Barcelona e Real Madrid estão entre os clubes mais populares do mundo. O futebol europeu tem se tornado cada vez mais um gerador de receitas globais, com partidas transmitidas em boa parte do mundo. Isso pode estar causando conflitos com os símbolos religiosos em seus brasões.
Ano passado, por causa da construção de um complexo turístico-esportivo nos Emirados Árabes, o Real Madrid decidiu eliminar uma pequena cruz que fazia parte de seu escudo.
O motivo seria não desagradar os muçulmanos fãs do time. Obviamente o anúncio causou controvérsia em um país de maioria cristã como a Espanha. O principal patrocinador do time é a Emirate Airlines, uma empresa aérea dos Emirados Árabes Unidos. Logo, não parece impossível que haja uma pressão nesse sentido em nome de estratégias de marketing. O símbolo cristão faz parte do escudo do time desde 1920.
Para os desavisados, a mudança pode parecer imperceptível, já que a pequena cruz fica no alto da coroa tradicional sobre o brasão. No primeiro momento, afetaria apenas o material do clube comercializado nos países árabes. Aos poucos a mudança afetaria o material comercializado em todo mundo, na prática alterando o brasão da equipe.
Segundo o site espanhol Protestante Digital, há uma pressão para que algo parecido ocorra com o escudo do Barcelona. O time catalão, após muito tempo sem mostrar propagandas em seu uniforme, hoje traz o nome da Qatar Foundation. A fundação com sede no país muçulmano de mesmo nome pagou € 150 milhões.
Segundo o jornal espanhol El Mundo, a Qatar fundation teria ligações estritas com o influente sheikh sunita Yusuf Al Qaradawi, líder da Academia de Estudos Islâmicos Al Qaradawi, que ensina o ódio declarado a judeus e cristãos.
O “ajuste” do escudo do time catalão eliminaria a cruz vermelha do lado esquerdo, substituindo-a por uma barra vertical vermelha. Com isso, não iria “incomodar” os muçulmanos torcedores do time no mundo árabe. Uma alteração que ocorreria mais de um século após a criação do símbolo.
A informação não é confirmada pelo clube, mas faria parte de ações de marketing e poderia influenciar na venda de camisetas sem o símbolo do cristianismo. A informação é confirmada pelo Instituto Gateston, empresa que monitora movimentos muçulmanos extremistas em todo mundo. Mais uma vez a pressão financeira parece influenciar e substituir as referência ao cristianismo, que foram fundamentais na formação do mundo Ocidental.
Fonte: Gospel Prime
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