05/02/2016

Preso traficante acusado de nove assassinatos


Áulus Rincon
Com autoria confirmada em nove assassinatos, mas suspeito de pelo menos mais 12 homicídios, Heully Rios Santos, 30, o “Costelinha” foi preso pela polícia na noite de ontem no Jardim Ipanema em Aparecida de Goiânia. Dois dias antes, ele conseguiu escapar de um cerco depois de jogar o carro que dirigia contra uma viatura, que ficou bastante danificada, e atirar contra os policiais.
Desde 2014, segundo apurou o Grupo de Homicídios (GIH) de Aparecida de Goiânia, Costelinha executou pelo menos nove pessoas em Aparecida de Goiânia, sendo que todos os crimes teriam relação com o tráfico de drogas. “Além destes casos já confirmados estamos investigando outras 12 mortes também atribuídas à ele”, destacou o Delegado Regional de Aparecida de Goiânia, André Fernandes.
Foi após um trabalho em conjunto entre policiais civis, guardas metropolitanos e militares do Graer, Bope e Companhia de Policiamento Especializado que os agentes descobriram que Heully estava se escondendo na casa de uma irmã, local onde ele acabou preso com uma pistola calibre 380, munições e duas granadas. Outros dois revólveres, 36 aparelhos de telefone celular, uma balança de precisão, três algemas, e sete porções de pasta base pertencentes à Costelinha também foram apreendidas além de um Honda Civic roubado.
Além de confirmar as mortes, o traficante afirmou para o Delegado João Victor Costa, titular do Grupo de Repressão aos Narcóticos (Genarc) de Aparecida de Goiânia que continuará traficando mesmo dentro do presídio. A polícia apurou que paralelo ao tráfico de drogas, Heully também estaria roubando veículos e pessoas na Região Metropolitana da Capital.
Uma das mortes atribuídas à Costelinha que mais chamou a atenção foi a da menina Maria Luiza Sales de apenas dois anos e do pai dela Jonas Wayne Sales Cachoeira, 23. As vítimas deste crime, ocorrido em novembro de 2014, eram neta e filho do Sargento Cachoeira, comandante da Guarda Civil Metropolitana de Aparecida de Goiânia.

04/02/2016

Vigilância manda apreender lote de água mineral por causa de bactéria


Um lote de água mineral da marca Naturágua teve apreensão determinada pela Vigilância Sanitária. Análises realizadas por amostragem no Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen/CE) apontaram presença das bactérias Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa, em desacordo com os padrões da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que o produto possa ser comercializado.
A ordem, expedida para as Células Regionais de Saúde, diz ainda que o produto deve ser inutilizado. O problema foi identificado no lote 245, com data de fabricação 28 de dezembro de 2015 e validade até 28 de abril de 2016.
Por meio da assessoria, a Secretaria da Saúde informou que foi determinado à empresa o recolhimento do lote em questão. Além disso, o ofício determina que as vigilâncias sanitárias municipais apreendam produtos desse lote eventualmente não recolhidos.
O Núcleo de Vigilância Sanitária do Estado informa ainda que a Naturágua possui alvará sanitário atualizado, com validade até 26 de novembro de 2016. Apesar de o ofício circular em grupos de WhatsApp, a Vigilância Sanitária disse que não autoriza a divulgação de resultados de monitoramento sobre nenhum produto ou serviço. A comunicação, segundo informou, é feita às empresas para que se regularizem.
O Blog procurou a assessoria de imprensa da Naturágua na tarde de ontem. Até o fechamento desta matéria, a empresa não havia se posicionado.
Fonte: O Povo

