Professores da rede municipal de Goiânia, em greve há quase um mês, acabam de invadir o plenário da Câmara Municipal de Goiânia. Tudo ocorreu porque o presidente da casa, vereador Clécio alves (PMDB) esperou até o último momento até que chegasse algum vereador da base aliada pra rejeitar a emenda do vereador Virmondes Cruvinel (PSD) que tratava de benefícios para os professores.
A orientação do Paço Municipal era pela rejeição da proposta. Depois de uma votação apertada, o presidente Clécio Alves esperou além do que prevê o regimento até que chegasse um vereador da base do Prefeito Paulo Garcia (PT) para rejeitar a proposta. Após a chegada do vereador Jorge do Hugo a emenda foi rejeitada por 17 votos a 16, o que causou a revolta dos professores que invadiram o plenário gritando palavras de ordem tipo: “Clécio e Paulo Garcia os coveiros da educação.” Professores dizem que não deixarão o plenário da Câmara Municipal de Goiânia enquanto o prefeito Paulo Garcia não iniciar um negociação com a categoria ou enviar alguém com essa missão. Batalhão de Choque da PM foi acionado pelo presidente Clécio Alves.
Clécio Alves negou que tenha feito manobra para rejeitar a emenda do vereador Virmondes Cruvinel, que modifica os valores do benefício conhecido como auxílio locomoção. “Não existiu nenhuma manobra de minha parte nem direcionamento na votação. Os vereadores Felisberto e Jorge do Hugo chegaram durante a votação. Cada vereador votou com a sua consciência. No parlamento, prevalece a maioria. O projeto é polêmico, daí essas discussões. Exigimos bom senso e ordem. Não cometemos excessos. Pelo contrário, os professores tiveram total liberdade para se manifestarem”, disse ele.
Votaram com as emendas (sim e a favor dos professores) os vereadores Anselmo Pereira, Geovani Antonio, Thiago Albernaz, drª Cristina e Dr Gian, do PSDB, Djalma Araújo, do Solidariedade, Divino Rodrigues, Paulo da Farmácia, do Pros, Dr Bernardo do Cais, do PSC, Zander Fábio, do PSL, Tatiana Lemos, do PC do B, Elias Vaz e Pedro Azulinho, do PSB, Virmondes Cruvinel, do PSD, Fábio Lima, PRTB, e Rogério Cruz, do PRB.
Favoráveis ao projeto e contrários às emendas (não e contra os professores); Carlos Soares, Tayrone di Martino e Felisberto Tavares, do PT, Célia Valadão, Izidio Alves, Paulo Borges, Mizair Lemes Jr, Eudes Vigor, do PMDB, Deivison Costa, do PT do B, Jorge do Hugo, PSL, Cida Garcês e Paulo Magalhães, do Solidariedade, Paulinho Graus, PDT, Wellington Peixoto, Pros, Domingos Sávio, Edson Automóveis, do PMN, e Richard Nixon, do PRTB.
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