O juiz Evandro Neiva de Amorim, do Distrito Federal, determinou a soltura do doleiro Fayed Treboulsi, preso por ser acusado de comandar um esquema de desvio de recursos de fundos de pensão. A decisão é sigilosa. A revogação da prisão foi feita porque o inquérito foi transferido para o Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de participação de autoridades no esquema. No Brasil, investigações contra autoridades como parlamentares devem tramitar no STF. Essa prerrogativa é conhecida como foro privilegiado.
O esquema de desvio de recursos foi levado a público pela Operação Miqueias, deflagrada no dia 19 pela Polícia Federal (PF). Essa ação desarticulou um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou R$ 300 milhões num período de um ano e seis meses e causou prejuízos de R$ 50 milhões a fundos de pensão municipais. O plano atingiu vários Estados, mas era comandado a partir de Brasília.
Em Goiás, o esquema revelado pela Polícia Federal através da Operação Miquéias envolveu os nomes dos presidente do PMDB, deputado Samuel Belchior, dos deputados Daniel Vilela e Leandro Vilela também do PMDB, além de vários prefeitos e outros agentes públicos, no escândalo que ficou conhecido como o ESCÂNDALO DA LOIRA. Tudo a ver com o envolvimento de deputados goianos com a “pastinha”do esquema, Luciene Hoepers. Pelo envolvimentos dos políticos do PMDB goiano até uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) foi criada na assembleia Legislativa de Goiás com o objetivo de aprofundar nas investigações da Polícia Federal.
FONTE: CANAL GAMA
Nenhum comentário:
Postar um comentário