02/02/2016

Ximbinha briga com Thabata Mendes e já anuncia nova vocalista para o XCalypso


Com a saída de Thabata MendesXimbinha anunciou Léya Emanuelle como nova vocalista daXCalypso. A pernambucana de Serra Telhada tem 23 anos e já participava da banda como bakcing vocal . Léya canta desde a infância. Durante a carreira, teve experiências nos segmentos sertanejo e de forró. Aos 13, ela criou a banda Vizu. À época, ela ainda dividia os vocais com outras cantoras. Curiosamente, o figurino usado por Leya nessa época são inspirados nas roupas que Joelma popularizou à frente do Calypso. 
Na banda Amor Cigano, de forró brega, ela atingiu sucesso local e rodou o Nordeste em turnês realizadas em casas de pequeno e médio porte. Além desses grupos, ela ainda passou pelas bandas Pickup Turbinada e Bate Sela. Léya e Thabata mantinham uma amizade na XCalypso durante o período em que dividiram os palcos, camarins e ônibus de turnê. No Réveillon, a banda festejou junta. Leya aparece na imagem no canto superior direito. 
Vaidosa, Léya gosta de publicar fotos dos looks nas redes sociais. E arrasa. Os seguidores não poupam elogios à loira no Instagram e Facebook. Dona de um corpão de fazer inveja até em Thabata, que era musa fitness, Léya não deixa de mostrar a boa forma sempre que tem oportunidade. Léya também já teve a fase de cantora solo de sertanejo. Em 2012, ela lançou um CD autoral apenas com músicas voltadas para o estilo universitário. Nesse período, fez uma mudança completa nos visual e absorveu as botas, chapéu e o jeans no visual. 
Com a banda XCalypso, ela realizou o primeiro show com a nova formação no último sábado (30), em Senador José Porfírio, no Pará, no XXIV Festival Caratinga. Por enquanto, é a única mulher à frente da banda e divide os vocais com Gêh Rodriguez. Mas isso deve mudar em breve. Ximbinha já anunciou que pretende inserir mais uma vocalista do sexo feminino no grupo e isso deve acontecer logo. 
Léya Emanuelle 3
Léya Emanuelle 2
Léya Emanuelle
Fonte: R7

01/02/2016

Escândalo! Vereadores denunciam Iris Rezende no centro de uma fraude milionária


Ex-prefeito de Goiânia é acusado de vender área pública sem licitação e por um décimo do real valor

Os vereadores Elias Vaz (PSB) e Geovani Antônio (PSDB) assinam representação que trata de suposta fraude no Plano Diretor e irregularidades na aquisição de área pública, no Park Lozandes (região onde fica o Paço Municipal), por parte da Construtora Queiroz Silveira.
A denúncia chegou aos vereadores durante os trabalhos da Comissão Especial de Inquérito (CEI) das Pastas Vazias e envolve o ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende Machado (PMDB), ex-secretários, servidores municipais e empresários. A representação foi protocolada na sexta-feira (29) no Ministério Público e os envolvidos podem responder pelo crime de improbidade administrativa.
Em 2008, os empresários Rodrigo Queiroz da Silveira e Rogério Queiroz da Silveira, proprietários daConstrutora Queiroz Silveira adquiriram área pública sem licitação. O terreno é localizado no Park Lozandes, ao lado do Paço Municipal. O pagamento foi realizado por meio de precatório, uma espécie de papel podre, de forma ilegal, sustentam os vereadores. “Embora exista uma alteração na Constituição Federal que permitiu o cruzamento de precatório com a venda de áreas públicas, ela sujeitou isso à necessidade de uma lei municipal, o que não aconteceu em Goiânia”, explica Elias.
