio.
  • Ademá Figueredo Aguiar Filho, apontado como autor dos disparos, foi condenado a 16 anos de reclusão.
  • Marcus Vinícius Pereira Xavier foi condenado a 14 anos de reclusão por ter ajudado os demais a planejar o homicídio.


 

09/11/2022

Morre a cantora Gal Costa aos 77 anos


 Considerada uma das maiores cantoras brasileiras de todos os tempos, a cantora Gal Costa morreu na manhã desta quarta-feira (9/11) aos 77 anos. A causa da morte ainda não foi confirmada. Ela deixa um filho, Gabriel, de 17 anos.

Gal era uma das atrações do festival Primavera Sound, que aconteceu em São Paulo no fim de semana. A participação, contudo, foi cancelada de última hora. O diretor da turnê de Gal, Nilson Raman afirmou que ela precisava se recuperar após a retirada de um nódulo na fossa nasal direita e que ficaria fora dos palcos até o final de novembro.

A cirurgia ocorreu em setembro, pouco depois da apresentação de Gal no Coala Festival, em São Paulo. Desde então, a artista não se apresentava publicamente.

Maria da Graça Costa Penna Burgos nasceu em 26 de setembro de 1945, em Salvador, na Bahia.

Na adolescência, trabalhou na loja de discos do jornalista Roni, um ofício que a permitiu conhecer todas as novidades musicais da época e que contribuiu para potencializar seu sonho de infância de se tornar cantora e que a tornou fã da bossa nova.

Tornou-se amiga, ainda adolescente, de Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gilberto Gil, com quem integraria o grupo conhecido como Doces Bárbaros.

A estreia como cantora aconteceu em junho de 1964, no show “Nós, por exemplo”, que marcou a inauguração do Teatro Vila Velha, em Salvador, atuando ao lado de Caetano Veloso, Tom Zé, Maria Bethânia, Djalma Correa, Alcivando Luz, Pitti, Fernando Lona e Gilberto Gil. No mesmo ano, o grupo ainda apresentou, no mesmo teatro, o show “Nova bossa velha, velha bossa nova”.

Ícone do movimento conhecido como “Tropicália”, Gal participou do álbum com o mesmo nome, ou Panis et Circencis. Em 1971, ela protagonizou um dos espetáculos mais marcantes da MPB, intitulado Fa-Tal.

Em 1977, o LP “Caras e bocas”, que incluiu a canção “Tigresa”, do cantor Caetano Veloso, marcou sua carreira pelas excelentes críticas. Em 1980, ganhou seu terceiro Disco de Ouro, com o LP “Aquarela do Brasil”, no qual gravou somente músicas de Ary Barroso.

A partir da segunda metade dos anos 1990, Gal Costa passou a reler suas antigas gravações.