Os vereadores solicitaram à prefeitura documentos referentes à venda da área e concessão do alvará de construção, mas apenas o segundo foi enviado pela Prefeitura para apreciação da Comissão. A CEI teve acesso, por meio de denúncia, aos documentos que tratam da venda da área. Ao fazer a análise, os vereadores chegaram à conclusão de que a transação gerou um grande prejuízo para a cidade de Goiânia já uma área que custa R$ 12,9 milhões foi vendida na prática por apenas cerca de R$ 709 mil.
A prefeitura devia cerca de R$ 3.231.220 de precatório, portanto a área negociada quitaria integralmente o débito, já que a mesma estava sendo vendida por R$ 3.467.967 e a Queiroz Silveira teria de repassar a diferença de R$ 236.746 mil ao município.
De acordo com a escritura do imóvel, o total do precatório quitou a área pública e ainda perdoou a dívida com IPTU de mais dois imóveis da empresa. Ao final da transação, a gestão municipal desembolsou o valor de R$ 3.929.888 para pagar o precatório. Um fato importante foi que em 2006 foi aberto processo licitatório para a venda dessa mesma área e duas empresas demonstraram interesse na compra usando precatório. A negociação não foi aceita por ter sido considerada ilegal. “Como é possível uma empresa tentar comprar uma área pública por meio de precatório e ser considerado ilegal pela Prefeitura. Dois anos depois, outra empresa interessada faz a mesma proposta e é legal. Isso é muito estranho”, salienta o presidente da CEI.
Outra irregularidade está na aquisição do alvará de construção. De acordo com a prefeitura, o prazo para entrar com a documentação era até outubro de 2007, no entanto a Construtora Queiroz Silveira inicia o processo de compra e venda da área em 2008 e finaliza em 2010, o que torna impossível ter entrado no prazo legal. Nesse período o Plano Diretor já estava em vigor e não admitia a construção de prédios habitacionais e estabelecimentos coorporativos e comerciais para a região. Para burlar o plano diretor foi constatado algo absurdo, o ex-secretário Extraordinário do Governo Municipal, Agenor Curado deu entrada em 2007 com pedido de Alvará de Construção e Uso do Solo de algo inexistente até aquele momento. Posteriormente, no contrato de compra e venda assinado pelo ex-prefeito Iris Rezende é citado esse protocolo realizado no prazo legal.
Além dessas irregularidades os vereadores ainda constataram que empresa Queiroz Silveira contratou a empresa Athrio Arquitetura para a elaboração do projeto arquitetônico. Os proprietários da Athrio Arquitetura são os servidores municipais Adriano Theodoro Dias Vreeswijk, fiscal de posturas, e Jonas Henrique Lobo Guimarães, ex- diretor do Departamento de Uso do Solo, hoje fiscal de posturas e edificações do Município de Goiânia. Esses servidores são os mesmos que elaboraram o projeto arquitetônico da Europark e já respondem processo administrativo na Prefeitura por essa conduta. “Fica claro que essas empresas com projetos cheios de irregularidades contrataram funcionários da Seplan para facilitarem as aprovações”, conclui Elias.
Fraude cometida por Iris Rezende
Vereadores denuncia Iris Rezende
Fonte: Brasil247 e Diário da Manhã

31/01/2016

Pega na mentira! Reportagem de revista mostra que Lula mentiu sobre Triplex do Guarujá


A casa de Lula literalmente está caindo. Documentos devastadores escancaram mais um escândalo com a marca Lula da Silva

Acabou! Luiz Inácio Lula da Silva, o poderoso chefão de petralhismo, está em maus lençóis depois de apresentar versões que não se explicam sobre o caso escandaloso do Triplex do Condomínio Solaris no Guarujá, litoral paulista. Em reportagem bombástica deste final de semana a Revista IstoÉ apresenta farta documentação que derruba as versões de Luiz Inácio Lula da Silva sobre o mais novo escândalo envolvendo os Lula da Silva. O apartamento de Lula está sob investigação da Polícia Federal e do Ministério Público sob a suspeita de ter sido usado para pagamento disfarçado de propina. As explicações de Lula sobre o escândalo não estão convencendo ninguém da PF e do MP. Principalmente depois de confronto de vários documentos, inclusive os que mostram que Lula mentiu ao dizer que tinha devolvido o Triplex do Guarujá para a empreiteira OAS. A casa de Lula e do petismo literalmente está caindo. Exatamente Lula que usou uma casa legalmente comprada, vendida e declarada à Receita Federal, para instalar uma CPI com o único objetivo de assassinar a reputação do governador de Goiás Marconi Perillo, conforme denúncia do ex-assessor do próprio Lula, o delegado Romeu Tuma Júnior em seu livro Assassinato de Reputação -Um Crime de Governo. Denúncia esta que jamais foi negada por Lula e por qualquer outro petista envolvido na trama contra Marconi. O feitiço literalmente virou contra o o feiticeiro. Lula que usou uma casa para tentar assassinar a reputação de um opositor honesto, agora está mergulhado até o pescoço num escândalo envolvendo um super apartamento triplex como pagamento disfarçado de propina. Como as coisas mudam nesta política nacional petralha!
Confira a matéria arrasadora da Revista IstoÉ que está desmantelando o castelo de areia de Luis Inácio Lula da Silva!
Na sexta-feira 29, o Ministério Público de São Paulo intimou para prestar depoimento o ex-presidente Lula, sua mulher Marisa Letícia e o ex-presidente da OAS, Leo Pinheiro. Lula será ouvido em 17 de fevereiro como investigado, sob a suspeita de ter praticado crimes de ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro. Frente a frente com os promotores, a família do ex-presidente e o empreiteiro terão de apresentar justificativas mais plausíveis do que aquelas já expostas até agora a respeito do tríplex localizado no condomínio Solaris, no Guarujá, e reformado pela OAS, que na semana passada transformou-se em alvo da mais recente fase da Operação Lava Jato. As suspeitas, segundo os procuradores, recaem sobre o uso dos apartamentos do Solaris, entre eles o de Lula, para “repasse disfarçado de propina a agentes envolvidos no esquema criminoso da Petrobras.” Em outras palavras, pagamento de suborno do Petrolão.
Castelo de Lula
NA MIRA 
O ex-presidente Lula terá de depor ao MP para explicar a relação
com imóvel reformado por empreiteira do Petrolão
ISTOÉ teve acesso a três documentos que comprometem as versões exibidas por Lula, desde que o caso veio à tona. No ano passado, quando surgiram as primeiras denúncias de que a empreiteira OAS, envolvida nas falcatruas da Petrobras, desembolsou mais de R$ 700 mil na reforma do apartamento no litoral paulista, o Instituto Lula se esmera em negar com veemência que o ex-presidente ou a ex-primeira-dama Marisa Letícia sejam donos do imóvel. Eles seriam, segundo insistem em afirmar, apenas cooperados de uma cota da quebrada Bancoop, a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo, já comandada por dirigentes petistas, como João Vaccari Neto e Ricardo Berzoini, hoje ministro de Dilma, que deixou mais de três mil famílias sem ver a cor de seus imóveis e do dinheiro aplicado por eles movidos pelo sonho da casa própria. O discurso do principal líder petista persistiu até semana passada, apesar de toda a sorte de depoimentos que confirmaram a presença rotineira de integrantes da família Lula durante as obras responsáveis por mudar (para melhor) a configuração do tríplex. Os documentos que ISTOÉ apresenta agora revelam que Lula jamais abriu mão do imóvel. Há sete anos, a família Lula deveria ter exercido o direito, caso tivesse interesse, de se desfazer da cobertura de frente para a praia e receber a restituição em dinheiro do que havia desembolsado até ali. Mas não o fez. Na época, um acordo foi selado, transferindo o empreendimento atrasado e inacabado da Bancoop para a OAS. 
Castelo de Lula 2
 Ratificado na assembleia dos proprietários em 27 de outubro de 2009 e subscrito pelo ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, o “Termo de Acordo para Finalização do Residencial”, de 14 páginas, é taxativo. Diz que os investidores do inacabado Residencial Mar Cantábrico, renomeado tempos depois para Solaris, tinham dez dias a contar daquela reunião para se desligarem da Bancoop. Precisavam, afirma a cláusula 8.1 do capítulo VIII, também optar entre duas opções em até 30 dias. A primeira, afirma o capítulo X, receber os valores em espécie com multa. A outra consistia em manifestar o desejo de ficar com o imóvel e custear novas despesas para sua finalização. Os valores já pagos, então, iriam ser transformados em uma carta de crédito pela OAS que deveria ser “usada com exclusividade como parte de pagamento para a aquisição de unidade do empreendimento”. Evidente que aquela era uma oportunidade para que os até então aspirantes a adquirir o imóvel desistissem dele, caso tivessem vontade. Mais do isso. As cláusulas 8.2, 8.3 e 8.4 afirmam que “os cooperados que não atenderem ao disposto item 8.1 infringirão deliberação da Assembleia” e “serão penalizados” com a “sua eliminação da Bancoop”.  Não foi uma mera ameaça. Segundo apurou ISTOÉ junto a cooperados da empresa, quem descumpriu esses itens acabou acionado na Justiça. Por isso torna-se completamente inverossímil a nota divulgada pelo Instituto que leva o nome do ex-presidente, quando sugere que a família Lula poderia decidir, em 2015, entre ficar ou não com o apartamento. Se porventura isso acontecer, sobretudo depois da eclosão do escândalo, ficará configurado mais um favorecimento da empreiteira OAS, implicada no Petrolão, ao petista e seus familiares.
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 Outro documento ao qual ISTOÉ teve acesso revela que a OAS nunca colocou à venda o tríplex destinado à família Lula, o 164 A, ao contrário da atitude tomada em relação a outros imóveis descartados por cooperados em 2009. Os apartamentos dos que não demonstraram interesse em migrar da cooperativa para a empreiteira, logo, foram repassados ao mercado. É lícito supor que se Lula tivesse manifestado a intenção de se desfazer da cobertura, seu apartamento receberia o mesmo tratamento dos demais. Definitivamente não foi o que aconteceu. A tabela de vendas com 12 páginas, de uma empresa associada à OAS e responsável pela comercialização das unidades restantes do Solaris, no Guarujá, é bem clara. O documento datado de fevereiro de 2012 mostra que 33 unidades do condomínio Solaris estavam disponíveis naquela ocasião.  Em uma das colunas, a tarja preta sobre o tríplex 164 A de Lula indica que, sim, o imóvel já tinha dono e não poderia ser comercializado. Naquele ano, havia até um tríplex esperando por compradores, mas o da torre vizinha ao prédio de Lula.
 Autoridades familiarizadas com o esquema da Bancoop também estranham outra afirmação do Instituto Lula: a de que Marisa teria adquirido cotas do empreendimento. “Genericamente, este negócio de cotas é coisa de consórcio. Cooperativa, como a Bancoop, é algo diferente. Ali, o que a pessoa adquire é um apartamento X ou Y”, diz o promotor paulista José Carlos Blat. Num outro documento obtido por ISTOÉ, um dos cooperados – que preferiu ter o nome preservado – assina o termo de adesão da Bancoop em março de 2004. O acordo já previa o número do apartamento. Outros ex-proprietários confirmaram que já sabiam previamente dos apartamentos que caberiam a eles, antes mesmo de realizarem qualquer pagamento à cooperativa. “Para mim e para muitos, o apartamento já vinha definido na hora da compra”, diz a advogada e ex-cooperada Tânia de Oliveira “Até porque havia variações de preço de acordo com o tamanho, o andar, a vista e a localização”, afirma.
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 Os documentos lançam luz sobre as inconsistências das versões apresentadas por Lula. Os trâmites, por assim dizer, burocráticos desde a incorporação pela OAS dos apartamentos da falida Bancoop são fundamentais para atestar documentalmente que, sim, a família do ex-presidente sempre teve a intenção de permanecer com o tríplex de frente para a praia. Desmoronam o castelo de areia em que se transformou o imóvel do petista. O escândalo, no entanto, vai além de uma questão de formalização. Uma série de depoimentos revela que Lula e Dona Marisa agiram – com impressionante desassombro, até serem confrontados com os fatos – como verdadeiros donos do imóvel. A ex-primeira-dama acompanhou de perto a reforma do tríplex, paga pela OAS. Não foram poucas as alterações, como uma simples troca de azulejos do banheiro, por exemplo. As mudanças conferiram uma roupagem nova e mais sofisticada ao imóvel, com cerca de trezentos metros quadros e vista para o mar. Segundo o engenheiro Armando Dagre, um dos donos da Talento Construtora, empresa responsável pela reforma, as obras foram típicas de quem pretende se instalar no imóvel deixando-o à sua feição. Por isso foram empreendidas mudanças significativas na área da piscina, com a instalação de um espaço gourmet, no acabamento do piso, que passou a ter revestimento de porcelanato, e na escada, que deixou de ser o único elo entre os três pisos do apartamento: para que Lula e seus familiares pudessem vencer os três andares do imóvel com mais conforto foi determinada a instalação de um elevador privativo. As despesas somaram cerca de R$ 750 mil, pagas pela empreiteira envolvida no Petrolão. O engenheiro foi além em seu relato. Afirmou ter testemunhado uma das visitas da ex-primeira-dama no imóvel em 2014. Em sua companhia, estavam o filho Fábio Luiz e nada menos do que Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS e réu no Petrolão. As idas de Marisa ao prédio foram atestadas por outros dois funcionários do condomínio, em depoimento ao MP-SP. De acordo com eles, de tão interessada, ela chegou a perguntar sobre o uso das áreas comuns – seguindo à risca a liturgia que todo proprietário de um imóvel adquirido na planta cumpre. Depois da vistoria, a mulher de Lula participou do processo tradicional de recebimento das chaves do imóvel. “Pegamos as chaves do apartamento no dia 5 de junho, inclusive dona Marisa — disse Lenir de Almeida Marques, casada com Heitor Gushiken, primo do ex-ministro Luiz Gushiken, morto em 2013 e que foi também presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo. O Solaris abriga outros moradores bem próximos do petista, como João Vaccari Neto e Freud Godoy, uma espécie de faz-tudo do ex-presidente, que, depois de atuar por vinte anos como seu guarda-costas, virou assessor especial do Planalto durante sua gestão.
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Esses fatos por si só já colocariam Lula numa enrascada, uma vez que poderiam ensejar uma denúncia por ocultação de patrimônio, como defende um integrante do MP-SP. As investigações acerca da relação de Lula com o imóvel, no entanto, ganharam nova dimensão na semana passada com a entrada do edifício Solaris no radar da força-tarefa da Lava Jato. A “Triplo X”, nome alusivo a tríplex, mira segundo os procuradores “todos os apartamentos” do edifício Solaris, no Guarujá, que estariam sendo usados “para repasse disfarçado de propina (pela OAS) a agentes envolvidos no esquema criminoso da Petrobras.” Questionado durante entrevista coletiva,  se Lula seria o foco da operação, o representante do MPF respondeu: “Se houver um apartamento lá que esteja em seu nome [de Lula] ou que ele tenha negociado, vai ser investigado como todos os outros.”
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INVESTIGAÇÃO
Segundo integrantes da Lava Jato, todos os proprietários do condomínio 
Solaris serão investigados, incluindo o ex-presidente Lula 
Durante a Operação, da qual participaram 80 agentes, foram recolhidos documentos na OAS, Bancoop e na Mossack Fonseca, empresa responsável por viabilizar a constituição da offshore Murray, sediada no Panamá. Ela foi usada para registrar 14 apartamentos, entre eles um tríplex no Solaris, e ocultar seus verdadeiros donos. A Mossack Fonseca já havia aparecido anteriormente na Lava Jato por auxiliar outros réus a esconderem dinheiro da corrupção da Petrobras em paraísos fiscais. Além da companhia – apontada como uma facilitadora de lavanderias de dinheiro por procuradores -, as investigações centram em imóveis que pertenceriam a familiares de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT e preso na Lava Jato. Um apartamento situado no condomínio e declarado à Receita pela esposa de Vaccari tem sua escritura em nome de uma funcionária da OAS. Chamou atenção também o fato de Marice Correa, cunhada do ex-tesoureiro do PT e que chegou a ser detida no Petrolão, ter comprado e revendido um imóvel para a própria empreiteira por quase o triplo do valor em apenas um ano. A chave para elucidar esta lavanderia, para as autoridades, é Nelci Warken, ex-prestadora de serviços de marketing à Bancoop. Presa na quarta-feira, ela é tida como laranja do esquema.
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O novo escândalo abala Lula como nunca antes. Pelo simples fato de que, agora, a denúncia envolve suspeitas de favorecimento no campo estritamente pessoal. No imaginário popular, sai do abstrato e já quase banalizado “desvio de verbas para campanhas” para o concreto e tangível benefício próprio materializado num confortável tríplex com vista para o mar. Diante do exposto, fica complicado persistir na retórica de vítima das elites, enquanto os meros mortais de carne e osso o imaginam refestelado na espreguiçadeira da piscina reformada por uma empreiteira contemplando a vista para o mar da praia do Guarujá. A história política brasileira recomenda alerta. Uma outra reforma potencializou a queda de outro ex-presidente do Planalto. Em 1992, Collor viu sua popularidade se deteriorar com a divulgação das cachoeiras motorizadas, do lago artificial e das fontes luminosas da Casa da Dinda, cujo suntuoso jardim de marajá foi reformado por um paisagista renomado com dinheiro proveniente de contas do tesoureiro, Paulo César Farias. Único nome com musculatura eleitoral para dar prosseguimento ao projeto de poder petista em 2018, Lula corre o risco de ver seu castelo de areia desabar, e junto com ele todo o capital político que acumulou em quarenta anos de vida pública.
Fotos: Fernando Donasci e Marcos Alves/ Ag. O Globo , GLAUCO TULIO/FUTURA PRESS; Geraldo Bubniak/AGB 

Justiça determina bloqueio de bens, no Brasil, de 350 ligados ao terrorismo


A juíza Cristiane Pederzolli Rentzsch, da 16ª Vara da Justiça Federal em Brasília, determinou que sejam bloqueados bens ou valores existentes em todo o território nacional que pertençam a 350 pessoas apontadas pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) por envolvimento com terrorismo e organizações como Estado Islâmico, Talibã e Al-Qaeda.
Nenhum dos listados vive no Brasil, mas eles serão afetados caso mantenham aqui bens registrados em seus nomes. Em razão do segredo de Justiça, o processo não informa o nome dessas pessoas.
Até o momento, nenhum bem foi efetivamente bloqueado porque diversos órgãos de registro, comoAgência Nacional de Aviação Civil (Anac), Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), bancos e cartórios ainda serão notificados. Isso deve começar a acontecer nos próximos dias.
A partir daí, esses órgãos terão que identificar se existem bens em nome das 350 pessoas apontadas pela ONU, efetivar o bloqueio e comunicar a Justiça. Quem tiver bem bloqueado poderá contestar, eAdvocacia-Geral da União (AGU) e Ministério da Justiça serão avisados.
A pasta da Justiça ficará responsável por comunicar o Ministério das Relações Exteriores, que fará a interlocução com o Conselho de Segurança da ONU, se necessário.
Somente depois de decisão transitada em julgado, sem mais chance de recurso, que confirme o envolvimento com terrorismo, é que haverá a perda definitiva dos bens.
A ação foi protocolada na quinta-feira (28) e a juíza concedeu liminar para determinar o bloqueio nesta sexta (29). O caso é considerado pelo governo como o primeiro processo judicial contra o terrorismo da história do Brasil.
O pedido de bloqueio foi feito pela AGU e se baseou em lei sancionada no fim do ano passado pela presidente Dilma Rousseff que criou regras para indisponibilidade de bens. Ela visa cumprir resolução da ONU que tenta barrar o terrorismo no mundo.
O objetivo é bloquear imóveis, veículos, dinheiro em contas ou outras transações financeiras que essas pessoas tenham e dificultar meios de financiar atividades terroristas e lavagem de dinheiro de origem criminosa.
Fonte: G1

29/01/2016

Grampo da PF mostra José Dirceu usando “bomba” no Instituto Lula contra o PSDB

Mesmo preso, José Dirceu foi pego armando para vitimizar o PT no assunto “bomba” no Instituto Lula

O blog de Fausto Macedo no portal do Estadão trouxe conteúdos reveladores da atuação de José Dirceu às vésperas de sua prisão pela Lava Jato, período em que cumpria pena pelo Mensalão. Embora sem cargo oficial no PT, sem renda declarada e com restrições por ser ainda um apenado, José Dirceu influenciava jornalistas, dava ordens ao PT e bolava estratégias para combater a oposição.
A parte mais relevante é a que vai abaixo e menciona a “bomba” jogada de noite no Instituto Lula. Até hoje não há resultados do inquérito quanto ao artefato que não causou danos materiais significativos e foi jogado num horário em que não havia ninguém no local.
Grampoda PF sobre José Dirceu
A PF chegou às seguintes conclusões quanto a este diálogo:
Os interlocutores tratam da explosão da bomba no Instituto Lula ocorrida no dia 31 de julho de 2015. Nesta conversa, Ednilson revela certa tática questionável, ao afirmar que tal acontecimento deveria ser utilizado para a vitimização e era de politizar e creditar à inflamação política que o PSDB passou a fazer para as manifestações marcadas para o dia 16 de agosto de 2015”.
Em se tratando de José Dirceu, tudo pode ser esperado. Que o digam as declarações dos irmãos de Celso Daniel. Ainda assim, vê-lo agindo assim mesmo preso é de surpreender. O que mais não estaria fazendo se estivesse livre?

Fonte: ReaçaBlog

28/01/2016

Quebra pau e tiros em reunião do PMDB de Goiás. Ouça o áudio da baixaria!


Deputado acusa Dona Iris Araújo de mandar “jagunços” provocarem baixaria no PMDB

Uma discussão forte e que acabou em tiros entre o deputado Paulo Cézar Martins (PMDB) com o presidente da juventude nacional da legenda, Pablo Rezende, na noite desta quarta-feira, terminou na delegacia, e agravou ainda mais o conflito dentro do comando da sigla – hoje disputada pelo grupo de Iris Rezende e de Maguito Vilela. Conforme a versão de Pablo, relatada para a imprensa, o parlamentar teria tentado impedir que militantes tivessem acesso a documentos referentes aos delegados do partido – que decidirão quem vai, de fato, comandar o PMDB a partir de fevereiro.
O  partido terá em breve disputa pela presidência da sigla envolvendo  Nailton Oliveira, o deputado federal Daniel Vilela e possivelmente outros postulantes  – como Paulo Cézar Martins. A reportagem não conseguiu contato com Pablo, mas o deputado Paulo Cézar Martins não confirmou a versão informada pelo líder da juventude para a imprensa. Pablo Rezende, líder da juventude peemedebista, apoia Nailton para presidente do partido. Pablo disse que o segurança de Paulo Cézar Martins chegou a atirar nele. Todavia, a bala passou longe. Por sua vez, o deputado alega que o tiro foi dado para colocar fim à discussão, que se acalorava cada vez mais. E não teve nenhuma pessoa na mira. Victor Hipólito, que acompanhava Pablo, acusou o deputado: “Hoje fui alvo de um bandido de que se intitula político”.
Deputado acusa Dona Iris de Araújo de mandar “jagunços” provocarem a baixaria no PMDB de Goiás
“Vieram cinco para cima de mim, eu estava apanhando”, disse o deputado ao Opção. Ele conta ainda que a ação teria sido orquestrada pela ex-deputada Dona Iris, mulher de Iris Rezende. “Ela está com medo de perder o poder. Mandou os jagunços dela lá para tentar inviabilizar as eleições. Dona Iris está tentando manter o domínio do partido. Quer manter o ‘panelão’ do PMDB e nós estamos reagindo democraticamente. Ela quer ser candidata a senadora e está com medo de perder de novo”, acusou o parlamentar.
TENSÃO
O PMDB vive hoje um momento de grande tensão interna. Após a derrota para Marconi Perillo, em 2014, a ala irista começou uma fase de depuração, que incluiu a expulsão de políticos como Júnior Friboi – ligado aos Vilelas. Mais recentemente, a legenda começou a discutir qual o papel de Iris Rezende dentro da sigla – se ele atuaria como mentor ou como puxador de votos e eventual candidato à prefeito de Goiânia.
Cresce novamente no partido a insatisfação com o grupo irista.
Conforme Paulo Cézar Martins, o conflito teria iniciado após dona Iris, candidata derrotada nas eleições de 2014, ter convencido Iris a manter o PMDB em suas mãos e seguir orientando os passos da legenda. “São todos marionetes dela”, diz o deputado. O grupo de Daniel Vilela, por sua vez, quer o comando da legenda para encorpar uma candidatura ao governo em 2018. convenção do partido que ocorreria em 2015 foi vetada pela Justiça, que tenta conciliar os interesses dos filiados e evitar que o grupo irista  tratore os demais integrantes.
Marcada para 2 de fevereiro, a convenção tende a ser eletrizante devido ao jogo interno. O presidente provisório, deputado federal Pedro Chaves, vem tentado conciliar o grupo político, mas com a certeza de que a tentativa de Iris e Maguito em forjarem consenso é quase impossível. O problema da facção que tenta sufocar Iris é assumir o partido sem levar em conta a força política do ex-governador, hoje favorito para a disputa do Paço Municipal. Sem sua vitória para prefeito em Goiânia, nas eleições de outubro, o partido perde musculatura para a disputa de 2018. É uma queda de braço onde todos podem sair derrotados.
Fonte: dm.com.br e Jornal Opção